Ah, se eu te pego!
Rita Lee já disse uma vez e taí a novela pra fazer a gente concordar: mulher é bicho esquisito.
Discorda? Vamos então analisar o cenário, passo-a-passo, colocando-nos no lugar da personagem:
- você é linda, modelo, cobiçada, mimada e insuportêibou (como diz Agnes, uma amiga minha) e de repente sofre um acidente, fica tetraplégica, tem de substituir sua bolsa chanel por uma de xixi, não tem mais o direito de ir daqui até ali sem que alguém precise ir junto, perde a privacidade até pra escrever um bilhete pro namorado, enfim, nem um pum mais você solta sem ajuda de alguém;
- isso te revolta? Só nos primeiros dias, porque depois você vira a pessoa mais feliz do mundo, mais fofa, mais simpática, mais doce e mais eufórica de todo o Rio de Janeiro. Ok, você tem o Miguel pra ajudar, podia ser pior, você podia ter como namorado o Coisaruim, não podia? Ainda assim.
- aí você descobre que aquele nego gostoso com quem você rolou ladeira abaixo num pega dos bons em Petra é na verdade seu irmão mais velho e bastardo - adoro esse termo, que só se vê em novela - e ainda reconhece que ele só não te deu um guenta mais bem dado porque na verdade estava interessado era na sua madrasta. Como se isso fosse empecilho, uma vez que as vontades não eram excludentes, ou seja, ele te deu um fora mesmo.
Bem, ainda sob o impacto da noticia da baixa de um homem supergato na sua lista de possibilidades - porque este foi o único impacto que vi ali, o resto tava tudo bem, como sempre - eis que o moço resolve revelar que tá namorando quem? quem?
Ela, justamente ela, que foi o motivo pelo qual ele não quis te jogar na parede e te chamar de lagartixa em Petra.
Aí a nega estressou!!!!! E estressou feio, alegando que a rival ainda era casada com o pai dela quando foram pra Petra e que ninguém vai acreditar que não rolou nada entre eles lá bla bla bla. Se enfureceu de um jeito que só faltou ela pular daquela cadeira de rodas direto no pescoço da outra, puxar os cabelos dela e chamar de ordinária, vagaba, traíra e tudo mais.
Porque perder os movimentos das pernas e dos braços é fichinha perto de perder um bofe pra outra mulher, vamos combinar?
"Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada." (William Congreve)
Discorda? Vamos então analisar o cenário, passo-a-passo, colocando-nos no lugar da personagem:
- você é linda, modelo, cobiçada, mimada e insuportêibou (como diz Agnes, uma amiga minha) e de repente sofre um acidente, fica tetraplégica, tem de substituir sua bolsa chanel por uma de xixi, não tem mais o direito de ir daqui até ali sem que alguém precise ir junto, perde a privacidade até pra escrever um bilhete pro namorado, enfim, nem um pum mais você solta sem ajuda de alguém;
- isso te revolta? Só nos primeiros dias, porque depois você vira a pessoa mais feliz do mundo, mais fofa, mais simpática, mais doce e mais eufórica de todo o Rio de Janeiro. Ok, você tem o Miguel pra ajudar, podia ser pior, você podia ter como namorado o Coisaruim, não podia? Ainda assim.
- aí você descobre que aquele nego gostoso com quem você rolou ladeira abaixo num pega dos bons em Petra é na verdade seu irmão mais velho e bastardo - adoro esse termo, que só se vê em novela - e ainda reconhece que ele só não te deu um guenta mais bem dado porque na verdade estava interessado era na sua madrasta. Como se isso fosse empecilho, uma vez que as vontades não eram excludentes, ou seja, ele te deu um fora mesmo.
Bem, ainda sob o impacto da noticia da baixa de um homem supergato na sua lista de possibilidades - porque este foi o único impacto que vi ali, o resto tava tudo bem, como sempre - eis que o moço resolve revelar que tá namorando quem? quem?
Ela, justamente ela, que foi o motivo pelo qual ele não quis te jogar na parede e te chamar de lagartixa em Petra.
Aí a nega estressou!!!!! E estressou feio, alegando que a rival ainda era casada com o pai dela quando foram pra Petra e que ninguém vai acreditar que não rolou nada entre eles lá bla bla bla. Se enfureceu de um jeito que só faltou ela pular daquela cadeira de rodas direto no pescoço da outra, puxar os cabelos dela e chamar de ordinária, vagaba, traíra e tudo mais.
Porque perder os movimentos das pernas e dos braços é fichinha perto de perder um bofe pra outra mulher, vamos combinar?
"Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada." (William Congreve)
9 Comentários:
Eu ouvi essa parte. Ela realmente enlouqueceu, né? Acho que foi bom e pouco.
HAHAHA!
Isso aí, Clau!
O que pegou mesmo foi o ser trocada...mas ela é FOFA, entoa, nao poderia admitir isso...tomou as dores do pai, por via das dúvidas.
Ai ai ai...
Ah, e o peso na consciência da Helena e do Bruno antes?? Que perda de tempo!!
Esse peso na consciência me parece tããão falso quanto a fofurice da outra. Porque eu passei duas semanas com o pé engessado pulando que nem saci e já tava rosnando pra quem viesse me dar bom dia...
Bjs
Sensacional, Claudia. Meus parabéns pelo post. Fantástico!
Meninas, mas não foi totalmente fora do tom aquilo?
Eduardo, obrigada, mas o mérito não é meu, é do Manoel Carlos que escreve essas coisas absurdas!
beijo
Esta novela só não piora pq a Mia tem papel secundário.... rs
Mas convenhamos, qq uma de nós surtaria em ver que perdeu o Thiago Lacerda para a chata mega master da Helena...
bjs
Re, a Mia ia ser expulsa de casa quando a Tereza descobrisse que ela na verdade é filha do Zé Mayer - uma verdadeira clinica de fertilização ambulante - com outra mulher. Como não sobrou mais nenhuma mulher na novela que nao tivesse tido filho dele, a nao ser as proprias filhas, acho que o autor abortou a ideia e a expulsão da Mia miou...
hahahhaa... melhor analise dessa novela!! A gente assiste... mas que dá enjoo, isso dá!!!
Beijao
Ana Rita
Ana, o que seria dos blogs se as novela tivessem alguma coerência?
beijo
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