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segunda-feira, julho 19, 2010

Lei Ana Cristina

Com o caso Bruno em evidência, ficou em evidência também a Lei Maria da Penha e o questionamento de que porque ela não havia sido aplicada. Como bem explicou a juíza, a lei se aplica para relacionamentos e mais ainda, não teria protegido a Elisa porque quem tomou a iniciativa de procurar pelo Bruno foi ela, ela se reaproximou do agressor e a lei pode proibir o agressor de se aproximar da agredida mas não o contrário - deve ter sido escrita por um homem, claro, que jamais pensou na possibilidade de uma mulher querer se reaproximar do seu agressor, mas nós nunca dissemos que somos sentimentalmente coerentes.

Há várias situações em um relacionamento incipiente que não são previstas em lei alguma mas que podem causar grandes danos à saúde física e mental das mulheres. Do tipo: você conheceu um cara bacana, ele pegou seu telefone, ficou de te ligar e não ligou. E a tensão de checar o telefone toda hora porque vai que tocou e você não ouviu? E quando você está numa área sem sinal? Isso pode acabar com a tranquilidade feminina.

Para casos assim eu proponho uma lei específica: a Lei Ana Cristina. Prometeu ligar de volta e não ligou? Lei Ana Cristina. Propôs uma viagem a dois e depois não se mexeu? Lei Ana Cristina. Marcou de sair à noite e cancelou de última hora? Lei Ana Cristina sem direito a apelação, porque esses homens não têm a menor noção da preparação que se segue após um vamos sair para jantar? - pensar no que vestir, em conferência com as amigas, e concluir que não tem nada adequado para a ocasião, ir ao shopping para resolver o problema, manicure, pedicure, depilação, maquiagem...

Porque atitudes masculinas assim nos causam rugas, cabelos brancos, dores musculares, ataques de asma de pura ansiedade, além do consumo de quilos de chocolate cujo efeito imediato é sentido na primeira calça jeans que resolvemos vestir, sem contar as espinhas.

Como punição, uma amiga sugeriu que ele passe um mês acorrentado com a mocinha em questão num resort. Eu não sugeriria nada assim tão radical, porque vai que ele se revela um chato? Não, não. Então, estamos abertos a sugestões.



este post não tem nem de longe a intenção de minimizar, ridicularizar ou menosprezar a Lei Maria da Penha, um avanço imenso em uma sociedade que sempre pregou que em briga de marido e mulher não se mete a colher, ainda que o marido esteja fazendo uso de um outro talher, no caso uma faca. Espero que o Estado crie cada vez mais condições para as mulheres que têm a coragem de ir até uma delegacia e denunciar o marido, e na maior parte das vezes pai dos seus filhos, porque denunciar o cara por maus tratos e depois ter de voltar pra casa para preparar o jantar pra ele não dá.

5 Comentários:

Blogger Dedinhos Nervosos disse...

Já recebeu um mail que fala sobre o stress que um convite para jantar pode gerar? É ótEmo! Deixa seu mail aqui que vou te encaminhar.

E ainda bem que vc falou Ana Cristina, e não Anna Christina, ou a leia teriam meu nome! ahhaha

Bjos!

12:42 PM  
Blogger Cláudia disse...

Anna, seria praticamente uma homenagem!
manda pra caca@baioco.com
escrevi um post sobre isso certa vez, mas tenho de ler o blog todo para resgatar.
beijo

3:15 PM  
Anonymous Fátima Arruda disse...

Adorei esta lei!!!Tudo de bom!!!

8:28 PM  
Anonymous Rosana disse...

Gente, campanha!!! Lei Arthurzinho, toda mulher tem o direito de ter um arthurzinho (o da novela Passione) na vida dela. É opcional, mas pode ser acionado a qualquer tempo e em qualquer estado civil.
Bj

8:33 PM  
Blogger Cláudia disse...

O que chama a maitê de milady?
Isso!
Maria do Socorro que me aguarde!
bj

8:40 PM  

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