Agora eu sou solteira* e ninguém vai me segurar
Todo mundo sabe que o Superpop é um programa que prima pelo rigor jornalístico. Hoje, por exemplo, a discussão é sobre o funk: ele vulgariza ou não a mulher?
Para isso, já começa o programa com uma apresentação do grupo Gaiola das Popozudas - obrigada, Superpop, eu agora posso morrer em paz sabendo que existe um grupo com este nome.
E segue com a opinião de um padre(!), com uma professora de Português para analisar as letras (ãhn?), uma terapeuta de casal, uma apresentadora de TV famosa quem?, uma radialista. Além do grupo em si.
Todo mundo concorda que a batida do funk é uma delícia. É mesmo. Eu já fui fãzoca da Furacão 2000 em tempos idos. Mas aí você escuta uma funkeira dizendo que o funk não vulgariza a mulher, não expõe a mulher, que as roupas não mostram nada... e você cai em si e se pergunta porque motivo está assistindo Superpop, pelamordedeus?
Resposta: porque é imperdível ouvir a apresentadora famosa quem? perguntar pra Valeska - vocalista do Gaiola - no que ela se inspira pra cantar fica de quatro e balança o rabo. E ouvir como resposta que se ela não fica de quatro e balança a bunda é porque ela é uma travada.
De sainha...
Com a Luciana Gimenez dizendo: gente, olha o nível, olha o nível... Porque é claro que ela jamais esperava que um papo sobre funk descambasse prum mínimo de baixaria que fosse. E perguntar para um padre se ele conhece as letras de funk. E ouvir o padre dizendo que conhece sim!!!! Melhor ainda, ouvir a vocalista da Gaiola dizendo que não era nem pro padre estar ali dando palpite, que era pra ele estar pregando, orando, rezando...
VIREI FÃ DA VALESKA DA GAIOLA!
Aí a Luciana pergunta pruma sexóloga cujo sobrenome é Cecarelli - dá pra ouvir uma coisa dessas e não se lembrar do vídeo da praia da quase homônima? - se o funk pode provocar uma aceleração da maturidade sexual infantil e por aí vai. Olha, desde que a Madonna surgiu usando o sutiã por cima da blusa que essa pergunta roda por aí. Desde que Xuxuxu-xaxaxa apareceu com suas botinhas brancas e seus shortinhos colados santropeito. Desde que a primeira paquita posou pra Playboy. Não vou nem falar do carnaval.
Agora, quer saber? Pior de tudo são as pretensas intelectuais tentando analisar o fenômeno, sob os aspectos sociológicos, psicológicos, feministas. Céus, quanta merda sendo dita!!! LATE QUE EU TÔ PASSANDO!!! Que um estrangeiro vendo isso vai pensar o que da mulher brasileira? Nada de diferente do que já pensa, mas é claro que descolar umas menininhas de 15 anos do morro em Copacabana por conta de uns trocados não ajuda em nada disso.
A culpa é só do funk. E de quem vai pro baile sem calcinha.
* trocar por piranha na versão proibidão.
Para isso, já começa o programa com uma apresentação do grupo Gaiola das Popozudas - obrigada, Superpop, eu agora posso morrer em paz sabendo que existe um grupo com este nome.
E segue com a opinião de um padre(!), com uma professora de Português para analisar as letras (ãhn?), uma terapeuta de casal, uma apresentadora de TV famosa quem?, uma radialista. Além do grupo em si.
Todo mundo concorda que a batida do funk é uma delícia. É mesmo. Eu já fui fãzoca da Furacão 2000 em tempos idos. Mas aí você escuta uma funkeira dizendo que o funk não vulgariza a mulher, não expõe a mulher, que as roupas não mostram nada... e você cai em si e se pergunta porque motivo está assistindo Superpop, pelamordedeus?
Resposta: porque é imperdível ouvir a apresentadora famosa quem? perguntar pra Valeska - vocalista do Gaiola - no que ela se inspira pra cantar fica de quatro e balança o rabo. E ouvir como resposta que se ela não fica de quatro e balança a bunda é porque ela é uma travada.
De sainha...
Com a Luciana Gimenez dizendo: gente, olha o nível, olha o nível... Porque é claro que ela jamais esperava que um papo sobre funk descambasse prum mínimo de baixaria que fosse. E perguntar para um padre se ele conhece as letras de funk. E ouvir o padre dizendo que conhece sim!!!! Melhor ainda, ouvir a vocalista da Gaiola dizendo que não era nem pro padre estar ali dando palpite, que era pra ele estar pregando, orando, rezando...
VIREI FÃ DA VALESKA DA GAIOLA!
Aí a Luciana pergunta pruma sexóloga cujo sobrenome é Cecarelli - dá pra ouvir uma coisa dessas e não se lembrar do vídeo da praia da quase homônima? - se o funk pode provocar uma aceleração da maturidade sexual infantil e por aí vai. Olha, desde que a Madonna surgiu usando o sutiã por cima da blusa que essa pergunta roda por aí. Desde que Xuxuxu-xaxaxa apareceu com suas botinhas brancas e seus shortinhos colados santropeito. Desde que a primeira paquita posou pra Playboy. Não vou nem falar do carnaval.
Agora, quer saber? Pior de tudo são as pretensas intelectuais tentando analisar o fenômeno, sob os aspectos sociológicos, psicológicos, feministas. Céus, quanta merda sendo dita!!! LATE QUE EU TÔ PASSANDO!!! Que um estrangeiro vendo isso vai pensar o que da mulher brasileira? Nada de diferente do que já pensa, mas é claro que descolar umas menininhas de 15 anos do morro em Copacabana por conta de uns trocados não ajuda em nada disso.
A culpa é só do funk. E de quem vai pro baile sem calcinha.
* trocar por piranha na versão proibidão.
12 Comentários:
seu post tem tantas informacoes que eu nem sei por onde comecar!!
acho melhor vc nao assistir mais Super Pop por um tempo. pra dar uma desintoxicada...
Eu queria saber como é que eles conseguem tanta gente de baixo nível para aparecer na TV falando bobeira! E o pior, achar gente que se diz séria (será que era padre de verdade??? nunca confio nesse programa) para analizar essas asneiras!
Se shortinho curto e sutiã de fora fossem suficientes para erotizar meninas, todas nós desse geração seriamos umas prosmícuas. O que erotiza é a socidade como um todo: novelas, músicas, CARNAVAL (só nessa época é lícito colocar os peitos de fora em plena TV ao meio-dia?)...
Nem me falem nesses estrangeiros porque eu vivo no centro do turismo sexual! Tem hora que dá um desânimo, viu?
Bj
Obrigada Clau,
Por ler meus pensamentos enquanto ouvi a música de letra espetacular da loira feia que nem sei lá o que...
O debate me recusei a ver, pois chega a me dar faniquito tanta bobagem sendo dita. Tanta coisa legal podia estar na televisão neste horário nobre... Tanta coisa.
E viva a ignorância! Viva! Viva!
beijos
Re
Nossa, que vergonha!!!
Se eu te falar que sua priminha aqui está numa fase que até pro baile (baile esse elite, calma lá...) esta indo, vc desconsidera?rs
:o
E mais...gravei um CD com várias musicas, inclusive essas que vc citou no post, pra ensaiar antes de ir pro babado...rs
bjus
Nana
mc, eu quase não vejo, mas toda vez que baixo lá fico pasma com a (in)capacidade do programa de reunir tanta bobagem ao mesmo tempo.
Virginia, concordo com você.
Re, você não gostou da letra? Mó profunda...
Nana, eu não, aliás, tenho a maior vontade de ir a um baile funk legítimo, do morro do Rio de Janeiro ou da Baixada Fluminense. E certamente ia gravar CD antes pra decorar as músicas, quiçá as coreografias!
beijo
Assisto sempre o programa Superpop por falta de opção e acho trash os temas, mas pra mim a rainha do tras é a Melancia, cada dia q passa ao invés de melhorar ela piora, fica mais baranga....
Me pergunto porque ainda perdem tanto tempo discutindo sobre isso. Não é uma coisa óbvia, minha gente???
quanta profundidade!
Adorei as respostas atravessadas da Valeska da Gaiola. Aliás, comassim da gaiola?
o pior são mesmo as tentativas de entender, antropologicamente, o fenômeno sócio-psico-cultural... AAAAAAAAAAHHH
Não tem quem não dance quando começa a tocar um pancadão.
Já fui em vários casamentos de classe média (alta), festas de empresas (grandes), e sempre tem um funkzinho pra levantar a galera.
Eu, particulamente, adorooooo! e me acho a 'thuthuca' quando toca o famoso 'proibidão'!!!!
hahahaha
beijosssss
Clau,
No meu casamento fizemos duas únicas restrições de música para os músicos/djs... Nada de funk e nada de Banda Calipso.
O Calipso nós conseguimos segurar. Mas o funk, tanta gente pediu que eu mesma tive que ir até o dj e pedir a ele que tocasse uma seleção dos funks mais levinhos e que embalam a galera.
Resultado... todo mundo caiu no funk, inclusive eu que me acabei de tanto dançar!!!
Beijo
(urb)Anna
Conclusão: funk foi feito pra dançar e não para ficar filosofando sobre, não acham?
beijo
E eu perdi isso, meu Deus???
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