É o seguinte... tá bem?

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sábado, outubro 31, 2009

Parabéns para todas nós!

Porque toda mulher carrega dentro de si uma bruxa, ora má, ora boa, e tem o poder de enfeitiçar, para o bem ou para o mal.

Feliz Dia das Bruxas!

sexta-feira, outubro 30, 2009

Coisinha pouca, bobaginha

A nova namorada do jogador Adriano - o Imperador, mais conhecido na rodinha como camarão e a mulherada já entendeu o motivo - disse que só quer uma coisa dele: fidelidade.

Mais ou menos como você namorar um ajudante de pedreiro e dizer que só quer dele um solitário de ouro branco e diamante quadrado da Tiffany's.

Não passe 2010 sozinho...



Adote um Gatinho!

Lá, como cá...

Non sapevo che le FORD fossero macchine da VIP. Berlusconi va a ESCORT, Mazzazzo a TRANSit, e tutti e due fanno...... FIESTA!!!!
(não sabia que a Ford era carro de VIP. Berlusconi anda de ESCORT, Mazzazzo de TRANSit e todos os dois fazem... FIESTA!)

Piadinha italiana referente às amiguinhas de Berlusconi e ao escândalo com o video com quatro transexuais que causou a renúncia de Mazzazzo, presidente da província do Lazio, onde fica Roma.

Votação

Meninas

minha irmã está com uma dúvida cruel e precisa muitíssimo da nossa preciosa ajuda para esclarecê-la:

Mateus Solano: JMC! ou titifoi?

Bazar de Natal dos cachorrinhos



Se tem uma coisa que me sensibiliza é gente que se dedica a auxiliar o próximo, seja esse próximo criança, adolescente ou velhinho, humano, canino ou felino. O que me toca é ver que alguém se dispoõe a gastar seu tempo e energia cuidando de outrem, sem ganhar nada em troca com isso a não ser satisfação pessoal e a alegria de ver outro ser vivo assistido e bem cuidado.

É o tipo de gesto que não tem preço, e que não deveria nunca ser quantificado. Não importa se quem faz faz pouco, muito ou mais ou menos. Importa é que faz. Porque um monte de pouco ajuda a minimizar a carga de quem faz muito e é sempre muito mais do que nada.

Eu não sou do tipo que arregaça as mangas e faz, então tento ajudar divulgando ou fazendo doações. Toda vez que vou na Cobasi comprar ração e areia pra Cindy Quebra-Barraco, veja o pessoal lá com os cachorros e gatinhos para adoção e procuro saber do que estão precisando no momento, para comprar exatamente o que pedem. No que gastar R$ 20,00 num saco de ração pode me deixar mais pobre, ou economizar pode me deixar mais rica? Mas saber que alguns filhotinhos não passarão fome por causa do meu saco de ração me faz feliz.

A mesma coisa em relação a humanos: não me mobilizo, mas gosto de ajudar a quem se mobiliza. Aqui na confecção sempre temos peças para doar, quando a sede da IC era em frente a uma árvore enorme, em cujos galhos morava um homem, fizemos um enxoval para ele: calças, camisetas, casacos. Compro tecidos para o pessoal da igreja que meus pais frequentam fazer roupinhas infantis para doação.

O que me deixa muito brava é quando alguém critica o trabalho alheio, em especial quando é destinado a animais, com o discurso batido e absurdo de tem tanta criança precisando... Pra começar, a disponibilidade de quem cuida de criança é diferente da de quem cuida de bichos, e até legalmente a coisa não é igual. Segundo que bicho também precisa de cuidados e carinhos. Terceiro que quem abre a boca pra dizer esse tipo de barbaridade normalmente não faz coisa alguma nem por bicho nem por gente, porque quem faz o que quer que seja pra ajudar um ser vivo entende muito bem que são coisas incomparáveis, não-excludentes (você pode ajudar um abrigo de cachorros e um asilo de velhinhos, por que não?) e ambas louváveis.

Tudo isso pra dizer que a Cris, da minha classe de italiano, faz uns arranjos de Natal lindos e é apaixonada por cachorros - tem 3 dentro do apartamento, dois deles viralatex recolhidos da rua, e ainda cuida do bem-estar de um cachorro que mora na rua dela em meio a todas as atividades que ela tem. Aí ela resolveu juntar as duas paixões e doou uns enfeites de Natal lindos para o stand de um bazar, cuja renda irá para um abrigo que cuida de 105 cachorros.

Então, você que gosta de cachorros, gosta de ajudar alguém e de quebra quer comprar uns enfeites bacanas e presentinhos de Natal, aproveite o feriadão e vá ao bazar de Natal da Igreja Batista do Morumbi.

O stand em prol dos cachorrinhos é o 27.

Muito obrigada!!!!


Igreja Batista do Morumbi
Rua Carvalho de Freitas, 1076 - próximo ao Shopping Jardim Sul

terça-feira, outubro 27, 2009

Sujeito a chuvas e trovoadas ao longo do período

Semana que vem já será novembro. Estamos às portas do verão.

Segundo o climatempo, a chuva nos dará trégua aqui em São Paulo na sexta, no sábado e no domingo. Porém, uma nova frente fria já se forma no sul do país e na segunda proxima, feriado, a chuva recomeça.

Tivemos um ano com temperaturas de outono e inverno a maior parte do tempo, com alguns dias de calor. Dias cinzentos, frios e chuvosos em maior quantidade do que em todos os demais anos.

Será que foi para combinar com o ano financeiramente cavernoso que tivemos na confecção?

Não vejo a hora de 2009 acabar e o sol voltar a brilhar em 2010. Também no sentido figurado.

sábado, outubro 24, 2009

Together forever



Together forever and never to part
together forever we two
and don't you know
I would move heaven and earth
to be together forever with you

FELIZ ANIVERSARIO!

Estrelinha do meu céu
Conchinha do meu mar
Areinha da minha praia
Tomatinho do meu molho
Tesourinho do meu baú

Eu sei que você detesta que a mamaãe te chame assim e que já prometi mudar a sua assinatura da Superinteressante de Estrelinha do meu céu para Isabela mesmo - pode ser para Tomatinho do meu molho? não? ah, tá... - mas você será para sempre tudo de melhor e mais essencial e importante que existe em toda a minha vida.

A única parte da qual eu jamais abriria mão, não importando as circunstâncias.

Parabéns, meu amor, e que Nossa Senhora te proteja em todos os momentos em que eu não puder fazê-lo.

beijos da Mámi

Projeto Beyoncé

Against all odds, como diria o filósofo Phil Collins, estou indo sagradamente na academia e só faltei uma vez desde que comecei - por uma boa causa, meus pais estão aqui e estavam meio abandonados, coitados. Estou animada e adorando o lugar. Ajuda o fato de que vou cedinho e tem menos gente, não está aquela muvuca toda, porque sete da noite a coisa fica feia ali na sala de musculação, exceto ontem, que foi sexta, e o pessoal vai fazer outra coisa da vida além de subir na esteira.

O legal é que na sala de musculação ficam umas mocinhas que limpam os aparelhos todo o tempo. Assim, você nunca pega os aparelhos melados de suor. O triste fica por conta dos caras que acham que, já que vão malhar e vão suar mesmo, não precisam tomar banho e nem dar um tcheco no suvaco antes. E aí na hora em que vou fazer os exercícios lá no cantão onde ficam os halteres, onde aliás é uma Terra de Malboro, mal se vê uma menina por lá, não suporto aquela nhaca toda.

E aí, tô lá ajeitando os aparelhos de acordo com a ficha e sempre aparece um para ensinar como se faz. É um mistério da humanidade, homem não pode ver mulher fazer alguma coisa que já se arvora de entendido no assunto e vai lá oferecer os préstimos. Não concorda? Exprimenta estacionar em uma vaga apertada no shopping pra ver se não se materializa um seguran;a do seu lado, gesticulando como se estivesse orientando um boeing. Ou ficar olhando o painel de chegada dos voos no aeroporto, que logo vem um te explicar.

Ou sou eu que tenho cara de burra mesmo?

Voltando à academia, meu treino envolve muito o Transport, que eu adoro e posso ficar uma hora empoleirada ali que não enjoo. Com isso, venho fazendo o transport todos os dias, e já sinto os resultados. Save aquele múscuio que segura o bumbum? Que faz a base e empurra o nego pra cima? Já o sinto mais duro do que sempre foi. Minha musculatura responde rápido aos estimulos.

O vestiário da academia tamém é bem bom, espaçoso, iluminado e não abafado, mas ainda assin tem quem chegue e coloque as roupas num armario grudado ao seu, de maneira que seja impossível que e a incoveniente se vistam e se arrumem na mesma hora,. Ainda no vestiário, eu, que adoro lingerie, fico vendo o que a mulherada está usando. sutiã com enchimento é o mais comum. Fico reparando nas calcinhas, e outro dia tinha uma moça com uma calcinha tão linda que sõ não fui perguntar onde ela tinha comprado porque achei que pegava mal.

E segunda tô lá de npvo!

terça-feira, outubro 20, 2009

OGULHUDIDINDINHA!!!!

Mais uma vez vou usar este espaço para me gabar do quanto a Baiocada é de arrasar!

Não bastasse minha irmã genial e multifacetada, não bastasse o meu primo cuja tese de mestrado fez parte de um encontro internacional sobre o assunto em Nova York - não, não sei qual foi o assunto, essas coisas de informática que só os geeks conhecem - antes mesmo dele ser aprovado pela banca com 10 com louvor, não bastasse meu primo que é árbitro internacional de xadrez e viaja pelo mundo apitando as partidas, não bastasse minha prima atazanando a vida dos pombos capixabas, agora é minha prima E AFILHADA que resolveu engrossar a lista:

HOJE, 22H30, NA MIX TV (CANAL 13 DA NET), É A ESTRÉIA DO PRIMEIRO PROGRAMA DIRIGIDO, PRODUZIDO, ROTEIRIZADO, ABDUZIDO, COMPROMETIDO E ALTAMENTE METIDO DA MARYSTELA BAIOCO, VULGA TETELA.

COZINHANDO PRA FORA. NÃO PERCAM!!! E APROVEITEM PARA DEIXAR AQUI SUA OPINIÃO, DEPOIS DE ASSISTIR.

sexta-feira, outubro 16, 2009

Academia

EU FUI!!!!

obrigada, pessoal, pelas palavras de incentivo, apoio e compreensão. Espero em breve postar boas notícias!

Pombas!!!


Eu tenho uma prima que é serial killer de pombos. Pintou um pombo na frente dela, o bicho corre sério risco de vida - se ela vivesse no tempo de Noé, o povo estaria até agora dentro da arca, porque a pomba da paz jamais teria regressado com o raminho de planta no bico.

Enfim, pombo algum escapa à sua sanha assassina.

Mas calma, gente, que ela não é uma maluca exterminadora de pombos aqui e acolá não (ok, ok, admitamos a parte do maluca). É que ela é bióloga e trabalha no Porto de Vitória, onde há um problema gravíssimo de superpopulação de pombos e as consequentes doenças transmitidas por esses animais.

A tese dela de conclusão de curso foi justamente sobre... o cocô do pombo! A pessoa estuda anos e anos e depois se debruça - argh! - sobre montes e montes de cocô de pombo para poder tirar o diploma. Tem gosto pra tudo nessa vida, o que seria do jiló se todo mundo só gostasse do cocô do pombo? E com isso, de estagiária ela passou a exterminadora oficial dos pombos capixabas.

Na Pombolândia há cartazes espalhados por toda parte, com a foto dela, escrito PROCURA-SE embaixo. Construíram um parque de diversões onde o brinquedo mais concorrido é o cocô ao alvo, e a pombaiada colocou a foto dela bem no centro do alvo. Ela só pode circular por Vitória com a sombrinha aberta, mesmo que não esteja chovendo, porque senão os pombos iniciam um bombardeio atroz. Inclusive ela vai à praia com uma peruca loira pra os pombos não reconhecerem.

Uma celebridade pombeana às avessas.

Agora vem o melhor da história. Segundo a Pombo Killer Eliminator Baioquense, dar anticoncepcional, além de descompensar o ecossistema - porque você não vai dar o remédio no bico do pombo, vai? então as demais aves acabam tomando junto -, é contra a lei porque inibe o ciclo da vida. Então, os pombos só podem ser eliminados, segundo a legislação brasileira, por deslocamento cervical - minha avó matava galinha assim e aposto que nem sonhava que se chamava deslocamento cervical - ou utilizando CO2. Ainda segundo a legislação, essas duas formas NÃO causam sofrimento ao animal e também não devem impedir o ciclo de vida.

Como diz minha prima, eles devem continuar reproduzindo no ceu, né???!!!


quem mandou esta foto perfeita para ilustrar a Pombo Killer Eliminator Baioquense foi nosso primo Wander.

quinta-feira, outubro 15, 2009

Uma ode à amargura

Eu não sou uma pessoa reclamona. Sempre acho que deve-se reclamar das coisas por um período e depois usar a energia e o tempo que se passa reclamando na busca da solução do problema, ou ao menos na tentativa de amenizá-lo. Quando tenho algum problema para resolver no trabalho, gosto de trabalhar muda e concentrada, se possível fosse não atenderia nem o telefone. Não tenho vontade de conversar ou de falar sobre o assunto ou mesmo sobre o que quer que seja.

Mas de uns tempos pra cá tenho andado uma chata. O ano tem sido dificílimo para a confecção e o que me mantém trabalhando arduamente é a convicção de que o ano que vem não tem como ser pior do que este que passou. Porque, se ele for 1% pior, teremos de pedir falência. É tanta notícia ruim que cada vez que alguém me pergunta tudo bem?, eu respondo. E a resposta tem sido sempre um azedume de reclamações sobre um assunto qualquer relativo ao trabalho. Um saco - eis aqui mais uma reclamação.

Não que a vida pessoal ande uma maravilha. Nada de ruim vem acontecendo, graças a Deus: minha família está ótima, minha filha contente com a faculdade, adoro minhas aulas de italiano, meus amigos estão todos bem, cada um com sua carga de problemas, mas em sua maioria conseguindo lidar com eles da melhor forma possível. Só que, com tanta carga no trabalho não me sobra energia nem vontade nem tempo para ter alguém.

Atenção que não estou dizendo que tem uma fila na minha porta e eu dizendo volte amanhã. Nada disso, porque apesar de pobre soberba e baronesa arruinada, ainda não perdi de vez a sanidade. Mas sabe quando te falta vontade de investir, que só de pensar dá uma preguiiiiiça, e preguiça gera ainda mais preguiça e você acha até que já perdeu o jeito? Pois é bem o meu caso. Me arrumo, me olho no espelho e penso: tIo bonita!, só que saio de casa numa vibe tão xoxa que acabo contaminando o ambiente com meu desânimo.

Com isso, um ciclo vicioso vem se formando: trabalho em excesso, vontade de ter alguém legal comigo, falta de ânimo para investir em um relacionamento, e por isso me sinto sozinha, e acabo trabalhando em excesso, o que me dá mais desânimo ainda e la nave va.

Me matriculei em uma academia faz uns 5 dias e até agora não apareci por lá. Esta noite coloquei o relógio pra despertar bem cedinho, na intenção de madrugar por lá, porque o exercício físico me faz um bem danado (tenho a maior preguiça de ir, mas quando estou lá, fico me perguntando porque fiquei tanto tempo sem). E aí perdi o sono às 4 da matina, por ter ido dormir pensando em que solução darei para um problema de um cliente, em como vou planejar a volta às aulas em um cenário tão instável - dois colégios que atendo perigam fechar as portas, mas ainda estamos na incerteza, numa época em que eu já deveria ter montado todo o planejamento para janeiro - como farei para pagar as dívidas da empresa, até onde posso segurar a compra do material necessário para a volta às aulas uma vez que não temos como arcar com o pagamento deste material antes do final de janeiro, como farei para produzir tudo o que tenho de produzir até lá...

A cabeça não para enquanto durmo e assim, às cinco e meia da manhã, quando deveria estar levantando e me arrumando para a academia, eu estava exausta e caindo de sono. E não fui, mais uma vez.

Deveria me alimentar melhor mas não consigo me organizar para isso e acabo pulando o almoço porque é uma hora em que estou pilhadíssima e fico no afã de aproveitar cada minuto para fazer mais e mais na tentativa de vencer a correnteza contrária e conseguir jogar mais areia dentro do buraco do que a quantidade que ele consome. Quando algum amigo me chama para almoçar, acabo usando como motivação para parar e comer alguma coisa que não seja uma lata de sardinha, ou uma sopinha Vono ou um polenghinho.

Uma droga tudo isso, e fico me sentindo péssima companhia porque tudo o que desejo quando converso com alguém é reclamar, reclamar, reclamar, reclamar. Não posso aceitar que meus esforços estão sendo em vão e que não sou inteligente ou boa o bastante para achar a saída. Se isso é vaidade ou inconformismo, eu não sei precisar, mas ao mesmo tempo em que a empresa cresce, ela se endivida ainda mais, e eu não consigo frear isso porquê?

Amanhã, como diz Kate Scarlett O'Hara, será um novo dia! Dia este no qual espero conseguir finalmente estrear minha academia, reclamar menos, fazer mais, e vencer o que quer que seja que esteja atravancando o progresso.

E se nada disso acontecer, meus pais estão chegando para passar dez dias aqui comigo. Então, ainda que a coisa continue muito, muito preta, ao menos terei o colo deles no fim do dia.

O que sempre levanta o ânimo de qualquer um!

Desculpem pelo post amargo e piegas e obrigada por terem me escutado. Assim distribuo a amargura entre várias pessoas e não somente em cima dos coitados que têm sido a orelha da vez.

quarta-feira, outubro 14, 2009

Viver a Vida

Reciclaram Heleninha Reutman?

Hermanitos

Os arrrentinos estão na Copa!
Classificaram-se no sufoco, em quarto lugar, mas vão,

Morro de medo dessas coisas, já aconteceu tantas vezes da seleção que se classifica lá na rabeirinha ser campeã do mundo que me dá até um frio na espinha.

terça-feira, outubro 13, 2009

Biodiversidade

Um documento dos serviços antiterror da França, obtido pelo jornal Le Figaro, revela que a rede Al-Qaeda estaria utilizando explosivos introduzidos como supositórios no interior do corpo para cometer atentados suicidas.
(fonte original: Le Figaro - em globo.com)


Não gosto muito de fazer piada com assunto tão sério, mas não pude evitar o pensamento de que, se o Brasil teve tecnologia suficiente para desenvolver um biocombustível, certamente a teria para desenvolver um biosupositório-bomba.

Uma mistura infalível de batata-doce, repolho e feijão preto.

segunda-feira, outubro 12, 2009

E para finalizar o feriadão...

Neste feriadão, todas as frutas foram para a montanha, menos uma.
Qual?
















O mamão.
Porque ele foi papaya.


Adoro piadinha ruim!

sábado, outubro 10, 2009

O anjo da guarda era dos bons!

A Demi Moore foi casada com o Bruce Willys no tempo em que ele era O Bruce Willys.
Agora ela é casada com o Ashton Kutcher, que só vem melhorando à medida que envelhece.

Nesse meio tempo, ela ainda ganhou um milhão de dólares do Robert Redford, quando ele ainda não era maracujá de gaveta, para passar a noite com ele - coisa que metade das mulheres do mundo teria feito de graça e feliz da vida.

Justiça Divina, onde estás que não respondes?

sexta-feira, outubro 09, 2009

E tome simplicidade!

A Fox tem um canal chamado Bem Simples - não sei o canal, acho que meu pacote net não tem, ou então ele é daqueles canais 100 e poucos, que nunca lembro de olhar. Mais um daqueles canais femininos com dicas sobre moda, beleza, casa, filhos, artesanato... Ana Maria Braga 24h.

Durante a programação dos demais canais Fox, eles ficam passando umas dicas disso e daquilo relacionado ao tema do canal, ou seja, tornar a sua vida Bem Simples.

Ontem, assisti a uma dessas dicas: como tirar mancha de batom do tecido.

Na boa, são uns 7 ou 8 passos: passe isso, depois esfregue vaselina misturada com lébous, depois álcool não sei das quantas misturado com tréblous, depois deixa de molho numa solução de água com raspas de sabão de coco. Esfrega de cá, esfrega de lá.

Uma coisa realmente Bem Simples.

Agora me digam: para uma mulher, de onde interessa tirar mancha de batom de tecido? Eu só consigo pensar em duas situações: se eu mesma manchar uma blusa porque estava usando batom quando a vesti e esbarrei a boca na gola ou na manga, ou de guardanapos de pano.

Mas a peça manchada de batom que eles mostravam era uma CAMISA MASCULINA. Detalhe, a mancha era em forma de beijo, bem perto da gola, pegando um pedacinho do colarinho. O canal é destinado ao público feminino, não se esqueçam deste detalhe, inclusive com aquela linguagem e aquele tom de voz de tia de colégio, bem compreensivo e animado.

Tem gente que não tem noção das coisas mesmo.

Sugiro aqui um texto de abertura para essa dica:

Como tirar mancha de batom da camisa do seu marido, quando ele chegar da rua?
O casamento foi pras cucuias, mas pelo menos você salva a camisa do pilantrão, com as nossas dicas facílimas, com apenas 8 etapas, várias esfregadinhas aqui e ali, estragando inclusive as suas unhas, mas afinal de contas, sem marido, é capaz mesmo da sua vida se tornar Bem (mais) Simples!

terça-feira, outubro 06, 2009

Quero voltar pro Jardim de Infância

A gente aqui na Ic sempre foi Itau pé-de-boi mesmo. Empresa pobrinha, que não tem assim tanta grana para ser aliciada pelos bancos com promessas de mundos e fundos. Nosso relacionamento mais forte sempre foi - e continua sendo - com o Banco do Brasil, que para pessoa física eu acho uma chatice, mas para empresas pequenas como nós, funciona superbem.

Ainda mais que a gerência pessoa jurídica da agência com a qual lidamos é ágil e tem um jogo de cintura que sempre nos salva de uns pepinos.

Pelo mesmo tempo que temos relacionamento com o Banco do Brasil, temos com o Banco Itaú. Que nunca, nem de longe, nos deu a mesma assitência e facilidades, mas sei também o quanto eu seria injusta em comparar um banco privado com um banco estatal. Então, vou parar de mencionar o Banco do Brasil neste post e contar somente o que está acontecendo com a gente no Itaú.

Desde sempre nossa agência foi a que ficava perto do primeiro endereço da IC. a parte de cima de um sobrado onde, na parte de baixo, morava a dona Cândida e o Primo (s. Orlando, mas ela só o chamava de Primo). Ela tinha uns quase 80 anos, ele tinha uns dois ou três a mais, moravam juntos, mas ela fazia questão de dizer que não tinham nada um com o outro.

Se bem que ela massacrava ele de um jeito que penso que ele deve ter passado a vida sonhando em dar umazinha com ela, e por conta disso fazia tudo o que ela mandava e queria, na esperança... sei lá viu?

Ver d. Candida entrar e sair de carro da garagem era a maior curtição. Não dava para não parar o trabalho e não se pendurar na janela para presenciar o espetáculo. A casa ficava numa avenida movimentadíssima, de duas mãos, cada mão com duas faixas de rodagem, por onde passavam caminhões, ônibus, carros, motos, bicicletas, charretes e o diabo a quatro. A garagem da casa era inclinada e estreita, e d. Cândida tinha um Uno vinho.

D. Cândida ia sair da garagem e lá ia o Primo colocar uma rampinha de madeira na calçada - que não era guia rebaixada - e, pasmem, se posicionar no meio da avenida, no melhor estilo CET de ser, e parar TODOS OS VEÍCULOS que porventura estivessem passando na hora em que d. Cândida ia sair de casa motorizada.

Carros parados nas 4 faixas dos dois sentidos, sob o comando enérgico do Primo, d. Cândida arrancava com tudo, de ré, e saía como um furacão de lá de dentro da garagem, indo parar no meio da rua. Não sei como ela nunca atropelou um vivente distraído que tivesse passando pela calçada. O coitado jamais saberia o que tinha passado por cima dele e já acordaria lá em cima ou lá embaixo antes mesmo de conseguir pular pra trás.

Quando ela voltava, parava no meio da avenida e buzinava seu Uno Vinho. Lá ia o Primo - que tinha de ficar de plantão em casa até que ela voltasse - colocar a tal rampinha de volta e parar de novo o trânsito para d. Cândida entrar na garagem, desta vez parar apenas um dos lados da avenida, uma vez que ela mesma já tinha se encarregado de tumultuar todo o lado de lá.

Um espetáculo de se ver.

Voltando ao banco - a historinha foi só pra ilustrar nosso grau de pobreza no começo da confecção. O grau de pobreza não mudou muito, nós agora somos pobres mais soberbos apenas - desde essa época da d. Cândida que nossa conta era nessa mesma agência e o gerente bem que tentava nos salvar dos apuros, mesmo que, para isso, a gente tivesse de passar duas horas esperando até o pobre conseguir nos atender, porque era somente um gerente pessoa física para aquele bando de pedintes nos quais eu me incluía.

Aí, a gente encorpou, passou a ter mais funcionários, movimentar mais dinheiro, nos endividar mais, ter mais crédito essas coisas, e tchã-nãn! Viramos Personalité. Chiques, personalitérrimas. E nos mudaram para uma outra agência, com outra gerência, com uma plataforma de atendimento pessoa jurídica disponibilizada, coisa linda de se ver.

E péssima de operar.

A gerente que deveria cuidar de nós nunca está na agência, porque ela tem de captar clientes e vive em visita a empresas. Mas, segundo ela, isso não é problema, porque qualquer pessoa da plataforma de pessoa jurídica pode resolver nossas questões. Não é bem assim que a coisa rola na prática. É um festival de ligação que cai, de ficar pendurada na linha, de falar com gente que não tem a menor noção do que você está pedindo exatamente, que dá até um desânimo. E que está fazendo com que usemos o Itaú como banco reserva: quando não dá pra ser no Banco do Brasil, usamos o Itaú com aquela vibe de fazer o quê né?

Já pedimos para voltar para nossa boa e velha agência do tempo em que nos pendurávamos na janela do sobrado para ver d. Cândida revolucionando a avenida com seu Uno vinho, mas não podemos! Porque a plataforma que cuida de empresas do nosso porte é aquela, é ali temos de ficar.

Me sinto como se tivesse ganhado numa rifa um carro super bacana, do qual não posso arcar com os custos de IPVA e seguro e do qual também não posso me desfazer - porque construir um relacionamento de pessoa jurídica com um banco é um processo demorado e trabalhoso.

Quero minha agência e meu gerente que usava camisas cafonas de chiffon mostarda de volta!

Demagogia


Revista dos EUA faz capa só com modelos gordinhas nuas

A edição de novembro da revista norte-americana "Glamour" terá na capa sete modelos acima do peso sem roupa. A revista fez sucesso ao mostrar em setembro a foto da modelo Lizzie Miller. Ela tem 1,80 m e 79 kg.

A imagem, que ilustrava um artigo sobre a importância de se sentir bem com o próprio corpo, mostrava a modelo de 20 anos, loura e sorridente, sentada nua, numa pose que evidencia as gordurinhas de sua barriga.

A imagem fez sucesso e gerou discussões sobre a ditadura da magreza.

No site da revista, o editor diz estar "especialmente orgulhoso da imagem" pela sua importância.

(fonte: folha online)



Sim, e aí todas as demais capas continuarão sendo feitas com modelos magérrimas, com imperfeições corrigidas no photoshop, mostrando roupas que nas lojas não passam do tamanho 42 que só serve em quem veste 36. E todas as demais páginas da revista continuarão a trazer fotos de modelos que não têm barriguinha com gordurinhas evidenciadas, e sem nenhuma marquinha daquelas que a gente adquire quando é criança e esfola o joelho brincando de pique, e nem pensa em ser modelo.

Serve, porém, para fazer uma média com a imensa parcela da população feminina que não se enquadra no estereótipo mostrado nas páginas das revistas dedicadas a nós, mulheres.

Mais ou menos como um estilista que coloca uma única modelo negra para desfilar na Fashion Week, geralmente um tipo ultra-exótico, no meio de uma dúzia e meia de modelos de maioria loura com cabelos compridos e lisos, e proclama que fez um desfile baseado na diversidade racial.

As revistas e os desfiles e as propagandas vendem mais o sonho do que o produto. Se você olha uma Isabeli Fontana, uma Alessandra Ambrósio ou uma Gisele Bündchen na revista, você sabe bem que não é nem de longe parecida com elas, e que o caimento da roupa também não será igual, mas e daí? Não era à toa que as peças da C&A com as quais a Gisele aparecia nos comerciais de TV sumiam das prateleiras no dia seguinte.

Então, vamos combinar aqui que esse rapapé de fazer uma capa com mulheres "normais" é uma demagogia que até já nem está mais na moda? E vamos assumir que a indústria da beleza sobrevive por conta do sonho e da aspiração das mulheres ditas normais? E que no dia em que não existir mais o inalcançável padrão de beleza mostrado pela mídia, dificilmente alguém vai gastar uma fortuna num creme que promete reduzir suas coxas em dois milímetros por mês?

Seremos todas gordas e felizes, balançando nossas gordurinhas pra lá e pra cá, menos neuróticas com os defeitinhos que todas temos, papeando animadamente numa mesa da sorveteria, numa bela tarde ensolarada de domingo, cada uma com sua taça de sundae de chocolate!

domingo, outubro 04, 2009

Herança

Nesta semana que entra, haverá um eventinho aqui em casa. Nada demais, uma degustação de vinhos com pouquíssimas pessoas, uma vez que pretendemos sentar todos em volta da mesa. Parte dos convidados assumirá a cozinha, cada um com sua especialidade. O cardápio, até agora, constitui-se de salmão com molho de mostarda e mel, risoto de limão siciliano, saladinha de entrada com molho quente. Para petiscar com prosecco enquanto o jantar não fica pronto, parmesão com mel e balsâmico. A sobremesa ainda não está definida, um dos convidados irá trazê-la, mas ainda não tem ideia do que será.

Bom né?

Eu, que adoro uma festinha, já comprei um tecido para fazer uma toalha nova para minha mesa, e guardanapos combinando - falta só o tecido do forro dos guardanapos - e uns pratos menores, fundinhos, para servir de saladeira, que eu não tinha e estava muito precisada. Pratos ok, travessas idem, hoje fui dar uma olhada nos copos e principalmente taças, para ver se tinha o que iríamos precisar ou se eu ia ter de comprar alguma coisinha nova e diferente.

Abri o armário de portas de vidro da cozinha, onde ficam as taças daqui de casa - gente, atenção, não é uma cristaleira chiquérrima, é somente um armário com as taças ali arrumadinhas - e comecei a tirar uma a uma de lá. Eu tenho um joguinho de cristal que comprei certa feita quando, ainda casada, o dono da empresa onde meu então marido trabalhava veio jantar aqui conosco, atraído pelo meu bacalhau. Desde então, só uso este joguinho em ocasiões especiais, não por algum motivo específico, mas tão somente porque elas não podem ser lavadas em lava-louça e devo confessar que minha vida social deve-se pelo menos 50% à existência de uma lava-louças daquelas grandes, que cabe tudo dentro e deixa a cozinha arrumada em 15 minutos.

Aí, cada vez que penso em usar essas taças, penso que depois terei de lavá-las com mãos de fada, o que não é bem o meu caso, já que quebrei uma delas logo que cheguei em casa, lavando-as para tirar o pó da loja. Desisto e acabo usando as outras, mais pé-de-boizinhas, que vão alegremente tomar banho quente de Brastemp.

E aí, separando as taças, descobrindo que tenho uma quantidade enorme de flute para prosecco, fruto das inúmeras cestas de Natal, café da manhã, aniversário e sei-lá-mais-o-quê que meu então marido recebia. Tem um joguinho de 6 que foi criado só juntando as que vinham nas cestas, fora as outras, diferentes. Tem umas 15, fácil.

Encontrei também reminiscências de umas tacinhas que ganhei de presente de casamento, 20 anos atrás. Lembro até quem as deu para mim, foi a Teresa, colega de classe da UnB. São fofas, com uns raminhos desenhados. De um conjunto de 18 tacinhas - 6 de vinho branco, 6 de vinho tinto, 6 de champagne - sobraram 4 de champagne, umas 2 de vinho tinto e talvez 2 ou 3 de vinho branco. LegItimas anos 80, compradas na Mesbla, umas relíquias!!!!

Mas o que me deixou mais cheia de lembranças e nostalgia foi um conjunto de jarra e seis copos que estava guardado beeemmm lá em cima, de onde tirei e lavei com o maior carinho para novamente guardá-lo depois, mas em algum lugar onde eu possa ver com mais frequência e tê-lo mais à mão.

Quem me deu este conjuntinho foi a tia Cida, pouco tempo depois que me casei. Tia Cida era tia avó do meu ex-marido. Manja aquela tia que todos os sobrinhos têm pavor? Que toca o horror na molecada, que não deixa fazer isso e aquilo, que dava chinelada nos moleques quando eles aprontavam, enfim, o terror de Vila Isabel, onde morou quase a vida toda a avó do meu ex-marido, numa casa imensa, construída hâ quase 100 anos, que vivia cheia de gente da família, sobrinhada e tudo mais.

Conheci tia Cida viajando pra o Rio de Janeiro para as bodas de ouro de Dinda e tio (Wal)Demar. Eu tinha na ocasião 15 anos, morava em Brasilia, namorava meu ex-marido há uns seis ou sete meses quando fui convidada para o evento que reuniria todas as gerações da família, e mais seis meses. Foi também a primeira vez que viajei de avião na vida.

Mal cheguei na casa da vó Galdina, e recebi a recomendação: cuidado com a tia Cida, que ela costuma ser bem desagradável com as namoradas dos sobrinhos, não ligue se ela for grosseira com você etc. Juntando essa advertência com as informações que eu já havia tido ao longo dos meses passados, eu tremia os joelhos quando finalmente fui apresentada à temível tia Cida.

Estava calor e um movimento intenso na cozinha da casa, porque, após a missa numa igreja linda no centro do Rio, que não me lembro mais qual foi, haveria uma festa para não sei quantas pessoas na casa da Vó Galdina. Quem conhece a zona norte ou o subúrbio do Rio de Janeiro sabe bem do que estou falando: não tem essa coisa de buffet, contratar gente pra isso ou praquilo. A mulherada da família toda se enfurna na cozinha preparando a comidaiada, os homens se encarregam das bebidas geladas, um grupo leva logo os instrumentos para rolar um samba a festa toda, aquela bagunça, aquele mafuá as pessoas te tratando como se te conhecessem desde a infância... divertidíssimo!!!

- Cláudia, pega aqui essas batatas e essa faca e senta aqui na mesa - disse tia Cida empurrando em minha direção uma bacia cheia de batatas descascadas para cortar em cubinhos para a maionese. Estávamos as duas na copa da casa, uma das partes mais fresquinhas do casarão, em pleno março de calor intenso no Rio, onde havia várias janelas por onde entrava um ventinho alentador. - Fica aqui me ajudando porque senão vão te arrastar para a cozinha e tá um calor danado lá dentro.

E assim começou me relacionamento com tia Cida. Cada vez que aparecia alguma das integrantes da tropa culinária do evento sonhando em me pedir alguma coisa, tia Cida já pulava na frente e dizia que eu a estava ajudando e que não era pra eu sair dali. Picando as batatas, as cenouras, os chuchus, ficamos ali conversando no fresquinho, ela me perguntando sobre o colegio, minha família, o que eu gostava de fazer. Com a família do meu ex-marido inteira sem entender tia Cida me adotando e me protegendo daquela maneira, desde o primeiro minuto, já que ela tinha maltratado absolutamente todas as mocinhas casadoiras que um dia entraram na família.

Anos depois, me casei e vim morar em São Paulo. Tia Cida também morava aqui, com o marido, tio Julinho, que trabalhava na Varig. Iamos com frequência almoçar na casa deles, nos víamos nos aniversários, Natal, Ano Novo, e até nos aniversários dos filhos de uma vizinha do prédio dela cujo marido a abandonara com 3 filhos e que eles dois adotaram como netos - eles tinham somente um neto, que morava no Rio com a mãe, filho do único filho deles, que era o xodó da vida dos dois. Penso que adotar aquelas 3 crianças como netinhos era a compensação pela ausência do neto, eles faziam por eles o que fariam pelo menino, caso ele morasse perto.

Numa dessas ocasiões, tia Cida me chamou no quarto dela e de dentro do armário tirou uma caixa de papelão velha pacas, toda remendada com durex. Dentro da caixa, o jogo de jarra e copos que mencionei, com umas bailarinas desenhadas no efeito de vidro fosco com vidro transparente.

Ela me deu o jogo, contando que tinha ganhado de presente de casamento, e que agora era meu. Que ela queria que eu ficasse com ele. Fiquei comovidissima com o presente, ainda mais que o filho dela estava no segundo casamento, e nenhuma das duas noras havia sido merecedora de tal deferência, nem nenhuma esposa dos sobrinhos, ou alguma sobrinha, ou alguma sobrinha-neta.

Não é um jogo chique, não é de cristal tcheco, não é uma série rara de alguma coleção. É apenas uma jarra com seis copos, mas que me foram dados por alguém que inexplicavelmente gostou de mim desde que me viu pela primeira vez, que cuidou de mim durante minha gravidez com enorme carinho, que tinha pela Isabela um carinho e um cuidado que só avós e, no caso, bisavós muito amorosos têm.

A terrível e temida tia Cida era, para mim, a querida tia Cida. Hoje me lembrei tanto dela, lavando os copos, que resolvi deixá-los em uma prateleira mais baixa, em outro armário que abro com mais frequência, porque ela merece que eu cuide do seu amado jogo de jarra e copos com todo o cuidado do mundo, para que um dia ele seja da Bela, carregando toda essa história tão bonita que acabei de lhes contar.

sexta-feira, outubro 02, 2009

Brasil Esporte Total

O Rio superou Madri e vai sediar as Olimpíadas de 2016. Juntando com a Copa do Mundo de 2014, já sabemos que vamos respirar esporte a partir de então.

Não vou entrar no mérito da violência, dos traficantes, das milícias que assolam a cidade do Rio de Janeiro porque isso seria de uma injustiça sem par. O projeto apresentado pelo Comitê Olímpico Brasileiro é lindo e contempla várias áreas da cidade, inclusive a zona portuária. A Praça Mauá vai ficar a coisa mais linda, por exemplo.

Sem contar o investimento pesado em infraestrutura que eventos dessa natureza exigem, os quais serão parcialmente feitos para a Copa do Mundo e incrementados para a Olimpíada.

Críticas existem e são coerentes. Ninguém aqui tá dizendo que o Rio de Janeiro é perfeito e que não haverá roubalheira dos recursos destinados às obas para as Olimpiadas.

Mas olhando o projeto, o céu azul, o sol que brilhava hoje na Praia de Copacabana, especialmente preparada para a ocasião, a capacidade do carioca de fazer festa e se enturmar, e a beleza naturalmente estonteante da cidade, devo dizer que foi uma ótima escolha.

Aliás, na minha opinião, não teve pra ninguém!