Informação fundamental
E aí que o professor de boxe inventa de me fazer pular corda. É um vexame, claro, visto que depois dos 10 anos de idade eu nunca mais pulei corda na vida. Me enrosco na corda, erro o tempo da pulada, para não falar na total falta de fôlego e de leveza.
Sabe a hipopótama bailarina do Fantasia? Perde.
Ficam aqueles caras lá pulando corda como se fizessem isso a vida toda, quando a gente bem sabe que eles nem queriam saber de pular com a gente quando criança, muito menos ficar batendo a corda pra gente pular. Pular corda era mesmo brincadeira de menina, e como tudo no universo feminino, qual era o assunto da musiquinha para ditar o ritmo?
Homem, claro.
Chuva, sol
Seco, molhado
qual é a letra do nome do seu namorado?
Isso com duas batendo a corda, uma de cada lado, e a outra pulando. Após a introdução, começava o alfabeto: A, B, C, D, E ... A letra na qual se errava o pulo era a letra inicial do nome do futuro namorado.
Preciso dizer que a gente sempre errava na letra do garoto de quem se gostava? Achando que ninguém ia notar, claro. Existiam até umas manobras mais elaboradas: se o nome do príncipe encantado fosse André, por exemplo, era muita bandeira errar logo na primeira letra, né? Ainda mais que todo mundo sabia quem é que pulava mais tempo, quem é que pulava menos tempo. Com isso, pra disfarçar, a nega ficava lá pulando o alfabeto todo, até começar de novo e ela finalmente poder errar na letra A.
Pior era quando a coitada errava o pulo na letra que não queria. Tipo a letra do garoto mais feio da rua, ou aquele que andava atrás dela e ela não queria nada. Que tortura, meu Deus, ter o destino ali, decidido, implacável, num erro de cálculo! Nós, mulheres, somos em geral muito ruins de cálculo, mas fazer dessa deficiência uma espada sobre nossas pobres cabecinhas era meio demais.
Fora a discussão inicial sobre que alfabeto seria usado. Houve um tempo em que as letras K, W e Y não faziam parte do nosso alfabeto (naturalmente que eu nem era nascida, fiquei sabendo de ouvir falar) e isso criava um imenso problema para quem era apaixonada por um Wellington, um William, um Ygor - não, na época Ygor era nome só de cachorro - um Kleiton ou um Kledir. Como ela não podia abrir o jogo e reclamar da falta da letra, já que nego com M sempre teve de monte, mas com K era só aquele filho único, era sempre sugerido usar o alfabeto com as 3 letras incluídas, para "ficar mais comprido". Coerentíssimo.
Hoje, na academia, tinha uma menina de uns 7 ou 8 anos esperando pela mãe, brincando com a corda de pular, e eu perguntei se ela gostava de pular corda com as amigas. Ela me respondeu que ela e as amigas não brincavam de pular corda, que elas não sabiam pular corda. Contei pra ela que eu e minhas amigas pulávamos corda quando éramos da idade dela, contei da musiquinha, contei da finalidade da musiquinha, e ela ficou me olhando como se eu fosse uma maluca.
Deus do céu, o que será da vida amorosa dessas meninas, sem saber a letra do nome do namorado???
Sabe a hipopótama bailarina do Fantasia? Perde.
Ficam aqueles caras lá pulando corda como se fizessem isso a vida toda, quando a gente bem sabe que eles nem queriam saber de pular com a gente quando criança, muito menos ficar batendo a corda pra gente pular. Pular corda era mesmo brincadeira de menina, e como tudo no universo feminino, qual era o assunto da musiquinha para ditar o ritmo?
Homem, claro.
Chuva, sol
Seco, molhado
qual é a letra do nome do seu namorado?
Isso com duas batendo a corda, uma de cada lado, e a outra pulando. Após a introdução, começava o alfabeto: A, B, C, D, E ... A letra na qual se errava o pulo era a letra inicial do nome do futuro namorado.
Preciso dizer que a gente sempre errava na letra do garoto de quem se gostava? Achando que ninguém ia notar, claro. Existiam até umas manobras mais elaboradas: se o nome do príncipe encantado fosse André, por exemplo, era muita bandeira errar logo na primeira letra, né? Ainda mais que todo mundo sabia quem é que pulava mais tempo, quem é que pulava menos tempo. Com isso, pra disfarçar, a nega ficava lá pulando o alfabeto todo, até começar de novo e ela finalmente poder errar na letra A.
Pior era quando a coitada errava o pulo na letra que não queria. Tipo a letra do garoto mais feio da rua, ou aquele que andava atrás dela e ela não queria nada. Que tortura, meu Deus, ter o destino ali, decidido, implacável, num erro de cálculo! Nós, mulheres, somos em geral muito ruins de cálculo, mas fazer dessa deficiência uma espada sobre nossas pobres cabecinhas era meio demais.
Fora a discussão inicial sobre que alfabeto seria usado. Houve um tempo em que as letras K, W e Y não faziam parte do nosso alfabeto (naturalmente que eu nem era nascida, fiquei sabendo de ouvir falar) e isso criava um imenso problema para quem era apaixonada por um Wellington, um William, um Ygor - não, na época Ygor era nome só de cachorro - um Kleiton ou um Kledir. Como ela não podia abrir o jogo e reclamar da falta da letra, já que nego com M sempre teve de monte, mas com K era só aquele filho único, era sempre sugerido usar o alfabeto com as 3 letras incluídas, para "ficar mais comprido". Coerentíssimo.
Hoje, na academia, tinha uma menina de uns 7 ou 8 anos esperando pela mãe, brincando com a corda de pular, e eu perguntei se ela gostava de pular corda com as amigas. Ela me respondeu que ela e as amigas não brincavam de pular corda, que elas não sabiam pular corda. Contei pra ela que eu e minhas amigas pulávamos corda quando éramos da idade dela, contei da musiquinha, contei da finalidade da musiquinha, e ela ficou me olhando como se eu fosse uma maluca.
Deus do céu, o que será da vida amorosa dessas meninas, sem saber a letra do nome do namorado???
9 Comentários:
Sem pular corda, sem pular elástico, sem quebrar os dentes... isso não é infância.
Como assim elas não brincam de pular corda e nem sabem a letra do namorado? Essa infância tá perdida mesmo.
E com relação a pular corda na academia... ó, quando chegar a minha vez, vou botar o filme do Rock e pular junto com ele. Só pra ter um incentivo.
Bjão!
Droga, meu nome tá saindo certo. Cadê o "Dedinhos Nervosos"??? :o(
depois saem atirando nos outros na lanchonete e ninguém sabe o motivo.
Que delícia lembrar desta brincadeira.... Eu gostava nesta época do Luis Otávio, mas sempre errava antes.... eu era péssima em pular corda.... rs beijo
Re
hahahaha...muito bom!!!
Eu ja pulei, muito. Mas, nem gostava....sempre gostei de brincadeira de menino. rsrs...afff!!!!
Hj, nem tento tbm...:)
bjus
Nana2
Re, e você errava no L ou no O? Nome composto era um problema hein?
Nana, eu também não tento, sou forçada a isso, de vez em quando. É um vexame.
bjs
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Hahahaha...
Kleiton ou Kledir? Haha... morri de rir!
Muito boa essa lembrança! Tento lembrar de outras musiquinhas mas não está dando certo....
Bjao
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