É o seguinte... tá bem?

Minha foto
Nome:
Local: São Paulo, SP

terça-feira, dezembro 30, 2008

Te cuida, Nostradamus!

Enquanto eu me vestia para vir para o aeroporto, fiquei assistindo Ana Maria Braga. No programa, uma taróloga fazendo previsões para os artistas. Parei pra ver e me deu até uma revolta de ver até onde alguém pode ser assim tão cara-de-pau e até onde alguém pode acreditar em qualquer coisa - tirando os menores de sete anos que ainda acreditam em Papai Noel e Coelho da Páscoa, e eu, que acredito em príncipe encantado.

A taróloga primeiro atendeu um ator loirinho de cabelos cacheados, Thiago alguma coisa, como o tempo de internet aqui é curto, não vai dar pra pesquisar no google. Mas não importa. Seguiram-se as previsões:

- Você vai ter alguma mudança na sua vida, uma viagem talvez. Você está pretendendo viajar?
(gente, quem hoje não viaja? Até minha empregada se animou a pegar 3 dias de estrada pra ir a Pernambuco. E se ela está vendo uma viagem nas cartas do tarô, precisa perguntar pra ele?)

Sai o ator loirinho de cabelos cacheados, entra o diretor Jorge Fernando. E lá vêm as cartas:
- Você tá começando um novo projeto?
- Sim, vou começar a dirigir a nova novela das lébous.
- Ah, porque eu tô vendo aqui nessa carta que há um novo projeto na sua vida.
(além dela ter perguntado pra ele antes de dizer que tava vendo nas cartas - assim, até eu vejo o futuro no bagaço da laranja, por exemplo - todo mundo tem um novo projeto. Eu, por exemplo, tenciono reformar os banheiros lá de casa, é ou não é um projeto? TUDO PODE SER INTERPRETADO COMO UM NOVO PROJETO)
- E você pretende viajar? Vai viajar pra onde?
- Ah, vou, essa novela começa se passando em lébous wébous, e parte do elenco vai pra lá.
- Eu estou vendo uma viagem nas cartas.
(idem do comentário sobre as cartas do ator loirinho de cabelos cacheados)

Não satisfeita, para o Pedro Paulo Rangel ela predisse que a crise econômica vai acabar sim, que talvez demore, talvez seja logo, mas que acaba (como todas as demais que já aconteceram até hoje, caso contrário, estaríamos todos mendingando pão na rua). Ah tá, ainda bem que ela tinha as cartas para fazer uma previsão assim tão precisa.

E aí, no final da matéria, vêm os comentários dos artistas participantes, achando incrível como ela acertou na mosca as previsões. Parecia quadro do Casseta & Planeta.

Eu, quando chegar em Bicanga Beach, vou fazer minhas previsões para 2009 no bagaço de cana, ou nas penas das asas da galinha chocadeira (porque a casa de praia do meu tio é na verdade uma roça à beira-mar): vai morrer alguém conhecido, um desastre natural vai ocorrer em algum lugar do mundo e você vai ter um desentendimento com alguém - um vizinho folgado serve, uma xingada em alguém que te fechou no trânsito também se enquadra na categoria, ou mesmo um bate-boca com a sua irmã porque ela usou todo o shampoo importado que você comprou.

Cadê o RH?

A Varig e a Gol agora são uma única companhia, a maior do país, com vôos pra não sei quantos destinos, bla bla bla. A gente sabe disso tudo porque eles gastam uma fortuna com publicidade. E com isso, não sobra dinheiro para treinar melhor os funcionários.

Em três dias, passei por dois episódios que não deveriam ocorrer se os funcionários fossem melhor orientados sobre os procedimentos. Vamos a eles:

Episódio um, dia 27 de dezembro, Brasília;

Voltava eu de Brasília para São Paulo, e tinha feito o check in online. É o melhor dos mundos, não?, chegar no aeroporto e pegar uma fila menor porque você passou alguns minutos em casa preenchendo os dados na internet. Despacho a bagagem, e vou para o portão de embarque, que dessa vez ficava lá do outro lado do aeroporto, no embarque internacional - nem sabia que tinha embarque internacional no aeroporto de Brasilia.

- Senhora, não posso permitir a sua entrada no portão sem o carimbo da companhia aérea.
- Carimbo? Não, eu despachei bagagem, eu passei pelo check in, olha aqui o comprovante da bagagem.
- Infelizmente não posso, a senhora tem de voltar e pedir para carimbar.

Volto bufando até o check in, para que o moço que despachou minha bagagem carimbe aquela joça, coisa que, se é obrigatória, ele deveria ter feito quando eu despachei a mala.

- Não, senhora, carimbar? Pra que? Olha aqui, eu escrevi meu nome, pode voltar lá e dizer pra ele que meu nome está escrito aqui - e apontava para um nome escrito num garrancho mínimo, no meio do papel.
- O senhor concorda que se isso adiantasse eu não estaria aqui? Pode por favor carimbar o meu cartão de embarque pra eu poder finalmente viajar?
- Ah, aqui não temos o carimbo, a senhora tem de ir até o balcão da Gol que carimba os cartões de embarque, ali no embarque nacional.

Do outro lado do aeroporto.

Tá certo que o aeroporto de Brasília é bem pequeno, mas e se eu estivesse embarcando em cima da hora? Ia ter de correr feito uma louca pra pegar o tal carimbo. Que aliás, segundo o funcionário carimbador, era obrigatório. Se é obrigatório para todos os passageiros, e não apenas para os sem bagagem, por que então cada unidade de check in não tem um carimbinho? É tão caro assim pra Gol providenciar?

Episódio 2, 30 de setembro, São Paulo

Eu embarcaria às 11h13 de Congonhas pra Vitória. Embarcaria não, porque vou embarcar tão logo termine este post. Uma e pouco da manhã, vou fazer o check in online. Acontece que eu não tinha impressora pra imprimir o cartão de embarque, e na Gol não há, como na Tam, opção de imprimir no aeroporto.

Fico até às TRÊS E CINCO da manhã na fila do atendimento online - sim, porque a espera no telefone já tinha ultrapassado quinze minutos, cadê a fiscalização e o tal papo de só um minuto? - explique o caso, e o atendente me explica que, sem a impressão, o check in estava cancelado e eu deveria faze-lo no aeroporto.

Tá certo, quem mandou não viajar de Tam? Chego cedo ao aeroporto para não correr o risco de perder o vôo, a fila nem tava tão quilométrica assim.

- Senhora, o seu check in já foi feito, hoje, 1h55 da manhã.
- É, eu fiz, mas como não pude imprimir, o atendente online me informou que meu check in estava cancelado.
- Não, senhora, ele está feito, eu vou só imprimir seu cartão de embarque e despachar sua bagagem. Da próxima vez, a senhora pode ir direto no guichê lébous e despachar a bagagem direto, não precisa entrar na fila do check in.

Legal né? Depois dessas, só me resta esperar que eles tenham pelo menos treinado os pilotos para decolar e pousar.

sexta-feira, dezembro 26, 2008

A very merry christmas



eu, mamãe e minha irmã Rosana - com papai de fotógrafo!

sábado, dezembro 20, 2008

Moeda de troca

Este ano vou passar o reveillon na praia, na casa do meu tio, que fica numa praia do ES de ruas de terra batida, praia sem quiosques, com vegetação em volta. Grande parte da baiocada vai pra lá e vai ser só diversão.

O último reveillon praiano que tive foi em 2005. Eu e uma amiga resolvemos ir para Punta Cana. A viagem era um esquema tão mambembe, que chegamos lá no dia 31, já à noite, podres. Às dez horas, em meio a uma cafonérrima festa de gringos com umas coroinhas bregas na cabeça, concluímos que já era meia-noite em algum lugar do mundo, jogamos umas florzinhas improvisadas para Iemanjá, pulamos as sete ondinhas e fomos dormir.

Este ano eu vou esperar dar meia-noite, irei até a praia e pularei minhas sete ondinhas, com meu vestido longo azul - usar azul no ano novo é pra atrair o que, alguém sabe?

Já jogar flores para Iemanjá, nã-não. Dessa vez, vou endurecer na negociação: pagamento só após o resultado!

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Sapatada nela!



Com todo esse bafafá de Natal, de compra presente, encontra amigo, trabalha até mais tarde, tenho perdido muitos capítulos da novela. A das oito, porque as outras duas eu nem assisto, não tenho a menor noção do que se passa na trama, só sei que a Carolina Dieckman, da novela das sete, não lava os cabelos.

Pego porém, alguns pedaços enquanto me troco, ou quando chego em casa, e tenho achado até bom acompanhar parcialmente pelos resumos do globo.com, porque senão eu já teria aderido à moda de jogar sapato e atirado um na TV cada vez que aparecesse a Irene.

Irene é a prova viva da falta que um tanque de roupa pra lavar faz falta da vida de uma pessoa. De família rica, mocinha criada aprendendo piano, francês e literatura, passou a vida casada com um e apaixonada por outro. Alguém me diga: o que aquela mulher faz o dia todo a não ser vagar por aquela casa feito alma penada e reclamar que o marido trabalha demais? Nada! A nêga não faz um trabalho voluntário, um bordado, uma comidinha, um origami, não arruma uma cama.

Não é de se admirar que seja péssima em analisar o caráter alheio, e ache a Flora uma coisa fofa, a despeito de ter sido alertada pela Donatela no passado e pelo próprio marido antes de bater as botas. E agora pela Lara e na semana que vem pelo Halley.

Com tudo isso, o que faz a incapaz? Em vez de parar para raciocinar, ela simplesmente ignora tudo e todos e assina a fusão da Fontini com um grupo americano falido, levando a família à ruína. Nem vou comentar o fato de uma empresa tão poderosa, que deve ter acionistas, operar na bolsa etc ser tão vulnerável às vontades de uma única pessoa - vide SBT. Com isso, Flora vai embolsar um dinheirão, comprar o rancho e deixar Irene e Lara na rua da amargura.

Como diz a minha amiga Lu, uma mulher dessas enterra a família toda. Fica posando de frágil, a família toda a poupa dos dissabores, não tem a menor noção do que seja dificuldade, fala mansinho, flana etérea e esvoaçante pelos cômodos da casa, porque tem saúde frágil, jeitinho frágil, não aguenta emoções negativas... Pergunta se foi ela que teve um infarto em seu coraçãozinho frágil ou se foi o marido que se matava de trabalhar e morria - literalmente - de preocupação com ela.

Dizem que é Irene quem vai vingar a morte do marido e ser a responsável pela derrocada de Flora. Isso seria o máximo do conto da carochinha. Mais provável, nessa história toda, é ela se mudar para onde o Copola está - outro fora do ar, e ainda pintam a Iolanda com cores de vilã, tô podendo? - e continuar sendo fráááágil.

Queria ver ela continuar com esse jeitinho frágil que tanto encanta o Copola se ela tivesse tido a vida da Iolanda, cozinhando, passando, lavando, varrendo, limpando e cuidando de três catarrentinhas com orçamento mais que apertado, enquanto o marido sonha com a feira literária de Paraty, monta uma biblioteca municipal na garagem de casa e suspira pelos cantos por um amor do passado.

Alguém pode, por favor, dar na cara dessa tonta pra ver se dissolve o botox e ela pega no tranco?

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Só para lembrar...

Este é o mês de dezembro e estamos a 6 dias do início oficial do verão, aquela estação do ano na qual costuma fazer calor.

Olha ela ali traveis!

Alguém conhece gente escondida mais aparecida do que a Donatela? Pára e pensa em quantos lugares ela já apareceu recentemente, e pra quantas pessoas. Isso porque ninguém pode saber que ela está viva, que dirá se pudesse.

Aposto como ontem ela tava no Maracanã, no show da Madonna.

Mais rodada do que ela, só aquela Fernanda, fantasminha do Leblon da outra novela, que aparecia o tempo todo, em todo lugar, pra qualquer um, a qualquer hora do dia ou da noite.

Falou em Fernanda Rodada e vocês já pensaram logo na mocinha do post dali de baixo né?

Para gostar de ler

Fernanda Cunha planeja escrever um livro contando detalhes de seu relacionamento com o ex-policial (e ex-marido da Suzana Vieira) Marcelo Silva - morto na última quinta-feira, 11, no Rio.

O enredo vai ser a lama do século: detalhes sórdidos, como o fato de que ele a levava a lugares que freqüentava com a Suzana, e escapava para encontrá-la às escondidas. Ou que ela ia jantar nos mesmos restaurantes frequentados pelo casal, no mesmo dia e horário.

Para dar o toque final à próxima obra-prima da literatura brasileira, Fernandinha já tem no currículo um caso com o jogador de futebol Edmundo. Como podem ver, a moça gosta de verdadeiros lordes ingleses.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Morreu o ex-marido da Suzana Vieira

Olha, mesmo sendo o cara o traste do século, não era o caso de se desejar a morte dele, pelo menos não eu.

Até porque ele era péssimo, aproveitador e cara-de-pau, mas nunca matou ninguém.
Além disso, ele tem mãe, e eu, como mãe, imagino o quanto me doeria se algo acontecesse com minha filha, mesmo que ela fosse uma assassina serial.

Mas se eu fosse a mãe da menina que tava morando com ele, neste momento eu estaria me preparando para ir até Aparecida de joelhos segurando uma vela, para pagar a promessa que eu certamente teria feito da minha filha se livrar de uma roubada daquelas.

Porque ter uma filha morando com um cara que consome cocaína e fica violento, que leva ela junto pra comprar droga no Morro do Vidigal, é algo que também não dá pra imaginar.

Maysa

Eu era pequena quando ela morreu, e me lembro vagamente de terem dito que ela perdeu o controle do carro porque abriu somente um dos vidros em pleno vão central da Ponte Rio-Niterói e com isso o carro desgovernou-se.

Lembro também que eu a achava linda e que adorava ouvir a sua voz rouca cantando meu mundo caiu e me fez ficar assim/você conseguiu e agora diz que tem pena de mim...

Mas uma das que mais gosto é esta:

Demais
(Tom Jobim e Aloysio de Oliveira)

Todos acham que eu falo demais
E que eu ando bebendo demais
Que essa vida agitada
Não serve pra nada
Andar por aí
Bar em bar, bar em bar

Dizem até que ando rindo demais
E que eu conto anedotas demais
Que eu não largo o cigarro
E dirijo o meu carro
Correndo, chegando, no mesmo lugar

Ninguém sabe é que isso acontece porque
Vou passar toda a vida esquecendo você
E a razão por que vivo esses dias banais
É porque ando triste, ando triste demais

E é por isso que eu falo demais
É por isso que eu bebo demais
E a razão porque vivo essa vida
Agitada demais
É porque meu amor por você é imenso demais

Tomara que na minisserie toque bastante músicas dela!

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Já comprou seu modelito para o reveillon?

Ainda não? Escolha já o seu aqui!

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Aninha



Se estivesse viva, ela faria hoje dez aninhos.

Faz três anos que ela se foi, vítima de um linfoma que resistiu a cirurgia e tratamento quimioterápico.

Era uma gatinha meiga, companheira, doce e muito, muito mansinha. Chegou aqui em casa magrelinha, de tão mal-cuidada, com verme, pulga, sarna e infecção de ouvido. Uma coisinha feinha, parecia um morcego. Paixão à primeira vista.

Ao contrário da Cindy, que é levada e agitada, o grande prazer da vida da Aninha era ficar no colo da gente. Ou correr para o seu tapetinho preferido quando pegávamos a rascadeira para escovar seu pelo, que ela adorava. E quando chegávamos em casa, ela corria para este mesmo tapetinho e se virava de barriga pra cima, pra gente coçar.

Ela morreu no mesmo fim de semana em que a Cindy foi abandonada dentro de uma caixinha, na porta do veterinário, e até hoje gostamos de pensar que foi ela quem mandou a Cindy pra nós, pra diminuir a tristeza pela sua ausência.

terça-feira, dezembro 02, 2008

Tia Re que me deu!



eu não entendi muito bem pra que servia e porque quiseram colocar no meu pescoço um brinquedo tão legal de morder e jogar pra cima...
obrigada, tia Renata!

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Acabaram-se as razões para morrer de inveja dela

Brad Pitt disse que Angelina Jolie não sabe cozinhar.

Ah... isso por acaso te consola de alguma forma, amiga leitora?