Um fugaz momento do destino
Ele já estava no check in com mais quatro amigos, vindo sabe-se de onde, voltando talvez? Pela bagagem não dava pra saber.
Vestia uma camisa de botões esportiva, mangas compridas dobradas duas vezes, mostrando o pulso. Verde-água, meio azulada. A calça era cáqui clarinha, bem como o tênis, de couro no mesmo tom.
Ela estava na fila do check in e reparou nele. Mais que reparou, identificou detalhes: o mesmo formato de rosto, o mesmo nariz, a mesma boca pequena, o mesmo cabelo grisalho. Pouca coisa mais baixo talvez. Até a brancura da pele era a mesma.
Ficou ali, olhando para ele e pensando no quanto eram parecidos, ele e o dos seus sonhos. Talvez uns 10 anos de diferença de idade os separassem.
Era ele, 10 anos atrás, se o tivesse conhecido então.
Ela olhou tanto, e por tanto tempo, meio hipnotizada, meio distraída, meio que admirando de longe, sem que ele se desse conta de tão intenso e insistente olhar. E como tudo o que acontece em um aeroporto lotado, cada um foi para o seu lado, cada um foi tomar conta das próprias vidas.
O que teria acontecido se ela não tivesse ficado apenas olhando de longe e tivesse tido a coragem de arriscar um oi, tudo bem?
Vestia uma camisa de botões esportiva, mangas compridas dobradas duas vezes, mostrando o pulso. Verde-água, meio azulada. A calça era cáqui clarinha, bem como o tênis, de couro no mesmo tom.
Ela estava na fila do check in e reparou nele. Mais que reparou, identificou detalhes: o mesmo formato de rosto, o mesmo nariz, a mesma boca pequena, o mesmo cabelo grisalho. Pouca coisa mais baixo talvez. Até a brancura da pele era a mesma.
Ficou ali, olhando para ele e pensando no quanto eram parecidos, ele e o dos seus sonhos. Talvez uns 10 anos de diferença de idade os separassem.
Era ele, 10 anos atrás, se o tivesse conhecido então.
Ela olhou tanto, e por tanto tempo, meio hipnotizada, meio distraída, meio que admirando de longe, sem que ele se desse conta de tão intenso e insistente olhar. E como tudo o que acontece em um aeroporto lotado, cada um foi para o seu lado, cada um foi tomar conta das próprias vidas.
O que teria acontecido se ela não tivesse ficado apenas olhando de longe e tivesse tido a coragem de arriscar um oi, tudo bem?
10 Comentários:
Oi! Seu blog é lindo!
Eu acho que se a moça em questã fosse alguém que eu conheço, que é linda, inteligente e simpatissíssima e cujo nome começa com C e termina com láudia, eu tenho certeza que o moço ia tropeçar nas malas, derrubar o passaporte e se derreter todo por tanto encanto bem na frente dele. Ele teria certamente tirado a sorte grande, pena que ele foi azarado naquele momento... :o)
Amanda, obrigada, venha sempre!
Marcinha... sem palavras, muito obrigada...
Sim , xeretei seu blog...e sempree me emociono com o q leio....vc escreve muitooo...
Que Deus , te ilumine sempreee...bjãoo
Ah...tinha deixado um scrap...mas , acabei escrevendo aqui... =)
Oi, Priscilla!!
Scrap? No orkut? Não vi não!
obrigada pela visita e pelo elogio, venha sempre!
bj
Na verdade nunca saberemos. Mas acho que a moça perdeu a oportunidade de descobrir.
what if... os americanos se defrontam tanto com essa pergunta que criaram livros e mais livros cujo título é justamente what if....
jamais saberemos, não? sabemos apenas o que o rumo que tomamos nos trouxe...
nossa grande missão, como seres humanos não seria justamente essa, de não precisar de what ifs, e acatar nossas próprias escolhas?...
mas é difícil, não?...
quem sabe, se ela tivesse ido falar com ele, não teria se assustado, sei lá, uma voz estranha, um cheiro diferente, um tique nervoso, uma gagueira... dependendo do caso, é melhor pensar assim...
beijos
Nem vou falar nada.
AH VOU FALAR QUE NINGUÉM É DE FERRO: INOPERAAAANTEEEE!
Mais vale um minuto de verlhão do que a vida inteira de amarelão, é o que eu sempre digo!
Beijo!
Lala, vou colar essa frase no espelho do banheiro.
Bjs. Rosana.
Como diz um bom e velho ditado javanês: "Não deixe pra amanhã o que pode fazer hoje: pois se você se divertir hoje, poderá se divertir novamente amanhã!"
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