Minhas amigas casadas
Como já mencionei, passei quase a vida toda casada. E por conta disso, eu até hoje tenho uma turma de amigas casadas, todas elas casadas desde os vinte e poucos anos de idade.
Sabe aqueles eventos em que a homarada fica prum lado e a mulherada pro outro? São assim os churrascos e as festinhas com minhas amigas casadas.
Ou então, encontros só de mulheres, sem que vá um único homem. Nem amigo gay.
Parece coisa chata, mas na verdade não é. Eu adoro estar com elas, e se pudesse, ficaria por mais tempo e mais vezes. Os assuntos são outros, a vida é outra, o ritmo é outro, mas a afinidade e o carinho são os mesmos.
Com elas, converso sobre filhos, família, a escola da Isabela, se ela passou de ano ou não. Sobre cunhados, cunhadas, sogros, sogras, sobrinhos, tios. Sobre reforma de apartamento, troca de carro. Viagem de família no verão. Novela.
Elas fazem pátina. Caixinhas, jogos americanos, bolsas, tudo com material reciclável. Bijuterias. Tricô. Crochê. Bordado (bem, bordar eu também bordo, apesar de já fazer séculos que não pego numa agulha pra valer). Almoço com sobremesa.
Acordam mais tarde. Ou acordam cedo, despacham os filhos para o colégio, e voltam pra dormir mais tempo. Vão à aula de ginástica das dez e meia da manhã. Sabem sobre as promoções do supermercado. Tudo sem pressa, sem correria, sem stress, sem brigar com o relógio.
São todas mais velhas que eu, a mais nova tem pelo menos uns 4 anos a mais. Todos os meses elas têm um programa definido: ir cantar no videokê do Clube Paineiras. Sempre me chamam, eu nem sempre posso ir, mas quando vou é sempre bom!
Na última quinta, foi o nosso amigo oculto, lá no videokê. Todos com presentes de mocinha: uma levou um hidratante delicioso (que eu fui a felizarda de ganhar!), a outra um conjuntinho de garrafa e copinhos de aperitivo. A terceira um colar bacana que ela mesma fez, a quarta uma blusinha linda, embalada em uma caixa reciclada que ela mesma decorou. Eu levei um Papai Noel foférrimo, comprado às pressas meia-hora antes, porque achava que o encontro era só na semana que vem (e só não furei porque uma delas, já antevendo, me ligou meio-dia pra me lembrar).
Rimos muito, conversamos, comemos, cantamos, aplaudimos quem cantou.
Outros assuntos, outro ritmo, outra vida.
Eu fico muito, muito feliz a cada encontro, quando constato que, para elas, o fato de eu ter me separado não mudou em nada a nossa união, a nossa amizade. E que, mesmo que hoje eu nem tenha mais tempo para bordar, mal bata um bolo e chegue sempre atrasada porque os encontros começam cedo pros maridos não reclamarem delas chegando muito tarde em casa, meu lugar no coração delas está garantido, assim como o lugar delas no meu!
Sabe aqueles eventos em que a homarada fica prum lado e a mulherada pro outro? São assim os churrascos e as festinhas com minhas amigas casadas.
Ou então, encontros só de mulheres, sem que vá um único homem. Nem amigo gay.
Parece coisa chata, mas na verdade não é. Eu adoro estar com elas, e se pudesse, ficaria por mais tempo e mais vezes. Os assuntos são outros, a vida é outra, o ritmo é outro, mas a afinidade e o carinho são os mesmos.
Com elas, converso sobre filhos, família, a escola da Isabela, se ela passou de ano ou não. Sobre cunhados, cunhadas, sogros, sogras, sobrinhos, tios. Sobre reforma de apartamento, troca de carro. Viagem de família no verão. Novela.
Elas fazem pátina. Caixinhas, jogos americanos, bolsas, tudo com material reciclável. Bijuterias. Tricô. Crochê. Bordado (bem, bordar eu também bordo, apesar de já fazer séculos que não pego numa agulha pra valer). Almoço com sobremesa.
Acordam mais tarde. Ou acordam cedo, despacham os filhos para o colégio, e voltam pra dormir mais tempo. Vão à aula de ginástica das dez e meia da manhã. Sabem sobre as promoções do supermercado. Tudo sem pressa, sem correria, sem stress, sem brigar com o relógio.
São todas mais velhas que eu, a mais nova tem pelo menos uns 4 anos a mais. Todos os meses elas têm um programa definido: ir cantar no videokê do Clube Paineiras. Sempre me chamam, eu nem sempre posso ir, mas quando vou é sempre bom!
Na última quinta, foi o nosso amigo oculto, lá no videokê. Todos com presentes de mocinha: uma levou um hidratante delicioso (que eu fui a felizarda de ganhar!), a outra um conjuntinho de garrafa e copinhos de aperitivo. A terceira um colar bacana que ela mesma fez, a quarta uma blusinha linda, embalada em uma caixa reciclada que ela mesma decorou. Eu levei um Papai Noel foférrimo, comprado às pressas meia-hora antes, porque achava que o encontro era só na semana que vem (e só não furei porque uma delas, já antevendo, me ligou meio-dia pra me lembrar).
Rimos muito, conversamos, comemos, cantamos, aplaudimos quem cantou.
Outros assuntos, outro ritmo, outra vida.
Eu fico muito, muito feliz a cada encontro, quando constato que, para elas, o fato de eu ter me separado não mudou em nada a nossa união, a nossa amizade. E que, mesmo que hoje eu nem tenha mais tempo para bordar, mal bata um bolo e chegue sempre atrasada porque os encontros começam cedo pros maridos não reclamarem delas chegando muito tarde em casa, meu lugar no coração delas está garantido, assim como o lugar delas no meu!
8 Comentários:
Encontro com as "meninas" sempre, o melhor é encontrar com gente que passou junto pelo que você passou, e lembrar de coisas que às vezes você preferia esquecer, mas depois vê que foi ótemo lembrar. Exorcismo perde.
Bjs. Rosana.
PS: já notou que "ótemo" é melhor que "ótimo"? Mais eloqüente.
Amigas... amiga que é amiga é assim, o que faz delas tão especiais..... Nunca esquecem, e independente de sua correria, estado civil ou cor de cabelo estão sempre lá...
Ps: concordo 100% com a rosana, "ótemo" é mil vezes melhor, tenho usado com certa frequencia...... adooooroooo...
beijo
meninas
PÉCEMO (expressão da Lala) também é ÓTEMO!
Sair com as amigas é sempre ótimo, não importa pra onde ou o que fazer... A cia é sempre a parte mais especial! Beijinhos!
Sua bunitinha!
;c)
(me senti fora do segmento casada e acho que do solteira! Posso ficar no segmento de COMADRE?!
;c)
Que delícia são as amigas.... as garrafas de vinho acompanhadas de confissões, as lembranças, os ontens e os amanhãs... adoro sair com as meninas...
Ter amigas é muito bom, sejam casadas ou não.
Tudo legal, tudo muito bonito, mas videokê?
Pô Clau.
Gastón,
com direito a cantar Clima de Rodeio com todo mundo batendo palminha pra marcar o refrão, ainda por cima!
Tá pensando o quê? eu sou uma criatura eclética!
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