Penélope no hospital
Minha confecção fornece uniformes, atualmente em regime de plantão de volta às aulas, para dois colégios aqui em São Paulo (tenho de localizar, afinal o meu blog chiquérrimo tem leitor que mora em Londres!!!).
Por conta disso, estava eu hoje pela manhã em um dos colégios que atendemos, descendo umas escadas de piso irregular, quando PLEFT! virei o pé e caí.
Imediatamente formou-se uma bola na lateral do pé, pegaram gelo, me ajudaram a levantar e sentar num banquinho etc etc. Eu não sabia se chorava pela dor, pelo vexame do tombaço, ou por já antever que ia ter de ficar engessada alguns dias bem nesta época do ano, especialmente corrida e delicada para nós.
Me levaram pro hospital e eu disse que tudo bem, eu ficava sozinha, me virava sem problemas, obrigada, coisa e tal.
Entrei no hospital já na cadeira de rodas, empurrada pelo segurança, que me instalou em um canto da ortopedia. Ali fiquei, esperando atendimento.
Incrível o efeito que uma mocinha de vestidinho, com as sandálias de salto alto na mão, bolsa no colo, sentada sozinha em uma cadeira de rodas no corredor, sem acompanhante, pode causar no corpo masculino de um hospital.
Era segurança, enfermeiro, ortopedista, radiologista, técnico de gesso, todos perguntando se eu estava sozinha ali. Ante a minha resposta "tô..." com aquela carinha desamparada, os cílios batendo na velocidade exata para completar a expressão, o beicinho trêmulo que só anos de penelopice podem proporcionar, nenhum resistia: Quer uma água? Vou arrumar uma sacola pra guardar a sua sandália. Quer que eu te coloque em algum lugar mais confortável/menos barulhento/ mais agradável? Tá doendo? E eu: "tá, um pouco...". (até era verdade, tava doendo, e bem!)
O médico me atendeu em dois segundos. Ficou fazendo plantão na porta do raio X pra pegar meu exame. Mandou colocar a tala e fui prontamente atendida. Parecia seriado americano, tipo E.R., tudo rápido, eficiente! Nao levou nem 20 minutos pra tudo terminar.
Enquanto isso, as enfermeiras passavam por mim e nem tchum. Provavelmente porque notavam que todo aquele drama não me impedia de ficar pendurada no celular cuidando dos assuntos pendentes da confecção e tentando deixar tudo encaminhado para o pessoal tocar na minha ausência.
Algo que a existência do cromossomo Y ignorou completamente.
Por conta disso, estava eu hoje pela manhã em um dos colégios que atendemos, descendo umas escadas de piso irregular, quando PLEFT! virei o pé e caí.
Imediatamente formou-se uma bola na lateral do pé, pegaram gelo, me ajudaram a levantar e sentar num banquinho etc etc. Eu não sabia se chorava pela dor, pelo vexame do tombaço, ou por já antever que ia ter de ficar engessada alguns dias bem nesta época do ano, especialmente corrida e delicada para nós.
Me levaram pro hospital e eu disse que tudo bem, eu ficava sozinha, me virava sem problemas, obrigada, coisa e tal.
Entrei no hospital já na cadeira de rodas, empurrada pelo segurança, que me instalou em um canto da ortopedia. Ali fiquei, esperando atendimento.
Incrível o efeito que uma mocinha de vestidinho, com as sandálias de salto alto na mão, bolsa no colo, sentada sozinha em uma cadeira de rodas no corredor, sem acompanhante, pode causar no corpo masculino de um hospital.
Era segurança, enfermeiro, ortopedista, radiologista, técnico de gesso, todos perguntando se eu estava sozinha ali. Ante a minha resposta "tô..." com aquela carinha desamparada, os cílios batendo na velocidade exata para completar a expressão, o beicinho trêmulo que só anos de penelopice podem proporcionar, nenhum resistia: Quer uma água? Vou arrumar uma sacola pra guardar a sua sandália. Quer que eu te coloque em algum lugar mais confortável/menos barulhento/ mais agradável? Tá doendo? E eu: "tá, um pouco...". (até era verdade, tava doendo, e bem!)
O médico me atendeu em dois segundos. Ficou fazendo plantão na porta do raio X pra pegar meu exame. Mandou colocar a tala e fui prontamente atendida. Parecia seriado americano, tipo E.R., tudo rápido, eficiente! Nao levou nem 20 minutos pra tudo terminar.
Enquanto isso, as enfermeiras passavam por mim e nem tchum. Provavelmente porque notavam que todo aquele drama não me impedia de ficar pendurada no celular cuidando dos assuntos pendentes da confecção e tentando deixar tudo encaminhado para o pessoal tocar na minha ausência.
Algo que a existência do cromossomo Y ignorou completamente.
3 Comentários:
Nana, obrigada, mas não foi grave, em cinco dias tô inteira de novo!
Meninaaaaa! Só li isso agora! Pelamor, que ninguém merece... bem, pensando bem, merece, se for pra ajudar a reativar a auto-estima, né?
Fique boa logo, querida.
P.S.: Ainda bem que fada não anda. Fada voa!
Beijos,
JU...
Ju, a queda que eu levei não foi nem um pouco fadítica.
Foi antes uma coisa meio hipopotamótica, sabe como é?
Mas felizmente os danos são pequenos e rápidos de se consertar.
Me aguarde de muletas amanhã!
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