Quando o passado se torna presente nas nossas vidas
Eu tinha 13 anos, ele tinha 15.
Estudávamos na mesma sala no colégio. Nem éramos do mesmo grupo, nem da mesma turminha.
Eu mal o notava, apaixonada que era por um loirinho branco feito um bicho de goiaba.
Oitava série. No ano seguinte, ele mudou de escola.
Ele me escreveu uma poesia que eu decorei e até hoje sei recitá-la inteirinha.
Um belo dia, remexendo em meus romances (romances de verdade, eu fui escritora dos 9 aos 15 anos de idade, escrevia longas histórias em cadernos escolhidos a dedo para cada uma delas), encontro em um deles uma dedicatória apaixonada escrita na contracapa.
Destino. E foi por isso que resolvi descobrir o que havia sido feito deste meu amigo poeta.
Como a internet está aí não só pra gente virar a vida do namorado do avesso, mas também pra aproximar as pessoas, uma rápida pesquisa pelo Google logo me deu o que eu queria: o email dele.
Mandei um email perguntando se ele se lembrava de mim, lá do colégio tal, da série tal etc etc.
Resposta: claro que sim! Você era a menina mais meiga e simpática que eu conheci.
A partir daí, foi um vai e volta de emails e telefonemas durante dois meses, até que tivemos a oportunidade de nos encontrar novamente depois de tantos anos (se alguém me perguntar quantos, eu bloqueio para todo o sempre).
Foi apenas por um final de semana, e nem era mesmo pra ser mais que isso. Por dois dias, voltamos no tempo e nos reconhecemos naquele menino apaixonado a ponto de escrever uma poesia para sua amada, e naquela menina que era tão, mas tão, mas tão menina, que nem mesmo percebeu como ele se sentia na ocasião.
Um sonho que vira realidade, foi a expressão que ele usou ao me ver de novo.
Nos separamos novamente, cada um seguindo com suas tão diferentes vidas.
Ficou a lembrança de algo que foi bom, a poesia (somada a tantas outras posteriores, mas nenhuma delas com o mesmo impacto da primeira), e a certeza de que valeu a pena cada minuto.
Estudávamos na mesma sala no colégio. Nem éramos do mesmo grupo, nem da mesma turminha.
Eu mal o notava, apaixonada que era por um loirinho branco feito um bicho de goiaba.
Oitava série. No ano seguinte, ele mudou de escola.
Ele me escreveu uma poesia que eu decorei e até hoje sei recitá-la inteirinha.
Um belo dia, remexendo em meus romances (romances de verdade, eu fui escritora dos 9 aos 15 anos de idade, escrevia longas histórias em cadernos escolhidos a dedo para cada uma delas), encontro em um deles uma dedicatória apaixonada escrita na contracapa.
Destino. E foi por isso que resolvi descobrir o que havia sido feito deste meu amigo poeta.
Como a internet está aí não só pra gente virar a vida do namorado do avesso, mas também pra aproximar as pessoas, uma rápida pesquisa pelo Google logo me deu o que eu queria: o email dele.
Mandei um email perguntando se ele se lembrava de mim, lá do colégio tal, da série tal etc etc.
Resposta: claro que sim! Você era a menina mais meiga e simpática que eu conheci.
A partir daí, foi um vai e volta de emails e telefonemas durante dois meses, até que tivemos a oportunidade de nos encontrar novamente depois de tantos anos (se alguém me perguntar quantos, eu bloqueio para todo o sempre).
Foi apenas por um final de semana, e nem era mesmo pra ser mais que isso. Por dois dias, voltamos no tempo e nos reconhecemos naquele menino apaixonado a ponto de escrever uma poesia para sua amada, e naquela menina que era tão, mas tão, mas tão menina, que nem mesmo percebeu como ele se sentia na ocasião.
Um sonho que vira realidade, foi a expressão que ele usou ao me ver de novo.
Nos separamos novamente, cada um seguindo com suas tão diferentes vidas.
Ficou a lembrança de algo que foi bom, a poesia (somada a tantas outras posteriores, mas nenhuma delas com o mesmo impacto da primeira), e a certeza de que valeu a pena cada minuto.
6 Comentários:
Ai que lindo Claudia! (liga não, sou romantica boba mesmo).
Queria eu tb reecontrar pessoas daquela época...pra falar a verdade queria muito encontrar um namoradinho da 4ª série, mas nem o nome completo dele eu lembro... :P
Beijos.
Entao, ana, ajudou que ele tinha um sobrenome diferente, e acabei achando.
Foi bem legal mesmo encontrá-lo de novo, muito, muito bom.
Procura direito, cata o povo da mesma época que você acaba encontrando o seu!
beijo
clau, que post com vontade de quero mais!!! O fim de semana acabou? ou resultou em outros telefonemas e encontros?
que coragem,é tão difícil reconectarmos com pessoas do passado, que bacana que vocês conseguiram!
beijo
eu também quero mais história!
de preferência com um : e foram felizes para sempre....
É pedir muito?
Beijos!!
Claudia, mas e aí? Quero mais, adoro histórias de amor assim.... puras. bjs Re
Meninas
depois acabou, por vários motivos: pq não ia dar certo mesmo, porque ele e eu estamos em estágios diferentes das nossas vidas, porque mil km de distância não são bolinho.
Não era pra ficarmos juntos, e acho que a história acabou sim com um felizes para sempre, só que cada um pro seu lado.
Sonho é assim mesmo, não pode ser maculado pela dura realidade do cotidiano.
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