O último Field Day
Ontem foi o último Field Day da vida escolar da minha filhota. Último desfile de abertura, última camiseta customizada, último chegar na escola às 7h30 da manhã de um sábado.
Porque é o último ano escolar da vida dela (assim esperamos, né? que não bombe...).
Tudo igual aos anos anteriores, exceto por uma coisinha: como a escola homenageia os alunos do terceiro ano bem no dia do Field Day, eles têm participação especial no desfile. São chamados ao centro do ginásio, dão volta olímpica, fazem farra e cantam o hino do colégio ali. São ovacionados pelos demais alunos da escola, pelos pais, professores, direção, funcionários.
E eu chorei de emoção de ver minha Estrelinha ali, claro.
Para quem chegou agora neste blog, o Field Day é o dia da abertura dos jogos internos do Colégio Pio XII. São jogos em que as turmas jogam entre si, o colégio inteiro dividido em 4 grandes cores, e cada time pontua para sua cor. No fim do ano, a cor que mais acumulou pontos é a vencedora.
É uma curtição desde o começo, porque cada classe faz a própria camiseta. Ano passado, a IC fez camisetas para 30 classes, lindas, diferentes. Este ano estávamos com a produção toda comprometida com outros clientes, então fizemos apenas 6. Modéstia à parte, foi o Field Day da camiseta xoxa, tudo simplinha, sem detalhes, cores xoxas...
Apesar de ser uma competição, a idéia do Field Day é integrar os alunos. É fazer com que eles joguem pelo simples prazer do esporte. Todos têm de participar, e todos jogam, não somente os melhores. O clima é de festa, os pais vão torcer, a meninada joga animada, ninguém se incomoda com os erros do time, ou com alguma pisada de bola do juiz. A intenção não é ganhar, trucidar o adversário, mas sim desenvolver nas crianças o espírito de solidariedade e união que o esporte não-competitivo traz.
Claro que tudo isso vira papo-furado quando é sua filha que está lá na quadra, na partida final de vôlei, jogando contra o 3o. A, no qual joga uma menina que era da classe dela, mas que se bandeou para o outro time, recebendo o singelo apelido de Camila Traíra.
Quando é assim, que espírito de integração que nada! Eu e o pai da Isabela nos descabelamos na arquibancada, ficamos revoltados com a professora que comeu bola no placar, deixando de marcar um ponto para o time delas - com direito à minha ida até a nêga pra dizer que ela tava comendo bola, porque mãe que não paga mico pra defender os filhos, não é mãe -, xingamos a juíza de linha cegueta que deu dentro uma bola que passou a pelo menos 2km fora da linha.
VAAAAIII, TERCEIRO BÊÊÊÊ!!!
PÔ, MAS ESSA MENINA É RUIM DEMAIS, QUEM É QUE COLOCOU ELA NA QUADRA?
AH, OLHA A CERA DA OUTRA, FINGINDO QUE TÁ MACHUCADA!!
AH, PODE ROUBAR MAS ELAS VÃO GANHAR MESMO ASSIM!!! JUÍZA SAFADA, CEGUETA!!!
BELA, VAI NA BOLA, DÁ O SANGUE!!! JOGA EM CIMA DAQUELA TONTA LÁ DO FUNDO!!
BÊ-BELA!!! BÊ-BELA!!! BÊ-BELA!!!
e o mais infame:
CAMIIILAAAAA TRAÍÍÍÍÍRAAAAAAAAA!!!
Ganharam. As 3 partidas. Ganharam a partida final, com último ponto de Ogulhodimamã.
CAMPEÃS!!! Para mim, foi como se estivéssemos no Pan 2007. Duvido que lá vá ter jogadora de vôlei melhor do que a minha Estrelinha, e duvido que na arquibancada haverá pais mais engajados do que nós!!
Porque é o último ano escolar da vida dela (assim esperamos, né? que não bombe...).
Tudo igual aos anos anteriores, exceto por uma coisinha: como a escola homenageia os alunos do terceiro ano bem no dia do Field Day, eles têm participação especial no desfile. São chamados ao centro do ginásio, dão volta olímpica, fazem farra e cantam o hino do colégio ali. São ovacionados pelos demais alunos da escola, pelos pais, professores, direção, funcionários.
E eu chorei de emoção de ver minha Estrelinha ali, claro.
Para quem chegou agora neste blog, o Field Day é o dia da abertura dos jogos internos do Colégio Pio XII. São jogos em que as turmas jogam entre si, o colégio inteiro dividido em 4 grandes cores, e cada time pontua para sua cor. No fim do ano, a cor que mais acumulou pontos é a vencedora.
É uma curtição desde o começo, porque cada classe faz a própria camiseta. Ano passado, a IC fez camisetas para 30 classes, lindas, diferentes. Este ano estávamos com a produção toda comprometida com outros clientes, então fizemos apenas 6. Modéstia à parte, foi o Field Day da camiseta xoxa, tudo simplinha, sem detalhes, cores xoxas...
Apesar de ser uma competição, a idéia do Field Day é integrar os alunos. É fazer com que eles joguem pelo simples prazer do esporte. Todos têm de participar, e todos jogam, não somente os melhores. O clima é de festa, os pais vão torcer, a meninada joga animada, ninguém se incomoda com os erros do time, ou com alguma pisada de bola do juiz. A intenção não é ganhar, trucidar o adversário, mas sim desenvolver nas crianças o espírito de solidariedade e união que o esporte não-competitivo traz.
Claro que tudo isso vira papo-furado quando é sua filha que está lá na quadra, na partida final de vôlei, jogando contra o 3o. A, no qual joga uma menina que era da classe dela, mas que se bandeou para o outro time, recebendo o singelo apelido de Camila Traíra.
Quando é assim, que espírito de integração que nada! Eu e o pai da Isabela nos descabelamos na arquibancada, ficamos revoltados com a professora que comeu bola no placar, deixando de marcar um ponto para o time delas - com direito à minha ida até a nêga pra dizer que ela tava comendo bola, porque mãe que não paga mico pra defender os filhos, não é mãe -, xingamos a juíza de linha cegueta que deu dentro uma bola que passou a pelo menos 2km fora da linha.
VAAAAIII, TERCEIRO BÊÊÊÊ!!!
PÔ, MAS ESSA MENINA É RUIM DEMAIS, QUEM É QUE COLOCOU ELA NA QUADRA?
AH, OLHA A CERA DA OUTRA, FINGINDO QUE TÁ MACHUCADA!!
AH, PODE ROUBAR MAS ELAS VÃO GANHAR MESMO ASSIM!!! JUÍZA SAFADA, CEGUETA!!!
BELA, VAI NA BOLA, DÁ O SANGUE!!! JOGA EM CIMA DAQUELA TONTA LÁ DO FUNDO!!
BÊ-BELA!!! BÊ-BELA!!! BÊ-BELA!!!
e o mais infame:
CAMIIILAAAAA TRAÍÍÍÍÍRAAAAAAAAA!!!
Ganharam. As 3 partidas. Ganharam a partida final, com último ponto de Ogulhodimamã.
CAMPEÃS!!! Para mim, foi como se estivéssemos no Pan 2007. Duvido que lá vá ter jogadora de vôlei melhor do que a minha Estrelinha, e duvido que na arquibancada haverá pais mais engajados do que nós!!
13 Comentários:
Ai que delicia! Me lembrei dos meus tempos de basquete. Jogo em São Bernardo as oito da manhã no sabado? Meu pai tava lá. Jogo em Ourinhos? Pai, mãe e as duas irmãs.
Lembo de um treino, daqueles aos sábados, pesado pra caramba, com medicine ball e tudo mais. Eu destruída, já estava no terceiro coletivo, parei pra beber água, e vem minha irmã, entao com 10 anos, encostar no bebedor: "você joga tão bem...". Voltei pra quadra refeita. E jogando melhor ainda!
E tudo movido a bolo com confeito Mil Cores!!!!!
Bjs. Rosana.
Lala
era uma delícia para você, e posso te dizer de verdade que era uma delícia para os seus pais, mesmo tendo de ir pra São Bernardo às 8 da manhã.
Rosana
Mil cores vai se tornar uma potência doceira aqui no Morumbi pelo menos.
beijos
ai, que saudades!!!! lembro de uma camiseta nossa, da 8 série! Meu pai que consegui o patrocínio, era de uma fábrica de toldos, a Roll On. Ficamos conhecidos como a classe do "Rolão!"
Hilário, mas tínhamos uma equipe de handboll imbatível....
Muita saudades....
"Nosso colégio, é exemplar, continuação do nosso lar....."
Beijos
temos um guia em cada irmã, luz que ilumina o amanhã..
Cláu, gostei do seu olhar romântico ao dizer que as disputas inter-classes são pra incentivar as crianças a se unirem; o que vale é competir, blablablá.
Será!? Só me lembro que nas minhas épocas de Oliarqui e Copa Dan'Up, era um xingando o colégio do outro, que só vendo. E eu, que adorava jogar com torcida 'contra', jogava melhor ainda handebol. Que delícia...
Bjs.
PS: Bela, parabéns!
Ahhh, que emoção.
Quer dizer que mesmo quando eles estão no terceiro colegial, praticamente homens e mulheres feitos, a gente continua chorando, é? Afff! Ainda tenho muito o que chorar.
Viva a estrelinha!!!! bjs
Andorinha, o field day é uma disputa só interna, eles não jogam com outros colégios.
Jogam com outros colégios nos jogos da Primavera. A Bela já participou um ano desses, jogando vôlei, e os pais praticamente levavam um alicate de arrancar unha, just in case...
Ana, de onde vc tirou que um dia os filhos viram homens e mulheres feitos? Não sei disso não, a minha continua com 4 anos já tem um tempo.
Re, obrigada, ela merece mesmo
Nossa!!lEMBREI DOS MEUS JOGOS!!!
Alem dos jogos internos que sepreeeee participei, tinha os jogos externos...
Os internos, inter-americanos (nome do meu colegio era Americano Batista, com 5 unidades espalhadas no ES.)eu sempre estava la...Jogava futsal.
E os externos, eu tbm jogando futsal, era com outros colegios do bairro...
Era pura emoção mesmo...de ganhar passeio no fim do ano e tudo!!!
Mas o que me deixou mais assim...foi a parte dos pais na arquibancada!!!Nunca tive isso!!!!
Minha mãe coitada...nunca conheceu o dom que a filha tinha no futsal da escola.Sempre trabalhando dia e noite....alias, conheceu o depois...as medalhas e os hematomas...que muitas vezes de madrugada ela cuidou!!!
Mas....que eu curti, eu curti muito!!!
beijos para as vencedoras aí...
Nana
Olha, Nana, mas do jeito dela ela torcia viu? E muito, todo o tempo, para sempre!
beijo
Lembrei muito dos meu jogos! CLQuíadas.... mas não era só esporte, tinha competição de arte, teatro, música... SAUDADES!
E parabéns pela campeã!
Com certeza...Hj ela fica pra morrer com a minha preguiça para esporte...Hj não tenho mais folego assim...mal mal malho!!!rs
beijos
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial