É o seguinte... tá bem?

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sexta-feira, maio 30, 2008

O verdadeiro Iron Man

No momento, assisto à novela das oito. Beleza esse Ferraço hein? O moço toma um tiro, vai pro hospital, tá com um dreno no ferimento, e mesmo assim deu no couro com a Maria Paula e nem aí pra qualquer tipo de dor que um tiro de revolver na clavícula poderia causar.

Benzadeus! ô lá em casa!

Friozinho...

Enfim a temperatura caiu novamente. Caiu à beça, e segundo o Climatempo, vai cair ainda mais na semana que vem.

Eu adoro o tempo frio, apesar de também gostar de torrar no sol. No frio ficamos chiques e charmosas, com botas, blusas de gola alta, cachecóis. As cores das roupas de inverno são lindas, a maquiagem não mela, o cabelo não fica gosmento, só vantagem. Sem contar os vinhos, os fondues, as sopas, a lareira acesa.

Quando eu morava no Rio de Janeiro, eu tinha uma única calça comprida no armário, tirando as do colégio. Tá certo, eu sempre gostei muito mais de vestido e saia, mas o caso é que lá não dava mesmo pra ficar usando calça comprida. Então, eu a usava quando fazia MUITO FRIO, quando a temperatura descia assim a uns 25 graus. Se proventura fizesse uns 20, era caso de nem sair de casa.

Aí me mudei pra Brasília, que nem é uma cidade assim fria, mas foi lá que ganhei minha primeira malha de lã. Verde-musgo, que minha mãe comprou de uma vizinha que vendia roupas. Finalmente eu tinha uma roupa de inverno!

O que eu não conseguia entender nos filmes americanos era o povo sair todo encapotado com aquele solão brilhando e céu azul. A dúvida durou só até eu mudar pra São Paulo e pegar o primeiro inverno, que foi particularmente frio naquele ano. Lembro de olhar o termômetro da Praça Panamericana e ele marcar 5 graus em pleno junho. E começou o reinado das botas na minha vida - até então, eu tinha tido uma branquinha, cano curto, de tecido, com uns bordados folk de artesanato, lindinha e fashion.

E aí, com esse tempinho frio, chuvoso e cinza, tem coisa melhor do que ficar em casa sem fazer nada, bem quentinha? A Cindy acha que não.

quarta-feira, maio 28, 2008

Alguém pode me dizer o motivo?

Tô aqui vendo a novela das oito e pensando que se uma mulher com a estampa da Alinne Moraes e com todo o dinheiro que ela tem se dá o direito de enlouquecer por conta de um pé na bunda do Ferraço, por que razão nós, pobres e simples mortais que não temos nem os cabelos, nem os olhos, nem a boca e nem o corpão dela, muito menos a possbilidade de chorar em Paris ou fazendo comprinhas em Nova York com cartão de crédito ilimitado, temos de manter a classe e ser finas e educadas e superiores quando acontece o mesmo com a gente?

Esta noite, no Morumbi


E ninguém cala
este nosso amor
E é por isso que eu canto assim
É por ti Fogo
Foooogoooo.

Kate Scarlett O'Hara



Para quem não conhece a mocinha do título acima, ela é a protagonista do filme ... E o Vento Levou, de 1939.

E é também a minha heroína preferida de todos os tempos.

Uma amiga certa vez disse que a Scarlett era uma chata. Discordo. Acho que ela é um exemplo de força e de resiliência: mocinha frágil do sul, criada para se casar e nunca se preocupar com nada além de seus bordados e filhos, viu-se repentinamente em meio à Guerra de Secessão dos EUA. Amargou o casamento do seu amado Ashley (um tonto) com a amiga Melanie (uma insossa), cuja vida salvou, dela e do bebê recém-nascido, fugindo do incêndio que destruiu boa parte de Atlanta carregando-os consigo junto com uma criada histérica, numa época em que as mocinhas de boa família não iam nem até a esquina sem uma dama de companhia para não ficar mal-falada.

Chegou de volta ao seu lar, a fazenda de Tara, e a encontrou abandonada, a casa saqueada, o pai demente, as irmãs sem saber o que fazer. Inesquecível a cena em que, morta de fome e cansaço, ela arranca com as próprias mãos uma batata que teimava em nascer e começa a comê-la ali mesmo, crua suja de terra, tamanho o seu desespero. E ali ela jura que nem que fosse preciso roubar, enganar ou matar, ela jamais passaria fome novamente.

Nem ela, nem sua família. Casou-se declaradamente por interesse, roubando o noivo da irmã. Com a morte dele, sucumbiu aos encantos de Rett Buttler, o único que, mesmo apaixonadíssimo, conseguia vê-la como ela realmente era: egoísta sim, mimada sim, cheia de vontades sim, mas dona de um coração imenso e de uma coragem admirável.

Nos momentos de maior desespero, ela se refugiava dizendo que pensaria no assunto amanhã, que amanhã seria um outro dia. Com sua força e determinação, ela salvou sua família da morte e da desonra e reergueu Tara.

Além de tudo, era linda.

Gosto tanto da personagem que me casei entrando na igreja com o Tema de Tara, me sentindo a própria Scarlett. Ela é para mim um exemplo e um modelo de como tomar a própria vida nas próprias mãos e levantar sempre, sabendo que amanhã vai ser sempre um outro dia.

Mesmo sendo um personagem de ficção, para mim ela é muito real.

terça-feira, maio 27, 2008

Charlie's Angels

A nova novela das oito só começa na segunda dia 02, mas já promete render ótimos posts.

Afinal de contas, o que se pode esperar de uma novela onde o José Mayer aparece com o cabelo espaventado igual ao da Farrah Fawcett em As Panteras?????

segunda-feira, maio 26, 2008

Os homens

Os homens vivem classificando nós, mulheres, de acordo com critérios subjetivos: lanchinho, pra casar etc. Nós também fazemos isso, claro, só que nossa tabela tem muito mais gradações do que a deles:

- Galinha: é aquele que vive dando em cima da mulherada em geral, indiscriminadamente. Sai com uma, sai com outra, e todo mundo sabe que ele é assim, inconstante e pouco confiável, e que só serve pra se divertir.

- Cachorro: eu sinceramente não sei quem deu este nome à esta categoria masculina, porque os cachorros são tão leais... Enfim, o homem Cachorro é aquele que tem uma namorada, geralmente namora anos e anos com a mesma (ou é casado, noivo, tanto faz), mas trai a coitada a torto e a direito, sempre que existe a oportunidade. A diferença é que ele disfarça muito bem e a mulher pode passar um tempão até perceber. É tido como um ótimo moço pela família, pelos amigos e por todos que os cercam.

- Fofo: esta categoria é daquele cara bacana, simpático, com o qual você se sente bem. Normalmente ele é seu amigo, e não está descartada a hipótese de vocês se envolverem um dia, porque o Fofo pode ser bastante atraente.

- Bonzinho: resumidamente, é o Fofo que não te atrai nem um pouco. Quando o homem cai na categoria de bonzinho, melhor ele puxar o barco e partir pra outra, porque dificilmente ele sairá dela.

- Bonito: quando uma mulher diz que um cara é bonito, há que se prestar antenção na entonação da palavra bonito. Se a frase toda for proferida no mesmo tom - ele é bonito - quer dizer apenas isso, que ela o achou bonito e ponto final. Se a frase for proferida com a entonação no bonito, com leve esticada no iii, vem mais coisa por aí, normalmente uma descrição física do cara pra demonstrar que ele é bonito e que ela está interessada ou pode se interessar.

- Charmoso: é aquele que não é bonito, pode até ser feio, mas tem algo que faz com que as mulheres fiquem sempre em volta dele ou que te mantém meio encantada. Alguns chamam de carismático. O charme é algo difícil de definir, ou se nasce charmoso ou já era, não é uma característica que possa ser adquirida.

- Interessante: esta é a graduação máxima que uma mulher pode aplicar a um homem. Para ser interessante, ele precisa reunir um conjunto de qualidades que não passa obrigatoriamente pela beleza física -e é por isso que vemos uns homens tão feios com umas mulheres tão lindas. É uma combinação equilibrada de inteligência, bom humor, charme, vivência e o jeito como ele trata a mulher. Não se acha em qualquer esquina, e é preciso de um certo conhecimento para reconhecê-lo, mas no geral, as primeiras características já se manifestam logo no começo do relacionamento e fazem com que a mulher queira conhecê-lo cada vez mais.

quinta-feira, maio 22, 2008

Percepções

Terça-feira teve uma reunião de condomínio quentíssima aqui no prédio onde moro. Desceu quase todo mundo, o que significa que tinha uns 10 neguinhos, uma vez que meu prédio é bem pequeno.

Tudo porque não estamos satisfeitos com o regulamento interno que, posto em prática conforme o descrito na convenção de condomínio, faz do nosso prédio um quartel. Só faltando fardar o porteiro e a gente bater continência pro síndico.

O que mais se ouviu na reunião foi que, sendo um prédio tão pequeno, as pessoas devem usar o bom senso. Aí que mora o perigo: bom senso é um conceito extremamente subjetivo, o que é bom senso para mim não é para o outro. Exemplo prático: que acho que não tem nada demais convidar alguém para tomar sol comigo na piscina, mas não concordo que se faça um churrasco e convide 10 neguinhos para usar a mesma piscina. Já outro morador, acha que deveria poder sim, fazer uma festa na piscina. Só aí o bom senso já foi pro brejo.

Tudo isso foi só para entrar no assunto principal deste post: o quanto as percepções individuais são diferentes. Dia desses, ouvi um "você é tão bacana, que pena que o seu casamento não deu certo". Eu discordei da segunda parte da declaração - a que eu sou tão bacana eu concordei, lógico, quem sou eu pra jogar contra mim mesma?. Para mim, o fato de eu ter me divorcidado não significa que meu casamento não deu certo. Foram quase 20 anos juntos, entre namoro, noivado e casamento, dos quais a maior parte deles fui muitíssimo feliz. Além de tudo, deste casamento nasceu minha filha e eu nem preciso dizer de novo que ela é a Estrelinha do meu céu, Areinha da minha praia, Conchinha do meu mar, Tesourinho do meu baú, Tomatinho do meu molho, e todas essas coisas que eu falo e ela acha ridículo.

Como é que eu posso dizer que não deu certo?

Mais recentemente, conversando longamente com um amigo, ele disse que não tinha mais expectativas para não ter frustrações. Já eu acho que todos temos expectativas e que não é possível viver sem elas, em todos os níveis da nossa vida: que o porteiro do seu prédio seja eficiente, que determinada festa seja legal, que a apresentação para o presidente da companhia seja um sucesso. Na verdade, falávamos da mesma coisa, usando termos diferentes. Cada um coloca sua própria história como ponto de partida para perceber algo, e nem poderia ser diferente, já que cada um viveu somente a própria vida e não uma outra - tirando algumas categorias de vizinhos que, estes sim, vivem as deles e as nossas também!

É como se apaixonar por alguém. Uns acham que a paixão é algo que cega o outro para os defeitos alheios e até a temem, buscando explicação racional para afinidades que nada têm de racional; já eu sou do time que acha que a paixão não é exatamente cega, ela apenas pinta com cores mais coloridas as características boas do outro. Uma terceira pessoa me disse que então não é paixão, é amor.

E aí eu penso que pode-se amar alguém e não ser apaixonada por ele; pode-se ser apaixonada e não amar. E pode-se amar e ser apaixonada ao mesmo tempo, que é o melhor dos mundos, e que é a única situação que eu conheço.

Manual prático de Fofocojornalismo

Como toda mulher com mais de 15 anos sabe, revista de salão de beleza é Caras, Contigo, Quem, Nova... Já notei que as Marie Claire, por exemplo, são pegas como última alternativa antes do exemplar da Veja ou da Época de 3 semanas atrás.

E eu, como sou rata de salão de beleza, só não vou mais por falta de tempo e de dinheiro, se eu pudesse, na minha casa nem teria shampoo, iria todos os dias lavar e escovar os cabelos no salão, mal chego e já cato o exemplar da semana. Afinal, não dá pra viver sem saber que a Carolina Dieckman encara a maternidade com plenitude, ou quem a Daniela Cicarelli (mocinha 1) está namorando - saia justa à vista, uma vez que o suposto novo namorado é irmão do Álvaro Garnero, que namora a Caroline Bittencourt (mocinha 2), mocinha(2) essa que foi expulsa do casamento da outra mocinha (1), pela própria noiva (mocinha 1).

Blog também é cultura.

O que me irrita é a linguagem dessas revistas. Eu sinceramente acho que é um único grupo de jornalistas que escreve para todas, ou então alguém lançou um Manual do Fofocojornalismo e todo mundo segue à risca. As expressões usadas são sempre as mesmas:

- casamento não existe, são sempre as bodas;
- o autor (de uma novela) é sempre generoso, e o papel (geralmente de secretária do consultório do dentista) é um presente.
- todas as mulheres magérrimas, mesmo aquelas que sabidamente perderam pelo menos 15 quilos para caber no modelo de beleza exigido, comem de tudo e sempre devoram caixas e caixas de chocolate. Não sei como ainda não faltou bombom no mercado.
- na mesma linha, ninguém faz dieta nem toma remédio pra emagrecer, e sim um tratamento ortomolecular que equilibra o organismo - com trocentas cápsulas por dia para repor as vitaminas quase impossíveis de se obter com uma dieta de menos de mil calorias por dia.
- e quando vão escrever sobre um casal: José da Silva, presidente da Rosquinhas Silva, e sua Marlene. Gente, como assim, sua Marlene??? José da Silva e sua vassoura, e sua caminhonete, e sua casa na praia, mas sua Marlene? Ok, em teoria está subentendido que é sua esposa Marlene, mas que fica feio, lá isso fica.
- absolutamente todos os namorados que alguma famosete tenha é o homem da vida dela e ela está muito feliz. Aguarde a edição de duas semanas depois e toda essa felicidade já se foi, ou então mudou de dono.
- e a gravidez, que é sempre vivida com plenitude?
- todas as famosetes de segundo escalão estão com um projeto de um programa de tv, geralmente voltado para o público infantil, mesmo que ela tenha virado famosete porque saiu pelada na Sexy, e com duas ou três emissoras disputando esse projeto a tapas. E elas não podem revelar que emissoras são, claro.
- todo mundo se doa para o papel, em especial aqueles que representam o dono da barraquinha de água de coco que é amigo do porteiro do prédio da amiga da protagonista, e dizem que o papel vem crescendo na trama.


Quem souber de mais algum, manda, pra gente aprimorar cada vez mais este Manual.

terça-feira, maio 20, 2008

Tamanho único


A Carolina Ferraz veste 38. A Dieckman também. A Juliana Paes. A Mulher Melancia, com 121cm de buzanfa, idem, bem como a Mulher Jaca e toda a safra atual de mulheres hortifruti.

38 é o tamanho oficial de manequim da mulherada do show business. Das modelos/manequins/apresentadoras de TV. Das promotoras de eventos.

Até aí, nada a ver comigo, cada um declara o manequim que quiser. Bem como o peso, que é sempre 58kg. Atire, porém, a primeira pedra, a mulher que nunca mentiu o peso. Não, não atira não, que tem um monte de argh! magras por aí, no meio delas incluída a minha irmã, alardeando por aí seus pouco mais de cinqüenta quilos.

Mas eu tô dispersando, não é disso que quero falar. O problema do manequim 38 genérico começa quando as agências encomendam uniformes para promotoras lá na confecção. Há dois anos, uniformizamos umas meninas para a corrida de Fórmula Um, com uns macacões lindos, justos no corpo, que fechavam atrás com zíper invisível.
No primeiro dia do evento, o organizador me liga espumando que os macacões estavam descosturando nas costas.
Fiz o maior sermão na confecção, que eu tinha mandado costurar em dois tipos de máquinas diferentes, para não abrir de forma alguma, bla bla bla. E botei todo mundo de plantão, esperando a van trazer as meninas direto do evento, para consertar os macacões que seriam novamente usados no dia seguinte.

Chega a van e aí sim eu pude constatar qual era o problema. Os macacões não descosturaram. Acontece que as meninas de tamanho 38 não tinham nada, eram todas peitudas e bundudas, e o zíper invisível das costas, esticado além do limite do aceitável, junto com o tecido, não parava fechado. Algumas delas eu realmente não sei como entraram ali dentro, talvez com talco. Ou seja, ou as costuras arrebentavam, coisa quase impossível, porque eram duplas, ou o zíper arregava, que era o que acontecia.

Neste fim de semana tenho o evento de um cliente, cujo uniforme também é um macacão. Duas meninas que vestem 38. Escolada com o fato acima, pedi à agência que mandasse as medidas das meninas escolhidas.
Uma tem quadril de 101 cm, outra tem 98 de busto. Fora a circunferência das coxas. Ambas medindo 1,70m.

Acho que vou ligar pra elas e perguntar em que loja elas compram as roupas, porque lá, certamente, entrarei com facilidade numa calça 40!

Timão ê ô...

De uns tempos pra cá, resolvi que sou corintiana desde criancinha.

Vou explicar.

Como bem sabem, eu moro nesta fascinante roça urbana chamada Morumbi: o enorme pedaço de terra do lado de lá (ou de cá, depende do ponto de vista) do rio Pinheiros, compreendido entre Osasco e Taboão da Serra. Se você não mora nem em Osasco, nem no Taboão, mora no Morumbi.

E como bem sabem, toda quarta que tem jogo no Morumbi é aquela meleca pra voltar pra casa: um trânsito absurdo em cima da ponte do Morumbi. Agora tem a ponte nova, aquela geringonça imensa poluindo mais ainda o visual da região, mas todas elas desembocam ali no bairro e as ruas continuam tão estreitas quanto na época em que ainda era uma ponte só.

Com o Campeonato Brasileiro, a Libertadores, e a Copa do Brasil, tudo junto, tem jogo toda quarta. Ou seja, toda quarta eu me programo pra voltar pra casa mais cedo, pra fugir da muvuca. Quando não dá, é ter paciência e agüentar.

Acontece que o Corintians caiu pra segunda divisão do Brasileiro e tá lá disputando jogos quentíssimos contra os times da série B. Desde que o Corintians foi rebaixado, a torcida começou um movimento de eu te amo meu Corintians, eu te amo, não vou te abandonar, 100% corintiano e outras coisas do tipo.

Acho bem bacana, e acho que torcedor tem de ser assim, não largar o time quando ele está mal e mais precisa da torcida. Mas o resultado prático disso é que agora tem jogo quase toda terça também, no Morumbi, com capacidade esgotada pelos torcedores que vão lá pra empurrar o timão ê ô.

Aí eu não tô podendo né? Dois dias por semana é muito, isso porque nem tô mencionando o sábado e o domingo. Imagina esta semana, que amanhã é véspera do último feriadão do ano, com o povo já se movimentando pra viajar, que beleza! Acho que vou dormir no trabalho.

Por isso, estou torcendo com todas as minhas forças pro Corintians ser campeão da Segundona e voltar pra Primeira Divisão. Só aí vou ter de volta a relativa tranqüilidade das terças-feiras.


correção: segundo o Gastón, o Corinthians tá jogando aqui no bairro às terças pela Copa do Brasil, e não vai jogar nenhum jogo da segunda divisão no Morumbi. Pronto, já descorintianei!

domingo, maio 18, 2008

Almoço bom...

... é aquele que começa duas da tarde, se estende pelo resto do dia afora, vira um capuccino às 18h, um lanche às 21h, e a despedida é só quase 11 da noite.

sexta-feira, maio 16, 2008

Mestre-de-obras

Prédio novo é aquela coisa: reforma em quase todos os apartamentos antes dos donos se mudarem. É um tal de quebra dali, derruba daqui, levanta do outro lado, tira, bota, deixa ficar...

E aí que a vizinha do décimo andar um belo dia chega na obra do seu apartamento e dá de cara com uma moldura larga de gesso em toda a volta do teto da sala:
- que coisa medonha é essa? Que moldura é essa? Quem foi que mandou colocar esse troço?
- ué, foi seu marido, dona Flávia.
- meu marido? Ele tá é louco de ter mandado colocar essa coisa horrorosa sem me consultar. Pode quebrar isso já!
- mas ô dona Flávia, não é melhor a senhora ligar pra ele antes?
- que ligar pra ele o quê!!! É pra tirar essa porcaria já daí, anda que eu vou ficar aqui olhando.

Não restou alternativa a não ser arrancar a moldura inteira a marretadas, sob o olhar furioso de dona Flávia, que só depois de ver tudo sem moldura (e quebrado e precisando ser refeito, reemassado e repintado) é que pegou a bolsa e foi embora indignada.

Entrou no carro, pegou o celular e ligou pra amiga:
- você não vai acreditar no que eu vou te contar agora: acredita que o Luiz mandou colocar uma moldura de gesso horrível na sala sem me consultar? Chego lá hoje e tá lá, aquele horror na sala toda, e o cara já pintando. Mandei arrancar tudo e não saí de lá enquanto o cara não tirou tudo. O Luiz vai ter de me explicar que folga é essa, hoje quando chegar!
O papo continuou animado, as duas amigas indignadas com a ousadia do marido da primeira, isso não se faz, como assim, ele não tem amor à vida, tá pensando o quê, isso mesmo, dá uma dura nele.

Até que num dado momento, a amiga solidária na dor da outra que tinha prometido mandar entregar umas amostras de tecido no apartamento em reforma da outra, pergunta, para confirmar:
- Flávia, seu apartamento é no décimo andar, né?

...
...
...

Silêncio sepulcral.

- Amiga, eu entrei no apartamento errado... mandei quebrar toda a moldura de gesso do nono...

quinta-feira, maio 15, 2008

Recessão é...

... a Rosana Jatobá apresentar a previsão do tempo no Jornal Nacional de quarta, e a Kelly Varrasquim aparecer no Jornal Hoje do dia seguinte usando a mesmíssima blusa.
E a blusa é feia, ainda por cima.

quarta-feira, maio 14, 2008

Ilhada

São Paulo x Fluminense, jogo válido pelas quartas-de-final da Libertadores, hoje à noite no Morumbi.
Lotação esgotada - mesmo com este frio todo - 60 mil neguinhos se deslocando aqui pra roça desde às cinco da tarde.
Sair de casa é coisa fora de cogitação.

E lá, como cá...

Casal de chimpanzés reata namoro após briga por iogurte

Rina e Paulinho, casal de chimpanzés do zoológico do Rio, fizeram as pazes esta semana, depois de uma briga de um ano. Os animais tiveram de ser mantidos em ambientes separados por todo esse tempo, depois que Paulinho tentou roubar o iogurte da parceira, desencadeando reações enérgicas, com direito a mordidas e arranhões.

Pelos relatos dos funcionários do Zôo, no entanto, a disputa pelo quitute foi, na verdade, somente a gota d’água para a separação, já que os dois mantinham um relacionamento conflituoso há um tempo.

De acordo com o zootecnista Marcus Delgado, responsável pela alimentação dos primatas, eles tinham pequenos desentendimentos quase diariamente, mas um deles sempre acabava cedendo. Na ocasião do iogurte, contudo, ninguém correu da briga.

Para o zootecnista, o problema está ligado ao fato de Paulinho não conseguir assumir a postura de macho dominante.

“Na natureza, os chimpanzés vivem em grupos, nos quais sempre há um macho dominante, que cruza com todas as fêmeas, sem graves desentendimentos. Os machos menores observam o comportamento do dominante e, depois de crescidos, assumem a posição”, explica.

“Paulinho, contudo, chegou ao Zôo com apenas seis meses e nunca viu um casal acasalar. Por isso, ele não consegue agir da maneira certa quando a fêmea entra no cio e acaba irritando a parceira. Rina já é a terceira chimpanzé com a qual tentamos fazê-lo cruzar. As outras duas também tiveram de ser separadas dele”, completa Marcus.



A partir daí, podemos tirar as seguintes conclusões:

- o cara que alimenta os bichos gosta de ver o circo pegar fogo: custava dar dois iogurtes, um pra cada macaco?
- o Paulinho resolve assumir uma postura de macho dominante na hora de dominar um... pote de iogurte?
- o Paulinho não dá no couro e ainda quer que a Rina abra mão de comida? Tá louco? O tratador devia mais era encher a pobre de chocolate e carboidrato.
- e Paulinho é lá apelido de macho alfa? Pra começar a melhorar a situação pro lado da Rina, vamos todos fazer uma campanha pela mudança no apelido do macaco. A partir de hoje, todo mundo tratando o inoperante como PAULÃO!

sábado, maio 10, 2008

Segundo domingo de maio

Ser mãe é nunca mais ter o sono pesado de antes, quando se dormia sem se preocupar com o mundo lá fora.
Ser mãe é não mais dormir até as duas da tarde de domingo.

Ser mãe é não poder deixar faltar água nem biscoito em casa, muito menos resolver que vai passar o fim de semana à miojo.

Ser mãe é tomar banho em dois minutos - três e meio se for lavar os cabelos - com a trilha sonora de insistentes batidas na porta do banheiro com o vocal de "vai demorar muito?.
Ser mãe também é usar o vaso sanitário de porta aberta, ou fechar a porta com uma criaturinha de menos de um metro de altura de frente para você, de pé apoiada em seus joelhos, olhando fixamente para a sua cara. E que depois perguntará: fez cocô, fez? Ou ir ao salão de beleza fazer as unhas das mãos enquanto nina o bebê chacoalhando o carrinho com os pés.

Ser mãe é morrer de culpa por não ter adivinhado que aquele choro era de fome e não de dor de barriga, por ter deixado pingar xampu no olhinho na hora do banho, por não ter desencardido o umbigo como se devia, pela assadura que apareceu, pelo tombo que ele levou, pela mísera batatinha do mcdonalds que o filho comeu e com isso tornar-se-á um obeso para o resto da vida, pelos momentos raros em que desejou ter um minuto somente para si.

Ser mãe é ter alma de McGiver para resolver todos os problemas do mundo e ter a resposta adequada para todas as infinitas perguntas; para arrumar um jeito de deixar no colégio a merendeira que o filho esqueceu, para pensar se ele tirou o casaco enquanto escuta o chefe discorrer sobre um projeto importante, ou pensar no que o filho almoçou bem o meio da aula da pós.

Ser mãe é levar e buscar, não apenas o próprio filho mas toda a pequena corja (amiguinhos) que o acompanha, e ainda encontrar a criaturinha de cara emburrada porque você se atrasou meio minuto do horário combinado. E pior, morrer de culpa por ter se atrasado e achar que ele vai ficar traumatizado para o resto da vida.

Ser mãe é cuidar de um animalzinho de estimação que nem é seu: você alimenta, educa, leva pra dar banho e cortar as unhas, e limpar as orelhas, e no fim seu filho diz que o Thor é "o cachorrinho dele".

Ser mãe é deixar de comprar aquela bolsa linda porque vem aí o dia das crianças e sua filha está louca pelo enésimo ursinho de pelúcia - e pior, você achar muito coerente a troca.

Ser mãe é incentivar a independência, ao mesmo tempo em que morre de medo do filho aceitar suas idéias malucas dele viver a própria vida e sair da barra da sua saia precocemente - antes dos 50 anos.

Ser mãe é perder para sempre o direito de morrer, de se arriscar, de fazer o que bem entende a hora que bem deseja. É perder o direito de sumir no mundo, porque, para isso, é preciso um planejamento tal que toda a vontade de desaparecer some antes.

É saber que a sua vida nunca mais vai te pertencer da mesma forma que antes. E adorar tudo isso.

Ser mãe é a melhor coisa do mundo!

Para todas nós, mães dos nossos filhos, dos nossos pais, dos nossos irmãos, dos nossos amigos, dos nossos bichinhos de estimação, das nossas plantinhas no jardim, FELIZ DIA DAS MÃES!!!!

segunda-feira, maio 05, 2008

Definição de Marido

Marido é aquela pessoa amiga e companheira, que está sempre ali, ao seu lado, para ajudá-la a resolver os grandes problemas que você não teria se fosse solteira.


recebi por email

domingo, maio 04, 2008

PARABÉNS!!!!

Eu não sou palmeirense, nem flamenguista, nem colorado, nem cruzeirense.
Mas não há nada mais lindo no futebol do que um estádio lotado pela torcida, pulando e gritando:

É CAMPEÃO!!!!!

sexta-feira, maio 02, 2008

Bicho misterioso

O leão de Bady Bassit tá parecendo o ET de Varginha.