Contagem regressiva
Depois de meses envolvida com cirurgia, tratamento para os rins e quimioterapia, hoje ouvi do veterinário a notícia que eu temia: que a minha gatinha, a Aninha, vai morrer.
A quimioterapia foi suspensa pois não houve remissão do linfoma. Ao contrário, ele está ainda mais agressivo do que se supunha no começo, quando ela parecia responder tão bem ao tratamento.
Fiquei ali, com a minha bichinha no colo, escutando ele me dizer tudo isso e que nada mais podia ser feito a não ser cuidar dela até sua morte. Tempo previsto: uma semana.
Olho pra ela, tão magrinha, tão fraquinha, e me lembro de quando ela chegou aqui em casa há quase 7 anos: magrinha, fraquinha, desnutrida, suja porque não sabia nem se lamber, com pulga, sarna e infecção no ouvido. Quase um caso perdido, em que carinhos e cuidados foram suficientes para reverter a situação.
Mas agora, por mais que eu cuide, por mais que eu dê carinho, comidinha na boca, remédios, tudo, tenho de aceitar que logo ela não estará mais aqui.
Um amigo meu disse que, no islamismo, os animais têm um lugar especial no paraíso. Espero que sim. Que no céu dos gatinhos tenha muito filezinho de salmão, como diz a Lala. E atum, peito de peru, ossinhos de galinha, sol quentinho pra ficar estendida se esquentando... Ninguém para dar banho, nem secar com o secador, nem para cortar as unhas e limpar as orelhas. Aí sim, saberei que ela está bem e feliz!
A quimioterapia foi suspensa pois não houve remissão do linfoma. Ao contrário, ele está ainda mais agressivo do que se supunha no começo, quando ela parecia responder tão bem ao tratamento.
Fiquei ali, com a minha bichinha no colo, escutando ele me dizer tudo isso e que nada mais podia ser feito a não ser cuidar dela até sua morte. Tempo previsto: uma semana.
Olho pra ela, tão magrinha, tão fraquinha, e me lembro de quando ela chegou aqui em casa há quase 7 anos: magrinha, fraquinha, desnutrida, suja porque não sabia nem se lamber, com pulga, sarna e infecção no ouvido. Quase um caso perdido, em que carinhos e cuidados foram suficientes para reverter a situação.
Mas agora, por mais que eu cuide, por mais que eu dê carinho, comidinha na boca, remédios, tudo, tenho de aceitar que logo ela não estará mais aqui.
Um amigo meu disse que, no islamismo, os animais têm um lugar especial no paraíso. Espero que sim. Que no céu dos gatinhos tenha muito filezinho de salmão, como diz a Lala. E atum, peito de peru, ossinhos de galinha, sol quentinho pra ficar estendida se esquentando... Ninguém para dar banho, nem secar com o secador, nem para cortar as unhas e limpar as orelhas. Aí sim, saberei que ela está bem e feliz!
4 Comentários:
Quando a Sofia se foi, parecia que não haveria nenhuma que pudesse ser tão querida....
Nós precisamos deles e eles de nós.
Força, que a morte faz parte da vida...e os bichinhos têm sim um lugar no paraíso....Bjs. Rosana.
Cláudia, passamos por isso há dez anos. Perdemos nosso Billy, um beagle tricolor que fazia parte da família. Quando ele se foi, procuramos a melhor maneira de homenageá-lo. Improvisamos um "Memorial a Billy Joe": colocamos uma pedra natural branca de formato piramidal aos pés de um belíssimo pé de ipê roxo, com a inscrição "Billy Joe 18/3/84-22/6/95. Está lá até hoje. Em baixo dela, simbolizando a sua alma, alguns pelos dele que recolhemos dentro do carro em que viajava conosco para todos os lados.
Um abraço e boa sorte
Adelino, como pôde ver pelo post de hoje, ela se foi. Tive a sorte de acordar cedinho e poder me despedir dela, fazer os últimos carinhos.
Agora ela está em paz e eu também me sinto mais em paz, apesar de triste, porque não queria mais que minha bichinha sofresse.
beijo e obrigada
Tenho dois peludos.
Estou com os olhos cheio de lágrimas.
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