Aninha
Por mais que eu tente alimentá-la
Por mais que eu a medique
Por mais que eu cuide dela
Por mais que eu me esforce, ela não melhora.
É a minha gatinha siamesa, a Aninha, de 7 anos, que tem um linfoma no intestino e há 4 meses vem definhando.
Melhora de um lado, piora do outro, cada ida ao veterinário é um novo incêndio a ser apagado. Já me confundo até com qual remédio dou e a que horas.
É uma sensação enorme de impotência saber que você está tentando tudo, fazendo tudo, e esse tudo não é o bastante e que há que se encarar a realidade de que dentro de poucos meses ela não estará mais comigo. Quem tem um animalzinho de estimação e se apegou a ele sabe bem do que falo.
Fico pensando em milhares de mães neste mundo que sofrem pelo mesmo motivo, em escala muito maior, incomparável: não com seus gatos e cachorros, mas com seus filhos. E nem imagino como elas conseguem levar o dia-a-dia, comer, dormir, respirar, viver.
Por mais que eu a medique
Por mais que eu cuide dela
Por mais que eu me esforce, ela não melhora.
É a minha gatinha siamesa, a Aninha, de 7 anos, que tem um linfoma no intestino e há 4 meses vem definhando.
Melhora de um lado, piora do outro, cada ida ao veterinário é um novo incêndio a ser apagado. Já me confundo até com qual remédio dou e a que horas.
É uma sensação enorme de impotência saber que você está tentando tudo, fazendo tudo, e esse tudo não é o bastante e que há que se encarar a realidade de que dentro de poucos meses ela não estará mais comigo. Quem tem um animalzinho de estimação e se apegou a ele sabe bem do que falo.
Fico pensando em milhares de mães neste mundo que sofrem pelo mesmo motivo, em escala muito maior, incomparável: não com seus gatos e cachorros, mas com seus filhos. E nem imagino como elas conseguem levar o dia-a-dia, comer, dormir, respirar, viver.
postado por Cláudia | 7:56 AM
3 Comentários:
É um exercício de desapego sofrido; saber enquanto vale lutar e quando é hora de parar...
JU...
:o(
Sabe Clau, os Cristãos mais dedicados e crentes se apegam na certeza de que será uma passagem necessária, que todos um dia a farão e que será para uma fase boa. Muito boa. E que na verdade não é uma ida e sim um retorno e que em breve todos nos encontraremos novamente com mais felicidade. Bom, sei que é muito difícil pensar assim, mas é uma opção para encararmos o inevitável e natural. Beijo
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