Posso te pedir um favor?
Cada vez que eu venho à Brasília, não resisto e trago sempre um presentinho para os meus sobrinhos. Ajuda o fato de eu ter uma confecção de camisetas entao, sempre acabo fazendo uma ou duas para cada um, junto com brinquedo para o menor, de 6 anos, e uma grana pro maior, de 17.
Desta vez, além do brinquedo e da graninha habitual, levei duas camisetas para o meu sobrinho de 17 e um mini-enxoval pro de 6: uma bermuda de moleton, duas camisetas camufladas (igual de exército, segundo ele) e duas pólos.
Minha mãe logo decretou que as pólos eram lindas, de menino de 6 anos porque tinha um 6 na etiqueta blá blá blá. Aquela conversa pra convencer a criança a usar ao menos uma delas hoje à noite, na festinha de aniversário dela.
Há poucos minutos, meu sobrinho entra no quarto onde estou, usando uma das pólos. Os ombros caídos, a silhueta curvada, a boca num muxoxo, os olhinhos com lágrimas:
- posso te pedir um favor?
- pode- respondi
- da próxima vez que você me trouxer camiseta, dá pra trazer uma QUE EU GOSTE?
- tá bem, combinado!
E o esforço pra conter o riso?
Depois ele quis usar a camiseta, motivado pela minha declaração de que a roupa dele combinava com o capacete de ciclista que eu dei pra ele (meus pais deram uma bicicleta nova, para meninos de 6 anos).
Tá lá na sala, sentado no sofá, vendo desenho, todo vestido e com o capacete na cabeça. Disse que vai à festa usando.
Desta vez, além do brinquedo e da graninha habitual, levei duas camisetas para o meu sobrinho de 17 e um mini-enxoval pro de 6: uma bermuda de moleton, duas camisetas camufladas (igual de exército, segundo ele) e duas pólos.
Minha mãe logo decretou que as pólos eram lindas, de menino de 6 anos porque tinha um 6 na etiqueta blá blá blá. Aquela conversa pra convencer a criança a usar ao menos uma delas hoje à noite, na festinha de aniversário dela.
Há poucos minutos, meu sobrinho entra no quarto onde estou, usando uma das pólos. Os ombros caídos, a silhueta curvada, a boca num muxoxo, os olhinhos com lágrimas:
- posso te pedir um favor?
- pode- respondi
- da próxima vez que você me trouxer camiseta, dá pra trazer uma QUE EU GOSTE?
- tá bem, combinado!
E o esforço pra conter o riso?
Depois ele quis usar a camiseta, motivado pela minha declaração de que a roupa dele combinava com o capacete de ciclista que eu dei pra ele (meus pais deram uma bicicleta nova, para meninos de 6 anos).
Tá lá na sala, sentado no sofá, vendo desenho, todo vestido e com o capacete na cabeça. Disse que vai à festa usando.
4 Comentários:
amo a sinceridade infantil......
Figurinha...
os comentários de crianças rendem ótimos posts, né? cada uma...
beijo
É horrível ser criança e ter que usar uma roupa que você detesta, só porque foi presente de alguém que gosta muito de você. HORRÍVEL.
Mas a gente sobrevive, cresce, e passa a usar roupas e sapatos que te matam, só porque fazem você se sentir (bem)?
Beijo, adorei o comentário!
O melhor de tudo era a linguagem corporal que nao deixava dúvidas sobre o quanto ele tava odiando aquilo!
beijo
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