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segunda-feira, setembro 17, 2012

Os amigos

Quando os amigos estão felizes, me sinto contagiada e isso levanta o meu ânimo. É muito bacana ver pessoas de que gosto dando certo na vida, contentes, felizes, animadas, seja por que motivo for: um emprego bacana, um negócio caminhando para frente, um bebê na barriga, filhos crescendo, netos nascendo, casa nova ficando pronta, carro novinho em folha do modelo exato que se queria, casamento marcado, finanças em ordem, graninha extra, meta da corrida ou da dieta alcançada, batizado do filho tão esperado, uma viagem bacana a ser feita ou da qual acabou de voltar.

Ou, simplesmente, a vidinha andando mansa, tranquila, sem sobressaltos, numa rotina gostosa, que isso também é delicioso.

Dizem que se reconhecem os amigos na adversidade, que basta ficar na pior para saber quem é amigo e quem não é. Eu concordo, mas não somente: reconhecemos nossos amigos quando eles ficam mesmo felizes por nós. Quando vibram com nossas conquistas, ainda que suas próprias vidas não estejam lá essas coisas. Quando não acham que as coisas caem do céu para nós e não para eles, ou então, quando acham isso, que as coisas caem do céu para nós, mas eles continuam torcendo para que isso aconteça, mesmo que as próprias coisas sejam mais difíceis do que tirar leite de pedra.

Não me refiro a viver sorridente, andando por aí feito bobo alegre. Amigos também sentem ciúmes e inveja uns dos outros, porque esses sentimentos existem e são naturais; o que os diferem do resto é a utilização que dão a esses sentimentos. Não são usados para ferir, para magoar, para deixar pra baixo, e sim para tentar melhorar, para conquistar, para se espelhar. É a invejinha de " fico feliz por você, e quero ter igual" e não a de "se eu não tenho, não quero que você tenha também", que faz toda a diferença do mundo.

Este post é porque tantas coisas boas vêm acontecendo com vários amigos meus, que essa vibração positiva está me fazendo muito bem, me dando ânimo, vontade, alegria!

Como se uma corrente positiva envolvesse a todos nós.

segunda-feira, setembro 10, 2012

Ah... os moços...

Se tem um assunto recorrente nas rodinhas onde o assunto é homem/mulher é a tal da conta. Já escrevi várias vezes sobre este assunto aqui, e de verdade o que menos importa neste caso é o dinheiro, o valor da conta, ou o que quer que seja.

Resumindo, pagar a conta é apenas uma questão de cavalheirismo e gentileza, e as mulheres bacanas não se importam quando é necessário dividir, não somos mortas de fome, enfim, difícil né?

Semana passada deixei meu carro para lavar em um lava-rápido atrás da confecção, duas ruas acima. Desde que a confecção mudou de endereço, em abril, e passou a funcionar no âmago de Santo Amaro, a vida tem sido uma sucessão de descobertas de coisas baratas: quitanda - quitanda, gente! - com preços dignos, produtos idem, e o cara ainda entrega, manicure (ótima aliás) mais barata, até combustível, já que o IPTU ali é mais barato que do lado de lá da João Dias, onde estávamos antes. Só tá difícil de arrumar lugar pra comer, mas na minha rua tem um lugar que faz umas tortinhas de frango delicinhas por um preço bem legal.

Enfim, o lugar é mais barato do que o anterior. Voltando ao lava-rápido, do lado de lá cobram-se R$ 30,00 para lavar o meu carro, do lado de cá, R$ 20,00. Com os deilão de diferença, junta mais 3 e faz as unhas da mão. Mas não é disso que tô falando, tô falando de pagar a conta quando se leva uma mocinha para almoçar ou jantar. Deixei o carro para lavar com o gerente do lava-rápido santamarense, fui andando pra confecção, e mais tarde fui andando buscar o bichinho.

Meio do caminho, alguém buzina, achei que era um pedido de informação - não, eu nunca acho que é assalto - e era o gerente do lava-rápido, que tinha ido buscar um carro e estava me oferecendo carona.

No breve caminho até o lava-rápido, ele me mostrou um restaurantinho mineiro que tinha por ali, disse que a comida era ótima, se eu trabalhava aqui há muito tempo, se eu morava perto, se já tinha ido comer ali.

Chegamos, paguei, peguei meu carro, brilhando, e na hora de eu ir embora, ele pergunta se estou com pressa, se tenho compromisso, porque ele queria almoçar comigo no mineirinho da esquina. É minha convidada, disse ele.

Disse que não podia, agradeci a gentileza e fui embora. Genuinamente surpresa pelo convite, admirada pela ousadia do cara - eu estava toda arrumada e ele não se intimidou com a minha pose - sensibilizada pela gentileza.

Eu digo sempre, e este homem é o exemplo vivo do que prego: convida pra comer um cachorro quente na carrocinha da esquina, mas seja cavalheiro e pague a conta. Não é nem de longe uma questão de dinheiro - ou vocês acham que em algum momento da vida ele achou que eu não podia almoçar lá, ou o estaria explorando se não pagasse a minha parte?

É isso, meninas, os moços machopacas que não se intimidam estão mesmo é no meião de Santo Amaro, e não no Itaim ou no Morumbi.

Ou no interior, mas isso já é assunto para outro post.