É o seguinte... tá bem?

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sábado, abril 28, 2007

Porsche Day: vice-campeão!!!!


Na edição passada, ele foi terceiro lugar.

Nesta, já subiu para segundo.

Podemos esperar pelo topo do pódio na próxima!


Parabéns, Có!

Angélica ameaça

Depois que meu filho nascer, pretendo retomar(?) minha carreira(?!) de cantora(!!!!!).

Sorte

Tô saindo agora mesmo para o Porsche Day!

Meninas, atenção! Velas acesas, tercinhos nas mãos, dedinhos cruzados, promessas feitas para o santo de devoção! Ou qualquer outra mandinga ou ritual de boa sorte que vocês conheçam.

Será que hoje eu descolo um namorado? E dono de Porsche ainda por cima?

sexta-feira, abril 27, 2007

Paixão

A paixão é como água represada: até pode ser contida, mas não perde a força. Ao contrário, quanto mais contida, mais forte explodirá quando tiver oportunidade.
A paixão é inesperada, descomportada, imprevisível, mas fiel.
A paixão não conhece limites, não conhece amarras, não conhece dificuldades, não conhece a palavra não.
A paixão mora no mais profundo cantinho do teu ser, e te domina quando chamada a comparecer.
A paixão te leva a cometer desatinos, a fazer coisas que não julgavas capaz. A rir, a chorar, a gritar, a sentir.
A paixão é algo que não pode ser explicado, mensurado, destrinchado, calculado. Está acima de qualquer explicação racional, acima do certo e do errado, acima do bem e do mal.


Tudo isso acima me ocorreu hoje, às 17h30 da tarde. Avenida João Dias semi-engarrafada, temperatura que tinha caído para uns 15 graus por conta da chuva e do vento. Um tempinho que pedia para ficar em casa, quentinha, debaixo do cobertor.

No canteiro central, caminhava um homem vestido com a camisa do Corínthians. Nas costas, uma mochila já gasta. Nas mãos, um caixão feito de papel-cartão preto, com o escudo do time, que havia perdido e ficado de fora da Copa do Brasil.

De onde vinha, para onde ia? Não sei. Mas parecia vir de um protesto contra a má fase do time do coração, dado o estado amassado do caixão.
Um protesto que não se importava com a chuva, o frio, o vento. Um protesto que só mesmo torcedores apaixonados são capazes de fazer.

quinta-feira, abril 26, 2007

Sabe o jogo?

então, mando o desafio para a Lala e para a Lu!

Arma branca... ou melhor, marrom!

O ator Hugh Grant foi preso às 7h30 da manhã de terça-feira, dia 24, por agredir um fotógrafo, em Londres.
Segundo informou a BBC Brasil, o fotógrafo Ian Whittaker disse ao tablóide britânico Daily Star que ele foi insultado e agredido com chutes por Grant, que depois teria jogado uma vasilha com feijão cozido em sua direção.



Olha, eu nem critico o cara. Passei meia hora no desfile do Iguatemi, para o lançamento da coleção da Isabeli Fontana, e o assédio em cima dela é uma coisa que te tira mesmo do sério.
Isso porque ela estava ali a trabalho, ou seja, o assédio da imprensa faz parte da profissão e precisa-se dele inclusive. Eu já tava irritada com tudo aquilo, e a assediada nem era eu.
Mas na hora do descanso, na hora em que você quer dar uma relaxada, esquecer da vida, é mais difícil de administrar essa curiosidade feroz da imprensa de fofocas.

Até concordo que, quem vive tenho a mídia como suporte, tem de estar ciente dessas restrições. É como a modelo que não come o chocolate que adora porque tem de ser magra para ter trabalho, ou a esteticista que tem de ter uma pele de pêssego, a professora de ginástica que tem de ter um corpo que te estimule a suar a camiseta na aula, o executivo que tem de ler 2 jornais por dia para saber o que rola no mercado e por aí vai. Caras, Contigo e coisas afins fazem parte do trabalho.

Agora, vamos combinar uma coisa...

VASILHA DE FEIJÃO COZIDO????

Quem pelamordedeus sai na rua com uma vasilha de feijão cozido nas mãos?

Até para rodar a baiana há que se ter um mínimo de glamour nesta vida, né não, Hugh?

Assoberbadíssima

Minha irmã hoje à tarde, pastando no emprego, enrolando os cachinhos pro tempo passar mais rápido, me chama no messenger:
- rélou!
- relou!
- tô aqui morrendo de tanto trabalhar... (notem o tom irônico da frase)
- já eu tô morrendo de tanto trabalhar mesmo, totalmente ferrada (não foi bem este o termo, mas este é um blog de família quase boa).
- notei. O último post é do dia 19 de abril.
- pois é...

quinta-feira, abril 19, 2007

Nicho de mercado


Empresa oferece serviço que termina o namoro por você

Um empresa em Berlim está oferecendo um serviço inédito: entrega de mensagens para informar o fim de um relacionamento.
Pela taxa de 50 euros (ou US$68) eles avisam as pessoas que elas levaram um "pé".
Segundo o proprietário, Bernd Dressler, a empresa já ajudou a terminar 200 relacionamentos nos últimos onze meses.
Ele afirma que a mensagem demora em torno de três minutos e normalmente deixa as pessoas que a receberam em choque.

deu no ig, hoje.

terça-feira, abril 17, 2007

O jogo

Tô atrasada. A Tati já tinha convidado, a Ana também, e eu ainda não tinha sentado pra escrever. Então, vamos lá!

Coisas que faço bem

Carinho
Dirigir
Planejar
Bacalhau a Braz
Bolo de maçã e de chocolate
Social
Ver o lado bom da coisa
Resolver problemas

Coisas que não faço bem

Dançar
Cantar
Usar o aspirador de pó da minha casa
Administrar dinheiro
Falar outro idioma
Controlar a ansiedade
Usar programa de imagem (não faço bem é eufemismo, não sei nem por onde começar!)
Deixar a Bela de castigo um tempão

Coisas que me atraem no sexo oposto

Mãos
Charme
Inteligência de todos os tipos
Pegada (só eu né?)
Sotaque gaúcho (é a memória auditiva da adolê)
Procedência italiana (já é uma memória mais recente)
Ser quieto
Ter cara de homem, jeito de homem, papo de homem, cheiro de homem
Gentilezas e cavalheirismos
Determinação
Que mata barata quando precisamos, ou no mínimo arruma alguém pra matar e depois nos consola por termos ficado frente-a-frente com aquele monstro.

Coisas que não gosto no sexo oposto

Metrossexualismo
Vaidade exacerbada
Ser frouxo
Covardia
Galinhagem
Aquelas cantadas óbvias ou grosseiras
Voz infantilizada (e eu lá sou MÃE dele?)
Ser cor-de-rosa
Ter cabelos compridos
Mania de perfeição
Sotaque de sul-americano
Falta de senso de oportunidade (aquele cara que, ante ao pavor da barata, vira pra gente e diz: ah, tanto escândalo por causa de uma barata???)

Coisas que digo freqüentemente

É o seguinte
Tá bem
Na verdade
Jesus me chicoteia!
Oi, pai!
Queria um docinho...
Já estudou?
Tô atravessando a ponte do Morumbi.
Cindy!!!!!
Te amo, filha.
Tô caindo de sono

(alguns) Filmes favoritos

Mar adentro
E o vento levou
Top Gun
Simplesmente amor
True Lies
Grease
O Império Contra-Ataca

(algumas) Músicas favoritas

Sexual Healing - Marvin Gaye
Kayleigh - Marillion
Always on my mind - Elvis Presley
Every breath you take - The Police
Nervos de Aço - Cartola
Nem morta - Alcione
A viagem - Roupa Nova

Lugares preferidos

Roma
Roma
Roma
Brasilia
Casa dos meus pais
Sintra
Minha casa
Praias em geral
Monte Verde
Messenger ah ah ah

Demorei tanto que não sobrou ninguém pra eu mandar!

segunda-feira, abril 16, 2007

IC fashion


A IC Artigos Promocionais e Uniformes tá ficando chique. Muito chique. Chique toda vida. Pooodre de chique (apesar de instalada numa casa verde-grilo).


Participamos do desfile do Fashion Weekend Kids do Shopping Iguatemi, com a Monne, loja de roupa infantil do tipo que arranca o couro, que é nossa cliente.


Ponto alto do desfile I: o ator que fez o Francisco, da novela Páginas da Vida, entra na passarela junto com a menininha que fez a Clara. Ela usando um vestidinho Monne, ele usando uma camisetinha... Monne by IC!


Ponto alto do desfile II: a top model Isabeli Fontana entra na passarela com os filhos e a afilhada, todos eles usando peças Isabeli Fontana by Monne, concebidas, desenhadas e confeccionadas por quem hein hein hein?


Tô que não me agüento...


Pra finalizar, ogulhudimamã montou um vídeo bacana com as fotos que ela conseguiu tirar espremida no meio da platéia, sentada no meu colo (e se alguém souber como faço pra postar o vídeo, por favor me avise!!).


foto: Gabriel Kaufman desfila camiseta da coleção de inverno Monne, desenhada e produzida pela IC (fotógrafa: Isabela Braga)


Dieta para caber nas saias de inverno por pura falta de grana para comprar outras novas

Nem uma semana de dieta, e eu já perdi..



TCHAN-TCHAN-TCHAN-TCHAN!!!





a paciência...

sexta-feira, abril 13, 2007

No colégio

Pátio do estacionamento do colégio, fervilhando de carros indo e vindo às 7h da manhã.

Do meu carro, observo as criancinhas pequenas chegando no colégio, com toda a sua tralheira de mochila, lancheira, casaco, e talvez um brinquedinho ou um álbum de figurinhas nas mãos.

Alguns chegam com o pai, e o processo de descer do carro se desenrola assim:
- pai abre a porta de trás e a criança sai em disparada sem olhar para os lados;
- pai chama o fulaninho pra esperar;
- fulaninho pára onde está;
- pai dá a volta, abre calmamente o porta-malas, tira a mochila de rodinhas (porque nesta idade eles ainda não acham ridículo), fecha o porta-malas;
- pai chama o filho pra pegar a mochila e junto da mochila entrega o casaco e dá tchau;
- criança vai andando para a classe.

Alguns chegam com a mãe, e o processo de descer do carro se desenrola assim:
- mãe sai do carro;
- mãe abre o porta-malas e pega mochila;
- mãe vai com a mochila até a porta do carro, que está trancada porque a trava de segurança está acionada, e abre a porta;
- mãe encasaca o filho antes de sair do carro, puxando inclusive o zíper do casaco até em cima, colocando o capuz e amarrando bem o cordão, que é pra não passar nem um ventinho pela fresta;
- mãe forma uma redoma de proteção em torno da criança que desce do carro, formada pela porta do carro, a mochila de rodinhas e ela mesma. Se duvidar, abre um guarda-chuvas, para o caso de uma revoada de urubus mutantes resolverem pegar justamente o filho dela;
- criança desce do carro encasacada como um esquimó, no meio deste círculo protegido;
- mãe segura criança com uma mão, e dali ela não solta nem se passar um tsunami. Com a outra mão ela afasta a mochila, bate a porta do carro, trava no alarme da chave, arruma os cabelos, pega a mochila;
- mãe leva a criancinha até a sala de aula, entrega na mão da professora, recomenda que ele não tire o casaco (mesmo se fizer um calor de 30 graus, porque a qualquer momento pode bater uma friagem), pede pra professora ver se ele comeu direitinho;
- e aí, com o coração apertado por ficar longe do seu bebê, ela dá tchau, mas se puder ficar ali mais um pouquinho espiando pelo vidro, ela fica.

O que é melhor para a criança? Ter os dois lados: a superproteção da mãe e o jeitão mais relaxado do pai. No meio dos dois, ela encontra o próprio equilíbrio.

quarta-feira, abril 11, 2007

A banana viajante

Como já contei, a confecção agora fica numa casa bem maior, dois andares, edícula no fundo onde fica a produção, andar de cima da edícula onde fica o refeitório... a maior distância é da minha sala, que fica no andar de cima, parte da frente, até a área da cozinha.

O dia inteiro eu subo e desço, indo e vindo da produção para a lojinha de uniformes, para o corte, para o silk, para a costura. Um vai e volta que vez ou outra produz situações como a de hoje, em que a banana que eu trouxe de lanchinho matinal transformou-se em uma banana viajante.

Foi assim: todo dia, 9h da manhã, é a hora do café. O povo todo entra às 8h, mas para chegar aqui às 8h, vindos de ônibus, saem de casa perto das seis, seis e meia. Ou seja, 9h da manhã todo mundo já está precisando de uma pausinha, para forrar o estômago até o almoço e dar uma desanuviada.

Na maior parte das vezes, deixo o que estou fazendo e vou lá pra cima tomar café com eles, uma força de expressão, porque dificilmente tenho fome este horário.

Hoje levei uma banana para comer. Desisti, resolvi comer mais tarde, peguei a banana pra trazer de volta. No caminho, parei na costura e lá a banana ficou; depois, fui até a produção, e a d. Lurdes, que faz limpeza, foi atrás de mim com a banana. De lá, passei na lojinha, e lá a banana ficou. Até que alguém questionou de quem era a tal banana ali em cima do balcão, descobriram que era minha, e colocaram em cima do meu scanner.

Onde ela está neste momento, aguardando o seu próximo destino, que espero que seja o meu estômago!

Arquimedes e as coisas do coração

Tem coisas na vida da gente que são como um problema de física: você fica ali quebrando a cabeça, pensando, pensando, pensando, tentando resolver sem conseguir encontrar uma solução adequada.
Aí, de um jeito inesperado, você descobre o detalhe que faltava para que tudo faça sentido, e o problema se resolve magicamente. E você até sairia gritando Eureka! Eureka! pelado por aí se o assunto não fosse na verdade tão triste, e se o fato de ter resolvido a questão não te deixasse tão mal.

terça-feira, abril 10, 2007

A evolução dos fatos

Antes era uma questão meramente estética.
Depois virou uma questão também de saúde.
Agora passou a ser primordialmente um questão econômica.

O fato é que, com os cartões de crédito estourados e a conta no banco mais vermelha do que capa de toureiro, resolvi passar pelo menos uns dois meses sem gastar nada além do necessário (incluindo neste necessário o salão de beleza, que ninguém é de ferro).

Com isso, as minhas saias de inverno - que tenho uma coleção, porque adoro saia de inverno - precisam obrigatoriamente, necessariamente, desesperadamente, sem-alternativamente, passar pelos quadris, coisa que não ocorre neste exato momento em que abro meu coração neste blog.

Sendo assim, preciso combinar a economia de guerra com um regime idem, para a coisa dar certo.

Torçam aí!

Não, mil vezes não

De acordo com a revista "NW" desta semana, Brad teria se queixado a amigos sobre suas relações com a bonitona. "Nós não temos mais vida sexual", teria contado.
A revista "In Touch" reforça os rumores ao afirmar que colegas próximos garantiram que "eles se amam, mas a química sexual entre os dois acabou".


Sobre este assunto, tenho a dizer apenas que:
Deus dá asas à cobra, noz a quem não tem dente, lenha para quem tem fogão a gás, pérolas aos porcos, garfo para quem tem sopa, pente para carecas, e toda a sorte de coisas dessa linha!

segunda-feira, abril 09, 2007

É ruim hein????

Recebi uma mensagem dessas de pps, que demooooooooram para abrir, cheias de imagens esmaecidas, com uma musiquinha suave (= chatinha) de fundo, as letrinhas que vão surgindo uma a uma, ou as frases que vão aparecendo em cada canto da tela.

Dessas que eu nunca abro, mas como teve um feriadão chuvoso inteiro, até as mensagens de pps entraram na dança.

Em uma das partes da mensagem, vinha a frase:

lembre-se: é melhor ver a pessoa que você ama feliz ao lado de outra do que infeliz ao seu lado.

hein? como assim? e eu lá sou Madre Teresa de Calcutá?

Então...

Baseada na minha experiência do último final de semana, quase começo a dar razão àquelas ex-mulheres que infernizam a vida dos ex-maridos, enchem o saco, surtam 3 vezes por semana, saem batendo porta e fazem escândalo na portaria do prédio onde ele mora.

Porque assim eles morrem de medo delas e tomam todo cuidado do mundo para não pisar no tomate nas poucas vezes em que precisam se posicionar.

Coelho econômico

Toca o telefone:
- e aí, como foi a sua Páscoa?
- ah, foi legal, não fiz nada de mais, mas foi bacana. E a sua?
- foi boa também. Olha, tô ligando pra te agradecer os chocolates, gostei muito, obrigado. Tentei falar com você no sábado, mas não consegui. Adorei, viu?
- de nada, espero que goste!
- ganhou muitos ovos?
- não, até peço pra não me dar, porque a minha filha ganha sempre e como ela não curte chocolate quem acaba comendo sou eu. E você?
- nenhum. Nem unzinho. O único chocolate que ganhei foi o que você me deu.

Agora me diga: por que é que fiquei assim tão condoída de saber que um moço passado dos 40 não ganhou ovinhos de Páscoa?

quarta-feira, abril 04, 2007

Miss Brasil

O presidente do PTB, Roberto Jefferson, terá uma participação especial na final do concurso Miss Brasil que acontece hoje à noite, no hotel Nacional, em Brasília. Além de fazer parte do júri que elegerá a mais bela brasileira, o ex-deputado vai cantar três músicas de seu repertório lírico.

e eu aqui achando que o concurso de Miss Brasil nãotinha como ficar mais trash depois de ter passado pelas mãos de Silvio Santos...

terça-feira, abril 03, 2007

Momento feliz




Esta foto foi tirada logo depois do jogo de vôlei da Belinha.

Um momento único captado pela câmera: as duas cansadas por um dia inteiro de evento escolar, maltratadas pelo calor dos infernos que fez naquele dia, mas muito, muito felizes!

segunda-feira, abril 02, 2007

Bom humor

Eu sou uma pessoa muito otimista e bem-humorada. Já achei até que o meu otimismo era uma forma de enfiar a cabeça na areia, feito avestruz, quando as coisas desandam, mas depois concluí que não: eu realmente acho que as coisas vão dar certo até o último instante, sempre acho que haverá uma saída, e que a luz no fim do túnel não é um trem vindo na direção contrária, mas sim um diamante quadrado brilhando num solitário de ouro branco da Tiffany's, que está numa caixinha aberta, a qual vem na mão do meu salvador, que naturalmente será lindo, inteligente e apaixonado por mim.

Por isso, eu sofro quando estou de bode. Sofro mais pela situação do que pelo bode em si. Sofro de olhar pela janela, ver um sol lindo, e o mau humor não me permitir trocar de roupa e descer pra piscina. Em teoria, estaria apenas seguindo a minha vontade, mas aí acontece um embate entre a vontade de ficar na toca e a vontade de curtir aquele dia lindo... felizmente, nos últimos tempos, o bom humor tem vencido a parada em quase todas as vezes.

Certamente foi o meu bom humor e meu otimismo que me salvaram do buraco muitas vezes. Me salvaram de quando me separei e achei que nunca, nunca mais o sol brilharia novamente. A capacidade de fazer piada da situação em alguns momentos me mostrava que eu ainda podia voltar a ser eu mesma.

O bom humor e o otimismo sempre foram minhas armas, meus leais soldados contra dores profundas e com as quais eu não sabia como lidar ao certo. Foi apelidando meu primeiro bebê de Ventinho (que descobri aos 3 meses de gravidez ser um ovo cego, ou seja, não havia carga genética suficiente para um embrião se desenvolver) que lidei com a terrível frustração de perder meu tão desejado filhote - e depois tive a minha Tuca.
Foi assim também que consegui me levantar da imensa tristeza pela qual passei no fim do meu casamento, com a decepção em relação ao meu ex-marido me cortando cada vez mais o coração, com o mar de lama do qual não escolhi participar quase me afogando. O otimismo, a capacidade de olhar para cima foram minhas principais bóias nesta fase, ajudados pela minha família e meus amigos.

Por que estou falando sobre isso hoje? É que passei um domingo bem chateada, e hoje, quando me levantei de manhã, o céu estava claro, o sol brilhava, a vida parecia melhor. Pedi ao bode para ficar quieto em algum canto, enquanto eu vivia a minha vida, porque ele, para mim, é péssima companhia!!

domingo, abril 01, 2007

O último Field Day

Ontem foi o último Field Day da vida escolar da minha filhota. Último desfile de abertura, última camiseta customizada, último chegar na escola às 7h30 da manhã de um sábado.

Porque é o último ano escolar da vida dela (assim esperamos, né? que não bombe...).

Tudo igual aos anos anteriores, exceto por uma coisinha: como a escola homenageia os alunos do terceiro ano bem no dia do Field Day, eles têm participação especial no desfile. São chamados ao centro do ginásio, dão volta olímpica, fazem farra e cantam o hino do colégio ali. São ovacionados pelos demais alunos da escola, pelos pais, professores, direção, funcionários.

E eu chorei de emoção de ver minha Estrelinha ali, claro.

Para quem chegou agora neste blog, o Field Day é o dia da abertura dos jogos internos do Colégio Pio XII. São jogos em que as turmas jogam entre si, o colégio inteiro dividido em 4 grandes cores, e cada time pontua para sua cor. No fim do ano, a cor que mais acumulou pontos é a vencedora.
É uma curtição desde o começo, porque cada classe faz a própria camiseta. Ano passado, a IC fez camisetas para 30 classes, lindas, diferentes. Este ano estávamos com a produção toda comprometida com outros clientes, então fizemos apenas 6. Modéstia à parte, foi o Field Day da camiseta xoxa, tudo simplinha, sem detalhes, cores xoxas...

Apesar de ser uma competição, a idéia do Field Day é integrar os alunos. É fazer com que eles joguem pelo simples prazer do esporte. Todos têm de participar, e todos jogam, não somente os melhores. O clima é de festa, os pais vão torcer, a meninada joga animada, ninguém se incomoda com os erros do time, ou com alguma pisada de bola do juiz. A intenção não é ganhar, trucidar o adversário, mas sim desenvolver nas crianças o espírito de solidariedade e união que o esporte não-competitivo traz.

Claro que tudo isso vira papo-furado quando é sua filha que está lá na quadra, na partida final de vôlei, jogando contra o 3o. A, no qual joga uma menina que era da classe dela, mas que se bandeou para o outro time, recebendo o singelo apelido de Camila Traíra.
Quando é assim, que espírito de integração que nada! Eu e o pai da Isabela nos descabelamos na arquibancada, ficamos revoltados com a professora que comeu bola no placar, deixando de marcar um ponto para o time delas - com direito à minha ida até a nêga pra dizer que ela tava comendo bola, porque mãe que não paga mico pra defender os filhos, não é mãe -, xingamos a juíza de linha cegueta que deu dentro uma bola que passou a pelo menos 2km fora da linha.

VAAAAIII, TERCEIRO BÊÊÊÊ!!!

PÔ, MAS ESSA MENINA É RUIM DEMAIS, QUEM É QUE COLOCOU ELA NA QUADRA?

AH, OLHA A CERA DA OUTRA, FINGINDO QUE TÁ MACHUCADA!!

AH, PODE ROUBAR MAS ELAS VÃO GANHAR MESMO ASSIM!!! JUÍZA SAFADA, CEGUETA!!!

BELA, VAI NA BOLA, DÁ O SANGUE!!! JOGA EM CIMA DAQUELA TONTA LÁ DO FUNDO!!

BÊ-BELA!!! BÊ-BELA!!! BÊ-BELA!!!

e o mais infame:

CAMIIILAAAAA TRAÍÍÍÍÍRAAAAAAAAA!!!

Ganharam. As 3 partidas. Ganharam a partida final, com último ponto de Ogulhodimamã.

CAMPEÃS!!! Para mim, foi como se estivéssemos no Pan 2007. Duvido que lá vá ter jogadora de vôlei melhor do que a minha Estrelinha, e duvido que na arquibancada haverá pais mais engajados do que nós!!