Família
Morro de inveja de quem tem familia morando perto. Aquela coisa legal de hoje vou almoçar na minha mãe, sábado na irmã, domingo na sogra, e por aí vai.
Casei aos 20, sempre morei longe, separei, continuei morando longe. Desde criança, eu, meus pais e minha irmã sempre moramos longe da nossa família de avós, tios e primos. Sabe aquela coisa de hoje eu vou sair do colégio e vou almoçar na minha tia? Sexta vou dormir na casa da minha prima? Fim de semana vou ficar na casa da vovó? Uma delícia, mas nunca rolou.
Acho bacana um irmão te ligar: vem comer aqui em casa com a gente, sem que haja um motivo especial pra isso. Não é aniversário, nem Natal, nem Ano Novo, é somente um fim de semana comum, de um dia comum, de um mês comum, e ele ficou com vontade de almoçar contigo.
Tem o outro lado também. Da família que cobra a presença, como um ponto a ser batido. Da obrigatoriedade de almoçar na mãe todo domingo, ou de seguir uma planilha de excel: primeiro domingo do mês na mãe, segundo domingo na sogra, terceiro domingo na tia Cotinha... quem consegue chegar ao equilíbrio, fica com o melhor dos dois mundos.
Casei aos 20, sempre morei longe, separei, continuei morando longe. Desde criança, eu, meus pais e minha irmã sempre moramos longe da nossa família de avós, tios e primos. Sabe aquela coisa de hoje eu vou sair do colégio e vou almoçar na minha tia? Sexta vou dormir na casa da minha prima? Fim de semana vou ficar na casa da vovó? Uma delícia, mas nunca rolou.
Acho bacana um irmão te ligar: vem comer aqui em casa com a gente, sem que haja um motivo especial pra isso. Não é aniversário, nem Natal, nem Ano Novo, é somente um fim de semana comum, de um dia comum, de um mês comum, e ele ficou com vontade de almoçar contigo.
Tem o outro lado também. Da família que cobra a presença, como um ponto a ser batido. Da obrigatoriedade de almoçar na mãe todo domingo, ou de seguir uma planilha de excel: primeiro domingo do mês na mãe, segundo domingo na sogra, terceiro domingo na tia Cotinha... quem consegue chegar ao equilíbrio, fica com o melhor dos dois mundos.
postado por Cláudia | 9:50 PM
6 Comentários:
Pois é, é deste equiliíbrio que precisarei, quando minha mãe continuar em SP e minha sogra construir a casa dela a 5 casas da minha....
Cresci morando longe de parentes, então a gente achava bem legal não ser "obrigado" a comer na casa da avó todo domingo. Mas ambas as avós moravam perto o suficiente pra gente viajar pra almoços ocasionais, sem motivo especial.
Hoje, almoço com a minha avó quase toda semana. Mas vejo meus pais bem menos. Até tenho achado equilibrado, depois de anos morando longe MESMO e não podendo ver ninguém quase nunca...
E eu que tenho irmão morando longe, (longe mesmo, outro pais) e nem acompanho o crescimento da sobrinha? Acho muito triste...
Família por perto é bom, quando é a sua... ainda bem que minha sogra mora longe... bem longe.... hahahah bjs Re
a parte da mãe, tios, irmãos, etc. eu até gosto, já da sogra.... hehehehe
não gosto de nada que seja OBRIGATÓRIO, só vou quando quero e tenho vontade e ainda bem que toda minha família já me conhece o suficiente pra não insistir. já a sogra....
dia lindo pra vc
Olha... na minha "aborrescência" os almoços de páscoa, as ceias de natal, dia dos pais, mães e afins em Vitória, eram obrigatórios e eu achava um saco!!! Todos os finais de semana em Bicanga, sendo que Vitória tem mais de mil praias diferentes, então? Ninguém merecia!!! Hoje o coração fica apertadinho quando ligo pra lá e ouço: "Hoje mamãe fez moqueca", "Sábado tem dobradinha no tio Abel", Tia Ida fez um bóbo de camarão daqueles no aniversário dela"...
Ôhhh saudade desta Baiocada faminta, viu?
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