Pra contar pras crianças
A minha irmã Rosana acabou de resgatar, em conversa pelo msn, uma historinha italianíssima, que minha mãe contava quando a gente era pequena e acreditava piamente nas coisas que ela dizia.
A historinha era sobre egoísmo. Quando eu ou minha irmã não queríamos emprestar alguma coisa pra outra, meu pai dizia que ia faltar terra pra cobrir o nosso caixão na sepultura - eu, particularmente, morria de medo disso acontecer de verdade e todo mundo descobrir que eu tinha sido mesquinha. Já a minha mãe chamava a gente de Mãe de São Pedro.
Dizia-se que São Pedro, com pena da mãe que amargava no fogo do inferno (gente boa ela, não?), resolveu interceder (como diz a minha irmã, o nepotismo é da natureza humana) e jogou uma cordinha para resgatá-la.
Junto com a mãe de São Pedro, penduraram-se muitas outras almas que de lá queriam escapar. E aí a mãe de São Pedro expulsou todas da cordinha gritando MI SOLA! MI SOLA!!
Com isso, a cordinha arrebentou e ela continuou no inferno. Porque a cordinha podia agüentar o peso de mil almas, mas não podia agüentar o peso do egoísmo.
A historinha era sobre egoísmo. Quando eu ou minha irmã não queríamos emprestar alguma coisa pra outra, meu pai dizia que ia faltar terra pra cobrir o nosso caixão na sepultura - eu, particularmente, morria de medo disso acontecer de verdade e todo mundo descobrir que eu tinha sido mesquinha. Já a minha mãe chamava a gente de Mãe de São Pedro.
Dizia-se que São Pedro, com pena da mãe que amargava no fogo do inferno (gente boa ela, não?), resolveu interceder (como diz a minha irmã, o nepotismo é da natureza humana) e jogou uma cordinha para resgatá-la.
Junto com a mãe de São Pedro, penduraram-se muitas outras almas que de lá queriam escapar. E aí a mãe de São Pedro expulsou todas da cordinha gritando MI SOLA! MI SOLA!!
Com isso, a cordinha arrebentou e ela continuou no inferno. Porque a cordinha podia agüentar o peso de mil almas, mas não podia agüentar o peso do egoísmo.
4 Comentários:
Tem também aquela história de que quem bate na mãe fica com o braço esticado pra sempre e pra enterrar é um custo, sete parmo mais o braço esticado. Fora que fica todo mundo sabendo também. Isso é coisa que se diga pra criança?
Bjs. Rosana.
E a vergonha? É com isso que contam pra fazer a gente engolir esses absurdos.
bj
Nossa, nós tivemos que ouvir cada coisa assustadora! Eita sociedade movida à culpa, consciência pesada, vergonha e medo...
mh, estávamos hj almoçando, eu e duas amigas,e chegamos à conclusão de que quem foi criança até a década de 70 SOBREVIVEU e bem, caso não tenha seqüelas do tipo sair matando alguém.
Era cada coisa viu? Hj em dia os pais e professores têm mais escrúpulos... ou as crianças estão ficando mais espertas, sei lá!
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