É o seguinte... tá bem?

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quarta-feira, maio 31, 2006

É som de preto, de favelado...


E daí que agora favela é in, o som da favela, a gíria da favela, a moda da favela, tudo tá na moda, com exceção das balas perdidas da favela, creio eu.

Inclusive um casal construiu a Pousada Favelinha, com vista para a Baía de Guanabara, e uma laje pros hóspedes pegarem uma corzinha, porque favelado que é favelado toma sol em cima da laje.

A pousada fica na Favela Pereira da Silva (carinhosamente conhecida como Morro do Pereirão), em Laranjeiras, bairro do Rio de Janeiro. Disputadíssima pelos gringos, vive cheia. Tem inclusive site em 3 idiomas, português (que ainda não está disponível), alemão e inglês. Inaugurada no reveillon de 2005, dispõe de serviços de lavanderia, baby-sitter e oferece inclusive city tour.

Aproveitando a onda, de férias no Rio de Janeiro você pode fazer um jeep tour pela Rocinha, por módicos 25 reais.

Como tudo que tá na moda, os famosos já resolveram que têm um pé na favela, seja por moradia, seja por nascimento. Mais ou menos como dizer que tem raízes negras, mesmo quando se é branquela de pai e mãe. Ou que come um pacote de biscoito recheado de chocolate pela manhã e outro de tarde quando na verdade passa o dia a sashimi e água gelada. É chique, e eles pensam que nós somos tontos, então cola.

Tão chique que a Carolina Dieckman declarou à revista QUEM que ela tem grande identificação com favelas. Criada no bairro de Santa Teresa, que, segundo ela, é quase uma favela, atualmente ela mora ao lado da Rocinha, em São Conrado, quase na favela (palavras dela).

Ela só esqueceu de comentar que ela mora sim, ao lado da Rocinha, num apartamento confortável, vista para o mar, segurança armada 24h, sem traficante decretando toque de recolher nem cadáver descendo o morro empurrado num carrinho de mão.

Mas para quem AMA FAVELA e é praticamente uma favelada de alma e espírito, isso é só um mero detalhe.

terça-feira, maio 30, 2006

Num crescendo

Comecei na Alcione, depois foi o Lupicínio, agora apelei pro Michael Bolton mesmo.

Notícias do mundo da moda

Santana Têxtil patrocina calça jeans gigante

A Santana Têxtil do Brasil, em parceria com o núcleo de moda da Universidade Estadual de Maringá, trabalha na confecção e costura de uma calça jeans de 12 metros de altura (equivalente a um prédio de quatro andares). “A calça tem visual fashion, moderno, com bordados, aviamentos especiais e acompanha as tendências do verão 2006/07”, explica Raimundo Delfino Neto, diretor de marketing da Santana Têxtil.

Além dos 12 metros de altura, a calça possui 10 metros de quadril e consumiu 10 mil jardas de linha, 130 metros de tecido, um botão de 20 centímetros de diâmetro, zíper com 30 cm de comprimento.



Finalmente uma que vai me servir!!

segunda-feira, maio 29, 2006

Maldadezinha

Então você finalmente consegue namorar aquele cara que você tanto queria e pelo qual batalhou vários árduos meses.
E ele te leva pra almoçar na casa dos pais dele no domingo, uma feijoada com visitas de fora.
Você coloca um vestidinho tomara-que-caia, se arruma toda bonitinha e vai...

COM AS AXILAS SEM DEPILAR!!!

Aquela pelaiada toda aparecendo quando você apóia o braço no encosto do sofá. Para se virar e falar com ele, inclusive. Com que você dormiu a noite, inclusive.
Menos de um mês de namoro e não rola nem uma giletinha pra dar um acabamento?

Blergh!!!!

sábado, maio 27, 2006

Coisas de Caras

Li recentemente na Caras duas coisas que me chamaram atenção:

A mulher do Moacyr Franco é 38 anos mais nova que ele. Até aí, ok (cada um com sua preferência).
Só que ele a conheceu e começaram a namorar quando ele tinha 53 anos e ela... 15! Num evento que ele foi apresentar numa cidade no interior de São Paulo e precisava de uma acompanhante.
E que os pais dela até mudaram pra São Paulo pra facilitar o namoro.
Momentinho: então você tem uma filha de 15 sendo assediada por um coroa de 53 e acha isso bacana?
Estão casados até hoje, têm 3 filhos etc etc. Mas será que se o cara não fosse o Moacyr Franco os pais dela não o teriam expulsado a vassouradas?

Outro:

Segundo a modelo Isabela Fiorentino, 28 anos, ela passou 10 anos da vida dela aplicando colágeno nos lábios pra eles ficarem mais carnudos, mas parou de fazê-lo há cinco.
Momentinho: então ela começou a aplicar colágeno nos lábios com apenas 13 anos, e não apenas teve autorização dos pais para este absurdo como encontrou um médico disposto a fazê-lo?
(ou ela não tem 28 anos nem aqui nem na China?)

Atendimento online

Tentei me cadastrar no site da Gol, no programa voefácil, pra ver se compro passagem aérea a preço de banana.
Como a página estava indisponível, solicitei o atendimento online pra ver se podiam me ajudar.
Vejam a resposta do site à minha solicitação de atendimento online:

Sr(a) Cláudia,
No momento, nossos atendentes estão todos ocupados!

Você é o: [425º] da fila.


Atendimento online não te sugere agilidade, presteza, rapidez, descomplicação?
Então como é que eu posso ficar numa fila com mais 424 neguinhos na minha frente, esperando atendimento?
Vamos imaginar que tudo seja bem rápido e cada caso leve apenas um minuto, o que duvido: terei de esperar 7 horas até alguém me chamar de volta: sra Cláudia, bem-vinda ao atendimento online, como vai? ou algo do tipo.

Eles acham que a gente tem de fazer por merecer a passagem de R$ 25,00, é isso? Que a gente tem de sofrer pra poder conquistar o benefício?

sexta-feira, maio 26, 2006

Malinhas prontas


(ponte JK, a terceira ponte a ser construída ligando o Plano Piloto ao Lago Sul - Brasília)

Indo pra Brasília passar o final de semana no grude com papai e mamãe, filha, irmã e sobrinhada de quebra...

UÊBA!!! VAMU AVUÁÁÁÁ!!!!

quinta-feira, maio 25, 2006

Sonhando de olhos abertos


É numa casa assim que eu sonho morar com ele: cheia de flores.
Só ficaram faltando o cachorro e os brinquedinhos das crianças jogados no gramado.

(e que ele sonhe a mesma coisa que eu... claro!)

Bênção

"Termos nos encontrado na vida foi uma bênção,
pois nossa companhia mútua nos revitaliza
e faz com que a gente se valorize mais.
Apesar do tempo vivido,
sempre sinto que há uma nova pessoa
para ser descoberta em você."

Tirado de um livro que ganhei de uma amiga muito querida!

Uma questão de técnica


O problema todo começou em janeiro, quando Cecília, a então cortadeira da minha confecção, depois de um ano de vou-não vou, resolveu que se mudaria de volta para Atílio Vivacqua, aprazível localidade com 7 mil habitantes no interior do Espírito Santo, porque assim desejava o senhor seu marido, mesmo que nem ela, nem os dois filhos, estivessem a fim.

Tomamos o cuidado de selecionar uma substituta com um mês de antecedência, que foi treinada pela Cecília e era tecnicamente competente, mas que surtou um dia em que foi chamada a atenção por conta de um erro primário que cometeu, largou tudo pra lá e não quis mais botar os pés ali nem pra receber, preferiu ir lá no Ipiranga, no escritório do contador.

Desde então estamos numa labuta para arrumar um substituto. Alguém que entenda de corte, mapeamento de malha, até aí nem é tão difícil. A coisa pega quando é necessário modelar uma peça nova, saída da minha imaginação e vendida para o cliente como a solução ideal. Como não lançamos duas coleções por ano, não há como ter uma modelista apenas para esse fim, o ideal é que tenhamos uma cortadeira que também saiba modelar. Tarefa quase impossível nos dias de hoje, em que há uma faculdade nova em cada esquina.

Mas o que têm as faculdades a ver com isso?, vocês devem estar se perguntando. Eu explico.

É ótimo que todo mundo tenha acesso ao ensino superior e posso citar vários exemplos de pessoas que saíram do nada, tiveram uma chance na vida e se deram bem. São exceções. É fato que a maior parte das faculdades que abriram recentemente são de fundo de quintal e captam alunos seja de que maneira for, quase sempre de classe média baixa ou baixa.

Acontece que era bem esse pessoal que, não tendo acesso facilitado ao ensino superior, formava-se nos cursos da área técnica. E quase sempre saíam dos cursos com emprego garantido, porque a absorção de mão-de-obra técnica é alta, e um bom técnico vale muito. Tente você, engenheiro, construir um prédio de 30 andares sem ter consigo um bom técnico pra fazer a coisa andar e colocar a peãozada pra seguir as instruções. Tente você, médico, fazer um transplante de fígado sem ter ao seu lado um excelente instrumentador.

Tente você, dono de confecção, ter um cortador que não entende da malha, não sabe mapeá-la de maneira a tirar o máximo de proveito, não tem noção de reaproveitamento das sobras, não faz idéia de que diabos você está falando quando descreve um modelo Frankstein de casaquinho, com pedaços de idéias daqui e dali.

Atualmente há uma enorme deficiência de profissionais da área técnica no Brasil, e cada vez mais pessoas se formando em faculdades que nada ensinam, entrando no mercado de trabalho para competir com alguém que fez FGV, Usp, Metodista, Mackenzie, que tem acesso a livros, viagens, outras culturas, que estudou em colégio de ponta a vida toda. Esse profissional, cuja formação escolar o permitiria ser um excelente técnico, frustra-se em saber que seu diploma não vai lhe garantir um lugar no mercado de trabalho. Muitas vezes, ele não deseja voltar para a função técnica que exercia antes, na qual ele podia ter se aprimorado por meio de cursos, porque afinal de contas agora ele é um profissional acima daquilo.

Como o diploma de uma faculdade traz um status sonhado, dificilmente encontra-se por aí alguém como o Luiz, meu ex-cabeleireiro que se transferiu, há uns 4 anos, do salão daqui do bairro para o Studio W (nem preciso dizer o motivo pelo qual ele virou meu ex-cabeleireiro né?). Comunicando a mim e ao meu então marido a mudança de emprego, ele confidenciou que, ali no salão onde trabalhava, sua retirada nos meses de maior movimento era de R$ 7 mil, e que no W ele teria uma média mensal de R$ 12 mil.

Luiz fazia academia na Runner, estudava inglês, viajava para conhecer as tendências novas de tintura e corte, estudava, fazia cursos. Tudo dentro da profissão dele. Técnica, mas que garantia a ele um rendimento que muito pós-graduado não tem por aí.

Ou como a Soraia, filha de uma ex-cortadeira (a primeira que tivemos), que começou costurando em uma empresa de uniformes para hotelaria, fez curso de corte e modelagem, passou a cuidar dessa área e hoje, quando há um hotel importante fora de São Paulo como cliente (como vários dos resorts da Costa do Sauípe, por exemplo) é ela quem é enviada pela empresa para comandar tiragem de medidas, checar as necessidades do hotel etc. Certamente está muito mais bem colocada, com o emprego muito mais garantido e com muito mais chances de continuar crescendo na profissão do que se tivesse cursado Administração na Faculdade do Taboão da Serra.

Hoje, na confecção, tenho duas funcionárias fazendo faculdade. Uma faz Pedagogia; a outra, Turismo. Ambas na Uniban. E apesar de me sentir orgulhosa delas, porque elas dão um duro danado e ainda assim são cheias de entusiasmo pelo curso, temo pelo futuro, porque as chances delas arrumarem um emprego melhor depois de formadas são muito pequenas. Penso que talvez elas podiam se dedicar a uma profissão na área de confecção, na qual elas já estão há bons 3 anos, e usar o conhecimento adquirido na prática para serem uma modelista de primeira, uma chefe de produção, uma profissional de vendas, algo assim.

Tudo isso parece muito preconceituoso, e eu mesma acharia que sim, na minha fase pré-empresária. Mudei de opinião depois que constatei que, ao contrário do que se imagina por aí, um técnico competente é muito mais do que um tarefeiro.

Maior prova disso é que Cecília, a cortadeira que deu origem ao post, ligou de Atílio Vivacqua manifestando vontade de voltar pra São Paulo. E eu e minha sócia já oferecemos mundos e fundos que estavam ao nosso alcance para que ela venha sim, e logo.

Por favor...

Pelamordedeus!!!!

sexta-feira, maio 19, 2006

Nome para copiar

Atenção leitora que está grávida de um menino ou que pretende ficar em breve.

Tranvanvan Feitosa

Isso mesmo, Tranvanvan. Procurador da República no Piauí, que minha irmã, numa dessas andanças dela por conta do trabalho no Tribunal, em Brasília, veio a conhecer.

Não contente, colocou o nome do filho igual ao dele. O moleque é junior ou filho, sei lá, mas é carinhosamente chamado de travanvanzinho... quanta meiguice!

É verídico, galera, pode procurar no google!

quarta-feira, maio 17, 2006

Da Estrelinha do meu céu, Conchinha do meu mar, Areinha da minha praia, Tomatinho do meu molho...

Começou que um amigo da minha filha criou uma comunidade pra mim no orkut:

Amamos a titia Cláudia

E hoje, minha filha deixou este recado para mim, na comunidade:

a MELHOR mãe.. 17/05/2006 09:59
..é a minha =]
mesmo que as vezes ela me dê uns trabalhos MUITO sem noçao
mesmo que ela brigue comigo quando eu faço merda
mesmo que ela grite comigo de vez em quando
mesmo que ela seja bem folgada e fique pedindo pra leva club social/negresco/agua no quarto pra ela
mesmo que ela queime meu filme com apelidos do tipo: tumbi,tuca,tuquete,estrelinha,filhote,etc.

eu AMO ELA MAIS QUE TUDO,E COM CERTEZA,MAIS QUE TODOS!

nao tem mae mais linda,moderna,engraçada,legal,sociável,baladeira que a titia Cláudia!
tenho a quem puxar..AIUahuiAHauhAUI logico,sempre modesta..! =]

brigada por tudo mae
por me levar 9 meses na sua barriga
por cuidar de mim a 15 anos 6 meses e 24 dias
por aguenta meu mau-humor a maioria do tempo
por deixar fazer [quase] tudo q eu quero
por me levar/buscar nos lugares
por me deixa faze festinha aqui em casa/no predio

e por ser vc =]

te amo
:*


E eu caí no choro de tarde, no trabalho, quando li...

terça-feira, maio 16, 2006

Cortando os pulsos


Carta leva 56 anos para chegar a seu destino
(uol, 16/05/06)

LONDRES, 16 mai (AFP) - Uma carta, postada no correio de Londres em 3 de março de 1950, finalmente chegou há poucos dias a seu destino, a cidade de Cambridge, 90 km ao norte da capital britânica, informou nesta terça-feira o porta-voz do serviço nacional de correios, James Taylor.

A carta é dirigida a um certo George Green, com que uma mulher chamada Gwen marcou um encontro para o final de semana seguinte.


Gente!
Geeeeeennnnteeeeeee!!!!!

Imagina a pobre dessa mulher, se comendo, se corroendo, quicando de ansiedade, olhando a caixinha do correio 4 vezes por dia (porque se fosse email ela olhava 150) pra ver se a resposta já tinha chegado!!

Achando que tomou um bolo, que o cara nem aí, que o mundo acabou, que ele tinha outra, que ela tinha bafo ou CC e por isso ele não respondeu...

Defendo uma indenização arquibilionária, em libras, para esta pobre criatura!

segunda-feira, maio 15, 2006

TÁ DOMINADO! TÁ TUDO DOMINADO!

Policias sendo executados.
Agências bancárias incendiadas.
Ônibus sendo assaltados, passageiros em pânico evacuados, veículos queimados.
Metade das pessoas da Zona Sul sem conseguir chegar ao trabalho, comércio parcialmente fechado.

Mas nem me preocupo, sabem?, já que nosso governador foi pra Tv dizer que tá tudo sob controle.

(dele é que não é né?)

sábado, maio 13, 2006

Mamãe


meus pais, dançando valsa nos 15 anos da Bela - outubro 2005


Quem lê este blog regularmente já viu mais de um post sobre o meu pai. Temos, sim, enorme afinidade, estreitada pelo fato da minha irmã mais velha ter sido uma criança muito doentinha com infecções de garganta quando bem pequena, de maneira que eu, mais nova e sem pegar nem gripe, sobrei pro meu pai. E ele sobrou pra mim, daí o fato de eu sempre mencioná-lo.

Aproveito então a data para corrigir uma enorme injustiça e falar da minha mãe, porque ela merece, e bastante!

Ela é o oposto do meu pai, e não apenas na aparência física. O que ele tem de avoado, ela tem de alerta; o que ele tem de perdulário, ela tem de econômica; o que ele tem de ingênuo, ela tem de esperta; o que falta nele em simancol, ela tem de sobra.

Minha mãe é um poço de discrição e justiça. Confie um segredo a ela e ela guarda. Conte alguma passagem triste da sua vida e terá nela uma palavra de conforto. Sofra alguma injustiça e ela sai em sua defesa. Não só minha e de minha irmã, mas de todo mundo que ela conheça. É uma das poucas pessoas que conheço capaz de enxergar sempre os dois lados da questão. E de se posicionar firmemente quando é contra ou a favor de alguma coisa.

Poupa meu pai dos dissabores quando pode. Fala um monte na orelha dele quando ele faz alguma coisa errada (e por conta disso, quando ele já sabe de antemão que ela vai desaprovar, faz escondido! - como se ela não fosse saber depois). Prepara festinhas de aniversário para nós e nunca se esquece do aniversário de um amigo. Leva a bisavó da Isabela pra missa e pra cumprir promessa (e nem é mãe dela ou do meu pai, é mãe do meu ex-sogro!).

Tem um coração tão grande e espaçoso, que aceitou receber em casa duas pessoas que ela nunca tinha visto na vida, vindas da cidade natal dela, para fazer tratamento no Hospital Sarah Kubstichek: uma menina de 15 anos,a Gabriela, que se arrastava por conta de uma fratura no fêmur e a mãe da menina, que a acompanhava. Por dois meses. Isso foi há uns 12 anos, eu acho. E por várias vezes, ao longo de todos esses anos, numa seqüência cansativa de exames, consultas, operações, fisioterapia.

Quando Gabriela tinha de ir sozinha para Brasília para uma das várias operações a que foi submetida até que finalmente pôde andar, era minha mãe quem ia pro hospital ficar com ela. Era minha mãe quem massageava com creme os pés e pernas da Gabriela porque ela não os alcançava e o tempo seco fazia a pele rachar.

Minha mãe sempre foi o ponto de equilíbrio na minha casa, apesar de ter sido um pouco exigente demais comigo na adolescência, hoje ela mesma reconhece. Mas a maturidade me fez perceber que ela fez o seu melhor, e que, partindo de onde partiu - mais velha de uma família de 6 irmãos; criada na roça, numa cidade onde só havia duas festas por ano, nas quais em uma iam as mulheres, na outra, os homens; responsável, aos 13 anos de idade, por decidir o que seria feito no almoço, pois minha avó tinha de acompanhar meu avô na plantação - ela se saiu muitíssimo bem!

Portanto, faço minhas as palavras do meu pai, quando indagado se se casaria de novo caso minha mãe morresse: eu não! de jeito nenhum! jamais encontraria alguém como ela para substituí-la!

É isso mesmo, mamãe, esta é a palavra certa para descrevê-la:

INSUBSTITUÍVEL!

Um beijo e feliz dia das mães!

da sua

Cacá

quinta-feira, maio 11, 2006

Dia das Mães - parte um

Eu acho lindas aquelas fotos em que aparecem assim, lado a lado ou então com as cabecinhas empilhadas, a avó, a mãe e a neta, para demonstrar que os traços passaram de uma geração pra outra, que uma é cara da outra etc etc.

Lá em casa isso não rola.

Minha mãe é italiana pura. Nascida no Brasil, mas até a geração dela, na família dela, tanto por parte de pai quanto por parte de mãe, eram só italianos se casando com italianas.

Minha mãe foi a primeira a se casar com um não-italiano, o meu pai. Filho de pernambucanos, com traços de pai e mãe que sugerem ascendência negra e índia. De quem, aliás, herdei os traços, a cor, tudo. Miscigenação braba!

Aí vem a Isabela, minha filha. Que apesar de ter o meu tipo físico (morena, cabelos compridos) é a cara do pai dela, inclusive nas expressões. Ok, ela herdou o meu nariz, já é alguma coisa não?

Ou seja, a tal escadinha, se for feita lá em casa, vai parecer mais uma propaganda do governo incentivando a interação racial do que mesmo qualquer outra coisa.

Mas... who cares? Semana que vem vou pra Brasília com minha filha pra ver minha mãe. Volto de lá com uma foto dessas, de escadinha ou cheek-to-cheek-to-cheek. Mesmo sendo tão diferentes na aparência, somos unidas por algo muito mais forte e significativo: nosso amor umas pelas outras.

Formatura - a foto


Registro do evento citado alguns posts abaixo: a formatura do meu pai, de 75 anos, no cursinho de informática pra terceira idade, em Brasília.

O meu pai é o formando que tá sentado, de camisa listrada.

Lindinho demais!

quarta-feira, maio 10, 2006

Desculpa coerente


Quatro elefantes envolvidos num acidente de trânsito na Suécia


Quatro elefantes indianos do circo nacional da Suécia se viram envolvidos num acidente de trânsito em Estocolmo, quando o caminhão em que viajavam saiu da estrada.


Quando seu prospect disser que não te ligou porque elefantes enfurecidos pisotearam os cabos telefônicos e isso o impossbilitou de entrar em contato contigo, já dá pra pensar em acreditar não?

terça-feira, maio 09, 2006

Gente, kekéissu, comassim, méquipóde????



Como os uniformes Dolce & Gabbana della Squadra Azurra para a Copa da Alemanha ainda não foram apresentados à imprensa, resta-nos a foto da seleção italiana de futebol usando apenas a parte de baixo dos uniformes.

E mais não digo para não ser redundante.

segunda-feira, maio 08, 2006

Olha o naipe do estado de espírito

Acabei de comprar no Submarino:
- Alcione: Novelas
- Lupicinio Rodrigues: Coisas Minhas

Alcione chega amanhã; já o Lupi demora 3 semanas. Espero que chegue junto das facas Ginzu pra cortar os pulsos com categoria!

sexta-feira, maio 05, 2006

Precisava?

Como se não bastasse a caprichada que a Natureza já deu, a seleção italiana de futebol vai vestir uniformes desenhados por Dolce & Gabanna, dentro e fora de campo, durante a Copa de 2006.

Ô minha nossa!... e a gente aqui, tendo de torcer pra Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Cafu e belezas afins... alguma mulher merece???

quinta-feira, maio 04, 2006

Formatura - o curso

Eis que meu pai, aquele dos ditados do reino animal e defensor ferrenho dos direitos do idoso, resolveu que já era mais que hora de ter um computador e aprender a usá-lo.

Para isso, ele se matriculou no curso de informática para a terceira idade no Serpro (um órgão governamental de processamento de dados), em Brasília.

E agora o moço já tem até email e msn! Se antes ele já conseguia tudo o que queria apelando para a legislação, indo na Câmara dos Deputados pra cobrar respostas e resultados de suas reivindicações, imaginem agora que é só sentar na frente da tela e apertar o enviar? Ai daquele que ousar desrespeitar o Estatuto do Idoso em Brasília, tá perdido na mão de um senhor de 75 anos, corpo de 60, cabeça de 40 e energia de 20!

Semanas de aulas depois, a formatura será neste final de semana. Em grande estilo: jantar de confraternização e coquetel de formatura. Segundo meu pai, o formando da vez, o mais novinho da sala é ele!

Minha mãe vai, claro! Escalada pra tirar milhares de fotos. Eu e minha irmã mal podemos esperar para saber tudo o que rolou!

Em tempo:

PARABÉNS, PAPAI, POR SER COMO É, POR NÃO DESISTIR, POR SEMPRE PERSISTIR, E POR NÃO ENVELHECER NUNCA!

Melhor ouvir isso do que ser surdo... será?

"Ele não tinha intenção de matar. O crime foi o resultado do encontro da perda de controle sobre as emoções com o porte da arma."

Esta declaração acima foi dada pelo psiquiatra que examinou o Pimenta Neves, à época diretor de redação do jornal O Estado de São Paulo, que matou a ex-namorada com dois tiros pelas costas, num haras em Ibiúna, há quase seis anos.

E só veio à tona agora, com o julgamento que se desenrola.

Eu fico aqui pensando em como deve ser ser um pai ou uma mãe de alguém assassinado assim, sem chance de defesa, como se fosse uma coisa sem valor, tendo de escutar isso. Além da perda que não deve ter consolo, para a qual só resta a esperança de justiça, a qual ainda nem de longe foi feita, tem de ter muito brio, muita saúde e muito controle emocional para se segurar.

É mais ou menos como dizer: não fui eu que te soquei, foi o seu rosto que veio na direção do meu punho fechado e em movimento.

Desejo sinceramente que ele seja condenado e pague pelo que fez, ao menos. Porque se, além da dor da morte da filha esses pais ainda tiverem de conviver com a impunidade do assassino dela, o que mais resta para se acreditar?

quarta-feira, maio 03, 2006

Sopa de letrinhas feminina

Minha amiga comprou uma sandália modelo ABC

ANIVERSÁRIO/BATIZADO/CASAMENTO de tão cara...

E pretende usá-la com um vestido DEF

DECOTADO/EXUBERANTE/FINANCIADO!!!

Amiga que sabe de um tudo!



Sobre dividir a conta no restaurante...

"Na verdade, é praticamente um racha implícito, porque a mulher já gastou em manicure, escova, depilação, enfim, se bobear, tá coberta por uns cinco jantares e uns dois lanches no mcdonalds."

"O cara fica se achando pq pagou um jantar - esses putos não sabem quanto custa um gloss da Dior. Um gloss desses, e você tem o bjo mais caro da cidade!!
Compra, capricha, divide no cartão, e o cara quer rachar a conta? Ah, vai se catar..."


declarações acima saídas da mente infinitamente sábia da minha amiga Giovanna