Hereditariedade
Como já disse outras vezes, uma coisa bem legal de se ter filhos é reconhecer neles os traços e hábitos de familiares. Um dos meus sobrinhos, por exemplo, tem mania de ficar apertando as pontinhas da fronha do travesseiro antes de dormir, como eu fazia quando tinha a idade dele. Já a minha filha, quando pequena, enrolava um cachinho na testa, igual minha irmã fazia - até porque, elas duas têm cachos para isso.
Isso vale não apenas para as coisas boas, mas também para as neuroses. E neste fim de semana eu entendi de onde vinha uma neurose da Belinha quando criança.
Ela tinha uns 4 ou 5 anos de idade. Tênis de amarrar. O cadarço tinha de ser amarrado de maneira que o laço e a ponta do laço tivessem o mesmo tamanho, dos dois lados. Isso era moleza, o problema era que tudo isso tinha de ter o tamanho exato do peito do pé dela. Imagina o drama que era calçar um tênis nesta criança, com toda essa centimetragem a ser observada.
Por essas e outras, até os 10 anos de idade, Bela só tinha tênis de velcro. Velcro este que ela puxava até o talo, porque o começo do velcro da tira (não a ponta) tinha de ficar em cima do começo do velcro que ficava colado no tênis.
Outra mania era que o sapato branco tinha de ser abotoado no quarto furo. Isso mesmo, no quarto furo, não importando a posição da fivela, nem se ficaria apertado ou largo demais. No quarto furo. Já o preto tinha de ser no quinto furo, nem mais nem menos. Haja...
Tudo isso eu vi de onde saiu neste último sábado, quando fui com meu pai comprar o presente de aniversário dele. Um sapato e um cinto combinando. E eis que o vejo experimentando vários cintos, todos iguais.
Motivo: ele queria que ou o cinto terminasse antes de um determinado passador da calça, ou terminasse logo depois, sobrando apenas uma pontinha de tamanho X.
Quem sai aos seus não degenera. Eita ditado certeiro!
Isso vale não apenas para as coisas boas, mas também para as neuroses. E neste fim de semana eu entendi de onde vinha uma neurose da Belinha quando criança.
Ela tinha uns 4 ou 5 anos de idade. Tênis de amarrar. O cadarço tinha de ser amarrado de maneira que o laço e a ponta do laço tivessem o mesmo tamanho, dos dois lados. Isso era moleza, o problema era que tudo isso tinha de ter o tamanho exato do peito do pé dela. Imagina o drama que era calçar um tênis nesta criança, com toda essa centimetragem a ser observada.
Por essas e outras, até os 10 anos de idade, Bela só tinha tênis de velcro. Velcro este que ela puxava até o talo, porque o começo do velcro da tira (não a ponta) tinha de ficar em cima do começo do velcro que ficava colado no tênis.
Outra mania era que o sapato branco tinha de ser abotoado no quarto furo. Isso mesmo, no quarto furo, não importando a posição da fivela, nem se ficaria apertado ou largo demais. No quarto furo. Já o preto tinha de ser no quinto furo, nem mais nem menos. Haja...
Tudo isso eu vi de onde saiu neste último sábado, quando fui com meu pai comprar o presente de aniversário dele. Um sapato e um cinto combinando. E eis que o vejo experimentando vários cintos, todos iguais.
Motivo: ele queria que ou o cinto terminasse antes de um determinado passador da calça, ou terminasse logo depois, sobrando apenas uma pontinha de tamanho X.
Quem sai aos seus não degenera. Eita ditado certeiro!
4 Comentários:
Que delicia! Adoro estas excentricidades familiares. bjs
família.... eu, meu pai e meu falecido irmão tínhamos uma mesma mania: fechar o dedão da mão entre os quatro restantes, fechando o punho por cima do dedão..... Descobrimos isso sem querer...
E tb tínhamos a mesma aflição: umbigo!!!!
delícias da genética!!!
beijos
Também não suporto que mexam no meu umbigo, a ponto de, quando operei a vesícula por laparoscopia, ter de ir ao hospital em duas etapas pra tirar os pontos do umbigo.
E quando minha filha era bebê, o umbigo dela vivia meio encardidinho, porque eu achava que ela também detestava que mexesse no umbigo dela!
Isso é doença ,ou é normal ???????
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