O estranhamento da saudade

Foram quase 7 anos morando aqui em casa.
7 anos arranhando os móveis, 7 anos se jogando no tapetinho quando chegávamos em casa, 7 anos atormentando a empregada, 7 anos andando atrás das pessoas da casa por não gostar de ficar só, 7 anos pedindo comida batendo no braço da gente com a patinha, 7 anos carregando pela casa seu gatinho de pelúcia como se fosse um filhotinho...
E agora que ela morreu, mesmo sabendo o quanto foi melhor para ela, não dá pra não sentir saudades dela, nem de procurar por ela quando chego em casa.
Incrível como um animalzinho pode fazer tanta companhia e trazer tanta alegria e vida a uma casa!
3 Comentários:
Cau, passamos por isso há alguns dias...A certeza de que foi a melhor coisa , não supera a saudade...A Vó se foi vai fazer um mes e ainda me pego não acreditando...e olha q foi sim a melhor coisa, pois ela estava sofrendo muito.
Um animal de estimação, um amigo,um parente...não importa o grau da coisa, qdo se forma laços , se forma afeição, amor, apego..e etc...e qdo se vai ...dói!
beijos Querida!
Nanaa...
Olha, eu sei que quando perdemos nossa Brenda Regina, eu ouvia as patinhas dela no quintal de casa por muuuito tempo...
È, Maryana, quando papai me deu a notícia da morte da vovó, eu senti a mesma coisa: alívio misturado com tristeza. Ainda assim, ao vê-la morta, desejei que ela não tivesse ido.
Lala, eu também às vezes tenho a impressão de que a qualquer momento Aninha vai aparecer...
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