É o seguinte... tá bem?

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terça-feira, outubro 31, 2006

É triste...

Segundo os homens, é triste uma mulher:

1) Usar esmalte com uma florzinha (ou estrelinha) em uma das unhas
combinado com a outra mão (no pé já é caso de internação).

2) Salto de acrílico (a não ser que vá fazer um filme pornô ou
agradar o namorado fetichista).

3) Lente de contato colorida. Essa é uma das tenebrosas campeãs. Além de dar uma enorme vontade de lacrimejar de aflição (para quem está de frente com o ser), parece que estamos diante de uma personagem do próximo filme do X-Men.

4) Meia-calça cor da pele, tipo Kendall para o inverno (a não ser que
tenha mais de setenta anos ou use debaixo da calça em caso de frio extremo).
Em hipótese nenhuma deve ser usada com saia e sandália aberta.

5) Calça justa demais, que aperte as partes íntimas (fica parecendo uma pata de camelo).

6) Descolorir os (muitos) pelos da barriga, o famoso "caminho da felicidade". Melhor depilar, caso contrário, é melhor procurar um namorado que tenha colocado blondor no bigodinho. Farão um lindo par.

7) Unha do pé grande, maior do que onde termina o dedo, além de ficar muito feio pode ser um perigo fazendo "carinho" com o pé, no marido ou namorado.Se estiver solteira, vá a praia de meia.

8) Calça jeans com muitas aplicações (rosas coloridas, tachas, strass, etc.).
Tudo em exagero polui o visual e esse tipo de calça tem muita informação.
Usada junto com o ítem 2 é uma das piores composições. Se pretende sacanear algum namorado (ou ex), chame o para jantar ou dançar, e vá assim.

9) Perfume Paris do Yves Saint Laurent. Se não estiver na terceira
idade não tem desculpa. As pessoas ao redor não merecem isso e nem todo mundo carrega neosaldina na bolsa. Usar no verão então, é sadismo.

10) Calça legging com tamanco de madeira. Se você não estiver numa
refilmagem de "Grease nos tempos da brilhantina", use outra maneira de chamar a atenção. Há outras (e muito melhores) maneiras de um cara te achar gostosa.

O que os homens nunca deveriam usar - ou ter usado

1) O trio bermuda jeans, sandália papete e pochete. Se vier acompanhado do celular (na capinha) ou qualquer outro apetrecho pendurado na cintura ou no cinto, é caso para fingir que não conhece.

2) Blazer com gola rolê por dentro. É o figurino preferido de 10 em cada 10 novos cabeleireiros recém bem-sucedidos na cidade. Esse tipo acha esse conjunto o uniforme da "elegância". Geralmente abrem salão na cidade com os nomes de Roberto's Coiffeur, Cabral's, Antonio's e por aí vai.

3) Sapato social de "franjinha" (aquele detalhe de penduricalho em
cima). Se for curto a ponto de aparecer a meia branca por baixo, a coisa beira a piedade. Esse tipo fica ótimo num dublador de Michael Jackson cantando "Billie Jean" no Largo da Carioca.

4) Calça de cintura alta, a chamada "Saintropeito". Cuidado com os
testículos! Eles não têm culpa se você se veste mal.

5) Perfume KOUROS (Yves Saint Laurent). Num acampamento pode ser usado como repelente (com pena até dos seus companheiros de viagem). Um cara que usa esse perfume se torna inesquecível. O trauma nas pessoas ao redor é irreversível.

6) Casaquinho de lã jogado nas costas e amarrado na frente. Esse visual geralmente vem acompanhado de um cabelo arrumado pela mamãe a "La Roberto Justus". Tem solução, mas tem quem ser mudado ainda na infância ou no máximo adolescência. Depois fica difícil.

7) Unha suja (e sem cortar). Se você não for o mecânico Pascoal da novela "Belíssima", pode ter certeza que brochará sua namorada ou pretendente. Caso seja bonito como o Gianechinni, ela será somente um pouco mais tolerante. Entretanto, irá pedir para limpa-las assim que acabar a noite de fetiche com um desleixado.

8) Base incolor na unha. Triste amigo. Só limpar e cortar já é suficiente. Cuidado se tem esse hábito, pois daqui a pouco estará pedindo "francesinha" no salão.

9) Fazer sobrancelha. Se for tirar um fio maior, ok. Agora, se for impar e afinar nas extremidades, é melhor tomar cuidado. Daí para usar rímel e delineador é um pulo. Não estranhe se vier uma vontade incontrolável de chamar um amigo de infância para ssistir "Brokeback Mountain" comendo pipoca light.

10) Cueca furadinha de cor (vermelha, amarela, marrom,etc...). Amigo, por favor, treine tirar a calça puxando a cueca junto. Nenhuma mulher no mundo agüenta esse choque visual.

recebi por email da Bianca! Valeu!

Azar de museu de cera

Um belo dia, você, única moradora do seu prédio de apenas 13 famílias que não tem uma alma gêmea morando contigo, descobre que o apartamento do décimo andar foi vendido.

Descobre ainda que o novo proprietário tá derrubando as paredes e transformando num loft imenso.

Deduz que é um cara que vai morar sozinho, afinal, quem tem filhos precisa de paredes.

Um belo dia, vê o carro dele estacionado na garagem, um Stilo Schumacher preto bacanérrimo!

E pensa: uma luz no fim do túnel...

Aí você desce pra reunião de condomínio e descobre o nome do seu novo vizinho, a profissão, tipo físico etc. Descobre até o que não precisava descobrir.

Que ele é gay.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Rubinho Barrichello é campeão!!!!

Ele ganhou a décima edição da Copa Rey de España, campeonato de golfe realizado nesse final de semana no Hotel Transamérica, na Ilha de Comandatuba. Rubinho venceu, na sexta-feira (27), com os amigos Marcel Gholmeih e Fernando Mendes a competição por equipes. Já no sábado (28), ganhou com facilidade a categoria de 0 a 15 de handicap.
(fonte iG)


Tá certo, gente, foi de golfe, um esporte mais no ritmo dele, vamos dizer assim...
Depois não querem que a gente fale!

domingo, outubro 29, 2006

E já que o assunto é emagrecimento...

Receita para não engordar, sem necessidade de ingerir arroz integral e chá de jasmin
(Carlos Drummond de Andrade)

Pratique o amor integral
uma vez por dia
desde a aurora matinal
até a hora em que o mocho espia.

Não perca um minuto só
neste regime sensacional.
Pois a vida é um sonho e, se tudo é pó,
que seja pó de amor integral.

A pé

Uma boa parte do aumento do consumo de combustíveis nos Estados Unidos pode ser atribuída não ao maior peso dos carros, mas ao de seus ocupantes. Um estudo divulgado esta semana na imprensa dos EUA revelou que o americano médio pesa, hoje, cerca de 10 quilos mais do que em 1960. A gasolina necessária para carregar o peso excedente, considerando toda a população do país, é calculada em cerca de 3,7 bilhões de litros. Comer demais, além do custo dos alimentos, está custando aos americanos US$ 2,2 bilhões de dólares anuais.
Segundo o estudo, cada meio quilo a mais na média de peso individual da população representa um gasto excedente anual de quase 150 milhões de litros de gasolina.


Mas nem andar de carro a gente vai poder mais, é isso?

Porsche Day



Tem coisas que a gente nem sabe que existe. Uma delas é o Porsche Day.
E como um amigo meu comprou um Porsche, fui convidada por ele para ir ao Porsche Day.

O Porsche Day é um evento promovido pelo Porsche Club, no autódromo de São Paulo. Basicamente para quem tem um Porsche. É um dia de corridas e tomadas de tempo, com premiação e tudo.

Fomos eu e uma amiga, a Agnes, prestigiar este amigo que nos convidou, o Clóvis. Confesso que fui pra lá com nariz meio torcido, achando que ia ser um evento cheio de modeletes e gente muito chata e de nariz empinado.

Puro preconceito. Os participantes do evento são os donos dos carros, com seus amigos e sua família. E só. Quem vai lá, vai porque tem alguém querido participando e quer prestigiar. Vão os filhos pequenos, vão namoradas e esposas, vão amigos e amigas, vão pais e mães, tios e tias, até avós e netinhos dos corredores. O segundo lugar de uma das categorias de demonstração, por exemplo, dono de um Porsche 1959 (lindo de morrer, por sinal!) correu tendo como navegador o filho de 6 anos, que não cabia em si de felicidade ao ser chamado pra subir ao pódio com o pai.

E, surpresa das surpresas, ao menos para mim: não é que o nosso amigo tirou terceiro lugar na categoria dele, de velocidade, mesmo competindo com carros mais potentes que o dele, mesmo com pneus de cidade e não de corrida? Mesmo participando pela primeira vez??? Ficamos no maior orgulho!

Como diria o sobrinho dele de 3 anos: PARABÉNS, TIO CÓ!!!

sexta-feira, outubro 27, 2006

250 + 150 x 30 = - 1 ???

Hoje na academia me matei pra perder 400 calorias, segundo os marcadores dos aparelhos (esteira e cross).
Levando em conta que perder 10 mil calorias significa um quilo a menos sobre a já citada balança, neste ritmo eu vou levar quase um mês para perder um quilo, caso eu coma apenas o necessário para a subsistência do meu organismo.
Então, pra perder 10 quilos, eu vou levar praticamente um ano inteiro me esfalfando naquela bagaça quase que diariamente.

Nossa... tão animador...

O banhômetro

Não existe nada mais assustador, mais desesperador, mais desanimador do que o banhômetro da avaliação física da academia.
Ele, junto com a balança, formam uma dupla capaz de levar qualquer mulher acima do peso a ter de procurar o tratamento contra depressão e suicídio descritos no post abaixo deste.

Para quem não tem nossãn do que é o banhômetro, é aquela pinça gigantesca com aquele odômetro (pra saber quantas banhas você tem por centímetro quadrado - ou melhor, redondo) acoplado, um verdadeiro instrumento de tortura.

Aí vem o avaliador com aquela coisa na mão, pra apertar as banhas dos bracinhos, das coxinhas, da batatinha, da barriguinha... o ponteiro do odômetro dando mil voltas em torno de si mesmo, freneticamente. Você acha que ele nunca mais vai parar de rodar, ou que entrou em pane com a quantidade de banhas que vc tem.

Na boa: se você precisa perder uns 30 quilos pra poder virar manequim 44 ainda, que diferença faz qual a porcentagem de gordura do seu corpo? Saber que é muita já é informação mais que suficiente. Não precisa quan-ti-fi-car a desgraça.

Espera pra medir sei lá, depois que já se perdeu uns 10 quilos, pra ver se a coisa fica menos feia na fita.

Deu hoje no iG

Terapia de chicotear cura crises de depressão e suicídio

Os cientistas russos da cidade de Novosibirsk, Sibéria, fizeram um relatório sobre um novo método de tratamento e reabilitação chamado de "método do impacto doloroso para tratar o comportamento viciado".

Eles acreditam que o vício de álcool e de narcóticos, assim como a depressão, os pensamentos suicidas e as doenças psicossomáticas, ocorrem quando um indivíduo perde seu interesse pela vida.

A ausência de vontade de viver é causada pela diminuição da produção de endorfinas - substância conhecida como o hormônio da felicidade.

Se um indivíduo deprimido receber uma punição física e for chicoteado, isso elevará seu nível de endorfina, ativando a "produção da felicidade" e anulando os sentimentos depressivos.

Os cientistas russos recomendam que a terapia de chicotear seja aplicada em 30 sessões de 60 chicoteadas nas nádegas.

Um grupo de viciados em drogas se ofereceu para testar o novo método de tratamento e os resultados podem ser descritos como bons e excelentes.

Extreme Futility Day

Domingo é o dia da gente não ter hora pra acordar e passar o dia todo fazendo nada, salvo quando se é obrigada a acordar cedo pra ir pro autódromo gritar feito doida a cada Ferrari que passa.

Mas como bem observou a mc, sábado é o dia nacional da futilidade e eu concordo plenamente. Nada como um sábado fútil para revigorar uma mulher alquebrada por uma semana difícil.

Nessa linha, amanhã o meu sábado alcançará o extremo da futilidade. Estão programados:
- a masssagem sagrada das 9h da manhã de todo sábado, com função dupla de terapia de aconselhamento emocio-sentimento-sócio-sexual enquanto as celulites recebem sua dose semanal de creme (as minhas já viciaram, tadinhas, até têm crise de abstinência quando não vou), finalizada com um chazinho de maracujá, gengibre e canela em pau.
- manincure e pedicure
- depilação
- tomar um solzinho se o tempo ajudar
- academia
- uma limpeza de pele (apesar dos conselhos da mc de que sábado não é dia de limpeza de pele, não sobra outro dia!)

Fazer o quê, né? São as obrigações do cargo.

terça-feira, outubro 24, 2006

Será?

Segundo uma equipe de paleontólogos, o meteoro de Chicxulub, no México, não matou sozinhos os dinossauros.
Será que nessa época já existia o PCC pra dar uma mãozinha?

A saga da pizza meio-a-meio

Como todos os meus 8 leitores sabem, morei um ano em Portugal, mais precisamente na avenida das Tulipas, n. 14, quarto direito - Miraflores, Algés (que é um bairro de Lisboa, próximo às embaixadas e à minha querida Torre de Belém).

Não, eu não morava num quartinho do lado direito do corredor de uma casa. Eu morava no quarto andar, num prédio com dois apartamentos por andar, e o meu apartamento ficava do lado direito. Quarto direito.

Isso foi em 1993/1994. Voltamos pro Brasil, eu, meu então marido e minha filha que na ocasião ia fazer 4 anos - e que era bilíngue: em casa falava com sotaque e expressões do Brasil; na rua, com sotaque e expressões de Portugal - dois dias depois do Brasil ser tetracampeão.

De lá pra cá, Portugal certamente mudou muito. Já estava crescendo e se modernizando, em todas as áreas, com o dinheiro vindo da União Européia. Mas quando eu morei lá, o país mantinha alguns hábitos provincianos, que no fim faziam o charme do lugar.

Pedir pizza em casa, por exemplo, não era moleza. Pra começar, ali em Algés, só havia dois serviços de pizza delivery. Para se ter uma idéia, a pizza não vinha naquela caixa térmica, o motoboy trazia na garupa da mota (assim mesmo, no feminino)na embalagem de papelão. Não preciso dizer a temperatura que a pizza chegava em casa no inverno de 2 graus.

A gente sempre pedia pizza na Pizza na Brasa (que eles falam piza na brasa, porque em português não existe o som de tza e eles não admitem estangeirismos) que era a melhorzinha. Eles tinham um cardápio com alguns sabores pré-prontos, exatamente como aqui no Brasil, e com a opção marguerita e outro ingrediente da sua escolha, listados em seguida (atum, bacon, escarola, mais queijo, aliche, calabresa etc). Todos os ingredientes tinham o mesmo preço: 150 escudos - nem euro era a moeda ainda!

Podia-se pedir uma pizza meio-a-meio, desde que fosse em um dos sabores pré-prontos sugeridos no cardápio. Alguns bem legais, por sinal, com umas combinações que não são usuais no Brasil. Os preços eram diferentes, mas a cobrança era justa: metade de cada valor, e não pelo mais caro, como era aqui.

O problema começava quando se queria pedir uma pizza meio-a-meio base marguerita com os ingredientes avulsos da lista. Atenção especial para o fato de que os preços não variavam. A conversa que se seguia era mais ou menos assim:

- Pizza na brasa
- oi, boa noite. Eu quero fazer um pedido por favor.
- pois faça, ó menina! (porque eles são assim mesmo, um jeitinho grosseiro de ser, depois você se acostuma e vê que não é nada contigo)
- eu quero uma pizza grande, marguerita, metade com atum, metade com bacon.
- não posso fazer.
- ué, por que não?
- só posso fazer colocando atum na pizza toda e bacon na pizza toda.
- mas eu só quero na metade. Não são todos o mesmo preço, então que diferença faz que ingrediente vai em que metade da pizza?
- não posso.
- moço, então faz assim: trace uma linha imaginária no meio da pizza. De um lado, o senhor coloca atum; do outro, bacon. Eu pago pelos dois ingredientes como se fosse na pizza toda, pronto.
- não posso, porque senão eu estou a lesar a menina.
- lesar?
- sim, porque vou cobrar pelos dois ingredientes na pizza toda e vou colocar só metade.
- então, cobre só metade de cada.
- não posso, pois cada ingrediente custa 150 escudos.
- moço, então faz assim olha: coloque atum só na metade da pizza e a outra metade o senhor coloca num saquinho e manda pra mim. Mesma coisa com o bacon. Assim o senhor não vai me lesar.
- não, menina, eu não posso, pá! Não tem sentido eu mandar parte do atum e parte do bacon num saquinho para a menina (não tinha mesmo, mas todo o resto por acaso tinha sentido???). Tem de ser na pizza inteira. Por que a menina não pede duas pizzas pequenas? Custam o mesmo preço de uma grande e aí eu coloco atum em uma e bacon na outra.
- isso, faça assim, pra mim está ótimo!
Mais uma observação: duas pizzas pequenas custavam o mesmo que uma grande, ou seja, nem era pra me arrancar mais dinheiro que ele não fazia meio-a-meio.

Assim, depois de toda essa elaboração, minutos depois chegava em minha casa duas deliciosas e geladinhas pizzas: uma de atum e uma de bacon!

domingo, outubro 22, 2006

As várias faces do GP Brasil de F1 - VII

Não importa que o cara tenha reinado praticamente sozinho durante a segunda metade da década de 90 e a primeira metade da década de 2000, sem adversários à altura e só por isso foi recordista tantas vezes.

Quem começa uma corrida em décimo lugar, tem um pneu furado logo nas primeiras voltas, volta pra pista em último e termina em quarto, demonstra a garra, o profissionalismo, a vontade de vencer, o preparo e o carisma de um campeão inesquecível.

CIAO, SCHUMACHER!!!
HEPTACAMPEÃO MUNDIAL DE FÓRMULA UM!!
SENTIREI SAUDADES!!

As várias faces do GP Brasil de F1 - VI

Hoje, o herdeiro da Coroa espanhola, Felipe de Borbón, cede seu título de Príncipe das Astúrias a Fernando Alonso, bicampeão mundial de Fórmula Um!

As várias faces do GP Brasil de F1 - V








Na Fórmula Um, há o campeonato dos pilotos, no qual o espanhol Fernando Alonso sagrou-se bicampeão hoje em Interlagos, correndo pela Renault, e o campeonato das escuderias, no qual a Ferrari sagrou-se campeão, com a vitória de Felipe Massa.

É o seguinte...tá bem inaugura um novo campeonato: o dos pilotos mais gatos da F1. Veja quem ocupa que posição no ranking e dê sua opinião!

(na ordem das fotos, de cima pra baixo)

Quinto lugar: Vitantonio Liuzzi (sem aquele barbinha mosca ficaria bem melhor!), italiano que corre pela Toro Rosso
Quarto lugar: Ralph Schumacher, o irmão do heptacampeão mundial Michael Schumacher, que corre pela Toyota.
Terceiro lugar: Fernando Alonso, espanhol, bicampeão mundial de F1 pela Renault.
Segundo lugar: David Coulthard, escocês que correrá pela Red Bull em 2007.
Primeiro lugar: Giancarlo Fisichella, italiano, companheiro de equipe do bicampeão mundial Fernando Alonso.

As várias faces do GP Brasil de F1 - IV

Assistir a uma corrida de F1 em Interlagos e entender o que se passa requer uma certa preparação.
Tá certo que a transmissão no autódromo te ajuda, e muito. Este ano, por sinal, não houve, devido a uma briga interna. Salvou foi o radinho do meu amigo Gastón, que me emprestou metade do fone dele pra eu acompanhar a narração.

Da mesma forma como se deve conhecer o enredo e a letra do samba de uma escola de samba para acompanhar o desfile do carnaval na avenida, deve-se saber quais são os carros, as cores, os pilotos e principalmente seus capacetes. Os carros de dois pilotos da mesma equipe são quase iguais, o que os diferenciam quando passam na frente da gente a 250km/h são as cores dos capacetes dos pilotos.

Saber quem é quem no Piauí, ao menos os seus preferidos, ou os que estão mais bem posicionados no ranking do campeonato, faz com que você curta mais uma ultrapassagem legal, por saber o que vai significar no resultado final.

E de quebra te permite gritar e acenar feito uma louca quando o seu preferido passa na sua frente, te deixando surda com o barulho do motor e rouca de tanto gritar e torcer.

As várias faces do GP Brasil de F1 - III

Eu já fui ver a corrida em Interlagos umas 5 vezes na minha vida: as 3 primeiras, no paddock, vip vipíssima chegando de helicóptero; a quarta vez, numa arquibancada coberta e forrada com carpete, convidada que fui pela empresa que traz o GP pro Brasil e cujo dono foi palestrante do meu curso de Administração Esportiva na FGV ano passado.

A quinta foi hoje: na reta oposta, arquibancada descoberta, a mais povão de todas (se é que pode haver algum lugar povão onde o ingresso mais barato custa um salário mínimo e meio). A continuar nesse ritmo de decadência, no ano que vem terei sorte se descolar uma janelinha num dos apartamentos do Cingapura que rodeiam o autódromo.

Sem querer fazer apologia da pobreza, a arquibancada da reta oposta é o lugar mais fervido pra assistir à corrida. É óbvio que se eu tivesse de escolher entre a mordomia e o conforto do paddock - com direito à visita aos boxes - e o sol na moleira da reta oposta, eu escolheria o primeiro.

Acontece que o paddock é aquele lugar pra ver e ser visto, pra sair na Caras. É onde se vai para fazer social com o cliente. Muitas pessoas mal olham pra pista, ou ao menos pros monitores que lá existem. Não estão ali pela corrida.

Nas arquibancadas de convidados, idem. Da minha turma da FGV - todos nós fomos convidados, todos os 15 alunos - poucos foram. Porque ingresso ganhado e com conforto é aquela coisa, a pessoa vai se não tiver mais nada pra fazer, ou por curiosidade. Não são todos que realmente curtem a corrida.

Já na arquibancada da reta oposta, estão os aficionados pela F1. Não só lá, é claro, mas no dia em que eu tiver a chance de ir no setor M, a arquibancada que fica bem na reta de largada, eu conto como foi. Na reta oposta, estão os bandos de amigos que juntaram a grana pra ir à corrida. O pessoal que vem de outras cidades pra ver o GP. Gente que tá lá pra brincar, pra zoar, pra fazer festa.

Uma curtição. Que se tornou ainda melhor com a vitória do Felipe Massa, depois de 13 anos sem que Interlagos pudesse ver um brasilerio no alto do pódio.

E ainda mais emocionante com a despedida do Schumacher, o melhor piloto de F1 de todos os tempos!

As várias faces do GP Brasil de F1 - II

Uma vez que o Schumacher vai largar em décimo, acho bem pouco provável que ele não apenas ganhe a corrida como o Alonso chegue de nono pra trás.
De qualquer forma, pelo sim pelo não, vou de vermelho pro autódromo pra torcer pela Ferrari, que pode conquistar o mundial de construtores, caso o Felipe Massa ganhe.

Falando em Felipe Massa, ele larga na pole, bateu o recorde de tempo da pista de Interlagos e ainda por cima vai correr de macacão verde-amarelo. UEBA!!! VAMU AVUÁ!!! Já pensou se o menino ganha e o hino nacional toca no autódromo todo? Jisuixs!

Bom mesmo é o nosso futuro próximo, quando estiverem nas pistas de Fórmula Um Bruno Senna, sobrinho do carismático e envolvente, além de ótimo piloto, Ayrton Senna; e Nelson Angelo Piquet, filho do inesquecivelmente mal-humorado e fantástico piloto Nelson Piquet - brasiliense, por sinal.

Eu me lembro que eu tinha uns 12 ou 13 anos quando Piquet e Carlos Reutemann (nenhum parentesco com a Odete, até porque ele era argentino) disputavam palmo a palmo as corridas. E mais tarde, com o Senna começando a dominar as corridas, os corações se polarizaram: torcida do Senna e torcida do Piquet.

Eu torcia pros dois. Cada um no seu estilo, davam um show nas pistas de corrida e nos faziam ter gosto de torcer pelo Brasil. Depois deles, tivemos o Rubens Barrichello - então, nem vamos tecer comentários, né? - e mais uma legião de outros que entraram e saíram sem deixar marcas ou lembranças.

Portanto, logo mais, sou Ferrari e seu motor de barulho inconfundível. E até o último instante vou torcer pro Alonso dar uma zica daquelas.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Cena de cinema

Eu estava conversando sobre títulos de filmes com meu ex-marido e começamos a nos lembrar dos títulos dos filmes em Portugal, na época em que moramos lá, e de como os portugueses são muito mais literais do que os brasileiros.

Abaixo, alguns exemplos. Primeiro o título no Brasil, depois em Portugal:

A Bela e a Fera - A Bela e o Monstro
Vestígios do Dia - Despojos do Dia
Anjo Malvado - O Bom Filho
O Ratinho Detetive - Rato Basílio, o Grande Mestre dos Detectives
Invasão de Privacidade - Violação de Privacidade
Parque dos Dinossauros - Parque Jurássico

Mas o melhor título de todos ficou para Psicose:

O Filho que era a mãe

Fecha-se o pano e mais não digo.

As várias faces do GP Brasil de F1 - I

Subindo a av. Interlagos, passando ao lado do autódromo, na sexta-feira dos treinos livres, 7h30 da manhã, uma lotação vinda da Vila Natal com uma mulherada louca (pleonasmo) indo pro trabalho.

Dentre elas, uma das minhas costureiras.

A lotação passa beeeemmmm devagar, porque o trânsito na região está muito ruim, do ladinho de um batalhão da PM, os homens perfilados, ouvindo as ordens do comandante.

As penas voaram, incontroláveis:
- Ai, meu Deus, olha pra isso!!!
- Jesus, que eu me amarro numa farda!
- Olha aquele, olha aquele!
- Dá uma olhada no tenente, que coisinha mais linda...
- Nossa! Ali tem homem pra mais de metro!
- ô, motorista, dá uma paradinha só um instantinho, vai...

Claro que ele não parou. Seguiu o caminho dele, sob os protestos das passageiras.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Bolo de coco, chocolate ou mesclado ou do que a sua imaginação quiser

Ao contrário da Marcinha, que segue as receitas à risca, eu sou meio rebelde e vivo trocando ingredientes pra ver no que dá. Além de tudo, eu sou impaciente e ansiosa, não gosto daquelas receitas detalhistas, que levam um tempão. Sei que ficam maravilhosas, mas não são pra eu fazer, só pra comer.

Daí que surge o bolo de maçã que pode ser feito também com banana, ameixa ou cenoura. E o de chocolate que pode ser também mesclado ou de coco. Provavelmente dá pra fazer com outras coisas também, mas eu ainda não tentei. Cenoura ralada maybe?


Chocolate
4 ovos
1 xícara de açúcar
2 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de chocolate em pó - se vc gosta de bolo mais doce, pode ser nescau
2 colheres (sopa) de manteiga
Meia xícara de óleo
1 xícara de leite fervendo
1 colher (sobremesa) rasa de pó Royal

Misture tudo numa tigela, menos o leite e o fermento. Quando estiver tudo misturado, coloque o leite fervendo, e o pó Royal sobre o leite. Provavelmente vai fazer tchiiii!!! e espumar um pouco, mas se isso não acontecer, não se preocupe que o bolo cresce do mesmo jeito. Misture tudo até ficar homogêneo.

Leve ao forno médio previamente aquecido, em forma untada e enfarinhada e deixe meia-hora mais ou menos. Pronto!

Variação coco
Tire o chocolate e coloque o coco ralado na massa. Asse e se empaturre, como eu venho fazendo desde ontem.

Variação mesclado
Faça tudo como no de chocolate, só não coloque o chocolate em si. Coloque 2/3 da massa branca em uma forma untada e enfarinhada. Coloque chocolate no resto da massa que sobrou na tigela (põe de olho, vai, até ficar da cor de massa de bolo de chocolate - eu gosto bem escura), misture bem, e jogue espalhando sobre a massa branca, sem mexer, só deixando cair meio como se fosse um fio, sabe? Coloque pra assar.

Olha, esse bolo é tão, mas tão, mas tão anti-sola que quando a minha filha tinha um ano de idade e não podia ingerir leite de vaca e derivados, eu fazia o de chocolate com margarina no lugar da manteiga e ÁGUA no lugar do leite. Funcionava e até ficava bom!

Aproveita e faz um exercício pros bracinhos batendo tudo na mão, que também é uma moleza e não fica aquele fuiiiiiiiinnnnn da batedeira nos ouvidos.

Depois me conta! Boa sorte!

No 220

Pois é, hoje ralei feito uma camela, correndo pra lá e pra cá, cheguei em casa no impensável horário de 21h30 depois de ter ido pra confecção às 8h e passado a noite toda sonhando que as encomendas não iam ficar prontas a tempo até que desisti de tentar dormir.

Cheguei em casa podre, cansada e... ligadíssima, quicando!

Já conversei no messenger, já pus os emails em dia, já postei no blog, já li o blog dos amigos e comentei. Já arrumei gaveta, já separei coisas pra amanhã.

Inclusive já bati um bolo de coco, na mão mesmo pra ser mais rapidinho e menos barulhento, uma vez que já eram 11h da noite, porque tinha comprado o coco fresco ralado no hortifruti e se não usasse, ia estragar e eu tava querendo tanto um bolo de coco...(bolo este do qual comerei um pedacinho e o restante vai todo pra confecção, pra dividir com o pessoal de lá, porque não tô podendo com um bolo de coco fresco dentro de casa).

Agora tomei um banho bem quentinho pra ver se relaxo e me entrego a Morfeu.
Caso isso não aconteça, altíssima produção de posts aqui no É o seguinte... tá bem?

25, 31 e 37

Essas são as idades que eu tinha quando tirei os passaportes que estão guardados na minha gaveta, o último ainda válido.

(bem, se depois de todas as dicas que já dei sobre os anos 80 vocês ainda não tivessem adivinhado que tô perto dos 40, agora já saberiam).

Sem demagogia, a foto em que estou mais bonita é a do último.

Doze anos separam a primeira da última foto. Primeira que é na verdade segunda, porque meu primeiro passaporte, tirado aos 20 anos, recém-casada mas ainda sem a certidão (a papelada não tinha ficado pronta pra cerimônia religiosa, de modo que assinei a certidão em branco. Como preencheram os nomes dos noivos com os nomes dos meus sogros, tudo teve que ser refeito) - tive de ir pra Brasília tirar o passaporte, porque precisava da autorização do meu pai - não sei onde foi parar, provavelmente entreguei na Polícia Federal quando tirei o segundo.

Doze anos e olha, vou falar sério: eu não tinha cabelos brancos (continuo não tendo, já que corro pro salão ao menor sinal de uma luz prateada no topo da cabeça), nem linhas de expressão, nem olhar meio caidinho como hoje. Mas a Cláudia que me olha da foto de hoje é MUITO MAIS BONITA do que a que me olha da foto de 12 anos atrás.

Bom isso, né? Ótimo consolo pra quando eu pensar que preciso marcar um oftalmologista porque minha visão tá meio embaçadinha às vezes.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Bjks

Vou confessar uma coisa: eu detesto homem que manda beijocas.
Se for assim ó bjks então, argh!
Não adianta que não vai.
Não me perguntem o motivo. Desconfio que seja porque prefiro os quietos, calados, meio bicho-do-mato, praticamente mal-humorado. Ou seja, o tipo que nunca, jamais, em tempo algum, mandaria uma beijoca pra alguém.
Beijocas masculinas, só se forem as dos meus amigos. E dos mais queridos. Caso contrário, muito obrigada mas eu tô de dieta!

Olhos nos olhos

Hoje no final da tarde eu fui até o Shopping Morumbi pra resolver um problema que eu mesma criei, na tentativa de socorrer um cliente.

Enquanto esperava pra ver se tudo daria certo, resolvi relaxar um pouco e tomar um suco no Fran's. E aí tinha um bolo de laranja de maravilhosa aparência, falante ainda por cima, porque eu tenho certeza de que ele PEDIU insistentemente para que eu comesse ao menos um pedacinho.

Não se pode decepcionar um bolo de laranja assim, impunemente, vai que ele cresce complexado... eu jamais poderia dormir tranqüila à noite.

Sentei nas mesinhas que ficam no corredor em frente ao café, pensando na vida e atendendo aos apelos do bolo de laranja, acompanhado de um chazinho, quando na mesa ao meu lado sentou-se um casal.

Ele descendente de japonês, nem um pouco bonito. Ela, meio gordinha, umas roupas mal-combinadas, cor de cabelo sem graça, nada bonita também. Pareciam ter na faixa duns 35 anos e pediram dois cafés. Não pareciam um casal em começo de namoro, ao contrário, tinha cara de relacionamento já antigo.

Ela começou a falar com ele, a conversar, a contar alguma coisa, sei lá. Amenidades, dava pra perceber. E foi aí que comecei a notar: enquanto ela falava, ele parava o que fazia e olhava pra ela. Não olhava ao redor, não olhava pra baixo, nem pros lados, nem pro jornal que carregava, nem pras mãos. Olhava diretamente para os olhos dela e dava a ela algo raro de se ter hoje em dia: a atenção integral de quem está ao seu lado, quando o assunto não é sério, grave, importante ou conflituoso.

De repente, ele já não era mais assim tão feinho, nem ela era mais assim tão mal ajambrada. Formavam um casal lindo, integrado, harmonioso, sentado numa mesinha dum café de shopping, conversando trivialidades, alheios ao movimento, concentrados neles mesmos.

domingo, outubro 15, 2006

Olhos de gatinhas



foto: Isabela, ogulhodimamã
modelos: Isabela e Cindy

quinta-feira, outubro 12, 2006

Um e Outro

Um é sócio do Outro em vários negócios, inclusive em badalada casa noturna.
Um e Outro são amigos, além de sócios.
Um é riquíssimo; o Outro é milionário.
Um começa a namorar com Ela, um relacionamento que se alonga. Vão morar juntos.
Um e Ela brigam.
Ela começa a sair com o Outro neste intervalo breve.
Um e Ela voltam. Ela fica grávida.
Ela e Um têm um menininho.
Quando o menininho completa um ano e meio, Ela conta pra Um que o filho na verdade é do Outro. Sim, do sócio e amigo.
Do dia pra noite, Um deixa de ser pai, seus pais deixam de ser avós, seus irmãos deixam de ser tios, seus sobrinhos deixam de ser primos.
E de pai do menininho, Um passa a ser nada, sem ter sequer o direito de visitar a criança que ele amou durante um ano e meio (fora o tempo da gestação)como seu filho.

Parece novela mexicana que passa dublada no SBT, mas infelizmente não é. É vida real.

quarta-feira, outubro 11, 2006

11 de outubro

Hoje é o aniversário dela:

PARABÉNS, MÃE, MUITAS FELICIDADES, MUITOS ANOS DE VIDA COM TUDO EM CIMA, COMO VOCÊ SEMPRE FOI POR TODA A SUA VIDA!!!

beijinhos e saudades

Tks for your cooperation

O sindicato dos aeronautas dos Estados Unidos quer fazer um boicote: nenhum piloto americano aceitará voar para o Brasil.

Levando em conta o acidente com o avião da Gol há 12 dias, e a espatifada que o outro deu contra um prédio de luxo em Manhattan hoje, vamos combinar que não voar por essas bandas é um favor que eles nos fazem.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Gordurinha de foca

sexta-feira, outubro 06, 2006

Um fugaz momento do destino

Ele já estava no check in com mais quatro amigos, vindo sabe-se de onde, voltando talvez? Pela bagagem não dava pra saber.
Vestia uma camisa de botões esportiva, mangas compridas dobradas duas vezes, mostrando o pulso. Verde-água, meio azulada. A calça era cáqui clarinha, bem como o tênis, de couro no mesmo tom.

Ela estava na fila do check in e reparou nele. Mais que reparou, identificou detalhes: o mesmo formato de rosto, o mesmo nariz, a mesma boca pequena, o mesmo cabelo grisalho. Pouca coisa mais baixo talvez. Até a brancura da pele era a mesma.

Ficou ali, olhando para ele e pensando no quanto eram parecidos, ele e o dos seus sonhos. Talvez uns 10 anos de diferença de idade os separassem.

Era ele, 10 anos atrás, se o tivesse conhecido então.

Ela olhou tanto, e por tanto tempo, meio hipnotizada, meio distraída, meio que admirando de longe, sem que ele se desse conta de tão intenso e insistente olhar. E como tudo o que acontece em um aeroporto lotado, cada um foi para o seu lado, cada um foi tomar conta das próprias vidas.

O que teria acontecido se ela não tivesse ficado apenas olhando de longe e tivesse tido a coragem de arriscar um oi, tudo bem?

quinta-feira, outubro 05, 2006

Sorte, nada mais que isso

...o repórter do "New York Times" Joe Sharkey, que estava a bordo do Legacy no momento da colisão, chegou a afirmar em entrevista à rede CNN que considera o controle de tráfego aéreo brasileiro "péssimo". (uol, 05out)

Devemos então, por conta dessa declaração, admitir que a vida toda, todas as dezenas de vôos que passam por cima da selva amazônica todos os dias, há pelo menos 3 décadas, tiveram mesmo foi sorte de nunca terem dado um com o focinho no outro nem uma única vez antes desta, é isso?

La mala educación

Alguém devia dizer pros vestidinhos da Zara que é muito feio ficar gritando pras clientes

PELAMORDEDEUS ME LEVA!!!

QUERO MORAR NO SEU ARMÁRIO!!!

OLHA EU AQUI TE ESPERANDO!!!

Não fica nem chique uma coisa dessas. Atitude de vestidinho que não tem educação.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Gordinhas, de novo

Ontem o estilista Jean Paul Gautier apresentou em Paris sua coleção para a Primavera 2007 com um desfile no qual uma das modelos era gordinha.

Os comentários são de que ele foi ousado, desafiador, defensor da democracia da forma física etc.

Pra mim, tudo o que ele quis foi chamar a atenção da mídia para si e para o seu produto. E só.

Resolveram agora dizer que o mundo da moda está se democratizando, depois que a Semana da Moda de Milão proibiu modelos com IMC abaixo de 18 nos desfiles. Bobagem, porque modelos cotadas desfilaram normalmente, pois tiveram sua altura diminuída e seu peso levemente aumentado nas fichas (que deve ter um nome modelex, mas eu não sei qual é). Ou seja, não foi aquela coisa da nêga chegar, subir na balança e colocarem aquele metro em cima da cabeça, achatando a escova feita no salão, pra medir a altura, fazer as contas e mandar pra casa.

Claro que não! Ou uma top model que ganha 100 mil dólares só pra abrir os olhos de manhã ia se deslocar até lá se não tivesse garantido que ela ia desfilar? É ruim, hein?

Na minha opinião (bem, neste blog, tudo é na minha opinião, o que torna este começo de frase redundante, mas fica chique né? coisa de gente que pensa)

continuando... Na minha opinião, essa coisa de colocar uma modelo gordinha num desfile é a mesma coisa que colocar uma modelo negra no meio de 55 loiras de olhos azuis e cabelos lisos: só pra dizer que é moderno, sem preconceito e vanguardista.

A discriminação só vai terminar no dia em que as lojas de roupas para mulheres tiverem em sua grade até o tamanho 50 ou 52. No dia em que uma mulher 20kgs acima do peso puder entrar numa loja como a Zoomp e não ser olhada de lado ou mesmo desprezada pelas vendedoras. Que não precisar pagar uma fortuna por uma blusa porque no shopping só existe aquela loja com roupas do seu tamanho.

Se as lojas masculinas podem ter até o tamanho 52, porque as femininas não podem? Por que têm de ter roupas somente até o tamanho 42, sendo que este vai caber mesmo numa que veste 38? Segundo os estilistas, é para não desvalorizar a marca.

Ser gordo pode, mas ser gorda não pode não?

São Francisco de Assis

Hoje é dia de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais.

Independente da religião que se segue, a mensagem de São Francisco se aplica a todos nós, pessoas de boa vontade.

Senhor,
fazei de mim um instrumento de vossa paz!
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
onde houver ofensa que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.

Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz!

Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado,
compreender que ser compreendido,
amar que ser amado.

Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado.

terça-feira, outubro 03, 2006

O Diabo Veste Prada e a gente veste C&A mesmo e olhe lá!

Eu fui assistir a O Diabo Veste Prada e digo: não recomendo este filme a ninguém.

O filme é ótimo, os atores escolhidos estão perfeitos nos papéis, a trilha sonora é bacana e a história prende a atenção do começo ao fim. Nem vou mencionar a maravilhosa atuação da Meryl Streep, que seria até uma ofensa.

Só que você sai do cinema se sentindo um lixo e achando que todas as suas roupas, sapatos e bolsas também o são. Que você vai trabalhar mulambenta. Que o seu cabelo é fora de moda. Que sua maquiagem é pouca e você precisa mesmo carregar no delineador. Maybe um colágeno nos lábios?

Pensa logo em entrar no Iguatemi pra comprar alguma coisinha na Louis Vutton, ou pagar os R$ 30,00 de estacionamento na Daslu e garimpar um casaquinho Channel ou um vestidinho Valentino pra se consolar.

Acaba mesmo é comendo uma pizza e arrematando com um chocolate pra dar conta da lombriga que não para de se contorcer.

Por isso, repito: não vá assistir a O Diabo Veste Prada!

Depois, não diga que não avisei...