A responsabilidade de cada um
Aqui na empresa, os funcionários optaram por receber em dinheiro o valor do transporte mensal, e usá-lo como melhor entender para vir trabalhar.
Para nós, é indiferente, e facilita para o funcionário, que não fica refém de usar um transporte público deficiente e pode usar o dinheiro para colocar combustível no carro, por exemplo.
Seria ótimo se pau que desse em Chico também desse em Francisco, ou seja, se os benefícios e os ônus fossem para os dois lados. Não são, claro, quando acontece algum problema, adivinha quem entra pelo cano?
Eu explico: uma das minhas funcionárias vem e volta do trabalho com o namorado. De moto. Um dos meios de transporte mais perigosos que existem, ainda mais em uma cidade como São Paulo. Nem preciso dizer que dia desses ela se acidentou.
Nada grave, mas ela perdeu dois dias de trabalho. Veio trabalhar, o joelho inchou, foi ao médico. Dez dias em casa. E quem arca com a falta do funcionário? A empresa. Quem fica sem o funcionário? A empresa. Quem foi que pagou pelo transporte, que afinal não era moto de jeito nenhum? A empresa.
Com isso, a partir do mês que vem, todo mundo passa a receber seu cartão de bilhete único carregado e fim de papo.
Para nós, é indiferente, e facilita para o funcionário, que não fica refém de usar um transporte público deficiente e pode usar o dinheiro para colocar combustível no carro, por exemplo.
Seria ótimo se pau que desse em Chico também desse em Francisco, ou seja, se os benefícios e os ônus fossem para os dois lados. Não são, claro, quando acontece algum problema, adivinha quem entra pelo cano?
Eu explico: uma das minhas funcionárias vem e volta do trabalho com o namorado. De moto. Um dos meios de transporte mais perigosos que existem, ainda mais em uma cidade como São Paulo. Nem preciso dizer que dia desses ela se acidentou.
Nada grave, mas ela perdeu dois dias de trabalho. Veio trabalhar, o joelho inchou, foi ao médico. Dez dias em casa. E quem arca com a falta do funcionário? A empresa. Quem fica sem o funcionário? A empresa. Quem foi que pagou pelo transporte, que afinal não era moto de jeito nenhum? A empresa.
Com isso, a partir do mês que vem, todo mundo passa a receber seu cartão de bilhete único carregado e fim de papo.
7 Comentários:
Clau,
Ela vai continuar indo de moto com o namorado e dar o bilhete único para a tia ir ao médico! Tem dúvida?
Queria receber este benefício... Ê beleza. Tem um empreguinho aí?
beijos
Re
Clau, tenho que concordar com a Re...
Isso não vai resolver o problema de possibilidades de acidente a caminho do trabalho, pq cada um vai continuar indo trabalhar da forma que melhor lhe parecer, só vão ter um pouco mais de dificuldade de usufruir do valor do benefício, pois vão ter que vender para o filho da vizinha que vai pra escola, ou pra prima que usa onibus e nao tem cartão...
Por aí vai...
é muito difícil ser empregador nesse país, tenho que concordar!
Beijo
(urb)Anna
Meninas
concordo, mas pelo menos eu faço uma birra... rs
beijo
Nem é birra...espera recolher algum imposto errado para ver como o fisco te trata....
E o pior de tudo é quando, depois de tudo, ainda ajuizam ação trabalhista contra a gente. Já aconteceu comigo (contei essa história aqui) com uma empregada que pediu basicamente o pagamento de vale-transporte (que eu havia pago) e o mais "divertido" foi na audiência quando o juiz lhe perguntou como ela ia trabalhar.
- Ah, é de bicicreta, né seu dotô?
Pode sim fazer uma birrinha... só que acidente indo ou voltando do trabalho é considerado acidente de percurso e a empresa é que arca. Realidade dura essa dos empregadores nacionais. Bjs
É, Virgínia, tô sabendo tudo disso. Nem me importo com o acidente em si, a menina é ótima funcionária e tem um futuro brilhante. O que é duro é que o favorecimneto é muito desigual e atualmente tanto protecionismo não é mais necessário, já foi o tempo em que a disputa era dos pobres trabalhadores contra as empresas sanguinárias.
beijo
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