Pé, do tipo torcido
Bem, como todos os meus cinco ou seis leitores já sabem, eu virei o pé há uma semana e torci o tornozelo. E apesar da anta de um tal de dr. Rogério que me atendeu no Hospital Alvorada ter dito que no domingo (o que passou) eu podia tirar a tala em casa mesmo e sair saltitando por aí, a verdade é que o bicho nem de longe melhorou e com isso não poderei ir ao U2 entre outras coisas.
Pior de tudo tem sido a contabilidade. Sim, porque agora comecei a fazer fisioterapia. Como pé é coisa séria, só se igualando em seriedade ao joelho, na minha opinião, resolvi fazer a fisioterapia no São Paulo, porque, afinal de contas, se eles recuperam aqueles jogadores de futebol podres pra ainda fazer render uma graninha, hão de fazer maravilhas pelo meu pé.
Acontece que o convênio não cobre. São pelo menos 15 sessões, cinqüentinha por sessão, com a possibilidade de precisar de mais algumas cinco ou seis. Mais o táxi ida e volta, porque dirigir com a robofoot é proibido e meio impossível, uma vez que ela não permite que se faça o movimento do pé necessário pra pisar fundo no acelerador. Então, tô usando o carro somente para ir pra aula de italiano à noite, quando não tem ninguém na rua aqui no Morumbi (só a onça, que eles soltam bem cedo pra entocar todo mundo em casa).
Junta-se a isso táxi pra ir e voltar do trabalho; perua escolar pra levar e buscar filha no colégio; aluguel de muletas...
Minha expectativa é de perder pelo menos uns 10kg nessa brincadeira, porque provavelmente não sobrará dinheiro pra comida até o final do mês.
Vai ser bom: pé recuperado, forma de sílfide, acho que vou virar bailarina!
2 Comentários:
Mas imagina a quantidade de atletas profissionais que você corre o risco de conhecer com esse investimento...
Nenhum, Ju, nenhum ainda, amiga...
O que me consola é que o pé tá melhorando!
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