É o seguinte... tá bem?

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sábado, dezembro 29, 2007

Pobre animalzinho


E aí eu viajei para passar o Natal em Brasília. Saí daqui no dia 23 à noite e só voltei no dia 27, na hora do almoço.


Durante este período, a Socorro veio trabalhar normalmente - exceto dia 25, claro - e mimou a Cindy como usualmente faz. Acontece que depois que a Socorro ia embora, não tinha mais ninguém, e a Cindy é um poço de carência felina. Aliás como todos os bichos que conheço.


Desde a hora em que pisei em casa de volta que ela não pára de pedir atenção, em todos os momentos. Deita do meu lado e me cutuca com a patinha, miando sofridamente. And the Oscar goes to...


Em relação ao notebook, hoje à noite ela descobriu uma forma mais eficiente de ganhar umas esbarradinhas quando teclo, deitando com a cabecinha em cima do teclado.


Funciona, claro, quem não morre de dó de um bichinho carente assim?

29 de dezembro

Está aberta a temporada da mosquitada aqui no Morumbi.

segunda-feira, dezembro 24, 2007

Natal

Todo ano é a mesma coisa: corre pra comprar os presentes nas brechas do trabalho, depois embrulha tudo em casa, porque as embalagens têm de ser pequenas pra caber na mala. Lacinhos caprichados nos pacotes, que vão amassar até lá.
Encontra os amigos antes do Natal, como se o mundo fosse acabar e nunca mais fôssemos nos ver.
Acorda, vai distribuir os presentinhos que ainda restaram. Passa no shopping pra comprar os últimos presentes. Arruma a mala. Vai ao salão de beleza (que mulher é capaz de viajar sem fazer as unhas?), volta pra casa, pega tudo e vai pro aeroporto.
Despacha a bagagem, compra alguma coisa para ler, passa a bolsa pela esteira da polícia federal, tira as pulseiras porque o detector de metais apitou. Pega a bolsa, pede pra agente da polícia ajudar a fechar as pulseiras - afinal, ela é mulher e entende bem que não dá pra viajar sem elas.

Avião atrasa, avião decola.

Mais ou menos uma hora depois, o comandante anuncia o começo dos procedimentos de descida no Aeroporto Juscelino Kubstichek, em Brasília. As primeira luzes da cidade começam a aparecer, e dá pra divisar a torre de TV enfeitada de árvore, e as luzes da esplanada. Passamos por cima do presépio montado no "balão do aeroporto" (uma rotatória com várias saídas, uma delas para o aeroporto) e finalmente o avião pousa.

Desce do avião, vai para a esteira pegar a bagagem. Não sem antes olhar para o saguão de espera e ver ali, olhando atentamente pelo vidro e reconhecendo no primeiro tchauzinho, eles:

Papai e Mamãe.

Doce, doce rotina do Natal...

Feliz Natal a todos vocês!!!!

Sobrinho de 6 anos

- Quando eu crescer, quero ser um tenor.
- Ah, mesmo?
- É, pra poder berrar igual ao Andrea Bocelli

...

- Vó, me dá uma nota de dez reais?
- Pra quê, Evandro?
- Pra eu dar pro velhinho que tá pedindo dinheiro na rua e ele me dar o troco.

...

- Vó, eu vou pra Disney em julho.
- Que legal! Você leva a vovó junto?
- Levo, vovó, mas você tem de aprender a falar inglês. Repete comigo: What's your name?

sábado, dezembro 22, 2007

Genialidade

Recebi por email

Remetente: Shampoo Esperança
Subject: Calvície: não perca a esperança

Não é um rasgo de criatividade publicitária?

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Jingle Bells




O Natal é uma excelente época pra gente colocar ordem na casa, não acham?

ass: Cindy Quebra-Barraco

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Santa Clara

Quando eu era adolescente, na casa da minha futura sogra, em Brasilia, tinha piscina. A casa e a piscina ainda existem, eu que deixei de ser adolescente e ela que deixou de ser sogra. Enfim, mas o assunto não é esse.

Todo fim de semana era de lei eu e a minha então cunhada ficar torrando no sol. Sem contar os primos e os amigos e amigas que iam pra lá. Uma delícia!, tinha até uma quadrinha de vôlei improvisada no gramado, lá no fundo do terreno - ou melhor, na frente, porque as casas em Brasília têm o fundo virado pra rua e a frente virada para o terreno, que quase sempre é bem grande. Quadrinha esta que cedeu espaço para a casinha de bonecas (construída pelo meu pai) e o balanço da Isabela, que depois passaram a ser da Manuela, depois do Guilherme, agora do Ricardo, em breve da Maria Fernanda...

Quero dizer, delícia para nós, porque imagino o quanto devia ser cansativo para os meus sogros ter a casa cheia o fim de semana inteirinho.

Vocês podem imaginar então o quanto era importante, fundamental e imprescindível que fizesse um dia bonito e ensolarado. Toda noite de sexta checávamos o céu: se estivesse estrelado - porque o céu em Brasília é lotado de estrelas em noites sem nuvens - o sol ia brilhar no dia seguinte. Se não víssemos as estrelas, providências urgentes tinham de ser tomadas.

A mais importante delas era jogar um sabonete no telhado, para Santa Clara clarear. Olha que minha sogra até comprava uns sabonetes Gessy ou Palmolive justamente para este fim. Mas quando a ocasião exigia - uma festa no sábado à noite, por exemplo - apelávamos para os sabonetes bons, que era pra Santa ver que nossa necessidade era muita, que estávamos jogando no telhado um sabonete de categoria. Muitos anos depois, quando minha sogra resolveu trocar o telhado, o encarregado da obra foi perguntar pra ela o porquê de tanto sabonete seco espalhado lá em cima.

Aí, recentemente, alguém me disse que não era sabonete que tinha de ser jogado, mas sim ovo, por causa da clara, porque a Santa era Santa Clara. Bem mais coerente do que um sabonete, concordo, mas muito mais desprovido de glamour. Penso que a Santa preferia mil vezes nossos sabonetes a um ovo que logo ia apodrecer e feder lá em cima, porque não é que a coisa funcionava e o sol brilhava quase sempre? Nada a ver com o fato de Brasília ser muito seco a maior parte do ano, lógico.

Lembrei disso tudo porque daqui a dois dias vai ser a festinha de fim de ano aqui da confecção e os funcionários decidiram fazer um almoço aqui mesmo, para que as crianças pudessem vir. Ao todo umas dez crianças, com idades variando entre 2 e 11 anos. A idéia é que eles possam usar o espaço externo da garagem para brincar, mas se o tempo continuar como hoje, terão de ficar todos aqui dentro.

Não quero nem imaginar o tumulto. Por via das dúvidas, amanhã compro um sabonete pra jogar no telhado.

Da Natura, que é pra Santa ver que nossa necessidade desta vez também é muita.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Fim de semana no Rio

Eu poderia falar que o show do The Police foi maravilhoso, mas isso já deve ter saído em todos os jornais.
Eu poderia falar que o show do Paralamas botou o Maracanã pra pular, mas isso também não deve ser novidade.
Então, vou contar dos aspectos pitorescos da nossa viagem em grupo para o Rio, pra ver o show.

Nosso grupo era de 6 pessoas: 3 homens e 3 mulheres. Combinamos de ficar todos no mesmo hotel, para pegar a van juntos para ir ao show. É, tinha metrô do lado do hotel, tinha metrô do lado do Maracanã, mas a ânsia por mordomia era maior.

A previsão era de chuva todo o fim de semana, mas esqueceram de avisar São Pedro, felizmente, e desembarcamos num Rio de Janeiro mega ensolarado. Check in feito, bora pro... shopping! Comprar biquini pra Lala que acreditou cegamente no climatempo e não levou nenhum.

Do shopping, piscina! Explico: nosso hotel ficava em Copacabana, que não é exatamente a melhor praia do Rio. Além disso, ficava a algumas quadras da praia, nada muito longe para uma caminhadinha, mas longe o suficiente para desanimar ir até lá tomar sol.

Depois, pegamos a van para o show. Era praticamente a van de Caras, porque o motorista mexia com filmagem e já sacou do porta-luvas um álbum velhíssimo, cheio de fotos dos artistas que ele transportou durante as gravações. Papo animado até o estádio, pena que o atraso do motorista nos fez perder o começo do show do Paralamas. Nada que estragasse nossa noite e nossa animação.

Volta do show, tranqueiras num restaurante na orla: manjubinha frita, bolinho de bacalhau, provolone à milanesa. Chafurdamos na fritura e na caipiroska, menos um amigo nosso, que pediu um misto quente e uma água sem gás, o xoxo.

Dia seguinte, café da manhã, caminhada no calçadão, piscininha, almoço privativo na piscina, pois o hotel tinha se esvaziado pela manhã e só nós estávamos lá. E volta pra casa. Mesma van de Caras para nos buscar, agora só nós, as meninas, e ele aproveitou pra dizer que vai construir um puxadinho em casa e quando quisermos podemos nos hospedar lá. Em Cascadura. Deu até o msn dele: Xerok*. O índio sabe? Porque antes de existir o carro, existia o índio, e eu venho deste índio. Ah...

Uma delícia de fim de semana, cercada de amigos, fazendo coisas legais, rindo muito, falando besteira e levando tudo na brincadeira. Perfeito para quebrar a correria e o stress desta época do ano. Fim de semana que me deixou com vontade de quero mais!


*cherokee

quinta-feira, dezembro 06, 2007

I hope that someone gets my message in a bottle...

(The Police)


Fico pensando que deve ser bem legal escrever uma mensagem em um papel, enfiar em uma garrafa, fechá-la hermeticamente e jogá-la ao mar. Só pensando, porque nunca fiz, e olha que penso nisso desde que ouvi esta música do The Police. Tem de entrar na minha lista de coisas para fazer antes de morrer ou de ficar gagá demais para tanto.

O que eu escreveria? Houve um tempo em que eu pensei em escrever uma carta de amor a um interlocutor anônimo, na qual eu colocaria meu nome e endereço, para que ele pudesse me responder. Hoje, em dias de criminalidade no topo, capaz da garrafa ir parar nas mãos de um grupo especializado em sequestro e extorsão. Não dá. E mandar uma carta sem saber nas mãos de quem foi parar também não tem a menor graça.

Para onde será que as correntes marítimas levariam a minha garrafa? A primeira hipótese é que ela ia parar na mesma praia onde a joguei, ou bater nas pedras, se fosse o caso, e já se esborrachar ali mesmo.

Sim, pessoal, porque esta idéia é nascida no tempo em que não existiam garrafas pet. Só de vidro. Até porque uma mensagem enroladinha dentro de uma garrafa verde de guaraná, de plástico, perderia pelo menos 70% do seu charme.

Para que ela fosse levada ao léu, em alto mar, eu teria de jogá-la em alto mar. Pelo menos em médio mar. De navio não dá, porque o deslocamento de água em torno de um navio sugaria a garrafa e ela provavelmente se espatifaria no casco. Teria de ser em um barco. Quem sabe quando eu me casar com um milionário italiano, dono de um iate, eu não possa realizar minha vontade jogando minha garrafinha nas águas que contornam a Sicília?

Em tempos política e ecologicamente corretos, bem capaz de aparecer um fiscal ambiental e me multar, ou me levar presa. Pensa euzinha na Caras Italiana: Mulher presa por agressão ao ambiente marítimo. Na capa, minha foto, de biquini de oncinha Elisabeth Beach, tamanco Manolo Blahnik, óculos escuros de mosca Chanel com o símbolo dourado bem grande na lateral, e uma saidinha de praia Rosa Chá - porque afinal sou brasileira né? - sendo algemada por dois carabinieri ao chegar à marina.

Pensando bem, a idéia até que não é má.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Bluetooth

Por que se chama Bluetooth?

O rei Viking Harald Bluetooth unificou a Noruega e a Dinamarca. Ele era reconhecido por ser um grande comunicador, hábil em reunir as pessoas para conversar - mas ele jamais teria adivinhado que, mil anos depois, uma poderosa tecnologia receberia o seu nome!



quem me mandou por email foi o Clóvis, tirado do site da Sony-Ericsson.

terça-feira, dezembro 04, 2007

Infame

A criancinha pergunta ao Papai Noel:
- Papai Noel, você rói unha?
- Rôu Rôu Rôu Rôu

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Haja saco!

É uma coisa impressionante como os serviços e o atendimento ao cliente funcionam precariamente. Não gosto de usar a expressão aqui no Brasil no fim de uma frase dessas, porque parece que só aqui acontece, o que não é verdade. Mas tem horas que a coisa extrapola os limites do aceitável.

Só hoje passei por três situações diferentes. A primeira quando fui até o colégio da Bela pra buscar os convites da festa de formatura dela. Além do representante da empresa organizadora ter chegado com quase uma hora de atraso em relação ao horário marcado, os convites foram impressos em papel inadequado (tinha de ser um papel fininho, uma vez que a idéia era enrolar e colocar num tubinho de ensaio com tampa de rolha, e fizeram num papel tão duro que nem dava pra dobrar ao meio, que dirá enrolar), em cor diferente da escolhida, faltando o bairro onde fica o local do evento, a hora de início e outras coisas.
Os alunos ficaram conformados com aquilo, e como a comissão de formatura não se manifestou, fiquei na minha para não interferir. Acontece que o moço da empresa cruzou comigo no estacionamento e veio pedir desculpas. Foi a minha deixa:
- olha, a palavra que eu tenho para descrever o trabalho de vocês é de total incompetência. Nada está do jeito que eles pediram, você chegou com uma hora de atraso e eles estão frustrados, porém com medo de devolver e não dar tempo de ficar pronto o substituto. Não é pra mim que você deve desculpas, e sim à comissão de formatura. E saiba que eu vou encaminhar queixa formal para o colégio sobre o assunto, para que no próximo ano os alunos não passem pela mesma situação.
Agora à noite, a comissão de formatura avisou Isabela para levar os convites de volta para o colégio, que eles serão trocados pelo que eles tinham escolhido.

Segunda situação. Sem sinal de net no meu quarto. Ligo no atendimento, e depois de 4 ligações, totalizando mais de 20 minutos, recebo a notícia de que o sinal foi cortado por falta de pagamento - e eu já tinha pagado. O sinal foi restabelecido, mas não é um abuso eu ter de pagar por ligações para resolver um problema causado pela net? De quebra, perdi o episódio de Cold Case de hoje.

Terceira situação. Uma amiga vai se casar no dia 5 de janeiro e eu resolvi comprar o presente adiantado. Por dois motivos: não queria que ela recebesse o presente no meio da muvuca do Natal e do Ano Novo e porque quando uma outra amiga casou em junho, tive de fazer um mosaico de várias coisas da lista dela porque muitos itens não existiam mais em estoque.
Aproveitei então o feriado de 15 de novembro e comprei o presente na Camicado, escolhido da lista que ela tinha feito lá. Prazo de entrega: até 7 dias.

Bem, hoje é dia 03 de dezembro e nada da menina receber o presente. 18 dias de espera, 11 a mais do que o prazo máximo dado pela loja. Ligo lá:
- boa noite. Comprei um presente de uma lista de casamento no dia 15 e até hoje não foi entregue.
A atendente me pede um instante enquanto localiza a lista dos noivos. Pergunta meu nome e manda:
- ah, a senhora comprou uma panela de fondue?
- não. Comprei um joguinho de jantar preto e branco.
- ah! sei qual é. Muitas noivas colocam este produto na lista, tanto que estamos com defasagem no estoque de delivery desde outubro.
- sim, e vocês não deveriam ter me dito isso quando comprei, em vez de prometer a entrega para até uma semana?
- mas a noiva está ciente de que isso pode acontecer com qualquer produto da lista dela.
- acontece que eu não sou a noiva. Sou uma convidada que foi comprar um presente que já deveria ter sido entregue e deveria ter sido avisada.
- olha, não se preocupe. Se o produto não chegar até 5 de janeiro, a noiva pode escolher outro de igual valor ou ficar com um crédito na loja.
- de jeito nenhum! Eu quero que ela ganhe o que eu escolhi. Se fosse pra ela ficar com um crédito, eu mesma colocaria o dinheiro num envelope para ela comprar o que quisesse onde quisesse.
Ela me pede para esperar um instante. Espero. Ela volta:
- amanhã eu vou fazer uma busca do produto nas lojas. Se eu localizá-lo em alguma das nossas lojas, você avisa a noiva e ela vai lá retirar.
- olha, vamos recapitular: eu comprei um presente, não fui avisada da falta dele, e agora você quer que a noiva, cheia de coisas pra fazer, vá buscar o presente na loja? Acha mesmo que isso é viável, ou mesmo educado? Nem eu nem ela vamos buscar o presente, vocês vão entregar na casa dela exatamente como me prometeram no momento em que comprei. Se não é possível, me diga já que amanhã mesmo passo aí, pego meu dinheiro de volta e compro outra coisa em outro lugar.

Por fim, depois de todo esse desgaste e desse diálogo absurdo, fiquei com a promessa de que a noiva irá receber o presente até o final desta semana. Estou, literalmente, pagando pra ver.

domingo, dezembro 02, 2007

Corinthians

Morri de dó.
Nem tanto dos jogadores, porque eles eram os únicos que poderiam ter feito alguma coisa.

Morri de dó mesmo foi da torcida: tão apaixonada, tão fiel, que se despencou até o Rio Grande do Sul para dar o coração pelo time. Ela não merecia o desgosto de ver o time ser rebaixado para a segunda divisão.

E como sempre disse meu pai: morrem as vacas para alegria dos urubus. Ano que vem a Rede Vida, que transmite os jogos da segunda divisão, terá uma audiência nunca antes conquistada.

E já que o assunto é futebol, e o Kaká hein? A mulher grávida do primeiro filho, contrato renovado com o Milan até 2012, e agora, eleito o melhor jogador do mundo. Muito merecido, e espero que ele faça sempre por merecer. Parabéns!


* engraçado mesmo foi, no fim do jogo do Corinthians, a intensa comemoração e a queima de fogos promovida pelos palmeirenses. Apesar da satisfação de ver o arqui-rival experimentar o gostinho da série B, com certeza sentirão falta da disputa no campeonato de 2008.

Eu sou um São Bernardo

E você? Descubra aqui!