Bela sempre bela
Quando eu engravidei da minha filha, sabia desde sempre que era uma menina. Aos três meses de gravidez, comprei um vestidinho de marinheira, azul-marinho bem escuro, com sapatinhos vermelhos combinando.
Aos seis meses, antes mesmo de fazer o ultrassom para ver o sexo (há quase 16 anos tinha-se que esperar todo esse tempo), ela já se chamava Isabela. Bela pra mim; Bebela para toda a família.
O Bela veio antes do Isabela. Porque eu escolhi o Isabela para poder chamá-la de Bela. Um apelido lindo, suave, carinhoso, ela seria sempre a minha Bela.
Achavam engraçado quando eu contava essa história, inusitado talvez, escolher o nome a partir do apelido. No ano seguinte, porém, passou uma novela do Manoel Carlos, Felicidade, em que a personagem da Maitê Proença tinha uma mãe implicante que dizia que ela tinha de chamar a filha pelo nome, Beatriz, e não de Bia. E a personagem da Maitê respondia que ela tinha colocado o nome de Beatriz só pra chamar a filha de Bia. A idéia nem era tão esquisita assim...
Com o tempo ela foi ganhando outros apelidos, todos dados por mim. Tuca, e o conseqüente Tuquinha com a derivação Tutuca; Tumbi, que ela odeia, porque diz que parece que tô chamando ela de dedão em inglês, mas ela responde mesmo sob protesto; Belinha; Belezinha (de Isabeleza); Belelê (principal usuário: avô paterno) Estrelinha (de estrelinha do meu céu); Conchinha (de conchinha do meu mar); Areinha (de areinha da minha praia). De qualquer uma dessas formas que eu a chamar, ela responde.
Só encrespa quando eu a chamo de... Isabela! Aí ela vem: ô, mãe, calmaí, pára de engrossar comigo! Pára de me chamar de Isabela!
Aos seis meses, antes mesmo de fazer o ultrassom para ver o sexo (há quase 16 anos tinha-se que esperar todo esse tempo), ela já se chamava Isabela. Bela pra mim; Bebela para toda a família.
O Bela veio antes do Isabela. Porque eu escolhi o Isabela para poder chamá-la de Bela. Um apelido lindo, suave, carinhoso, ela seria sempre a minha Bela.
Achavam engraçado quando eu contava essa história, inusitado talvez, escolher o nome a partir do apelido. No ano seguinte, porém, passou uma novela do Manoel Carlos, Felicidade, em que a personagem da Maitê Proença tinha uma mãe implicante que dizia que ela tinha de chamar a filha pelo nome, Beatriz, e não de Bia. E a personagem da Maitê respondia que ela tinha colocado o nome de Beatriz só pra chamar a filha de Bia. A idéia nem era tão esquisita assim...
Com o tempo ela foi ganhando outros apelidos, todos dados por mim. Tuca, e o conseqüente Tuquinha com a derivação Tutuca; Tumbi, que ela odeia, porque diz que parece que tô chamando ela de dedão em inglês, mas ela responde mesmo sob protesto; Belinha; Belezinha (de Isabeleza); Belelê (principal usuário: avô paterno) Estrelinha (de estrelinha do meu céu); Conchinha (de conchinha do meu mar); Areinha (de areinha da minha praia). De qualquer uma dessas formas que eu a chamar, ela responde.
Só encrespa quando eu a chamo de... Isabela! Aí ela vem: ô, mãe, calmaí, pára de engrossar comigo! Pára de me chamar de Isabela!
5 Comentários:
Pior ainda se fosse nome duplo: Isabela Aparecida.
Chamar pelo duplo é sinal claro de mãe subindo a serra!
Beijos, nocê e na Beloca!
O mais engraçado é que em casa, eu e minha irmã temos nomes compostos e sempre fomos chamadas pelos dois nomes. Meu irmão, com um nome curtinho, virou Tuco. Hmmmm. Tá, vai, minha mãe até chama a gente de chuchuzinha, beringela, e de Creuza e Clotilde. E nessas horas meu irmão vira Clóvis. Sabe-se lá porquê!
*sorriso*
Escolhi o nome das minhas filhas desde pequena. Quer dizer, desde muito-mas-muito-muito-muito nova, que pequena eu serei eternamente com o meu 1.58!
Beatriz e Luiza, com Z porque é a do Tom e não a do (meu amado) Chico.
Todas as bonecas que eu ganhava recebiam um desses dois nomes - era um tal de Luiza segunda pra lá e Beatriz décima pra cá que só faltava enlouquecer minha mãe! Houve apenas uma exceção. Duas, na verdade: Tive uma Barbie "Duda", porque assim como todas as adolescentes do Brasil era fascinada pela Malu Mader em Top Model e também uma Barbie "Shana" (Sim, eu sei) que me rendeu uma surra homérica uma vez que mamãe não acreditou quando eu disse que ouvira esse nome em um desenho na TV (verdade).
Beatriz será Beatriz (conto com a providência divina, como você pode perceber) para ser minha Bia! E também porque eu mesma fui Bia na barriga de mamãe por quase sete meses. Mãe desvairada, porque acabei como Adriana. E por último porque eu acho que, ainda que seja perigoso, dá para ser feliz.
Luiza será Luiza porque... putz, como pode alguém guardar SETE MIL AMORES somente para dar para uma mulher? É lindo demais. DEMAIS.
Sonho com o dia em que ouvirei meu nome ser cantado em verso e prosa. Caso isso não aconteça, serei muito feliz vendo minhas filhas homenageadas.
(Isabela é LINDO! E Bela é mais ainda!)
Hehehehe!! Venho de uma casa onde a mãe sofre da mesma sindrome. Pensou nos nomes do filhos pelos apelidos: Juba, Bela e Rafa. Mas ela mesma, essa mãe maluca, hoje nos chama de: Astúrias, Péron e Navarro... VAi entender por que...
A dupla caipira aqui de casa é chamada de Fiote (atualmente) e Siricutico (apelido: Siri), mas atendem também por Estevam e Evandro.
Bjs. Rosana.
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