É o seguinte... tá bem?

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sexta-feira, outubro 29, 2010

Em tempos de convocação pra seleção brasileira


escolhe eu!

quinta-feira, outubro 28, 2010

Não devo, nunca tive a intenção de negar,e pagar pelo quê mesmo?

Descobri ontem que havia um processo judicial contra mim. A novidade me foi dada pela gerente da Caixa Econômica, quando tive de assinar uma renovação de contrato da confecção.

Não podia renovar porque eu tinha uma pendenga. Um processo de execução.

Quebrei a cabeça de ontem para hoje para tentar descobrir o motivo, e a menos que já estejamos vivendo a era de Minority Report - porque eu já tive sérias intenções de matar um e outro ultimamente - não havia nada, eu não devia nada pra ninguém.

ok, Nossa Senhora da Penha, tô devendo uma ida ao Convento, mas a Senhora é testemunha de que da última vez que eu estive por essas bandas eu não só cheguei doente como não deu tempo de ir tomar um chá contigo. Vou no fim do ano sem falta, combinado?

Com a ajuda de uma amiga advogada,uma vez que do site do Tribunal de Justiça não constava coisa alguma, descobri que era um processo já extinto. Tendo sido extinto, eu não deveria me preocupar com ele, certo? Errado, tive sim.

E foi por isso que passei quase a tarde toda no Forum de Santo Amaro: para ter uma prova de que não devo nada pra ninguém. Ou seja não basta fazer tudo direito, tem de provar que faz.

Pra resumir, eu tinha sido processada por uma ex-inquilina que me deve dinheiro até hoje e que me acusava de não ter querido receber as chaves do imóvel quando ela o deixou. O troço era tão inconsistente que o processo havia sido extinto menos de 20 dias depois que começou. Para garantir, pedi uma certidão, assim teria para sempre uma prova de que estava tudo ok.

Paguei a taxa, fiz o pedido da certidão, que ficaria pronta dia 10 de novembro. Quando estava no corredor, esperando o elevador, o rapaz que me atendera me chamou de volta e perguntou se eu tinha dez minutos disponíveis, porque assim ele faria naquela hora mesmo e eu não precisaria esperar até o dia 10.

Essa história comprida é para contar como fiquei agradavelmente surpresa pelo atendimento cordial, rápido e eficiente do Forum de Santo Amaro. Além de nada ter sido muito complicado, eu não contava com a boa vontade de todos com quem falei. Até o caixa do banco onde fui pagar a guia de recolhimento para requerer a certidão foi super gentil, me ajudou e me orientou.

A gente se acostuma tanto a ter um tratamento mais ou menos por parte do funcionalismo público que espera sempre pelo pior. O ideal seria que um post como este nunca fosse escrito, pois assim o bom tratamento seria praxe e não teria chamado minha atenção.

Um dia, quem sabe...

terça-feira, outubro 26, 2010

O supra-sumo

da subsubcelebridade é a notícia do globo.com agora à noite:

"Ex-BBB faz ensaio sensual com ex-Chiquitita"

sexta-feira, outubro 22, 2010

Gabriel nasceu!



Na maternidade, o bando se encontra, todo mundo de nariz colado no vidro: a família da mãe do bebê, a do pai, os amigos de ambos os lados.

A conversa que se desenrola é mais ou menos assim:

- oi, eu sou a avó do Gabriel, mãe do pai dele.
- ah, oi, eu sou a tia do Gabriel, mãe da prima mais velha dele.
- oi, eu sou a madrinha do Gabriel, e irmã da mãe dele.
- oi, eu sou o avô do Gabriel, pai da mãe dele, e esse aqui é o outro avô do Gabriel, pai do pai dele. E este aqui - avô materno vira-se para avô paterno - é primo da mãe do Gabriel.
- oi, eu sou prima do Gabriel, a mais velha.
- eu sou a tia-avó do Gabriel, e ela também é tia-avó dele. Daqui a pouco chega o tio-avô, ele já me ligou que está a caminho.
- eu sou amiga da mãe do Gabriel.
- eu sou prima da mãe do Gabriel.

Nomes? Pra quê? O que importa, de verdade, quem você era e o que fazia da vida antes do Gabriel nascer? Alguém realmente quer saber qual a sua posição na família ou no círculos de amizades que não se refira ao Gabriel?

Não adianta, não tem como. Quando nasce um bebê, tudo o que está em volta dele passa a dizer respeito somente a ele, passa a existir somente em relação a ele, passa a fazer sentido somente se tiver alguma ligação com ele.

Aliás, você que está aí lendo este post... você é o quê de quem mesmo?

quarta-feira, outubro 20, 2010

Coerência

Eu tenho mania de noticiário matinal. Acordo e já ligo a TV no Bom Dia São Paulo. Acaba o Bom Dia São Paulo, ou eu vejo o Bom Dia Brasil ou eu viro para a Record para assistir ao jornal local.

O problema do jornal local da Record é o apresentador. Antes era o Gustavo Faccioli, um gordinho que berrava sua indignação, às 8h da manhã, frente a todo tipo de notícia. Como ele se transferiu para a Band, agora é um outro apresentador, também gordinho que berra, com a diferença de que ele é careca. O assunto deste post é justamante uma matéria do jornal local de hoje, da Record.

A cena era de uma camelô sendo preso pela polícia no Distrito Federal. Ele vendia frutas em uma banquinha, não tinha licença para isso, a mercadoria ia ser apreendida e ele, revoltado, preferiu destrui-la. Tirando de lado o fato de que eram uns 5 policiais para prender um único homem que nem bandido perigoso era, os demais comenetários do apresentador gordinho agora careca que berra era de que o homem só estava ali trabalhando, não estava roubando, não estava cometendo crime algum, estava só querendo ganhar seu dinheiro honestamente, enquanto os empresários sonegam impostos, impostos esses que viram segurança, saúde e educação para a população, chamada por ele de "nós".

Oi?

Tirando todo o lado humano da situação, vamos analisar o comentário do gordinho agora careca que berra: que o homem só estava ali trabalhando, não estava cometendo crime algum, não estava roubando. Sob o ponto de vista da acusação dos empresários que sonegam e privam a população bla bla bla (que eu concordo em parte, porque mesmo pagando nós continuamos privados de saúde, segurança e educação decentes), ele não estaria fazendo o mesmo? Ao vender frutas em uma banquinha, sem licença, sem nota fiscal, sem vigilância sanitária, o que ele está pagando de imposto para financiar a "nossa" saúde, segurança e educação? Nada, imagino eu, o que o coloca no mesmo patamar que o dos sonegadores, porque a sonegação é proporcional ao tamanho do seu negócio e, repito sempre, na essência do ato, sonegar 10 reais e sonegar 10 mil reais é a mesma coisa. A discussão é apenas moral - o grau do dano de se sonegar 10 reais e 10 mil reais.

Agora imagine que a uma quadra dali haja um hortifruti, que paga impostos, aluguel, funcionários e precisa se submeter às regras da vigilância sanitária. Não é uma concorrência desleal com o estabelecimento que gera impostos e emprego? Se alguém deixa de comprar no hortifruti que recolhe impostos sobre o que vende e até sobre o que não vende, para comprar na banquinha, o Estado não está sendo lesado? Que compromisso este camelô tem com a população de manter a boa conservação do produto, sob o calor de 30 graus de Brasília? Que obrigações ele tem com a população? Com "nós"?

Temos então a relativização do cumprimento da lei? Imagina um ladrão invandindo e roubando sua casa, a polícia chega e diz: ah, deixa, ele só roubou, podia ter matado, podia ter estuprado. Se os empresários são obrigados a cumprir a lei, por que o cara que vendia frutas em Brasília não o seria?

Concordo plenamente que a burocracia para abrir qualquer negócio ou conseguir qualquer licença no Brasil é de desanimar. Mas ela é igual para quem abre empresa, também. A carga tributária é pesadíssima e a lei tão cheia de buracos que você fica com o coração na mão permanentemente, mesmo fazendo tudo certo. Um exemplo: no código de normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) referente a tecidos, poliéster está escrito com acento agudo. Caso eu tenha alguma etiqueta de composição em que poliéster esteja escrito sem acento, o fiscal pode alegar que não esta em conformidade com a legislação e mandar recolher toda a minha mercadoria. Beleza não? Duvido que o apresentador gordinho agora careca que berra irá berrar em minha defesa.

Não vamos confundir as coisas. Uma reforma tributária é urgente, uma reforma nos processos burocráticos para agilizar abertura de empresas e concessão de licenças é urgente, uma moralização da fiscalização é urgente. Mas muito urgente também é mudar a mentalidade daqueles que acham que os empresários são os demônios do mundo. Eu, que tenho pequena empresa, rebolo para matar um leão por dia e dar conta de tudo o que tenho de arcar. Se falho em um quesito, o governo cai em cima de mim, se houver uma denúncia sem a menor prova na Justiça do Trabalho, tenho de ir lá me defender como se fosse uma criminosa, já falei muito disso aqui. Gero empregos para 14 pessoas, e como eu há milhares no país, todos nós sujeitos ao Deus-dará da fiscalização, da falta de segurança, dos órgãos que deveriam funcionar para nos dar suporte e não funcionam.

Então, apresentador gordinho agora careca que berra, pense que se você tem seu espaço diário para berrar inmpropérios na TV e receber seu salário direitinho todo mês é porque há uma emmpresa te dando suporte, e arcando com obrigações para isso. Aposto que você tem um plano de saúde particular pago por ela, porque os impostos que ela recolhe não te garantem atendimento médico.

Seja coerente e faça o seguinte: saia da empresa, este antro de sonegadores, e vá berrar no meio dda rua, cobre 2 reais de quem quiser ouvir sua opinião, não recolha imposto algum, e assim você terá toda autoridade para opinar sobre o assunto da maneira que fez.

sábado, outubro 16, 2010

No parking, babe, no parking on the dance floor


estacionamento pós-balada - Bela e amigas.

quarta-feira, outubro 13, 2010

Vizinhança


Considerando que às margens do Rio Pinheiros, no trecho que fica em frente à rua de acesso daqui de casa, há 5 capivaras pastando na maior tranquilidade, posso oficializar o que sempre digo: eu moro na roça!


essas capivaras da foto não são as minhas vizinhas. Primeiro, porque não dá para parar na pista expressa da Marginal Pinheiros, faixa da esquerda, e tirar foto;segundo, que elas são capivaras e não antas, e pensariam duas vezes antes de mergulhar com essa alegria toda naquela água podre do Pinheiros.

terça-feira, outubro 12, 2010

Em Brasília, hoje como há anos


Feriadão em Brasília é bolo da minha mãe, salada de frutas, comidinha gostosa e a casa dos meus pais, que parece uma casa de boneca. Mimos e paparicos, assuntos em dia com a irmã, amassos no sobrinho mais novo. Passear com o sobrinho canino, ouvir o canto das cigarras, caminhar pelas quadras repletas de verde.

Relembrar a adolescência nos blocos da quadra, os papos com as amigas sentada na calçadinha, o jogo de vôlei todo domingo. As boates, os clubes, as paquerinhas inocentes. As aulas de jazz.

Encontrar os amigos do colégio e voltar a ser a menina de calça de esquente azul-marinho das aulas de educação física, ou calças de lycra num tempo em que elas caíam bem. Do tempo em que andava pelos corredores de braços dados com a amiga de fé, compartilhando segredos. Tempo dos SOS escritos às escondidas durante as aulas e distribuído entre os amigos da sala - os precursores deste blog - para os comentários posteriores. Dos recreios cheios de conversas e assuntos importantíssimos. Tempo de poesias, de amores não declarados, de amores declarados e não concretizados, de olhares distantes e outros nem tanto.

Feriadão em Brasília é a oportunidade única de ter 14 ou 16 anos novamente, com o upgrade de poder ser tudo isso agora, sentada com esses mesmos amigos em uma mesa de bar sob as árvores do cerrado, atravessando a madrugada com lembranças de um tempo bom misturadas a um presente igualmente cheio de sonhos, vontade e expectativas.