Teu presente te condena
Quando eu morava na 103 Norte, em Brasília, nos idos dos anos 80, havia na minha quadra uma família de 4 irmãos, carinhosamente apelidada de Família Maravilha. Preciso dizer o motivo? Bem, os caras eram praticamente os Baldwin da quadra.
O mais velho nem era assim tão bonito, mas do segundo pra baixo a coisa só ia melhorando. À medida que os pais iam se aperfeiçoando, os filhos saíam cada vez mais lindos.
O tempo passou, eu me mudei de lá, eles também, perdemos o contato. Bem, perdemos é força de expressão, porque vamos combinar que amiga mesmo eu era do mais novo de todos, éramos amicíssimos por sinal. O que vinha logo acima do meu amigo acho que tinha uma vaga noção da minha existência, e os dois mais velhos só faltavam dar tapinhas na minha cabeça quando me viam, daqueles que se dá em criancinha, sabe? Se o mais novo que era meu amigo, era dois anos mais velho que eu, imagine a imensa distância duns 5 ou 7 anos para os dois mais velhos. Quando se tem 14 anos, é um abismo.
Todos envelhecemos, mas algumas pessoas envelhecem bem. Já outras, teria sido melhor nem ver depois de anos passados, que é pra guardar na mente a boa lembrança dos anos idos.
No caso da Família Maravilha, a coisa até que fluiu bem. O primeiro, que não era nenhuma beldade aos 20 anos, ficou bem interessante aos quase 50. O segundo, que sempre foi meu preferido - eu nutria por ele uma profunda paixão adolescente platônica, enquanto ele me tratava como a amiguinha engraçadinha do irmãozinho caçula, ai que desgosto!!! -, continuou sendo meu preferido. O mais novo, que era o meu amigo, continua lindo, como pude comprovar recentemente quando nos vimos. Cafa como sempre foi, mas lindo como sempre foi.
Já o terceiro... achei pelo orkut num desses momentos de ócio antes de dormir. Ô tristeza, ô decepção!
Lembro que ele era maratonista e treinava todos os dias, correndo no eixinho. Muitas vezes o acompanhávamos de bicicleta, só na ida, claro, porque na volta não aguentávamos o ritmo dele. O cabelo liso era usado bem baixinho, quase raspado, porque ele estudava no Colégio Militar. Aliás, era praticamente um acontecimento vê-lo chegar do colégio, fardado, com aquela calça de sarja do uniforme marcando o bumbum redondinho e umas coxas que vocês bem podem imaginar o naipe. Alto. Sobrancelhas bem grossas. Atlético. Sorridente, com os olhos meio puxadinhos, como sempre estivesse sorrindo. Um charme.
Enfim, tinha tudo pra ter um futuro promissor, mas hoje, ao ver suas fotos atuais, constatei que o tempo foi muito madrasta com ele. O cara tá derrubadíssimo, acabado, feio, e pior de tudo, agindo como se tivesse ainda 18 anos de idade.
Bem que dizem que tem coisa que é melhor ficar no passado.
O mais velho nem era assim tão bonito, mas do segundo pra baixo a coisa só ia melhorando. À medida que os pais iam se aperfeiçoando, os filhos saíam cada vez mais lindos.
O tempo passou, eu me mudei de lá, eles também, perdemos o contato. Bem, perdemos é força de expressão, porque vamos combinar que amiga mesmo eu era do mais novo de todos, éramos amicíssimos por sinal. O que vinha logo acima do meu amigo acho que tinha uma vaga noção da minha existência, e os dois mais velhos só faltavam dar tapinhas na minha cabeça quando me viam, daqueles que se dá em criancinha, sabe? Se o mais novo que era meu amigo, era dois anos mais velho que eu, imagine a imensa distância duns 5 ou 7 anos para os dois mais velhos. Quando se tem 14 anos, é um abismo.
Todos envelhecemos, mas algumas pessoas envelhecem bem. Já outras, teria sido melhor nem ver depois de anos passados, que é pra guardar na mente a boa lembrança dos anos idos.
No caso da Família Maravilha, a coisa até que fluiu bem. O primeiro, que não era nenhuma beldade aos 20 anos, ficou bem interessante aos quase 50. O segundo, que sempre foi meu preferido - eu nutria por ele uma profunda paixão adolescente platônica, enquanto ele me tratava como a amiguinha engraçadinha do irmãozinho caçula, ai que desgosto!!! -, continuou sendo meu preferido. O mais novo, que era o meu amigo, continua lindo, como pude comprovar recentemente quando nos vimos. Cafa como sempre foi, mas lindo como sempre foi.
Já o terceiro... achei pelo orkut num desses momentos de ócio antes de dormir. Ô tristeza, ô decepção!
Lembro que ele era maratonista e treinava todos os dias, correndo no eixinho. Muitas vezes o acompanhávamos de bicicleta, só na ida, claro, porque na volta não aguentávamos o ritmo dele. O cabelo liso era usado bem baixinho, quase raspado, porque ele estudava no Colégio Militar. Aliás, era praticamente um acontecimento vê-lo chegar do colégio, fardado, com aquela calça de sarja do uniforme marcando o bumbum redondinho e umas coxas que vocês bem podem imaginar o naipe. Alto. Sobrancelhas bem grossas. Atlético. Sorridente, com os olhos meio puxadinhos, como sempre estivesse sorrindo. Um charme.
Enfim, tinha tudo pra ter um futuro promissor, mas hoje, ao ver suas fotos atuais, constatei que o tempo foi muito madrasta com ele. O cara tá derrubadíssimo, acabado, feio, e pior de tudo, agindo como se tivesse ainda 18 anos de idade.
Bem que dizem que tem coisa que é melhor ficar no passado.
8 Comentários:
Tô estrebuchando de curiosidade de ver a foto.
Bjs. Rosana.
realmente, nem todo mundo é que nem o Chico Buarque...
mas fico feliz em saber que o mal não afetou todos os membros da família!!! seria um desperdício.
Rosana, mando por email, a gente não pode expor o pobre coitado né? Só espinafrar um tantinho.
mc, pelamor né? Seria mesmo uma tragédia!
beijo
Bem, amigas, eu VI a foto. Como comentei com a Clau, o moço da foto tem cara de CDE. Eu juro que pela descrição esperava coisa pior, bem pior. Como um cara gordo, barbado, com shortinho amarelo e umbigo piniquinho aparecendo pela fenda da camisa com botões pretes a pular fora.
Até que nào é assim TÃO mal.
Que triste, né?
Aliás vamos falar a verdade.... homem de farda é tudo.
Se eu namorasse um fardado, jamais deixaria ele tirar aquela roupa do mal.... ah! quanto aos anos não serem bons... meu amor mais que amor de adolescencia, parece meu pai hj, envelheceu feio, ficou careca sem charme.... péssimo.... azar o dele que nunca me deu bola. Contiuno linda... rsrsrssr
bjs
Re
Hahahaha outro dia vi no trem um amor platonico que eu tinha no colegio, e que pisava horrores em mim. Ele está HORORROSO, não sei como pode ter embarangado tanto.
Morri de rir por dentro, pensando que graças a Deus ele nunca me deu bola! ;)
Dou um braço para ver a foto! asdhaudhuadhuadh Orkut é tudo de bom nessa vida. Para ver o que valia realmente a pena e aqueles que, graças ao bom Deus, não nos deram bola!
Rá, adorei "umbigo de piniquinho".
Bjs. Rosana.
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