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segunda-feira, junho 29, 2009

Notícias da IC

Leitores queridos

a notícia boa é que as máquinas novas já chegaram quase todas e estamos animados e esperançosos com o ganho de produtividade e o salto de qualidade que teremos com o equipamento novo.

A ruim fica por conta de uma enorme caca com um cliente, em grande parte culpa nossa mesmo, e que está me deixando sem sono desde sexta-feira fim do dia, quando o troço estourou, e que ainda vai me render muitas rugas de preocupação para reverter o quadro tentando minimizar os prejuízos, tanto financeiros, quanto de imagem - este sim, o pior de todos para consertar e vai exigir de mim e da equipe um esforço além do usual para que as coisas fiquem apenas normais.

Então, dedinhos cruzados - até os nervosos, viu, Anna? - para dar tudo certo no final e eu poder curtir a nova conquista com tudo o que ela merece de festa.

Até agora ainda não deu.

sábado, junho 27, 2009

TV de alta definição...


...e Cindy, sem um pingo de noção!

A very Angel now



Se você tinha pelo menos 5 anos de idade na segunda metade dos anos 70, só não conhece As Panteras se morava em Marte, ou em alguma roça desprovida de televisão. Numa época em que havia dois canais com programaçao diária (Globo e a então TVS, que depois virou SBT), As Panteras era um dos seriados-febre do momento, só empatando em carisma com SWAT e o Homem Biônico (ou O Homem de Seis Milhões de Dólares, baratinho não? o que não faz uma inflação de 30 anos...).

Eu não vou ficar aqui explicando detalhadamente quem eram As Panteras, porque, ou você tem idade suficiente para conhecer - e não me refiro aqui à Drew Barrymore, Cameron Diaz e Luci Liu que essas não são Panteras que se apresentem - ou nem era nascido e realmente não me interessa saber que você nasceu nos anos 80 ou 90e o seriado já tinha acabado etc, poupe-me, é o típico caso de quando a ignorância é uma bênção. Mas vou me referir especificamente a uma: Jill Monroe, a loira de cabelo espaventado da foto que ilustra este post.

Ela nem era minha Pantera preferida, mas inegável que era a preferida da maioria do público. Para começar, sua intérprete, a atriz Farrah Fawcett, era de uma beleza estonteante, um charme e um carisma fenomenais. Há pouco tempo, zapeando despretensiosamente num domingo de preguiça na cama, dei de cara com um filme contando o surgimento do seriado e o fenômeno Jill Monroe.

Farrah, na ocasião, era casada com Lee Majors, e usava o sobrenome Fawcett-Majors, assim, com hifen e tudo, uma coisa fiiina e chique, porque aqui eu não conheço ninguém que use hifen no sobrenome, só um dos meus professores da pós na Puc, que escrevia o próprio nome como Paulo-Edgard. Duvido muito que a mãe dele o tenha registrado desta forma no cartório, mas levando em conta que também nunca conheci nenhum homem de 70 anos de idade que usava peruca acaju, a gente até compreende a exceção.

Voltando à Jill, ou melhor, Farrah, Lee Majors, o maridão, vinha a ser o Coronel Steve Austin, o que tinha perdido as duas pernas, um braço e um olho, mas ainda estava vivo! Isso mesmo, ele era o protagonista da outra série badaladérrima dos anos 70, O Homem de Seis Milhões de Dólares, e era o rei da cocada preta, vivia por cima da carne seca, praticamente igualando em celebridade, se fosse nos dias atuais, com o virus da gripe suína - com a diferença que, na época, esse a mulherada bem que pegava feliz!

Foi aí que explodiu o sucesso de As Panteras, e mais ainda, da Pantera loira, a Jill Monroe. De uma hora para outra, tão rápido feito uma maledicência contada para a maior fofoqueira do escritório, todo mundo queria ser Jill Monroe.

Se vestir como Jill Monroe.

Andar como Jill Monroe.

Ter o corte de cabelo da Jill Monroe.

Duvido que alguém tenha passado pelos late 70's ou early 80's sem ter tido o corte de cabelo da Jill Monroe. Pobres dos cabeleireiros da época, que tinham de fazer a cliente sair do salão como se andasse permanentemente com um ventilador soprando os cabelos para cima, para os lados, para o alto, e além de tudo lisos, não importando a natureza dos fios. Teve neguinho operando milagres por aí.

Com isso, Farrah Fawcett virou uma megacelebridade e não tinha mais pra ninguém. Ela mal conseguia gravar suas cenas externas no seriado, tamanho o assédio dos fãs quando ela aparecia. Sua casa era cercada de fãs todo o tempo, a mídia fazia plantão à espera de uma imagem, reviravam o lixo dela! Tudo isso é relativamente comum hoje, e tem pseudocelebridade que até contrata repórter pra ficar seguindo o tempo todo e tirando fotos para plantar uma notinha aqui outra ali: Hoje, a ex-BBB Ana Fulaninha tomou sorvete de morango/Ontem, a ex-Ronaldinha Paula Taruíra entrou no mar e a parte de cima do biquini desamarrou - é o povo que não aprendeu a dar laço direito na infância ou o mar do Rio de Janeiro que de repente passou a ter umas ondas mais poderosas que tsunamis?

O pior foi que o maridão, mesmo sendo aquilo tudo de biônico, passou para segundo plano e começou a ser chamado pela imprensa de celebridades como "o marido de Farrah". De astro do pedaço, cobiçado pelas mulheres e invejado pelos homens - os quais diziam que ele corria muito devagar para quem tinha pernas biônicas (piadinha interna!) - ele passou a ser tão somente "o marido". Chegava no set de filmagem para falar com a esposa e era barrado pelo segurança. Se identificava como Lee Majors e o segurança perguntava: Lee who? Dizia que era marido da Farrah e o cara era só sorrisos: desculpaí doutor, pode entrar, foi mal, com todo respeito sua mulher é uma gostosa, hein, ô lá em casa!

Juntou tudo: a vida de superstar para a qual ela não estava preparada, uma vez que os produtores nem levavam fé que o seriado ia emplacar, já que as atrizes se recusavam a fazer cenas apelativas de biquinis mínimos ou de sexo para atrair audiência; a falta de privacidade em todos os momentos da vida; o ressentimento do marido cujo cotovelo não suportou o sucesso da esposa. Resultado disso: Farrah Fawcett pediu pra sair, e olha que o Capitão Nascimento nem era nascido nessa época.

Era preciso então encontrar uma substituta. Prevendo a reação negativa do público a qualquer atriz que substituísse a Pantera mais querida, os produtores se saíram com uma jogada genial: descolaram uma outra loira, bonita, mas que nem chegava aos pés de Farrah em beleza, carisma e charme, e fizeram um episódio no qual Jill Monroe se despedia das Panteras, de Charlie e do Bosley, mas deixava em seu lugar sua irmã mais nova, Chris Monroe, interpretada pela Cheryl Ladd. E mais: pedindo para que tomassem conta da caçulinha.

Coisa de mestre. O público chorou a saída de Jill, mas a tragédia afinal nem era tão grande assim, afinal ela tinha deixado a irmãzinha mais nova em seu lugar...

Depois de um período meio reclusa, no qual se separou e tirou do nome o hifen e o Majors, Farrah ainda fez alguns filmes, mas nenhum efetivamente relevante. Realmente, não havia como apagar da cabeça dos fãs a imagem forte de Jill Monroe, mas quer saber? Acho que ela nunca fez questão de se desligar do papel que a imortalizou para toda uma geração.

Farrah Fawcett morreu na última quinta, de câncer, aos 62 anos, depois de semanas definhando no hospital.

Morreu no mesmo dia do Michael Jackson, e por conta disso, sua morte foi pouco noticiada.

Só mesmo uma celebridade do porte de Michael Jackson seria capaz de ofuscar a estrela de Jill Monroe.

Who's bad?

E aí a Globo resolve homenagear Michael Jackson nos dias que se sucederam à morte dele, e duas partes da homenagem eu ainda não entendi bem:

- colocaram o Martinho da Vila para comentar a carreira, a obra, o estilo e a influência de Michael Jackson no cenário musical mundial. Não entendi onde é que havia convergência entre os dois, e acho que nem o próprio Martinho entendeu, porque ficou uma coisa sem pé nem cabeça;

- colocaram alguns cantores para interpretar canções do Michael e passaram trechinhos no intervalo do Jornal Nacional, Fantástico etc. Até aí, tudo bem. Até que chegou a hora da Fernanda Takai. Michael não merecia, porque ele podia ser tudo, menos chato e entediante. Deve ter sido obra de algum desafeto que não ia muito com a cara dele e foi obrigado a produzir aquilo, porque, se fosse alguém que o odiasse pra valer, teria feito logo um dueto dela com a Malu Magalhães.

Pra ser pior, só se a Marisa fizer uma propaganda com a Carolina Dieckman, a Taís Araújo e a Giovanna Antonelli comentando sobre ele e fazendo a coreografia de Thriller. Aí é caso da família entrar com um processo por danos morais!

Mente que brilha - pro lado errado, mas brilha!

Eric, 13 anos, detesta ir à escola e arruma todo jeito para matar aula sem que os pais percebam.

Os pais saem para trabalhar pela manhã, ele sai para o colégio em seguida, e a irmã de 19 anos é a última a sair de casa. Para que ela não perceba que ele não foi para o colégio, ele lança mão das mais variadas artimanhas.

Uma delas foi se enrolar em um edredon - porque está frio né? - e ficar atrás do sofá. Não contava porém que a irmã, com pena da cachorrinha da família que estava do lado de fora e o dia estava frio demais, resolveu que deixaria a cachorrinha dentro de casa o dia inteiro.

Resultado: mal a cachorra entrou em casa, foi direto para o sofá. Subia no sofá, latia, corria para a irmã, voltava para o sofá, olhava atrás, latia, corria para a irmã, voltava para o sofá... Até que a irmã pegou uma vassoura e começou a dar vassouradas atrás do sofá, achando que tinha um bicho ali e tomar vassouradas logo cedo era um pouco pior do que ir para o colégio.

Num outro dia, a irmã resolveu pegar emprestada uma blusa da mãe para ir trabalhar. Abriu o armário e lá estava Eric, muquiado, pra irmã não ver que ele não tinha ido à aula.

Temos de admitir que o moleque é de uma criatividade notável!

sexta-feira, junho 26, 2009

Michael Jackson

Tudo o que eu tenho a dizer sobre ele é que ele seria um dos raríssimos artistas, ao lado de Phil Collins, por exemplo, que me fariam enfrentar um Morumbi lotado, de ingresso de gramado, e feliz da vida.

segunda-feira, junho 22, 2009

Eu, Robô

Lá na confecção estamos todos num frisson só. Tudo porque finalmente conseguimos uma linha de crédito do BNDES para trocar as máquinas, depois de muita labuta, anos de trabalho suado e de provar que somos limpinhas e boa gente e de família quase boa.

Minha sócia catou uma das costureiras e foi para o Bom Retiro com ela procurar as máquinas. A princípio, precisávamos de apenas uma, mas no fim, ela comprou 5 máquinas novas, sendo que 3 das antigas irão sair da produção, e agora começa o dilema, porque na quinta-feira as máquinas chegam e não sabemos onde iremos colocar todas elas.

As máquinas precisam obrigatoriamente ficar todas num mesmo espaço, porque uma peça passa por várias máquinas para ficar pronta. Imagine uma calça de moleton que tenha um bolso na perna, fechado por uma lapela - o chamado bolso-cargo. Ele passa por uma máquina para fechar o meio das pernas e colocar elástico, por outra para colocar o bolso na perna, volta para a primeira para que as pernas sejam fechadas e depois vai para uma terceira máquina para fazer a bainha. E este é um dos produtos mais simples que fazemos por lá.

Com as máquinas novas, esperamos que haja melhor qualidade de produção e também maior eficiência, porque eu só não terceirizei integralmente a produção por falta de profissionais compromissados em quantidade suficiente para atender nossa demanda. O custo de se manter funcionários como manda o figurino e além - plano de saúde privado, por exemplo - é altíssimo e a concorrência com quem não segue a mesma linha de trabalho é desleal. O governo não faz nada, é claro, mas atrase você um imposto que logo aparecerá um fiscal para penhorar uma das suas máquinas, não importando que você pague tudo em dia: FGTS, INSS, ICMS, ISS, PQP, FDP...

Como não adianta reclamar, nem fazer biquinho, nem choramingar no ombro de quem quer que seja, ficamos rebolando para arrumar alternativas que nos permitam sobreviver no mercado sem abrir mão dos nossos princípios de qualidade e de respeito aos funcionários.

Parece propaganda em causa própria, mas recentemente uma parente de um funcionário começou a trabalhar em uma empresa conceituada, de enxovais para classe alta. A empresa não paga hora-extra se o horário excede, muito menos se trabalhar aos sábados, coisa que acontece sábado sim, sábado não. Além disso, mesmo o pessoal da área administrativa trabalha em regime de escala, ou seja, hoje vc trabalha pela manhã, amanhã é de tarde, e não faz mais nada na vida né?

Ou seja, quinta é dia de rebuliço na confecção. Depois eu conto no que deu, porque eu já estou prevendo que as costureiras vão chegar lá todas de escova nos cabelos, batom vermelho, salto alto... Uma festa! EBA!

domingo, junho 21, 2009

Minha música, meu momento

A Nade convidou, eu aceitei a proposta de blogagem coletiva sobre música, já que hoje é do Dia da Música.

Algumas músicas marcam a vida da gente e nos faz recordar de momentos alegres, tristes, engraçados... Não sou fã do Cazuza, mas Amor da minha vida, daqui até a eternidade... (tão pouco fã que nem sei o nome da música) é a música que eu cantava pra Belinha quando ela nasceu. Cantava sempre, quando ela era pequenininha, e no aniversário dela de 15 anos, no clipe de restrospectiva das fotos, ela usou essa música como tema. Fiquei emocionadíssima. porque ela traduz tudo o que eu sinto por ela.

E também não posso mais cantar Se essa rua fosse minha sem emendar o final em A canoa virou, porque era assim que eu embalava a Bela no meu colo toda noite pra dormir, olhando pra carinha dela, os olhinhos dela lutando para ficar abertos, somente para perder a guerra logo em seguida. Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar eu tirava a Bebela lá do fundo do mar...

Do meu casamento, a música mais marcante nem foi o Tema de Tara, com o qual entrei na igreja me sentindo a própria Kate Scarlett O'Hara. Foi a música do juramento, que já me disseram o nome mil vezes e eu nunca me lembro, só consigo me lembrar que Cauby Peixoto gravou uma versão em português, chamada Serenata (vem junto a mim, ouvir a canção, feita na solidão...). Durante um tempão eu achava que era Serenata de Debussy, mas quando cantarolei em nã-nã-nã-nã para o quarteto de cordas que ia tocá-la na cerimônia, descobri que não era nada disso, mas nunca consegui guardar o nome da música e nem do autor. Mas se eu a escuto na mesma hora me vem à cabeça o som da voz do meu ex-marido: eu, Fulano, te recebo Cláudia, como minha legítima esposa e por aí vai. É um juramento corajoso e emocionante, comprometer-se com alguém diante da família e dos amigos, e penso que, por isso, essa é a música que mais me lembra minha cerimônia de casamento.

Isso sem contar as músicas do começo dos anos 80, a maior parte me lembra férias na praia, ou as vezes em que ia andar de patins no roller. Can You See the Light me faz lembrar quase toda a coreografia da apresentação de jazz no Teatro Nacional de Brasília.

Mas o mais inusitado disso é Just My Imagination, do Lillo Thomas. Toda vez que eu escuto essa música eu me vejo adolescente, de férias no Rio de Janeiro, descendo de carro por uma estrada que acho que ia para Jacarepaguá - ou voltando de lá, talvez? não lembro bem.
Nada marcante aconteceu naquele dia, não era nenhuma ocasião especial, mas a lembrança é forte e nítida: a voz mansa tocando no rádio, o sol de verão se pondo abrandando o calor, a vida era leve e gostosa como deveria ser todo o tempo.

Brasil x Italia - jus sanguini/jus solis

Na seleção italiana temos Camaronese, italiano nascido na Argentina (e ele tem cara mesmo de argentino, coisa impressionante!), e o Rossi, italiano nascido nos Estados Unidos.

Coisa mais rara é ter um brasileiro nascido em Pittsburgh, ou em Frankfurt, ou em Nice. Eu mesmo acho que não conheço nenhum, no meu círculo de amizade, o mais longe é brasileiro nascido em Belém do Pará.

Tudo por conta do tipo de direito de nascimento adotado pelos países que tradiconalmente exportavam gente: os europeus. Se você nasce no Brasil, mas o pai é italiano, você é italiano. Jus sanguini, ou seja, direito de sangue. E também brasileiro, porque o direito no Brasil é jus solis. Ou seja, seu pai pode ser de Madagascar e sua mãe pode ser do Canadá, mas se tu nasceu dentro do território nacional, tu é brasileiro, pronto, acabou e nem adianta ir reclamar no Procon.

Nasceu fora do Brasil não é brasileiro, a menos que seu pai ou sua mãe esteja a serviço do país em outro canto do mundo.

Isso faz com que gerações de turcos nascidos na Alemanha sejam considerados turcos, e não alemães. No entanto, um nêgo que tenha nascido aqui no Brasil, neto de alemães, que não tenha a menor noção de onde fique a Alemanha no mapa-mundí ou não fale uma palavra do idioma, pode pleitear cidadania alemã e lá viver com se a vida toda tivesse tomado cerveja em Colonia. Uma situação que servia bem há 100 anos, mas que agora provoca situações descabidas.

E quando a criança nasce na Italia, por exemplo, mas seus pais não estão a serviço do governo, como fica? O filho do Fenômeno, por exemplo: nasceu na Italia, filho de pais brasileiros que estavam lá por conta própria. Um apátrida, e por este motivo a mãe veio com ele para o Brasil, quando ainda era um bebê, para que pudesse ser considerado cidadão brasileiro e aí sim ter uma nacionalidade definida.

Penso que com a globalização e essa movimentação toda de gente de lá pra cá e daqui pra lá, e não somente mais de lá pra cá, já tenha provocado mudanças neste quesito.

E que em breve teremos brasileiros nascidos aqui e ali.

Virginia corrigiu: essa falha da Constituição já foi corrigida ano retrasado. Agora, basta ser filho de brasileiro para ser uma brasileirinho. Depois que nasce, ele tem que ser registrado no consulado nosso naquele país ou pode optar a qualquer tempo pela nacionalidade brasileira, desde que venha residir aqui (e seja maior de idade).

Brasil x Italia - goleiros




Segundo Galvão Bueno, estão em campo, em Brasil x Italia, os dois melhores goleiros da atualidade: Julio Cesar e Buffon, respectivamente.

Concordo!

Além de tudo eles são bons no gol né? - tadinho do Buffon, mas pelo menos ele continua sendo titifoi.

Brasil x Italia

Pelo primeiro tempo do jogo, deu pra notar que a seleção italiana piorou bem em dois quesitos:
- trocaram o técnico. O anterior era um espetáculo literalmente à parte;
- cadê o Totti???? Aposto que se o treinador fosse mulher, Totti jamais deixaria de ser convocado.

Ah, e eles estão perdendo de 3 x 0.. tem isso também.

quinta-feira, junho 18, 2009

Iaquinta


... eu Iasexta, sábado, domingo, segunda, a semana toda, inclusive nos feriados!



Na foto, tirada do globo.com, Vincenzo Iaquinta, atacante da Juventus, de Turim, e da seleção italiana.

quarta-feira, junho 17, 2009

Bagagem de mão

Já contei aqui que meu tio tem uma roça na praia: ele mora numa praia tranquilinha no Espírito Santo, bem perto de Vitória, e construiu a casa e comprou os terrenos do lado quando Bicanga ainda era uma aldeia de pescadores e não tinha ninguém.

Então, numa parte do terreno fica a casa, reduto social da civilização baioquense, e nos terrenos ao lado, duas vezes maiores que os da casa em si, fica a roça, com galinha poedeira, nem sei quantos pés de frutas, hortinha - do lado da casa também tem uma, para consumo mais imediato - legumes e por aí vai.

Meus pais foram de Brasília pra Vitória, passar uns 10 dias. Voltaram pra casa ontem, de avião, trazendo na bagagem de mão:
- raddichio da hortinha, porque meu sobrinho de 7 anos adora;
- uns 50 cajás;
- polpa de cajá;
- feijão guando (não, eu não sei o que é feijão guando, mas minha mãe disse que servia pra passar dor de dente quando ela era criança, vai vendo);
- um queijo;
- bucha para esfregar as costas;

And last, but not least...

UM GALO caipiro-praiano, já limpo, depenado, pronto pra cozinhar.

segunda-feira, junho 15, 2009

Blitzkreig!

E como se não bastasse a moedinha reveladora do nome do meu futuro namorado, meu pai entrou na fila do pãozinho de Santo Antônio, na festa da igreja do santo em Demétrio Ribeiro, berço da civilização baioquense.

Não somente entrou na fila - e deve ter furado, inclusive, usando seu status preferencial de idoso - como entupiu a bolsa da minha tia de pãozinho de Santo Antonio para mim e para mais 3 amigas paulistas encalh... bem dispostas.

Bolsa da minha tia porque, se bem conheço mamãe, ela deve ter se mandado para o outro lado da cidade neste momento para não passar vergonha - do outro lado da cidade entenda-se por 100m à frente.

Além de tudo, minha irmã mandou, de Brasília, seu poderoso Santo Antonio, desencalhador-mor dela e toda a turma de amigas, carinhosamente apelidada pelo marido de uma delas - e colega de colégio - de célula terrorista.

Gente, vamos combinar que dessa vez ou vai ou eu entro pro convento das Carmelitas de Salto Alto?

Convocação

Todas as moças solteiras do reino, divorciadas, viúvas, casadas, enamoradas, enfim, que gostam de futebol, seja sob que aspecto for, estão convocadas para assistir Brasil x Italia no dia 21 de junho, domingo, 15h30 da tarde, aqui em casa.

Com a presença de Cindy Quebra-Barraco se equilibrando no topo da TV, para abrilhantar o evento.

Meninos leitores do blog também estão convidados, mas não nos responsabilizamos pelos comentários proferidos pela ala feminina.

Então, quem quiser participar, manda email para o endereço caca@baioco.com, escrevendo no assunto: EU VOU ASSITIR TRUBUFU X TITIFOI!!! para eu mandar o endereço.

sexta-feira, junho 12, 2009

Uma questão de paisagem

Dia 14 de junho começa a Copa das Confederações, na África do Sul. O jogo de estreia do Brasil é no dia seguinte, contra o Egito - campeão da Copa Africana de Nações.
São 8 times, divididos em dois grupos de quatro, que jogam entre si para depois disputar semifinal e final com os times do outro grupo.

A final acontece no dia 28 de junho e este torneio é uma espécie de ensaio do país que sediará a Copa de 2010.

Mas nada disso importa pra valer. A parte importante dessa Copa é que dia 21 de junho a nossa seleção de tribufus enfrenta a seleção mais titifoi, mais Jesus me Chicoteia de todas: Italia, claro!

Vai ser aquela coisa que a gente conhece: aquele show de homem feio na hora do nosso hino, e aquele desfile de homens maravilhosos na hora do hino deles.

E nós aqui, vendo a cena, sofrendo de vergonha alheia.

terça-feira, junho 09, 2009

Agora eu já sei!

Carlinda, faxineira da minha amiga, unha e panariço com Santo Antonio, fez uma simpatia desencalhante na semana santa, para mim e para minha amiga.

Consiste em uma moeda de R$ 0,50 que me foi dada, com a incumbência de entregá-la a um mendigo, ao qual eu devia perguntar o nome.

O nome do mendigo seria o nome do coit... felizardo!

Vai daí que eu achava que tinha perdido minha moedinha e que por este motivo, e somente por este, estava aqui encalhada. Qual não foi minha surpresa e felicidade ao encontrá-la dentro da minha carteira, ali, embrulhadinha?

Hoje, no Bom Retiro, um cara me pediu uma ajuda pra tomar um café. Era minha chance! Saquei minha moedinha e entreguei para ele, perguntando seu nome.

Ele disse.

Não, eu não vou contar qual é.

Só adianto, para meu alívio e o de vocês, que o nome dele não era Robercléverson.

As dez palavras mais usadas pelas mulheres e seu real significado

1) BEM: esta é a palavra que as mulheres usam para terminarem uma discussão quanto têm razão e você deve ficar quieto.
2) 5 MINUTOS: se a mulher estiver se vestindo, significa meia-hora. 5 minutos só são 5 minutos quando ela te dá 5 minutos para guardar o playstation, ou parar de ver o jogo de futebol, antes de sair ou de fazer qualquer outra coisa no lugar.
3) NADA: É a calmaria antes da tempestade. Ela quer dizer alguma coisa... e você deve estar alerta!
Discussões que começam com NADA normalmente terminam em BEM (ver item 1).
4) PODE FAZER: é um desafio, não uma permissão. Não faça...
5) SUSPIRO ALTO: é como se fosse uma palavra, mas é uma afirmação não-verbal que sempre confunde os homens. Um suspiro significa que ela pensa que você é um idiota e se perguntar o motivo, estará perdendo seu tempo, porque ela responderá NADA (volte ao item 3 para o significado desta palavra)
6) OK: esta é uma das palavras mais perigosas que uma mulher diz a um homem. Significa que ela precisa pensar longamente como e como te fará pagar pelo que você fizer.
7) OBRIGADA: uma mulher te agradece. Não faça perguntas, ela quer somente te agradecer (a menos que diga mil vezes obrigada, que é puro sarcasmo e ela não está te agradecendo).
8) COMO QUEIRA: é o modo da mulher dizer vá praquele lugar!
9) NÃO SE PREOCUPE, EU MESMA FAÇO: uma outra afirmação perigosa. Significa que a mulher pediu um homem para fazer alguma coisa diversas vezes, mas agora ela mesma está fazendo. Isso levará o homem a perguntar: é pra fazer o quê?
A resposta da mulher o fará voltar ao item 3.
10) QUEM É?: esta é só uma simples pergunta. Lembre-se apenas de que, cada vez que uma mulher te pergunta quem, o que ela quer saber na verdade é quem é aquela vaca e o que ela quer contigo? Cuidado com a sua resposta...

sábado, junho 06, 2009

Reciprocidade

Será que no dia em que os indianos fizerem uma novela que se passa no Brasil, teremos uma família brasileira sambando o tempo todo na sala de casa?

Uruguai x Brasil





Nós brasileiros costumamos achar que o Uruguai é algo assim como uma fazendona, um imenso pasto.

Bem, pelo visto acima... o pasto é bom naquelas bandas, hein?


* nas fotos, de cima pra baixo, Diego Forlán, Diego Perez e Sebastián Eguren

Uruguai x Brasil II



O Uruguai tomou 4 gols do Brasil hoje, em jogo válido pelas eliminatórias para a Copa do Mundo. O goleiro não pegou nada.

Eu, mulher cristã e de bom coração, lanço aqui uma campanha:

Sebastián Vieira, pega eu!

quinta-feira, junho 04, 2009

Termômetro

Nada como uma frente fria para tornar quentes as vendas, que andavam mornas.

quarta-feira, junho 03, 2009

Só me falta arranjar o recheio!

Todo mundo tem um gosto esquisito, fora do comum, inusitado.

O meu é roupa de homem.

Eu a-do-ro uma loja de roupas masculinas. Toda vez que entro na Zara, depois de passar a revista na seção feminina, na de adolê (moda jovem é um dos termos mais antigos que podem existir na face da terra) e ficar no cuti-cuti da parte dos bebês, vou para a parte masculina. Gosto da disposição das peças, que é diferente da feminina - mais objetiva -, das cores, dos modelos, dos tecidos. Gosto das peças mais clássicas: calças retas, camisas, malhas de lã, blazers, casacos esportivos. Aliás, não gosto de roupa de homem modernosa, cheia de inovações e prafrentex(!).

Meu gosto para roupas masculinas é basicamente o mesmo para o que vai dentro delas: gosto dos calados, metódicos, velhos, quase chatos, porém charmosos, distintos, elegantes e inteligentes.


Terno e gravata então, sou apaixonada! Colo o nariz na vitrine. Me larga numa Ermenegildo Zegna e sou capaz de ficar lá dentro mais tempo do que na Le Lis Blanc. Olho os ternos, o corte, o tecido, os detalhes dos pespontos. O que combina com o quê. E não tem nada a ver com o fato de ser dona de confecção não, já adorava tudo isso antes de pensar em costurar pra fora, e dentro da confecção não sou apegada a detalhes, daí minha dificuldade em trabalhar com moda, onde o pesponto amarelo-ovo faz toda a diferença que o amarelo-ouro, e para mim ambos começam e terminam com a letra o.

Camisas de diferentes tonalidades e padronagem, tecidos macios e ao mesmo tempo impecáveis. E as gravatas? Amo gravatas! Sabe aqueles quiosques que têm nos shoppings, que só vendem gravatas? Fico lá babando, e pensando que aquela gravata ficaria linda numa camisa da cor tal, ou que misturar aquela estampa com a padronagem Y daria um ar todo charmoso ao conjunto, ou que a mesma camisa com a gravata A ficaria totalmente diferente se usada com a gravata B...

Aí, se estiver com tempo e distraída, olho os homens que passam a minha volta e fico imaginando que gravata ficaria melhor com quem. Se tiver um desavisado escolhendo gravata então, morro de vontade de dar palpite. Se escuto ele perguntando pra vendedora: levo qual? fico lá com os corações aos pulos, igual criança toda esticada, com o dedinho levantado disputando pra responder à pergunta feita pela professora. PICK ME!!! PICK ME!!!

Quando estou numa loja de roupas masculinas e tem um homem provando roupas, preciso até me conter pra não ficar olhando fixamente - calma, gente, quando estão do lado de fora do provador, vestindo paletó de terno, por exemplo, ainda não cheguei ao ponto de puxar a cortininha! E se ele escolhe uma cor que não o está favorecendo e o vendedor diz que tá ótimo, tenho vontade de me enfiar no meio da conversa e dizer que aquele tom não tá legal, que ele devia levar tal cor, porque ia combinar com tais e tais coisas, bla bla bla.

Aliás, o povo tem mania de colocar vendedor homem em loja de roupa de homem. Deve ser pra não azedar com as esposas dos clientes, porque vamos concordar que os homens preferem muito mais escutar de uma mulher que nossa, esse blazer caiu super bem no senhor! do que de um cara de cinto trissê que tá pouco se lixando se ele vai parecer o tiozão da festa com aquela combinação esdrúxula.

Se eu fosse vendedora de loja de homem, acho que seria a mais bem sucedida da equipe, porque meu entusiasmo, minha animação e meus palpites seriam genuínos!

Só nesse momento

Quando se compra uma TV nova, grande, e fica sem saber até como tirar da caixa, é nessas horas que se sente falta dum marido, viu?

terça-feira, junho 02, 2009

Luno







Esse aí de pé comigo na foto é o Luno, o golden retriever que a Isabela tem em sociedade com o padrinho dela, que mora em Brasília na casa dos avós paternos dela.

Ele é um fofo estabanado, imenso, arranca as plantas, faz uma bagunça danada, espalha todas as almofadinhas dos móveis da varanda pelo jardim. Vem correndo na sua direção e se joga. Te derruba, claro, dá pra ver que ele puxou a família, todo mignon...

Um dia, desesperado porque a Isabela ia entrar na casa, onde ele é proibido de ir, e querendo que ela ficasse no jardim pra brincar com ele, ele a segurou pelo braço com a boca. Atenção, nem era uma mordida, era mesmo o último recurso de um cachorro apaixonado pela dona dele, mas mesmo assim, ficou bem roxo.

Toda vez que vou a Brasília vou até lá vê-lo, e volto morrendo de vontade de morar numa casa com um quintalzinho só pra trazê-lo pra cá.

Fico só pensando ele e Cindy juntos: ela destruindo a casa por dentro, ele por fora. Não ia sobrar um sofá intacto, nem um pedaço do gramado sem cavucar, mas animação não ia faltar de jeito nenhum!

segunda-feira, junho 01, 2009

Realeza

A Casa Imperial do Brasil confirmou que o príncipe Pedro Luis de Orleans e Bragança, de 26 anos, embarcou no voo 447 da Air France. Filho do príncipe Dom Antonio, ele é descendente de Dom Pedro II, e era o quarto na linha sucessória do trono. De acordo com informações de Carlos Eduardo Artagão, chanceler do Diretório Monárquico do Brasil, o príncipe é formado em administração de empresas e mora em Luxemburgo, e estava no país para visitar os pais.
(fonte: globo.com)

Longe de mim fazer qualquer tipo de piada envolvendo o que ou quem quer que seja parte de um acontecimento tão horrível, mas alguém tinha noção de que no Brasil existe um Diretório Monárquico, com chanceler e tudo?