É o seguinte... tá bem?

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quarta-feira, março 31, 2010

Considerações BBB

Minhas dúvidas existenciais quanto ao Big Brother Brasil:
- Deborah Secco acaba de declarar, no programa da Ana Maria Braga, que votou mais de 3 mil vezes no Dourado, que ela é fanática por BBB e assiste o tempo todo quando está em casa;
- sobre o item acima: o que leva uma criatura aparentemente sã a votar mais de 3 mil vezes em alguém que ela nem conhece, por quem ela torceu loucamente, num programa de TV?
- ainda sobre Deborah Secco, atenção que ela votou tudo isso POR SMS, ou seja, dando enviar mais de 3 mil vezes no celular;
- e não suficiente: sms é pago não é? Pelo menos os meus são, R$ 0,40 centavos cada um;
- fazendo as contas, além da insanidade de ficar ali mandando mais de 3 mil sms para votar no cara, ela gastou por baixo uns mil reais nessa brincadeira;
- você pode até alegar que,para a renda dela, mil reais representam uns R$ 40,00, e que cada um gasta o próprio dinheiro do jeito que acha melhor e eu concordo inteiramente que gosto não tem preço, mas volto à pergunda inicial:

O que leva uma criatura aparentemente sã a votar mais de 3 mil vezes em alguém que ela nem conhece, por quem ela torceu loucamente, num programa de TV?

terça-feira, março 30, 2010

Casal Prozac

Sou só eu ou mais alguém aí não tá mais suportando as cenas da Luciana com o Miguel, na novela?

Dá pra abaixar um pouco o nível da histeria do casal?

sexta-feira, março 26, 2010

Memória afetiva

Já contei aqui que quando escuto Just My Imagination, do Lillo Thomas, eu me vejo na Estrada de Jacarepaguá, num belíssimo fim de tarde de verão daqueles que o Rio de Janeiro é especialista em nos proporcionar, em alguma das minhas férias de adolescência, nas quais a grande preocupação da vida era se ia chover ou fazer sol no dia seguinte, que a maior questão a ser decidida era qual biquini usar na praia, caso fizesse sol, e que problemão pra valer era se o ventilador não funcionasse na hora de dormir.

Não contei que até hoje me sinto mal ao passar em frente ao flat para onde meu ex-marido foi na ocasião da nossa separação, pela mera lembrança do sofrimento da época. E não sei se mencionei que quando escuto a música disco Dance a little bit closer, cantada por uma perua loura ensandecida chamada Charo, na mesma hora eu me lembro que minha mãe dizia que ela adorava esta música. Acho que nem mesmo ela se lembra de que a música existe, mas eu me lembro até do vestido de lurex que a precursora da Pamela Andrews usava.

É a memória afetiva, poderosíssima!

Como o Destino rege nossas vidas mesmo que a gente faça uma força danada para lutar contra ele algumas vezes - já contei aqui a piadinha da morte? não? conto no final do post para não matar os curiosos de ansiedade - eis que recentemente minha memória afetiva tem aflorado e me transportado para a primeira e mais querida quadra de Brasília onde morei, a 103 Norte.

Lá eu tinha uma amizade estreitissima com um menino que era a sensação da quadra, de tão bonito. Aliás, eles eram em 4 irmãos, carinhosamente apelidados de Família Maravilha e por aí vocês podem imaginar o frisson (ai, tô velha!) que eles causavam na mulherada (todas na faixa de 14 a 19 anos, eu me inseria na dos 14, a pirralhada). Já mencionei aqui também que um deles, o terceiro na linha de sucessão, era maratonista, todo atleta, estudava no colégio militar e era um espetáculo à parte vê-lo chegar do colégio com aquela farda marcando o bumbum e as coxas atléticas. Uma amiga minha dava o braço direito por um sorriso dele.

O mais velho de todos era tão mais velho que a gente, assim logo uns 7 ou 8 anos a mais que eu, praticamente um senhor, que não consigo me lembrar exatamente das feições dele. Porém, eu suspirava e chorava mesmo era pelo segundo na linha de sucessão. Alto, charmoso, misterioso, sério, sorriso lindo, uns 6 anos mais velho que eu, acho, totalmente Jesus Me Chicoteia!. Já estava na faculdade, já dirigia, já era um homem, e eu apenas uma menina.

Aí sabe como é paixão antiga, né? Sempre mexe com a gente, é tão dificil esquecer, basta um encontro por acaso e pronto, começa tudo outra vez, já dizia o grande filósofo Tim Maia. Mesmo as platônicas, porque é claro que ele nem sonhava que eu sentia tudo isso, e só faltava mesmo dar uns tapinhas na minha cabeça quando me encontrava conversando com o irmão caçula. Eu me sentia tão pirralha, tão insignificante, tão murcha, e ao mesmo tempo vê-lo era uma alegria tão grande vê-lo que eu estava quase igual ao meu cachorro, que bastava o carro do meu pai entrar na quadra que ele já sabia que era ele, e eu estava já quase adivinhando que era ele quem chegava pelo barulho do Chevette que ele tinha - e quem não tem noção do que é um Chevette ou nunca viu um novo, ao vivo, faz favor de parar de ler este post e ir brincar com a sua turma!

O Destino começou a entrar nessa história muitos anos depois, mais precisamente há oito anos, quando uma amiga precisava entrevistar um cara forte da IBM. Morando ela fora do país, e nós ambas jornalistas, ela me pediu se eu poderia ajudá-la e fazer por ela a parte da entrevista que ela não conseguisse fazer online. Concordei. Ela me mandou os dados do entrevistado e a foto dele.

Meu coração disparou. O moço que eu tinha de entrevistar era justamente ELE, o meu JMC! da adolescência. Que eu não via, nem tinha noticias, nem nada disso, há uns 15 anos fácil. A partir daí fiquei sabendo que ele sempre morou quase no mesmo bairro que eu, que por muito pouco nossos filhos não estudaram no mesmo colégio, que provavelmente frequentamos o mesmo shopping só que nunca, nunca nos esbarramos.

A entrevista acabou não acontecendo, a vida mudou de novo, e eu passei a não saber mais dele e a coisa ficou de novo no fundo das minhas lembranças. Não sei dizer como, nem porquê, acho que caiu no meu colo a informação, como acontece com tudo o que o Destino quer que saibamos sabe-se lá o motivo, que ele estava em uma outra empresa, no mesmo prédio em que uma grande amiga trabalha.

E agora, eu, que em anos nunca encontrei o moço, um belo dia vou almoçar com esta minha amiga no local onde fica a empresa onde ela trabalha - um complexo de escritórios, hotel, lojas e restaurantes - e quem eu vejo nos corredores??? De longe?

Ele.

Me senti com 14 anos de idade, de shortinho jeans, na quadra onde eu morava, nutrindo uma paixão platônica por alguém que nem notava minha existência. Eu estava almoçando, ele apenas passando, provavelmente indo almoçar em algum outro restaurante do local. Não comi mais, perdi a fome, e fiquei ali, colada na minha cadeira, sem saber o que fazer, os olhos brilhantes, o rosto ardendo, o coração a mil.

Depois disso, outras vezes fui almoçar com esta amiga e outras vezes o vi. Não tive coragem de cumprimentar, porque temo que ele não se lembre de mim. Ou temo que ele se lembre e diga ah! é aquela pirralha que me idolatrava. Na verdade, temo minha própria reação, temo gaguejar, temo tremer os lábios quando falar com ele, temo não conseguir disfarçar a minha euforia e parecer uma tonta idiota saltitante.

Ou talvez eu tema apenas descobrir que eu cresci, que ele nem é isso tudo que eu sempre imaginei, e que vá embora uma das lembranças mais doces e inocentes que eu tenho comigo.

quinta-feira, março 25, 2010

Dito à toa

Uma amiga minha, recém-saída de um namoro com um trast... cara, mandou essa:

se eu demorar muito para achar minha alma gêmea, ela vai ser uma alma penada!!!

quarta-feira, março 24, 2010

Caso Isabella Nardoni

Pode ter coisa pior do que a mãe dessa menina está passando? E ainda ser obrigada a ficar incomunicavel, longe da família num momento tão difícil em que a morte brutal da filha é repassada, sem poder acompanhar o que vem acontecendo.

Mas o ponto alto foi o advogado de defesa dos acusados dizendo que no julgamento "temos uma mãe chateada com a morte da filha".

É, chateada é bem o termo para definir os sentimentos de uma mãe que teve a filha de 5 anos agredida, esganada e atirada por uma janela do sexto andar, seja por quem for, pior ainda se tiver mesmo sido pelo próprio pai da garota.

Não triste, arrasada, revoltada, dilacerada, inconformada.

Só chateadinha...

terça-feira, março 23, 2010

Pretensão e água benta...

Não é mesmo demais que Anamara, Fernanda e Dicésar achem que, se Anamara for eliminada hoje, o MAL terá vencido?

Quem foi que os entitulou do BEM?

A Anamara é um porre, uma voz insuportável que obriga a abaixar o volume da TV. O Dicésar é um vaselinão (ops!) e a tal da Fernanda é chata toda vida.

Pretensão e água benta, cada um toma a dose que quer!

segunda-feira, março 22, 2010

Ô lá em casa!

Lá em casa a gente tem mania de se referir a lá em casa como lá em casa.

(minha irmã para mim) - a gente almoça lá em casa e depois a gente vai lá em casa pra você ver o Luke.
(eu para uma amiga) - você vai comigo e fica lá em casa.
(eu pra minha mãe) - achei aqui em casa. Quando eu voltar pra casa, eu levo.

Lá em casa é como nos referimos, eu e minha irmã, à casa dos meus pais. E como meus pais se referem à casa deles para nós duas. Então, é um tal de lá em casa pra lá, lá em casa pra cá, aqui em casa acolá... e o pior é que entendemos tudinho, sabemos exatamente quando é lá em casa (casa de papai e mamãe) e quando é lá em casa (casa da minha irmã)ou quando é lá em casa (minha casa).

Muitas vezes eu uso o lá em casa conversando com outras pessoas, o que causa muita confusão. Lá em casa sempre tem salada de frutas quer dizer que na casa dos meus pais sempre tem salada de frutas e não na minha casa em sp. Cheguei em casa na hora do almoço, e também chego em casa domingo à noite, quando volto de um feriadão em Brasília. A vista da janela lá de casa é linda! Casa dos meus pais, novamente. Cadê as fotos de quando você era pequena? resposta: estão lá em casa!

Isso vem da família da minha mãe, a Baiocada. Toda vez que os irmãos Baioco - minha mãe e tios - conversam entre si, eles se referem à roça como lá em casa. Mandei cercar o galinheiro lá em casa, passei lá em casa quando voltava de Demétrio, Fulano disse que viu a luz lá de casa acesa, vamos sim, e a gente dorme lá em casa...

A casa onde cresceram juntos, onde passaram a infância, onde estão suas raizes.

Lá em casa.

domingo, março 21, 2010

Praia!

sexta-feira, março 19, 2010

Hoje é o dia DELE!

Daquele que é considerado o padroeiro dos trabalhadores e do emprego. Dia de missas nas igrejas dedicadas a ele, com bênção das carteiras de trabalho.

Mas eu digo e repito aqui que eu acho que ele tinha que ser era o padroeiro das mocinhas casadoiras: engoliu a história do anjo, da gravidez ainda virgem, ficou ao lado de Maria, cuidou dela no nascimento de Jesus, protegeu como se seu filho fosse um moleque que tinha um pai po-de-ro-so e presente, e viveu com ela feliz para sempre.

São José. Hoje é o dia dele. Quer um marido? Reze para Santo Antônio. Mas saiba que, se quiser um marido DOS BONS, tem de apelar mesmo é pra São José!!!

quarta-feira, março 17, 2010

Um estranho no ninho


Julio M C!ésar, goleiro da Internazionale de Milão e da seleção brasileira


Na boa, aposto como pedem a certidão de nascimento dele pra provar que ele é mesmo um jogador de futebol brasileiro. Porque faltam alguns pré-requisitos, tipo aquela feiúra de assustar criancinha no circo ou o jeitinho chinelagem de ser.

É por essas e outras que eu sou brasileira e não desisto nunca!

É CAM-PE-ÃO!!!!

ãhn?

Quem assaltou o prédio?







foi o concreto armado...

terça-feira, março 16, 2010

Te cuida, Zé Mayer!


Agora o assediado da novela é o Maradona. Mulherada em Búzios anda bem a perigo...




dúvida: por que é que quando as cenas são da Sandrinha no morro a imagem fica tipo filme e não tipo novela? Não entendi não...

segunda-feira, março 15, 2010

Sitio do Picapau Amareloooooo

A boneca Emília, quando envelhecer, vai ficar a cara da Anamara.

Ponto de equilíbrio

Hoje o Beckham se machucou, teve de ser operado, e ficará de fora da Copa do Mundo. Dêssa dá bezinho...

Como para cada titifoi há pelo menos uns 6 ou 7 trubufus da estirpe de Wagner Love, Ronaldo Gaúcho & Fenômeno,Luis Fabiano e Lúcio (vamos parar por aqui, senão a gente desiste de torcer), é uma baixa importante.

Desbalanceou. Vamos aguardar com fé que a seleção italiana não nos desaponte e preencha essa lacuna com a categoria que só eles são capazes de ter!

domingo, março 14, 2010

Mãe é um bicho que sofre

Carrega nove meses, dá à luz, cuida, limpa o bumbum, alimenta, dá remedinho pra febre, pra cólica, pra alergia, pra dor de ouvido, pra dor de garganta, leva no zoológico, sopra o dodói quando passa mertiolate, dá beijinho no dodói quando nem o mertiolate adianta, leva na escola, na natação, no judô, no balé, no inglês, na aula de música, no aniversário do amiguinho, busca depois, prepara lanchinho pra levar pro colégio, aprende as musiquinhas preferidas, vai na festa junina, na festa do dia das mães, na festa do livro, na festa das nações, na festa do dia das crianças, na reunião de pais e chora da formatura do pré.

Aí a cria cresce e dá nisso: um Eliéser do BBB10.

Fórmula Um

Começou hoje a temporada 2010 da Fórmula Um.

Alonso e Massa correndo pela Ferrari. Eu sinceramente fiquei sem saber pra quem torcia. Massa é brasileiro, mas como eu já disse aqui certa ocasião, eu gosto do estilo sangue nos olhos do Alonso, fora o que é bonito.

Com a mudança nas regras, agora não tem mais esse negócio de reabastecer no meio da prova. Enche o tanque antes da largada, com combustível milimetricamente calculado para dar na conta, uma vez que cada litro a mais é um peso a mais para desgastar os pneus e tornar o carro mais lento, reza um Pai Nosso pro combustível dar e vai administrando pra não acabar ficando na rua com pane seca. Qualquer pessoa que já tenha dirigido entre o Triângulo Mineiro e Brasília sabe fazer isso tranquilamente, porque você roda horas sem ver uma alma, que dirá um posto de gasolina.

Com isso, capaz de vermos as cenas memoráveis de outrora, de um piloto fazer uma ótima corrida, liderar, e no finalzinho o combustível acabar e ele não marcar nem um pontinho, ou ter de diminuir o ritmo para cruzar a linha de chegada. E a figura do piloto sendo ainda mais importante, porque não tem mais a possibilidade de errar e a equipe corrigir no meio da prova.

Para embolar o meu meio de campo, Schumacher de volta às pistas e para mim ele é o melhor!!! Pena que não corra pela Ferrari.

Cantiga de grilo

Se tem uma coisa que demora é esporte de americano. Futebol americano, por exemplo, as partidas levam horas, é um tal de intervalo, show, animação. Baseball é a mesma coisa, se você dormir 40 minutos, acorda e tem a impressão de que o tempo parou enquanto você dormia. Basquete é um tal de parar para pedir tempo, pra isso e praquilo, que os 4 tempos viram logo 16.

Mesma coisa a Fórmula Indy, que hoje estou meio que acompanhando pela TV. A corrida começou, sei lá, meio dia e meia? Já tem 2h de corrida e não chegou nem na metade: para porque teve acidente, para porque tá chovendo, para porque não tá chovendo, piloto vai ao banheiro, só falta tomar banho e jogar um playstation antes de voltar pro carro pra correr mais um pouquinho.

E vai ter, pasmem!, uma relargada. Como assim, relargada depois de 2h de corrida? Depois de quase 30 voltas? Relargar? E mais: as corridas têm de ter 2h de tempo líquido, ou seja, desontando todas as interrupções, etc, tem de dar 2h na pista.

Que coisa mais cansativa e chata! A corrida não termina jamais e desta forma também não termina jamais a narração da Band.

Não é um teste de resistência, perícia e estratégia dos pilotos e suas equipes. É um teste da paciência de quem se dispõe a assistir, seja ao vivo, seja na tv.

Almas gêmeas

Só mesmo o Luciano do Valle para se igualar ao Galvão Bueno na narração esportiva.

Na chatice, bem entendido.

Esporte é saúde!!!



Hoje é o dia da corrida de Fórmula Indy aqui em São Paulo. Não dei muita atenção ao fato, porque não entendo nada de Fórmula Indy, mas acabei me arrependendo, porque deve ser bem interessante, uma vez que eu gosto de Fórmula Um, e além de tudo há vários pilotos brasileiros competindo.

Mudando de canal no auge do tédio, vi que a Band está transmitindo a corrida ao vivo - cara, de novo a Daniela Mercury pra cantar o Hino Nacional, ninguém mais se dispõe, além dela e da Fafá de Belém??? Pra piorar ela tá com um piercing enorme no nariz que parece uma verruga - e antes da corrida os pilotos se apresentam para o público, sem capacete, para você conhecer a cara de quem você é torcedor.

E foi então que eu me arrependi mesmo. Porque o da foto aí de cima é o escocês(!) Dario Franchitti, atual campeão e JMC! da categoria.

Sendo assim, a gente assiste né?




Por que o hino americano no começo da prova? É obrigatório? Bela interpretação do Ed Motta, mas achei que não tinha nada a ver.

sábado, março 13, 2010

João Neiva Beach


Vocês já devem ter lido aqui sobre a casa do meu tio Abel, em Bicanga, uma praia no Espírito Santo - a Ilha de Caras da baiocada.

Agora Bicanga tá ficando famosa e saindo no jornal. Mais precisamente o Quiosque do Rodolfo e da Izabel, casal amigo dos meus tios.

O quiosque merece a matéria. Sabe quiosque de praia onde você almoça peixe fresquinho feito na hora, na areia, debaixo das árvores? Pois é. Com uma vantagem adicional: como a rocinha do meu tio - já contei aqui que a casa ocupa 1/3 do terreno e os outros 2/3 são ocupados por uma legítima roça, com galinheiro e tudo - produz coisa demais, parte das verduras, legumes e frutas servidos no quiosque vêm de lá, sem agrotóxico, hormônio, superfresco, uma vez que a casa do meu tio fica a apenas umas duas ruas do quiosque.

Hortifruti esses que são dados, e não vendidos. Porque meu tio, que tem um coração maior do que qualquer um neste mundo, disse que tem a roça porque gosta, porque lembra a infância dele em João Neiva - daí minha prima Nana ter apelidado a casa dele de João Neiva Beach - que Rodolfo e Izabel são um casal muito batalhador e que ele não precisa disso pra viver.

Em Bicanga, não tem hotel, até onde sei. Então, nas suas próximas férias, pegue um voo para Vitoria, de lá, uns 20 minutos de estrada até a Vila de Manguinhos, que fica bem do lado de Bicanga e é fervidissima. E caminhe pela praia, com a água nos tornozelos, até o quiosque do Rodolfo.

Aproveita e toma um café com o meu tio pra conhecer o reduto praiano da baiocada!

sexta-feira, março 12, 2010

Basta um único capítulo

Vamos analisar a situação do capítulo de ontem da novela: você, mulher, modelo internacional de sucesso, requisitadíssima nas passarelas mesmo tendo 1,60 m de altura, se casa com um cara tréblous anos mais velho, com fama de mulherengo, machista e conquistador.

Aí, depois de várias idas e vindas, incluindo uns beijos num fotógrafo bonitão e mais jovem, que vem a ser filho bastardo - adoro essa expressão, filho bastardo, que só existe em novela, ninguém no mundo se refere a alguém como "esse é o fulano, meu filho bastardo" "o fulano, filho bastardo da beltrana" - do seu marido, você resolve que vai voltar a modelar.

E seu marido mulherengo, machista e conquistador pai de um filho bastardo tem um chilique, como teria qualquer outro cara machista e mulherengo da vida real, e ainda diz dramaticamente EU DESISTO DE VOCÊ (que homem quase sessentão diz isso, meu Deus??? Ou melhor, que homem, sessentão ou não, diz isso???). Aí você grita de volta e desce dramaticamente as escadas da sua casa imensa, enrolada numa toalha e com os cabelos pingando, para continuar a lavação de roupa suja na sala de casa.

Seu marido mulherengo, machista e conquistador vai atrás - ué, não tinha desistido no minuto anterior? - e ali, na sala de uma casa imensa, cheia de empregados para escutar atrás das paredes, onde vocês não moram sozinhos, vocês continuam o bate-boca.

Claro, porque senão, como é que a filha paraplégica do seu marido mulherengo, machista e conquistador vai escutar o papo com detalhes se a discussão continuasse no andar de cima, dentro do quarto, de portas fechadas, como costumam ser os barracos de quem mora numa casa onde não há exatamente privacidade? A menos que você seja noiva do Adriano.

Por falar em filha paraplégica do seu marido bla bla bla, ela ficou uma fofa depois que saiu do hospital não? 20 e poucos anos, carreira de modelo, viajando pra lá e pra cá, de repente se vê sem poder andar e sem ter domínio pleno da parte de cima do corpo e... tudo bem, a vida é linda, o amor é belo - neste caso, o amor é BEM BACANA - as borboletas voam, as flores desabrocham e os passarinhos voam de par em par. Ninguém mais conversa assunto nenhum com ela que não seja sobre sua situação de cadeirante, não rola mais um fofoca, uma maledicência, um veneninho, nada, só um confete chato de doer.

Tudo isso sem contar com a Barbara Paz como modelo cheia de trabalhos importantes e fazendo mó sucesso... preciso comentar?

quinta-feira, março 04, 2010

Te peguei!!!

Quem é o pai do volante?








é o painel!!!





do Marquinhos,como sempre.

terça-feira, março 02, 2010

Meu bebê

Não sei quem é esse de cavanhaque, no Big Brother, mas acabei de ver a cena dele falando com a mãe pelo celular. E a mãe lá: quando for dormir, pede bênção pra mamãe, que mamãe tá vendo e mamãe gosta de ver você pedindo bênção, papai também gosta...

Sim, para nós, eles nunca deixam de ter 5 anos de idade.

segunda-feira, março 01, 2010

Batendo a mão no tatame

Fica fácil deduzir qual o grau de carência de uma mulher que, numa noite fria e chuvosa, chega em casa vinda do trabalho e a primeira coisa que ela faz é colocar uma lata de leite condensado pra cozinhar na pressão e virar doce de leite.