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quarta-feira, fevereiro 27, 2013

A paixonite

Tem uma fase no relacionamento amoroso que eu adoro. É aquela fase na qual pensamos no outro, mas não com desespero; que queremos ver, falar, ouvir, mas não o dia todo; que dá vontade de fazer brincadeirinhas, ficar perto, encontrar, mas nada cheio de aflição.

Enfim, uma fase gostosinha, que eu chamo de paixonite. Nem sei se posso chamar de uma fase, porque acredito que vários relacionamentos não passam desse estágio e podem durar um tempão assim. Uma fase que não é paixão, que não é amor, mas sim um encantamento, feito de sorrisinhos, beijinhos, recadinhos, encontrinhos, carinhos.

Descompromissada, essa fase muitas vezes é relevada, desprezada e atropelada pelas circunstâncias ou pela ansiedade. Em vez de curtir a paixonite, quer-se mais. Definições, avanços, marcos, datas. Tudo isso pode vir depois, e pode ser que nunca venha. Pode ser que a paixonite finde em si mesma.

E daí?

Por isso, a paixonite deve ser curtida, cultivada, e mesmo valorizada, como parte importante de um relacionamento a dois, seja ela parte 1, 2, 3 ou parte única. Uma doce lembrança para ficar no coração. Uma leveza, uma brisinha refrescante em uma noite quente.

Nada além.

3 Comentários:

Blogger Renatinha disse...

Ah! que delícia é a paixonite...
Pensar na roupa que vai usar, treinar os diálogos, lembrar dos assuntos para contar, escolher com carinho os lugares para ir.... Ah!!!!
Bom te ler...
beijos
Re

11:13 AM  
Blogger Cláudia disse...

não é mesmo? E a gente vive atropelando essa parte tão boa da vida.
Tô com saudades, vem quando??? pra gente alimentar a nossa paixonite pelo tuga!
beijos

11:20 AM  
Anonymous Anônimo disse...

\o/...concordo e vivo isso, exatamente nesse momento!!! :)

Nana

2:54 PM  

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