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sexta-feira, outubro 10, 2008

Bichinho de estimação



Como já contei aqui no blog, meus pais foram ambos criados no interior do Espírito Santo, em cidades diferentes, mas ambos na roça.
Minha mãe convivia com os patos, pintos, galos, vacas etc que tinha em casa. Meu pai também tinha uns animaizinhos de estimação: um bicho-preguiça, uma jacupemba e um tatu - que fugiu do cercadinho que ele amorosamente construiu para o bichinho, só que esqueceu de cercar por baixo: ele cavou um buraco e fugiu.

Aí ambos cresceram, se conheceram em Vitória, se casaram e tiveram duas lindas filhas: eu e minha irmã, nesta foto acima, junto com meu pai e minha tia Ida (aquela irmã da minha mãe que ia se chamar Ida Madalena, para homenagear as avós, mas na hora H meu avô esqueceu como era o nome da sogra e colocou Ida Cecília mesmo e tamos aí, também já contei essa história), sentadas no muro do Cercadinho, bairro onde morávamos em Vila Velha, no pé do Convento da Penha.

Nessa época, meu avós paternos precisaram morar um tempo conosco. Quando vieram, meu avô trouxe seu bichinho de estimação junto. Tadinho, ele não ia deixar o pobrezinho só, né? Eram muito apegados.

Ele e a capivara.

Isso mesmo, meu avô Antonio tinha uma capivara como pet. Que morria de medo de todo mundo e não se adaptava a ficar dentro de casa(!) porque o piso era de madeira e ela escorregava.

Começo a achar que, na minha família paterna, ter uma gatinha como bichinho de estimação é que é anormal.

8 Comentários:

Blogger Ana disse...

ah que lindooooo eu tenho uma capivara de pelucia, queria ter uma de verdade!
(bom, acho que a Ninoca não ia se dar mto bem com ela)

7:59 PM  
Blogger Cláudia disse...

Ana, disse meu pai que a bichinha morria de medo de gente. Também, a pobre saiu lá do meio do mato e desembarcou na cidade grande - era Vila Velha, ok, mas pra ela era grande né?
Meu avô levou também um porco gordo, mas esse foi pra ser comido mesmo.
beijo

2:15 AM  
Anonymous Anônimo disse...

com o niver da Bella chegando...q tal um ornitorrinco???
beijo!

2:04 AM  
Blogger MH disse...

hahaha
que exótico! capivara de estimação... é como ter um porquinho da india gigante, ué! rs

nem sei se já contei, mas por 2 gloriosos dias nós também tivemos um tatu de estimação.
E visitei uma família americana que tinha um porco, enorme, branco, com uns pelos grossos horrorosos, que inclusive tomava banho de chuveiro no banheiro das crianças.

E nós aqui, tão normaizinhas, com a Flor aqui e a Cindy aí... Será que anormais somos mesmo nós?

10:19 AM  
Blogger mc disse...

hahahah rolando de rir!

MH esqueceu de contar que tivemos um tatu! O nome dele era Peba. Porque? Porque ele era um tatu-peba! Criativo ne?

Enfim, e uma historia longa, mas ele foi nosso pet por 2 dias.

10:30 AM  
Blogger Yara disse...

Hahaha, lá em casa tem uma capivara também, ela mora dentro da gaiola, anda na rodinha e atende pelo nome de Mafuá. :O)

4:50 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Nosssa, Tia Ida nao muda nunca mesmo, hein??!!!
Levei ate um susto qdo vi a foto antes de ler o post...

Foto legal!!!

bjus

Nana

10:28 PM  
Blogger Cláudia disse...

Bianca, pode ser, pra seguir a tradição familiar né?

mh, e a gente achando as nossas umas coisas do outro mundo. Tão comunzinhas que dá até dó...

mc, tatu é bem coisa de interior não? O do meu pai eu não sei a marca não rs

Nana, quem? O BROTO IDA? A Musa de João Neiva? Aguarde...

Yara, capivara de verdade, legítima, grande e medrosa, coitada.

beijo

11:08 AM  

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