Brokedemetrioribeiroback Mountain
Eu sempre menciono aqui no blog que Demétrio Ribeiro, um lugarejo perdido no interior do Espírito Santo, é o berço da civilização baioquense. É um lugar que foi fundado pelas famílias italianas que ali chegaram no fim do século XIX/começo do século XX - a minha incluída - onde ainda se fala italiano em algumas casas. Demétrio Ribeiro tem um único acesso, porque, atrás do casario antigo da cidade, estão as montanhas do ES.
Hoje Demétrio Ribeiro - Demétrio, para os íntimos - é uma localidade quase perdida no tempo, e para chegar lá tem que passar por João Neiva, metrópole com quase 14 mil habitantes, cidade natal da minha mãe onde passei todas as férias da minha infância. Hoje até que a vida está fácil, porque há não muito tempo a estradinha de uns 4km que liga João Neiva a Demétrio Ribeiro era de terra e quando chovia era um drama chegar até lá. Asfaltaram, perdeu um pouco da graça, mas essa graça era só pra gente, que ia nas férias, pra quem morava lá era um transtorno.
Sem contar que o rio Clotário, que passa dentro do sítio do meu avô, enchia e invariavelmente derrubava a ponte, de madeira, nos obrigando a subir toda a ladeira até a casa a pé, pensando que a qualquer momento um sapo daqueles gordos e gosmentos ia pular na nossa frente - para não dizer nas nossas pernas. Mais as cobras, os lagartos e toda sorte de bicho rastejante e melado e frio.
Demétrio Ribeiro já foi, porém, uma das cidades mais importantes da região, e dizem os moradores mais antigos que foi uma das primeiras cidades do ES a ter telefone. Bem, tudo o que eu tenho a dizer sobre a telefonia da região é que, lá pelos idos dos anos 80, o único orelhão de João Neiva ficava dentro de uma farmácia, que fechava seis da tarde. E o posto telefônico era uma sala, com uma mesa no meio, um telefone no centro da mesa, e várias cadeiras em volta, para as pessoas esperarem você acabar de falar. Uma privacidade incrível.
Tudo isso pra contar que hoje, na era da internet, mesmo sendo Demétrio Ribeiro resumidamente uma rua com uma igreja no topo dela e um cemitério mais no topo ainda - onde está o túmulo da minha família - não é que achei alguém que também é ligado a Demétrio Ribeiro, tanto quanto eu? E que vem a ser, pasmem, filho da minha amiga de férias na infância, a Bernadete Campagnaro, que, provavelmente, pelo sobrenome do filho, casou-se com alguém da família da minha bisavó paterna, os Carrareto.
Adoro essas histórias de família! E como sempre digo, este mundo é mesmo bem pequeno. Tão pequeno quanto Demétrio.
Hoje Demétrio Ribeiro - Demétrio, para os íntimos - é uma localidade quase perdida no tempo, e para chegar lá tem que passar por João Neiva, metrópole com quase 14 mil habitantes, cidade natal da minha mãe onde passei todas as férias da minha infância. Hoje até que a vida está fácil, porque há não muito tempo a estradinha de uns 4km que liga João Neiva a Demétrio Ribeiro era de terra e quando chovia era um drama chegar até lá. Asfaltaram, perdeu um pouco da graça, mas essa graça era só pra gente, que ia nas férias, pra quem morava lá era um transtorno.
Sem contar que o rio Clotário, que passa dentro do sítio do meu avô, enchia e invariavelmente derrubava a ponte, de madeira, nos obrigando a subir toda a ladeira até a casa a pé, pensando que a qualquer momento um sapo daqueles gordos e gosmentos ia pular na nossa frente - para não dizer nas nossas pernas. Mais as cobras, os lagartos e toda sorte de bicho rastejante e melado e frio.
Demétrio Ribeiro já foi, porém, uma das cidades mais importantes da região, e dizem os moradores mais antigos que foi uma das primeiras cidades do ES a ter telefone. Bem, tudo o que eu tenho a dizer sobre a telefonia da região é que, lá pelos idos dos anos 80, o único orelhão de João Neiva ficava dentro de uma farmácia, que fechava seis da tarde. E o posto telefônico era uma sala, com uma mesa no meio, um telefone no centro da mesa, e várias cadeiras em volta, para as pessoas esperarem você acabar de falar. Uma privacidade incrível.
Tudo isso pra contar que hoje, na era da internet, mesmo sendo Demétrio Ribeiro resumidamente uma rua com uma igreja no topo dela e um cemitério mais no topo ainda - onde está o túmulo da minha família - não é que achei alguém que também é ligado a Demétrio Ribeiro, tanto quanto eu? E que vem a ser, pasmem, filho da minha amiga de férias na infância, a Bernadete Campagnaro, que, provavelmente, pelo sobrenome do filho, casou-se com alguém da família da minha bisavó paterna, os Carrareto.
Adoro essas histórias de família! E como sempre digo, este mundo é mesmo bem pequeno. Tão pequeno quanto Demétrio.
12 Comentários:
MEUDEUSDOCÉU!!!Filho da Bernadeteeeee!!! Úúúú!!! Lembra que a gente gritava pra casa dela e ela respondia "Ú" de lá???
Não tenho orkut, dá pra copy-paste por email pra mim? Falou com ela, pegou email? Falta achar a Adriana Bolis.
Bjs Rosana.
PS: tio Alcineu faleceu, soube?
Rosana, como assim não tem orkut? Tá doida? Pede pro Estevam entrar no perfil pra vc ver então, mas não tem foto da Bernadete nõa.
Eu lembro!!!! e a casa nem era assim tão perto, o lugar é que era muito silencioso mesmo.
Vou tentar achar a Adriana, aí em casa tem uma foto eu, você, Adriana Bollis, você com Lyris bem bebezinha no colo. Relíquia!
Não soube não que tio Alcineu morreu. Quando?
beijo
o mundo é minúsculo! agora, bom mesmo é o nome do rio... Clotário? Que esquisito! rs...
beijo
Esse mundo é muito pequeno mesmo. Sábado fui na casa de um amigo do Dedé e na hora de ir embora, olho pra casa onde o carro está estacionado e o que vejo? IC Uniformes. :o)
Usei sua calçada, hohoho :O)
Eu tbm adoro essas historias de familia...especialemnte a nossa!!!E quem me contava muito era a Vovó...
Eu fico feliz com tanta informação que vc tem...Mto legal!!
Pena q agora nao tem mais estrada de chão, nao tem mais rio, nem a casa de antigamente...Tudo mto MUDERNO!!!
bjus
Nana
Yara, jura? Ali na frente da IC, na casa verde-grilo? Que legal! Agora que já sabe onde é, apareça um dia por lá.
Nana, o rio tá lá ainda, pode procurar! Mas que era mais legal com a estrada de terra, lá isso era.
beijo
No rio Clotário tinha até camarão pitu.
E continhas de "milagre" pra fazer colarzinho e pulseira.
Bjs. Rosana.
Siiim, na frente da Hípica :o)
Morri de rir quando vi a placa, ô mundo pequeno!
Cláu, nao aquele que transbordava na pontinha lá de casa...q a gente ficva com medo de cair e o jacaré engolir...
bjussss
Nana
Esse mesmo, Nana, que é o Rio Clotário, o que transbordava na porteira de entrada do sítio.
Não é a bica que passava atrás do chiqueiro não.
beijo
Chiqueiro este cuidadosamente construído em torno de uma maravilhoso pé de carambola.
Bjs. Rosana.
Gente, nunca ouvi falar de Demétrio! E olha que eu vivia pela aquelas bandas, heim! Não perdia 1 "baile" e até comprava umas roupitchas numa loja em JN. E pensa que eu precisava de dinheiro, cheque, cartão, essas coisas? Eu comprava e a dona da loja anotada numa "caderneta" ahahahMas Demétrio... não conheço. Vou perguntar a minhas amigas de lá se por acaso já fui e não lembro. rs
Bjos!
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