Sufoco
Domingo, sete da manhã. Acordo, ainda naquela de "vou dormir mais um pouco", e sinto que alguma coisa está faltando.
Minha gatinha, que basta me ver de olhos abertos para começar a miar e pedir coisas e atenção, não estava lá me perturbando como de costume.
Levanto, começo a chamá-la. Nada. Uso o plano infalível n.1, que é colocar ração no pratinho dela. Nada. Recorro ao plano infalível n.2, que é abrir a geladeira. Nada. Começo a ficar preocupada. Ela não aparecia.
A preocupação vira desespero quando vejo, na rede de proteção da varanda do meu quarto, um enorme rombo feito por ela. As redes daqui de casa estão velhas e serão trocadas exatamente amanhã. A Aninha (minha gatinha que morreu de câncer) tinha pavor de janelas, e as redes eram novas quando ela veio para cá, então as redes foram ficando. Já a Cindy é alucinada por uma janela, e isso motivou a troca por redes novas e mais resistentes.
E aquele buraco ali me lembrava de uma outra gatinha que eu tive, a Sofia, que morreu justamente porque caiu da janela.
Me vesti correndo, em desespero. Olhei lá pra baixo e não vi nada, mas tal qual Sofia, ela podia ter caído e andado para outro lugar, até morrer. Peguei a bolsa, uma toalha, já pronta para encontrar a Cindy viva ao menos e poder levá-la ao veterinário.
Nada. Ela não estava lá.
Subo de novo para casa. Entro, sento-me na sala e tento imaginar as hipóteses para onde ela estaria, já desesperada achando que ela podia estar ferida em algum lugar, na rua.
Escuto um miadinho. Vejo a cabecinha dela no cantinho da janela da sala, numa frestinha que tinha ficado aberta. Ela tinha conseguido passar para a jardineira, onde ela ama ficar espanando toda a terra e comendo uma ou outra folhinha. Pulou pra dentro de casa e eu a peguei no colo.
O alívio e a alegria de vê-la foram tão grandes que desta vez eu nem me importei com as patinhas e o focinho sujos de terra, deixando florzinhas por onde ela passava. E até amanhã, janelas fechadas esperando pelas redes novas, à prova de filhotes de gato!
Minha gatinha, que basta me ver de olhos abertos para começar a miar e pedir coisas e atenção, não estava lá me perturbando como de costume.
Levanto, começo a chamá-la. Nada. Uso o plano infalível n.1, que é colocar ração no pratinho dela. Nada. Recorro ao plano infalível n.2, que é abrir a geladeira. Nada. Começo a ficar preocupada. Ela não aparecia.
A preocupação vira desespero quando vejo, na rede de proteção da varanda do meu quarto, um enorme rombo feito por ela. As redes daqui de casa estão velhas e serão trocadas exatamente amanhã. A Aninha (minha gatinha que morreu de câncer) tinha pavor de janelas, e as redes eram novas quando ela veio para cá, então as redes foram ficando. Já a Cindy é alucinada por uma janela, e isso motivou a troca por redes novas e mais resistentes.
E aquele buraco ali me lembrava de uma outra gatinha que eu tive, a Sofia, que morreu justamente porque caiu da janela.
Me vesti correndo, em desespero. Olhei lá pra baixo e não vi nada, mas tal qual Sofia, ela podia ter caído e andado para outro lugar, até morrer. Peguei a bolsa, uma toalha, já pronta para encontrar a Cindy viva ao menos e poder levá-la ao veterinário.
Nada. Ela não estava lá.
Subo de novo para casa. Entro, sento-me na sala e tento imaginar as hipóteses para onde ela estaria, já desesperada achando que ela podia estar ferida em algum lugar, na rua.
Escuto um miadinho. Vejo a cabecinha dela no cantinho da janela da sala, numa frestinha que tinha ficado aberta. Ela tinha conseguido passar para a jardineira, onde ela ama ficar espanando toda a terra e comendo uma ou outra folhinha. Pulou pra dentro de casa e eu a peguei no colo.
O alívio e a alegria de vê-la foram tão grandes que desta vez eu nem me importei com as patinhas e o focinho sujos de terra, deixando florzinhas por onde ela passava. E até amanhã, janelas fechadas esperando pelas redes novas, à prova de filhotes de gato!
9 Comentários:
que bom que foi só um susto...
nem em fale, mh, fiquei desesperada, não dá pra não se apegar ao bichinho...
Gente, mas essa Cindy é do chifre, não?
Lala, já deu pra imaginar porque ela foi deixada numa caixinha na porta da veterinária, né? Alguém não agüentou o pique da gata.
Ana, bem vinda!
nem me fale, até hoje chego em casa e acho que minha gatinha que morreu, a Aninha (sua xará!) vai vir correndo e me receber em seu tapetinho.
Fiquei com o coração na mão.
Ainda bem que já está tudo em ordem!
E a camisa aberta com aquele colarzinho, dando ares de Cigano Igor.....ui.
Comentou no post errado, né, Lala????
Well...
Sobre gatos, eu me calo.
Beijo,
JU...
Será possível que só percebi hoje que você não tem "profile"? Se bem que os posts são a melhor apresentação...
musiquinha pra você, não sai da minha cabeça: "ah minha gatinha parda, em janeiro me fugiu / quem roubou minha gatinha, você sabe você sabe, você viu?"
Sei lá por que cargas d'água a música entrou na minha cabeça, apesar de já terem passado uns 20 anos desde a última vez que alguém cantou isso perto de mim...
que bom que sua gatinha não fugiu!
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