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sexta-feira, julho 28, 2006

Pânico na TV

Eu acho a Carolina Dieckman uma chata. Chatérrima! Um poço de chatice. A nêga é chata de irritar. Muito chata. Chata pra dedéu. Enfim, beeeem chata, a ponto de desbancar a Gabriela Duarte do posto de atriz chaterest da TV brasileira.

Mas gostei muito de saber que ela ganhou uma ação de danos morais contra o programa Pânico, da RedeTV!. E que a RedeTV! não só terá de pagar a ela R$ 35 mil, como está proibida de mencionar o nome dela ou de fazer imagens dela ou do local onde ela mora.

O Pânico é o tipo de programa que ou você gosta e é fã de carteirinha de não perder nenhum, ou você detesta. Ou então ignora e nem sabe o que rola. Não vou entrar aqui numas de julgar quem gosta e quem não gosta. Não vejo o programa o suficiente para poder discorrer sobre ele.

Ninguém tem o direito, porém, de perseguir uma pessoa à exaustão com o único intuito de tirar sarro da cara dela. Isso não é liberdade de expressão, nem interesse da opinião pública. É grosseria mesmo, invasão de privacidade das brabas. É o tipo da coisa que o Pânico adora fazer, mas como a maior parte das vítimas são as celebridades wannabe loucas por 15 segundos de fama, todo mundo ri, faz cara de que acha suuuuperlegal e assim a coisa vai.

Um dia eu fui a uma festa da revista IstoÉ Gente, convidada por uma amiga. Eu nunca tinha ido a uma dessas festas de famosos, e fiquei imaginando que realmente só quem quer ver e ser visto é que suporta um evento desses. Ou por conta da profissão. Coisa mais sem graça e fútil.

Nessa festa, encontrei uma menina que era da minha turminha de Brasília, nos idos dos anos 80. Casada com o ator Rocco Pitanga, irmão da Camila Pitanga. Depois de voarem as penas pelo reencontro de duas mulheres que não se viam há uns 15 anos pelo menos, uma rápida atualização das novidades, aquelas recordações dos podres lights que cada uma cometeu aos 16 anos de idade, eles disseram que precisavam ir embora pois tinham deixado em casa a filhinha nascida há pouco tempo. Aproveitei a deixa e disse que ia embora também, saímos juntos do local.

Na porta, a equipe do Pânico. Eles voaram pra cima do Rocco Pitanga, que nem é um Fábio Assunção no quesito fama. Digo voaram mesmo, porque chegaram a nos empurrar. Aquela bagulhada toda de câmera, iluminação, repórter Vesgo e Sílvio Santos. Enfiaram o microfone na cara dele e fizeram logo de cara uma pergunta ofensiva em relação ao fato da mulher dele ser mais velha que ele.

Ele teve jogo de cintura e sangue frio suficientes na hora, pra saber que o que eles queriam mesmo era que ele xingasse, esbravejasse ou saísse no braço com alguém. Aproveitou a câmera e fez uma propaganda política para o pai dele, que era candidato a não-sei-o-quê no Rio de Janeiro na ocasião. Neutralizou os caras. Felizmente para nós, saía um outro famoso da festa, mais famoso que ele, e o bando voltou suas atenções para outro lugar.

Como disse, mal conheço o programa. Mas que ali eles pareciam um bando de abutres carnicentos, lá isso pareciam.

3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Acho a CD não só chata mas podre, e em algumas ocasiões em que encontrei o ex-casal Carolina-Marcos pelos vôos da vida ambos tinham cara eterna de quem comeu, não gostou e ainda passou mal pacas. Por isso não gosto de saber que ela vai ganhar mais 35 contos faturados sobre a chatice. Sobre o Pânico, não gosto desse gênero "a priori". Resumindo: bem feito pros dois.
Bjs. Rosana

9:45 PM  
Blogger Cláudia disse...

Rosana, realmente os dois juntos eram imbatíveis no quesito chatice. Agora cada um foi ser chato prum canto, resolveram socializar a chatice.

Nana, programas assim sobrevivem nem sei porquê. Talvez porque eu, você e todo mundo assistamos, ainda que vez ou outra.

beijo

10:20 PM  
Blogger Ana Téjo disse...

Eu DETESTO esses caras. Pronto. Falei.

4:32 PM  

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