As várias faces do GP Brasil de F1 - III
Eu já fui ver a corrida em Interlagos umas 5 vezes na minha vida: as 3 primeiras, no paddock, vip vipíssima chegando de helicóptero; a quarta vez, numa arquibancada coberta e forrada com carpete, convidada que fui pela empresa que traz o GP pro Brasil e cujo dono foi palestrante do meu curso de Administração Esportiva na FGV ano passado.
A quinta foi hoje: na reta oposta, arquibancada descoberta, a mais povão de todas (se é que pode haver algum lugar povão onde o ingresso mais barato custa um salário mínimo e meio). A continuar nesse ritmo de decadência, no ano que vem terei sorte se descolar uma janelinha num dos apartamentos do Cingapura que rodeiam o autódromo.
Sem querer fazer apologia da pobreza, a arquibancada da reta oposta é o lugar mais fervido pra assistir à corrida. É óbvio que se eu tivesse de escolher entre a mordomia e o conforto do paddock - com direito à visita aos boxes - e o sol na moleira da reta oposta, eu escolheria o primeiro.
Acontece que o paddock é aquele lugar pra ver e ser visto, pra sair na Caras. É onde se vai para fazer social com o cliente. Muitas pessoas mal olham pra pista, ou ao menos pros monitores que lá existem. Não estão ali pela corrida.
Nas arquibancadas de convidados, idem. Da minha turma da FGV - todos nós fomos convidados, todos os 15 alunos - poucos foram. Porque ingresso ganhado e com conforto é aquela coisa, a pessoa vai se não tiver mais nada pra fazer, ou por curiosidade. Não são todos que realmente curtem a corrida.
Já na arquibancada da reta oposta, estão os aficionados pela F1. Não só lá, é claro, mas no dia em que eu tiver a chance de ir no setor M, a arquibancada que fica bem na reta de largada, eu conto como foi. Na reta oposta, estão os bandos de amigos que juntaram a grana pra ir à corrida. O pessoal que vem de outras cidades pra ver o GP. Gente que tá lá pra brincar, pra zoar, pra fazer festa.
Uma curtição. Que se tornou ainda melhor com a vitória do Felipe Massa, depois de 13 anos sem que Interlagos pudesse ver um brasilerio no alto do pódio.
E ainda mais emocionante com a despedida do Schumacher, o melhor piloto de F1 de todos os tempos!
A quinta foi hoje: na reta oposta, arquibancada descoberta, a mais povão de todas (se é que pode haver algum lugar povão onde o ingresso mais barato custa um salário mínimo e meio). A continuar nesse ritmo de decadência, no ano que vem terei sorte se descolar uma janelinha num dos apartamentos do Cingapura que rodeiam o autódromo.
Sem querer fazer apologia da pobreza, a arquibancada da reta oposta é o lugar mais fervido pra assistir à corrida. É óbvio que se eu tivesse de escolher entre a mordomia e o conforto do paddock - com direito à visita aos boxes - e o sol na moleira da reta oposta, eu escolheria o primeiro.
Acontece que o paddock é aquele lugar pra ver e ser visto, pra sair na Caras. É onde se vai para fazer social com o cliente. Muitas pessoas mal olham pra pista, ou ao menos pros monitores que lá existem. Não estão ali pela corrida.
Nas arquibancadas de convidados, idem. Da minha turma da FGV - todos nós fomos convidados, todos os 15 alunos - poucos foram. Porque ingresso ganhado e com conforto é aquela coisa, a pessoa vai se não tiver mais nada pra fazer, ou por curiosidade. Não são todos que realmente curtem a corrida.
Já na arquibancada da reta oposta, estão os aficionados pela F1. Não só lá, é claro, mas no dia em que eu tiver a chance de ir no setor M, a arquibancada que fica bem na reta de largada, eu conto como foi. Na reta oposta, estão os bandos de amigos que juntaram a grana pra ir à corrida. O pessoal que vem de outras cidades pra ver o GP. Gente que tá lá pra brincar, pra zoar, pra fazer festa.
Uma curtição. Que se tornou ainda melhor com a vitória do Felipe Massa, depois de 13 anos sem que Interlagos pudesse ver um brasilerio no alto do pódio.
E ainda mais emocionante com a despedida do Schumacher, o melhor piloto de F1 de todos os tempos!
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