Ah... os moços...
Se tem um assunto recorrente nas rodinhas onde o assunto é homem/mulher é a tal da conta. Já escrevi várias vezes sobre este assunto aqui, e de verdade o que menos importa neste caso é o dinheiro, o valor da conta, ou o que quer que seja.
Resumindo, pagar a conta é apenas uma questão de cavalheirismo e gentileza, e as mulheres bacanas não se importam quando é necessário dividir, não somos mortas de fome, enfim, difícil né?
Semana passada deixei meu carro para lavar em um lava-rápido atrás da confecção, duas ruas acima. Desde que a confecção mudou de endereço, em abril, e passou a funcionar no âmago de Santo Amaro, a vida tem sido uma sucessão de descobertas de coisas baratas: quitanda - quitanda, gente! - com preços dignos, produtos idem, e o cara ainda entrega, manicure (ótima aliás) mais barata, até combustível, já que o IPTU ali é mais barato que do lado de lá da João Dias, onde estávamos antes. Só tá difícil de arrumar lugar pra comer, mas na minha rua tem um lugar que faz umas tortinhas de frango delicinhas por um preço bem legal.
Enfim, o lugar é mais barato do que o anterior. Voltando ao lava-rápido, do lado de lá cobram-se R$ 30,00 para lavar o meu carro, do lado de cá, R$ 20,00. Com os deilão de diferença, junta mais 3 e faz as unhas da mão. Mas não é disso que tô falando, tô falando de pagar a conta quando se leva uma mocinha para almoçar ou jantar. Deixei o carro para lavar com o gerente do lava-rápido santamarense, fui andando pra confecção, e mais tarde fui andando buscar o bichinho.
Meio do caminho, alguém buzina, achei que era um pedido de informação - não, eu nunca acho que é assalto - e era o gerente do lava-rápido, que tinha ido buscar um carro e estava me oferecendo carona.
No breve caminho até o lava-rápido, ele me mostrou um restaurantinho mineiro que tinha por ali, disse que a comida era ótima, se eu trabalhava aqui há muito tempo, se eu morava perto, se já tinha ido comer ali.
Chegamos, paguei, peguei meu carro, brilhando, e na hora de eu ir embora, ele pergunta se estou com pressa, se tenho compromisso, porque ele queria almoçar comigo no mineirinho da esquina. É minha convidada, disse ele.
Disse que não podia, agradeci a gentileza e fui embora. Genuinamente surpresa pelo convite, admirada pela ousadia do cara - eu estava toda arrumada e ele não se intimidou com a minha pose - sensibilizada pela gentileza.
Eu digo sempre, e este homem é o exemplo vivo do que prego: convida pra comer um cachorro quente na carrocinha da esquina, mas seja cavalheiro e pague a conta. Não é nem de longe uma questão de dinheiro - ou vocês acham que em algum momento da vida ele achou que eu não podia almoçar lá, ou o estaria explorando se não pagasse a minha parte?
É isso, meninas, os moços machopacas que não se intimidam estão mesmo é no meião de Santo Amaro, e não no Itaim ou no Morumbi.
Ou no interior, mas isso já é assunto para outro post.
Resumindo, pagar a conta é apenas uma questão de cavalheirismo e gentileza, e as mulheres bacanas não se importam quando é necessário dividir, não somos mortas de fome, enfim, difícil né?
Semana passada deixei meu carro para lavar em um lava-rápido atrás da confecção, duas ruas acima. Desde que a confecção mudou de endereço, em abril, e passou a funcionar no âmago de Santo Amaro, a vida tem sido uma sucessão de descobertas de coisas baratas: quitanda - quitanda, gente! - com preços dignos, produtos idem, e o cara ainda entrega, manicure (ótima aliás) mais barata, até combustível, já que o IPTU ali é mais barato que do lado de lá da João Dias, onde estávamos antes. Só tá difícil de arrumar lugar pra comer, mas na minha rua tem um lugar que faz umas tortinhas de frango delicinhas por um preço bem legal.
Enfim, o lugar é mais barato do que o anterior. Voltando ao lava-rápido, do lado de lá cobram-se R$ 30,00 para lavar o meu carro, do lado de cá, R$ 20,00. Com os deilão de diferença, junta mais 3 e faz as unhas da mão. Mas não é disso que tô falando, tô falando de pagar a conta quando se leva uma mocinha para almoçar ou jantar. Deixei o carro para lavar com o gerente do lava-rápido santamarense, fui andando pra confecção, e mais tarde fui andando buscar o bichinho.
Meio do caminho, alguém buzina, achei que era um pedido de informação - não, eu nunca acho que é assalto - e era o gerente do lava-rápido, que tinha ido buscar um carro e estava me oferecendo carona.
No breve caminho até o lava-rápido, ele me mostrou um restaurantinho mineiro que tinha por ali, disse que a comida era ótima, se eu trabalhava aqui há muito tempo, se eu morava perto, se já tinha ido comer ali.
Chegamos, paguei, peguei meu carro, brilhando, e na hora de eu ir embora, ele pergunta se estou com pressa, se tenho compromisso, porque ele queria almoçar comigo no mineirinho da esquina. É minha convidada, disse ele.
Disse que não podia, agradeci a gentileza e fui embora. Genuinamente surpresa pelo convite, admirada pela ousadia do cara - eu estava toda arrumada e ele não se intimidou com a minha pose - sensibilizada pela gentileza.
Eu digo sempre, e este homem é o exemplo vivo do que prego: convida pra comer um cachorro quente na carrocinha da esquina, mas seja cavalheiro e pague a conta. Não é nem de longe uma questão de dinheiro - ou vocês acham que em algum momento da vida ele achou que eu não podia almoçar lá, ou o estaria explorando se não pagasse a minha parte?
É isso, meninas, os moços machopacas que não se intimidam estão mesmo é no meião de Santo Amaro, e não no Itaim ou no Morumbi.
Ou no interior, mas isso já é assunto para outro post.
6 Comentários:
Gente, moço de atitude! E é isso mesmo, mulherada. Feminismo tem seu lugar, mas a questão aqui é GENTILEZA!!!!!!
Beijo!
que fofo... ah! Clau... almoça com ele, vão render muitos posts... beijos Re
Mh, super né? Foi bem gentil.
Então, Re, não dá, fia, vai por mim...
bjs
Era parecido com o Leleco? Desenvolve nessa descrição aí!
Nem de longe, mana...
Este comentário foi removido pelo autor.
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