Diversidade
Depois de muito relutar, esconder e tentar fazer diferente, resolvi assumir (e já faz um tempinho): eu vejo sim o mundo por lentes cor-de-rosa.
Em qualquer situação, no meio de uma caqueira geral, se houver um fiapinho de coisa boa é nesta que vou confiar, acreditar e a partir daí seguir. Se houver a mínima chance de dar certo, eu tento. Até esgotar e fazer com que o esgotamento mostre que não dá mais mesmo.
Quando tudo dá errado, eu choro. Muito. Penso inclusive que nunca mais vou parar de chorar, nunca mais vou confiar, nunca mais vou amar, desejar, querer. Enfim, penso em apenas vegetar pelo mundo e nunca mais viver de verdade. Mas uma hora as lágrimas acabam, e então, como diria minha heroína Scarlett O'Hara, amanhã é sempre um outro dia!
O mais curioso é quando converso com alguém que tem uma visão oposta a minha. Alguém racional, que sabe que as chances do troço dar errado são enormes, que jamais entraria na mesma situação. Os motivos de ambos são coerentes e corretos... para si mesmos, mas não conseguem encontrar eco do lado de lá. Você até consegue entender alguém diferente de você, e pode inclusive achar que tem toda razão, mas na hora em que tenta agir como se fosse ela, mete os pés pelas mãos.
Penso que é isso que faz as amizades, os amores, o mundo inteiro ser tão interessante. Que faz com que conviver com as pessoas seja interessante, e me leva a apreciar tanto a companhia de gente e suas histórias: a diversidade das personalidades.
Se um é explosivo, o outro contrabalanceia com sua calma e tranqüilidade. Se o outro é racional, o primeiro se mostra emocional. Se um é quieto, o outro é expansivo. E assim as pessoas vão se encaixando umas nas outras, como um enorme quebra-cabeças, onde uma peça muitas vezes parece tão jogadinha mas faz uma falta danada quando se vai ver lá no fim.
Em qualquer situação, no meio de uma caqueira geral, se houver um fiapinho de coisa boa é nesta que vou confiar, acreditar e a partir daí seguir. Se houver a mínima chance de dar certo, eu tento. Até esgotar e fazer com que o esgotamento mostre que não dá mais mesmo.
Quando tudo dá errado, eu choro. Muito. Penso inclusive que nunca mais vou parar de chorar, nunca mais vou confiar, nunca mais vou amar, desejar, querer. Enfim, penso em apenas vegetar pelo mundo e nunca mais viver de verdade. Mas uma hora as lágrimas acabam, e então, como diria minha heroína Scarlett O'Hara, amanhã é sempre um outro dia!
O mais curioso é quando converso com alguém que tem uma visão oposta a minha. Alguém racional, que sabe que as chances do troço dar errado são enormes, que jamais entraria na mesma situação. Os motivos de ambos são coerentes e corretos... para si mesmos, mas não conseguem encontrar eco do lado de lá. Você até consegue entender alguém diferente de você, e pode inclusive achar que tem toda razão, mas na hora em que tenta agir como se fosse ela, mete os pés pelas mãos.
Penso que é isso que faz as amizades, os amores, o mundo inteiro ser tão interessante. Que faz com que conviver com as pessoas seja interessante, e me leva a apreciar tanto a companhia de gente e suas histórias: a diversidade das personalidades.
Se um é explosivo, o outro contrabalanceia com sua calma e tranqüilidade. Se o outro é racional, o primeiro se mostra emocional. Se um é quieto, o outro é expansivo. E assim as pessoas vão se encaixando umas nas outras, como um enorme quebra-cabeças, onde uma peça muitas vezes parece tão jogadinha mas faz uma falta danada quando se vai ver lá no fim.
5 Comentários:
Em que quebra-cabeça devo eu me encaixar, oh mundo cruel!? Vc me deixou pensando... será que sao as lentes cor de rosa que te fazem ver o que eu nao vejo... me veja um par das lentes que vc está usando... por favor!!
As lentes cor-de-rosa são de nascença, Xu...
Mas posso emprestar de vez em quando, se quiser!
beijo
Perfeito Clau! Grande texto, fabuloso ponto de vista!
E somo a ele mais um, também seu: se desse pra misturar, combinar, agitar e dividir por dois, o resultado seria um equilíbrio bem bacana!
Pois eu devo discordar da minha caríssima amiga acima (embora também tenha adorado o texto). Acho que "se desse pra misturar, combinar, agitar e dividir por dois, o resultado seria um"... tédio dos infernos...
É nas diferenças que está o grande barato.
Beijos,
JU...
Concordo com a Ju: seria tudo muito igual, e portanto, sem enriquecimento.
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