Escolhas
Quando o filho da gente passa no vestibular, é a maior alegria. E também um grande alívio. Uso o vestibular como parâmetro porque é o primeiro grande marco da vida adulta. Outras conquistas maravilhosas virão, mas o vestibular é muito marcante.
Alegria porque é muito legal saber que seu filho segue em frente. Orgulho por ter superado os osbstáculos e as limitações para chegar à faculdade.
Alívio porque são os pais que fazem escolhas desde o começo da vida do filho. Escolhem que tipo de educação ele terá, em que colégios irá estudar, que cursos extra-curriculares irá fazer.
Quando a Bela não passou na primeira fase da Fuvest, me peguei pensando se eu tinha feito as escolhas certas para ela. Se eu a tinha colocado no melhor colégio, se eu tinha exigido o suficiente dela como estudante, se ela podia ter tido uma formação melhor em uma escola com outro tipo de orientação, se eu fui uma mãe atenta o suficiente para perceber suas dificuldades.
A gente fica se sentindo muito responsável, sabe? Como se fôssemos, nós pais, os culpados por arruinar a vida dos filhos com nossas escolhas erradas, ainda que bem intencionadas. Não adianta alguém falar que depende também deles, que eles também têm de se empenhar, de se esforçar, que não adianta o melhor colégio se não há interesse.
blá blá blá
Ser mãe é se sentir culpada, e pronto! Culpada porque faz frio, porque faz calor, porque a criança caiu, porque adoeceu, porque emagreceu, porque ficou gordinho demais, porque não percebeu que o filho tava triste ou deprimido, porque o filho foi mal-educado, porque assistiu tv demais, porque ficou na internet, porque não aprendeu espanhol, francês, alemão e grego antigo.
E aí você vê que aquela coisinha que vestiu o primeiro uniforme escolar quando mal tinha saído das fraldas agora está na faculdade... será que tem semana de adaptação, aquela na qual os pais ficam ali do lado de fora, numa sala, para o caso da criança não se adaptar e querer ir embora? Devia né? Mais para o caso da gente não agüentar ver nosso bebê crescer tão rápido, e cair no choro.
Melhor ainda: na faculdade que eu, (nem tanto)secretamente, torci para que fosse a que ela ia cursar. É uma deliciosa sensação de dever cumprido e de que, no fim, nossas escolhas podem não ter sido as melhores, mas também não foram das mais ruins.
Alegria porque é muito legal saber que seu filho segue em frente. Orgulho por ter superado os osbstáculos e as limitações para chegar à faculdade.
Alívio porque são os pais que fazem escolhas desde o começo da vida do filho. Escolhem que tipo de educação ele terá, em que colégios irá estudar, que cursos extra-curriculares irá fazer.
Quando a Bela não passou na primeira fase da Fuvest, me peguei pensando se eu tinha feito as escolhas certas para ela. Se eu a tinha colocado no melhor colégio, se eu tinha exigido o suficiente dela como estudante, se ela podia ter tido uma formação melhor em uma escola com outro tipo de orientação, se eu fui uma mãe atenta o suficiente para perceber suas dificuldades.
A gente fica se sentindo muito responsável, sabe? Como se fôssemos, nós pais, os culpados por arruinar a vida dos filhos com nossas escolhas erradas, ainda que bem intencionadas. Não adianta alguém falar que depende também deles, que eles também têm de se empenhar, de se esforçar, que não adianta o melhor colégio se não há interesse.
blá blá blá
Ser mãe é se sentir culpada, e pronto! Culpada porque faz frio, porque faz calor, porque a criança caiu, porque adoeceu, porque emagreceu, porque ficou gordinho demais, porque não percebeu que o filho tava triste ou deprimido, porque o filho foi mal-educado, porque assistiu tv demais, porque ficou na internet, porque não aprendeu espanhol, francês, alemão e grego antigo.
E aí você vê que aquela coisinha que vestiu o primeiro uniforme escolar quando mal tinha saído das fraldas agora está na faculdade... será que tem semana de adaptação, aquela na qual os pais ficam ali do lado de fora, numa sala, para o caso da criança não se adaptar e querer ir embora? Devia né? Mais para o caso da gente não agüentar ver nosso bebê crescer tão rápido, e cair no choro.
Melhor ainda: na faculdade que eu, (nem tanto)secretamente, torci para que fosse a que ela ia cursar. É uma deliciosa sensação de dever cumprido e de que, no fim, nossas escolhas podem não ter sido as melhores, mas também não foram das mais ruins.
4 Comentários:
PARABÉNS para a Bela e mais ainda para você. Nós todos ficamos torcendo para que ela entrasse na Universidade e agora passaremos a torcer para ela goste muito e seja bem feliz.Um grande beijo a vocês.
Patricia e Hélio, Magda e Zeca, Carol e Edinho, Lala e Zé, coockie, olivia, mic e Fred
Parabéns pra Bela e pra vc que, como mãe, é peça importantíssima deste jogo.
Que a faculdade seja para ela a mais nova "melhor fase de sua vida".
Beijo
(urb)Anna
Família humana e canina de São Paulo, obrigada!!!
Anna, obrigada, eu também espero que ela goste e seja bem feliz lá.
beijo
Família canina? o que é isso? eu não quero ter uma família canina, porque catxorros são ferozes, bravos e devoram gatinhas como eu!
Cindy Quebra-Barraco
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