Paixão
A paixão é como água represada: até pode ser contida, mas não perde a força. Ao contrário, quanto mais contida, mais forte explodirá quando tiver oportunidade.
A paixão é inesperada, descomportada, imprevisível, mas fiel.
A paixão não conhece limites, não conhece amarras, não conhece dificuldades, não conhece a palavra não.
A paixão mora no mais profundo cantinho do teu ser, e te domina quando chamada a comparecer.
A paixão te leva a cometer desatinos, a fazer coisas que não julgavas capaz. A rir, a chorar, a gritar, a sentir.
A paixão é algo que não pode ser explicado, mensurado, destrinchado, calculado. Está acima de qualquer explicação racional, acima do certo e do errado, acima do bem e do mal.
Tudo isso acima me ocorreu hoje, às 17h30 da tarde. Avenida João Dias semi-engarrafada, temperatura que tinha caído para uns 15 graus por conta da chuva e do vento. Um tempinho que pedia para ficar em casa, quentinha, debaixo do cobertor.
No canteiro central, caminhava um homem vestido com a camisa do Corínthians. Nas costas, uma mochila já gasta. Nas mãos, um caixão feito de papel-cartão preto, com o escudo do time, que havia perdido e ficado de fora da Copa do Brasil.
De onde vinha, para onde ia? Não sei. Mas parecia vir de um protesto contra a má fase do time do coração, dado o estado amassado do caixão.
Um protesto que não se importava com a chuva, o frio, o vento. Um protesto que só mesmo torcedores apaixonados são capazes de fazer.
A paixão é inesperada, descomportada, imprevisível, mas fiel.
A paixão não conhece limites, não conhece amarras, não conhece dificuldades, não conhece a palavra não.
A paixão mora no mais profundo cantinho do teu ser, e te domina quando chamada a comparecer.
A paixão te leva a cometer desatinos, a fazer coisas que não julgavas capaz. A rir, a chorar, a gritar, a sentir.
A paixão é algo que não pode ser explicado, mensurado, destrinchado, calculado. Está acima de qualquer explicação racional, acima do certo e do errado, acima do bem e do mal.
Tudo isso acima me ocorreu hoje, às 17h30 da tarde. Avenida João Dias semi-engarrafada, temperatura que tinha caído para uns 15 graus por conta da chuva e do vento. Um tempinho que pedia para ficar em casa, quentinha, debaixo do cobertor.
No canteiro central, caminhava um homem vestido com a camisa do Corínthians. Nas costas, uma mochila já gasta. Nas mãos, um caixão feito de papel-cartão preto, com o escudo do time, que havia perdido e ficado de fora da Copa do Brasil.
De onde vinha, para onde ia? Não sei. Mas parecia vir de um protesto contra a má fase do time do coração, dado o estado amassado do caixão.
Um protesto que não se importava com a chuva, o frio, o vento. Um protesto que só mesmo torcedores apaixonados são capazes de fazer.
3 Comentários:
Corintianos são assim mesmo, apaixonantes! *rs*
Isso mesmo...
Corinthianos são fiéis, apaixonantes, passionais!!!
bjs.
ih, pronto, olha a corintianada se espalhando!
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