Eba! Tô em Brasília!
Cheguei ontem para passar o feriadão de 21 de abril. O aeroporto estava apinhado de gente como nunca vi na vida, nem nos dias que antecedem o Natal. Uma fila quilométrica para pagar o estacionamento (que não pegamos, claro, porque meu pai tem 77 anos e é profundo conhecedor e usuário dos benefícios do Estatuto do Idoso).
Tudo porque na segunda, 21 de abril, Brasília faz 48 anos de existência. Estão preparando uma megafesta na Esplanada dos Ministérios, com shows, performances, circo, parques etc. Muvuca total, não vai dar nem pra chegar perto - ainda que eu estivesse morta de vontade de fazer isso.
Mas segunda-feira haverá a cerimônia da troca da Bandeira Nacional (o famoso Bandeirão), no mastro de Praça dos 3 Poderes e eu quero ir, só não sei se vai ser possível. Normalmente a troca é feita em todo primeiro domingo de cada mês, mas resolveram antecipar para o dia 21 por conta do niver (odeio essa abreviatura, niver, coisa de Caras) da cidade. É uma cerimônia bem bonita, na qual a bandeira antiga desce ao som do Hino à Bandeira e a nova sobe ao som do Hino Nacional, ambos tocados pela banda de alguma das Forças Armadas. Podia ter também a troca da guarda do Palácio do Planalto, outra cerimônia militar bacana, como de resto aliás todas são.
O desfile de Sete de Setembro em Brasília é programa imperdível para qualquer criança que nunca tenha visto um desfile da Independência. Recomendo aos meus amigos que têm filhos pequenos que os tragam para ver, ao menos uma vez na vida, que eles certamente irão adorar o programa - a brigada de paraquedistas descendo na Esplanada dos Ministérios, a Esquadrilha da Fumaça desenhando um coração no céu com fumaça verde-amarela, o desfile dos cachorros da raça pastor alemão da Polícia do Exército, a pirâmide humana do batalhão de motociclistas, o batalhão de cavalaria (e torcer intimamente para algum cavalo se rebelar e o soldado ter o maior trabalho para controlar o bichinho). O desfile dos Dragões da Independência com os uniformes de gala branquinhos, com capacete dourado e penacho preto imitando um rabo de cavalo, tal qual foram desenhnados na época de D. Pedro I.
Mas para mim, essencialmente, vir a Brasília significa que minha mãe fará para o almoço um peixinho na panela de barro, cozido ali com os temperinhos suaves que minha mãe coloca, inspirada na boa moqueca capixaba (nada de dendê e outros ingrediente pesados). E já terá salada de frutas pronta da geladeira, com as frutas minusculamente picadas, de maneira que em cada colherada haverá vários pedacinhos de frutas diferentes que combinam entre si.
E minha irmã virá com meu sobrinhos almoçar comigo, Isabela e meus pais - isso quando meus sobrinhos não estão esperando por mim e Isabela já no aeroporto mesmo, pra dormir na casa dos avós. Dormimos, noite passada, num apartamento de 70m2, eu, meu pai, minha mãe, Isabela, Estevam (meu sobrinho de 18 anos) e Nathalia (prima da Isabela, também de 18 anos, por parte de pai, mas andam todos sempre juntos). Se coube? Superbem! Como dizia a vó Galdina, depois da porta da frente ser fechada, tudo é quarto.
São 3 dias em que não faço muita coisa a não ser ficar internada na casa dos meus pais, vendo tv, batendo papo, saindo pra dar umas voltas.
Presa ou doente? perguntou um amigo meu ao ouvir o termo internada. Nem uma coisa nem outra, só aproveitando os momentos mágicos de ficar perto da minha família.
Tudo porque na segunda, 21 de abril, Brasília faz 48 anos de existência. Estão preparando uma megafesta na Esplanada dos Ministérios, com shows, performances, circo, parques etc. Muvuca total, não vai dar nem pra chegar perto - ainda que eu estivesse morta de vontade de fazer isso.
Mas segunda-feira haverá a cerimônia da troca da Bandeira Nacional (o famoso Bandeirão), no mastro de Praça dos 3 Poderes e eu quero ir, só não sei se vai ser possível. Normalmente a troca é feita em todo primeiro domingo de cada mês, mas resolveram antecipar para o dia 21 por conta do niver (odeio essa abreviatura, niver, coisa de Caras) da cidade. É uma cerimônia bem bonita, na qual a bandeira antiga desce ao som do Hino à Bandeira e a nova sobe ao som do Hino Nacional, ambos tocados pela banda de alguma das Forças Armadas. Podia ter também a troca da guarda do Palácio do Planalto, outra cerimônia militar bacana, como de resto aliás todas são.
O desfile de Sete de Setembro em Brasília é programa imperdível para qualquer criança que nunca tenha visto um desfile da Independência. Recomendo aos meus amigos que têm filhos pequenos que os tragam para ver, ao menos uma vez na vida, que eles certamente irão adorar o programa - a brigada de paraquedistas descendo na Esplanada dos Ministérios, a Esquadrilha da Fumaça desenhando um coração no céu com fumaça verde-amarela, o desfile dos cachorros da raça pastor alemão da Polícia do Exército, a pirâmide humana do batalhão de motociclistas, o batalhão de cavalaria (e torcer intimamente para algum cavalo se rebelar e o soldado ter o maior trabalho para controlar o bichinho). O desfile dos Dragões da Independência com os uniformes de gala branquinhos, com capacete dourado e penacho preto imitando um rabo de cavalo, tal qual foram desenhnados na época de D. Pedro I.
Mas para mim, essencialmente, vir a Brasília significa que minha mãe fará para o almoço um peixinho na panela de barro, cozido ali com os temperinhos suaves que minha mãe coloca, inspirada na boa moqueca capixaba (nada de dendê e outros ingrediente pesados). E já terá salada de frutas pronta da geladeira, com as frutas minusculamente picadas, de maneira que em cada colherada haverá vários pedacinhos de frutas diferentes que combinam entre si.
E minha irmã virá com meu sobrinhos almoçar comigo, Isabela e meus pais - isso quando meus sobrinhos não estão esperando por mim e Isabela já no aeroporto mesmo, pra dormir na casa dos avós. Dormimos, noite passada, num apartamento de 70m2, eu, meu pai, minha mãe, Isabela, Estevam (meu sobrinho de 18 anos) e Nathalia (prima da Isabela, também de 18 anos, por parte de pai, mas andam todos sempre juntos). Se coube? Superbem! Como dizia a vó Galdina, depois da porta da frente ser fechada, tudo é quarto.
São 3 dias em que não faço muita coisa a não ser ficar internada na casa dos meus pais, vendo tv, batendo papo, saindo pra dar umas voltas.
Presa ou doente? perguntou um amigo meu ao ouvir o termo internada. Nem uma coisa nem outra, só aproveitando os momentos mágicos de ficar perto da minha família.
2 Comentários:
Saudades de casa!!!!!!!! Invejaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa do seu feriado!!
Eu A-D-O-R-O o 7 de setembro. Se não posso ir na avenida (seja onde eu estiver) assisto na TV... Talvez por influência do meu pai (era aviador), sei cantar quase todos os hinos da FAB e ainda me "arrisco" nos outros. E confesso que choro muitas vezes... saudades...
Virginia, meu pai era do exército, eu choro com o Hino Nacional, essas coisas...
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