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quinta-feira, setembro 15, 2005

Decisão

Decisões são sempre difíceis de serem tomadas. Não me refiro, claro, àquelas decisões cujas conseqüências não afetam sua vida de forma decisiva. Escolher almoçar em um restaurante em detrimento do outro pode ter como conseqüência máxima o arrependimento, porque a comida não tava lá essas coisas ou te deu dor de barriga.

Claro também que uma decisão pode começar bobinha, mas aí neste mesmo restaurante você pega o marido com outra e a partir daí... bem, não vou me alongar para não fugir do assunto.

Uma das decisões que considero fazendo parte do time das difíceis é deixar algo certo por algo que desconhecemos. Ou algo que sabemos que vai ser difícil de conviver e de arcar, mas que ainda assim desejamos muito, e o desejo é maior que as dificuldades a enfrentar.

Em especial quando o assunto é amor. Deixar quem você sabe que vai te dar tudo aquilo que você quer por alguém que não vai te dar o que você idealiza, mas... é por ele que seu coração bate, a escolha já está feita.

É difícil separar, e fazer o outro entender, que você está sim, ciente de como as coisas se desenrolariam. Que você está disposta a arregaçar as mangas e fazer dar certo. Que não vai se deixar abater.

Mas que apesar de tudo isso, ficar triste e chateada é parte do relacionamento. Triste e chateada com a situação e não com o indivíduo. Triste e chateada porque por mais que a razão compreende e ache coerente, a emoção não segue nenhuma linha de raciocínio lógico.

Deveria ser simples de entender, mas na verdade é bem difícil.
Mais ainda de explicar.

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