É o seguinte... tá bem?

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segunda-feira, março 30, 2009

Eu definitivamente...

...não valho...

... a ração que como!

sábado, março 28, 2009

Eu, hein?!

Eles já tiham netos, e estavam separados há muitos anos. A mulher nutria ódio mortal pelo ex-marido e não se cansava de repetir para a cidade inteira ouvir:

- quando eu morrer, pelamordedeus não me enterra do lado deste homem!

Vai daí que ela morreu primeiro e foi sepultada no jazigo familiar. Anos depois, ele morre. Acontece que tinha morrido uma tia dele há pouco tempo e o corpo estava ocupando a vaga que lhe seria destinada no jazigo dos pais dele, já que a ex-mulher não o queria por perto nem morta, literalmente.

Fazer o quê? A solução foi rezar um Pai Nosso pra alma da ex-mulher e enterrar o cara ali mesmo, na mesma sepultura que ela, uma vez que ele não tinha - literalmente, de novo - onde cair morto e descansar em paz.

Funerária, velório, parentada, amigos, chega o enterro e... o caixão não entrava na sepultura. Os coveiros forçando e o caixão necas de se acomodar lá dentro. Tiveram de cavar meio que um puxado na sepultura do vizinho pra conseguir encaixar o caixão dele na mesma sepultura que a da ex-mulher.

Até hoje os habitantes da pequena cidade que participaram dessa verídica história, ocorrida há dois anos no interior do Espírito Santo, dizem que foi ela quem ficou lá, empurrando o caixão do marido pra cima, pra não deixar ele entrar.

E rufam os tamb... ops! roncam os motores!



Este aí de cima é o primeiro pole position desta temporada 2009 de Fórmula Um. Andava tão apagadinho que eu mesma nunca tinha butado um reparo no piloto inglês que agora é mimi & cocó com Rubens Barrichello na Brawn GP.

E o Rubinho larga na segunda posição! Pena que não vou conseguir ficar acordada pra ver o GP da Austrália, a primeira prova do campeonato que reúne a maior quantidade de titifoi do mundo esportivo.

sexta-feira, março 27, 2009

Não tem jeito melhor de começar o fim de semana...

... do que saindo do trabalho direto pro salão de beleza, e já descer do carro calçando aquele chinelinho que você tinha levado de casa na bolsa, pela manhã, super mal-intencionada.

Tão simples...

Rubens Barrichello fez um dos três melhores tempos nos primeiro treinos livres para o GP da Austrália, que abre a temporada de Fórmula Um deste ano domingo agora.

Tudo por conta de um carro novo que tem um difusor que tá dando o que falar.

Gente, soubesse eu que ele só dependia de um difusor pra se dar bem, teria emprestado o que veio no meu secador de cabelos, que eu nem uso mesmo.

terça-feira, março 24, 2009

Timão, ê ô...

Correm boatos de que o Carrefour vai patrocinar o Corinthians e como jogada de marketing vai trazer pra jogar pelo timão ninguém menos que...

Zinedine Zidane!

Por mim ele pode atuar como trave do gol que já tá bom. Ô homem charmoso, bonito e gostoso, népurnadanão. Bota ele pra enfeitar que já tá valendo!

Se ele vier mesmo, sou corintiana desde criancinha.

Sub da sub da sub da subcelebridade

Você sabe quem é Luciana Costa?
Não?
Como não?
Ela é amiga da Priscila do BBB9 e suposto caso do ex-peguete da Madonna, o Jesus apaga a Luz.

A-POS-TO como agora você já sabe exatamente quem é!

domingo, março 22, 2009

Daqui a 50 anos...



...a Yara vai ser assim!!!


(enviado por email pela minha irmã Rosana)

sexta-feira, março 20, 2009

Pois...

E como nada nesta vida é perfeito, você se casa com um monumento feito o Raj, mas quem celebra o casamento é o Tio Chico.

quinta-feira, março 19, 2009

Convocação geral!



A todas as moças solteiras do reino (como dizia o arauto do rei no meu disquinho de vinil colorido da historinha da Cinderela): convocação para rezar para ELE.

ELE, que a noiva apareceu grávida e mandou o papo de que um anjo foi que avisou que ela engravidaria, e virgem.

ELE, que não só casou com a noiva grávida de outro (ainda que o outro fosse o The Best do pedaço) como amou o bebê como sendo seu próprio filho e o criou e educou.

ELE, que quando o doido do Herodes resolveu matar todos os primogênitos com até dois anos de idade, fez de tudo pra proteger a família, mesmo sabendo que o primogênito em questão nem era filho dele.

Meninas, hoje é dia de São José. O MA-RI-DO. Marido dos bons, ponta firme, companheirão. É pra ele que a gente tem de rezar pra arrumar moço bom, e não pra Santo Antonio, que arruma qualquer traste só pra se ver livre da romaria de mulheres interesseiras que rezam pra ele com este fim.

Então, mulherada, joelhinhos no chão, mãozinhas postas, porque o santo é dos bons e vale a reza!

quarta-feira, março 18, 2009

O destino, mais uma vez ele

Eu sempre digo que acredito em destino, e que ele sempre age para minha proteção. Que quando uma coisa que tinha tudo pra dar certo dá errado, é pra me favorecer.

Vejam se o caso a seguir não é exatamente isso.

Domingo entrei na americanas.com decidida a comprar uma tv pra sala. Desde que vendi uma Sony Wega imensa que pesava mais que eu - exagerei, aqui em casa NADA pesa mais que eu, a não ser os guarda-roupas - estava com uma velherrima, de 20 polegadas, quebrando o galho no lugar. Tão velha que não tinha nem onde conectar um DVD, vai vendo...

Selecionei uma de 32 polegadas, usando critérios financeiro-logísticos (e também porque era bem bonitinha, claro!) e escolhi um dos cartões pra pagar. E voilá, em cinco dias eu teria uma na sala uma nova TV, LCD, Full HD, pra poder mandar a outra pra PQP.

No dia seguinte, segundona, recebo um email da Americanas dizendo que minha compra não tinha sido autorizada pela administradora do cartão e eu tinha de trocar a forma de pagamento.

Achei esquisito porque antes eu tinha checado o limite e dava. Mas ok, troquei por outro cartão, que eu uso pouco, portanto o limite estava ok.

E qual não foi minha surpresa ao saber que novamente a compra tinha sido não autorizada pela administradora? Outro cartão, outra bandeira...

Aí resolvi não insistir. Que, se tava dando assim tão errado, é porque não era pra eu comprar aquela TV naquele momento. Que era pra eu deixar pra depois.

Isso foi ontem.

Agora à noite, do nada, PUFFFFF! Meu notebook apaga e não liga mais. Nem com reza brava. Ou seja, terei de ou consertar o note, ou, se não tiver jeito, comprar outro.

Se a compra da TV tivesse sido aprovada, eu não ia ter grana pra mandar arrumar o notebook ou limite no cartão de crédito para comprar um, se for o caso.

Obrigada, Anjo da Guarda, por mais essa!

ô, Terezinha, ô Terezinha...

Pesquisando na net o tema do post abaixo, dei de cara com a lista abaixo: de nomes das chacretes. É... hoje eu tô mais cafona do que costumo ser.

Não faz essa cara, vai dizer que tu nunca ouviu falar delas? Ou você acha que quem inventou as dançarinas de palco foi o Faustão? O Luciano Huck? O Gugu? Pelo menos da Rita Cadillac você já ouviu falar.

Com a diferença de que as chacretes eram vistas como as vagabas de pior estirpe, do tipo que nao sairia nem na Sexy. E olhe lá. Não tinha essa coisa cool de sair na Trip, na Playboy pagando de surfista dourada, nada disso. Máximo que rolava era um bico fazendo show em presídio.

(devo confessar que passei boa parte da minha infancia querendo ser chacrete, e ficava horas pensando em que nome artístico eu teria. Uma época achei que Fátima Fadinha cairia bem, numa outra, que Fátima Furacão tinha mais a ver com chacrete - como podem ver, meu sonho dourado, além de tudo, era me chamar Fátima. Da Silva).

Não sei quem dava os nomes pra elas, se o próprio Chacrinha ou se elas que se nomeavam, ou se eles surgiam naturalmente de acordo com uma característica pessoal, mas que eram bem criativos, lá isso eram!

Bia Zé Colméia, Cida Cleópatra, Cristina Azul, Daisy Cristal, Érica Selvagem, Esther Bem-Me-Quer, Estrela Dalva, Fátima Boa Viagem, Fernanda Terremoto, Garça Dourada, Gláucia Sued, Gleice Maravilha, Graça Portellão, Gracinha Copacabana, Índia Amazonense, Índia Poti (eu me lembro dessa!!!), Jussara, Leda Zepelin, Lia Hollywood, Loura Sinistra, Regina Polivalente, Rita Cadillac, Rosane da Camiseta (pensa), Roseli Dinamite, Sandra Pérola Negra, Sandrinha Radical, Sarita Catatau, Sueli Pingo de Ouro, Valéria Mon Amour, Vera Furacão.

Ainda bem que ele não era JK

Fosse Almir Rogério responsável pelo desenvolvimento da indústria automobilística nacional, estaríamos agora andando em carroças.
Porque, vamos combinar, ô cara pra dar azar com veículos automotivos - com quatro ou duas rodas!

Motoqueiro
(Almir Rogério)

Tudo certo para o nosso casamento
Tanta gente na igreja a esperar
O relógio já marcava cinco horas
Muita gente indo embora
E ela nada de chegar

Foi aí que alguém veio me avisar
Vejam só como um castelo se desfaz
Uma moto foi embora da cidade
Que infelicidade
Ela foi sentada atrás

Motoqueiro
Que destino traiçoeiro
Destruiu meu coração
Pois trocou o meu fuscão
Pelo amor de um motoqueiro



Fuscão Preto
(Almir Rogério)

Me disseram que ela foi vista com outro
Num fuscão preto pela cidade a rodar

Bem vestida igual à dama da noite
Cheirando a álcool e fumando sem parar

Meu Deus do céu, diga que isso é mentira
Se for verdade esclareça por favor
Daí a pouco eu mesmo vi o fuscão
E os dois juntos se desmanchando de amor

Fuscão preto você é feito de aço
Fez o meu peito em pedaço
E também aprendeu matar

Fuscão preto com o seu ronco maldito
Meu castelo tão bonito
Você fez desmoronar...

sexta-feira, março 13, 2009

Questão de sobrevivência no mercado

Fátima Bernardes acaba de dizer: saiba porque a indústria de lingerie continua a crescer mesmo com a crise internacional.

E eu respondo antecipadamente: é em épocas de crise que temos de intensificar a publicidade em cima do produto!

Não vai pegar, vai?

Uma lei que está para ser aprovada na França vai exigir que as revistas revelem quais fotos foram retocadas e de que forma - como vai ser a revelação disso é que não consegui descobrir.

Aqui, a lei não vai afetar nada, nem ninguém, ao menos na Playboy. Afinal, todas as mulheres que posam para a revista afirmam categoricamente que nas fotos delas não foi preciso usar o photoshop.

segunda-feira, março 09, 2009

Do contra

Sendo bem azeda, vamos lá: o Ronaldo ontem fez um gol no jogo do Corinthians e empatou o jogo. O primeiro gol usando a camisa do time. Desde então, ele já deu umas 15 entrevistas, e agora tá ao vivo no Jornal Nacional.

Eu gosto do Ronaldo e fico feliz por ele ter conseguido se recuperar e voltado a jogar. Mas vamos combinar aqui que grande parte dos problemas do Ronaldo são causados pelo... Ronaldo!!!

O cara já tem o joelho ferrado e em vez de se cuidar, de ter uma vida regrada e manter o peso para se poupar, uma vez que o futebol é seu ganha-pão (bota pão nisso, é ganha-pão, manteiga, requeijão, geléia...), ele cai na noite e engorda feito uma matrona.

Aí, um time o contrata por uma fortuna, mesmo ainda semi-bichado, e depois de meses no suspense de joga/não joga ele faz um gol.
E a imprensa trata como se fosse o gol da final da copa do mundo.

Desculpaí, galera, mas o cara não tá fazendo nada além da obrigação.

sexta-feira, março 06, 2009

Mea culpa

Quero vir aqui pedir desculpas publicamente a todas as coxinhas, chocolates, picolés, pães na chapa, pães de maçã, pizzas, refrigerantes, mariolinhas, maria-moles, empadinhas e pastéis de feira que algum dia consumi na vida.

Eu sempre os acusei de serem os responsáveis pelo efeito capitonê das minhas coxas, que já me fez ter a ideia de tatuar uma ricota nas pernas pra aproveitar os furinhos, mas na verdade, a grande culpada sou eu!!!

Quem mandou eu não ter um par desses????

Here comes the sun

Que o sol das 10h às 16h é o que causa manchas na pele e até câncer a gente já sabia.

Agora descobriram que o sol de 8h às 10h também deve ser evitado, porque é o que envelhece.

Mais um pouco e vão descobrir que o das 16h às 17h30 faz cair os peitos.

E, no horario de verão, o de 17h30 até 19h30 faz o cabelo ficar pixaim.

quinta-feira, março 05, 2009

A obra do banheiro lá de casa

cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri cri

é uma cantiga de grilo, como diz meu pai: não acaba nunca!!!

quarta-feira, março 04, 2009

Strollin' in the park, watching winter turn to spring*

Eu moro perto do Parque Burle Marx. Houve um tempo em que eu andava lá quase todas as manhãs. Depois parei de andar e fiquei um tempão sem ir até lá para isso, ia muitíssimo de vez em quando, o que é uma vergonha, uma vez que o parque é bem perto e é um lugar delicioso.

O parque nasceu do projeto imobiliário da Birman, de fazer em torno dele um bairro de altíssimo padrão, o Panamby. O projeto do parque já existia, feito pelo próprio Burle Marx, para preserver aquele pedacinho de mata atlântica. Foi concretizado por questões econômicas, e até hoje a Fundação Birman é a principal mantenedora do lugar.

não, eu não moro em um daqueles prédios maravilhosos em torno do parque, antes que alguém leia este blog e ache que me sequestrar é bom negócio. Só nao digo que não tenho nem um gato pra puxar pelo rabo porque Cindy Quebra-Barraco me salva dessa miséria total.

Lá no Burle Marx, não pode nada, a não ser andar ou correr. Usando somente os pés. Bicicletas são permitidas apenas para crianças de até 4 anos, e com rodinhas. Nada de patins, animais de estimação, som, jogos de bola, enfim, qualquer coisa que não seja caminhar, correr, contemplar.

Isso faz de lá um point de crianças pequenas e acaba sendo um parque meio local, porque não tem exatamente o que fazer, não tem barraquinha vendendo nada - uma modesta, de água de coco, no estacionamento, que é de chão de terra - e pra se deslocar até lá e não ter nem um escorrega pro moleque brincar, ninguém se anima. Em compensação, apareça lá domingo umas dez da manhã e é um festival de criancinhas fofas bricando no gramado ou olhando as tartarugas e os cisnes no laguinho. Com sorte, dá pra ver uns macaquinhos, mas não é sempre. Gente lendo deitada no gramado, ou batendo papo ou namorando nos banquinhos sob as árvores, ou passeando nas trilhas, vendo as árvores com os respectivos nomes nas plaquinhas.

Tudo isso pra contar que há coisa de 20 dias recomecei a caminhar no parque pelas manhãs. Não todas, bem entendido, mas cada vez mais. Quando não vou, por preguiça, me arrependo, ainda mais com os dias lindos que têm feito, mesmo com o calorão.

A resistência física ainda está no nível 2, numa escala de 1 a 20, mas já noto melhoras e isso vai me animando. Apesar de ser perto, vou de carro: primeiro porque leva 10 minutos pra ir, 10 pra voltar, caminhando, e eu prefiro usar este tempo caminhando nas trilhas de terra dentro do parque do que no meio do trânsito, do barulho dos carros e da poluição dos motores; segundo, porque levo uma sacola com pesinhos e depois de caminhar, faço uns exercícios para os braços. Ao som dos passarinhos, num parque quase vazio, cercada de verde, com aquela brisinha gostosa e cheirinho de terra e de mato. Nada contra academias, até gosto, mas não tem comparação.

Porque eu chego lá na hora que o parque abre: sete da manhã. Já teve dia de eu chegar e ficar esperando o parque abrir, eu e um outro cara que também anda lá habitualmente.

Não só ele como várias outras pessoas e é interessante observar os frequentadores, de acordo com o horário. Às sete, a predominância é masculina, uma proporção aproximada de 70% homens e 30% mulheres. À medida que a manhã avança, lá pelas oito, oito e pouco, começam a chegar as mulheres. Elas vêm quase sempre em grupo, ou em dupla, ao contrário dos homens que quase sempre caminham sozinhos - um ou outro vem em dupla com algum amigo. Com isso, dá pra dividir os frequentadores, que passam uns pelos outros desejando bom dia, da seguinte forma:

- homens sozinhos: eles quase sempre correm. Poucos caminham, e se caminham, marcham rápido. Alguns são casados, outros não; alguns em forma, outros longe disso. Tem um bem gordo que anda sempre com joelheira, outro que fica incentivando a mulherada a andar mais rápido (ele passa correndo), alguns na faixa dos 30, vários na faixa dos 50. Tem o Selvagem da Motocicleta, que eu apelidei desta forma porque ele chega de moto. Há também os que treinam pra valer e o biótipo deles é de quem disputa corridas de longa distância. Muitos correm ouvindo música e usando casaco, mesmo nesses 30 graus à sombra.

- homens em dupla: ou eles conversam sobre negócios, ou conversam sobre mulher. Ou andam lado a lado, mas mudos, como só os homens conseguem ficar. Tem uma dupla de amigos, na faixa dos 50 anos, que um dia fiquei várias voltas na trilha atrás deles: uma que eu não conseguia aumentar o ritmo pra ultrapassar; outra que eu tava bisbilh... ops, colhendo informações da conversa para escrever no blog. Dá uma tese de mestrado.

- mulheres sozinhas: eu me encaixo nessa categoria. Algumas usam iPod (eu ia falar walkman, credo), mas a maioria não - que é o meu caso. Eu gosto dos sons da manhã e não aguento usar fones de ouvido nem óculos escuros. Todas de cabelos preso, ou no sistema prende/solta de acordo com o calor. Algumas prendem uma camiseta adicional na cintura para cobrir o bumbum, me dá até calor ver aquela sobreposição toda.

- mulheres em grupo ou em dupla: essas chegam mais tarde, nunca vejo nenhuma às sete, só pego quando chego mais tarde no parque. Olha, é uma tortura andar atrás de um grupo desses, ou imediatamente à frente, porque ELAS FALAM. Nossa, como falam!!! Todas ao mesmo tempo, e não sei porque naquela altura toda num parque tão silencioso. Longe de mim dizer que não faço o mesmo quando estou com minhas amigas, mas quando tô ali caminhando e encontro um grupo desses, até mudo de trilha, só pra ter de volta o silêncio das árvores.

- informal personal trainer: toda mulher sozinha andando no parque acaba arrumando um informal personal trainer do sexo masculino. Nem sempre é por paquera, alguns são casados, é que de tanto você encontrar as mesmas pessoas nos mesmos horários, acaba saindo amizade. E como homem adora mostrar que anda mais rápido, ou corre, ou isso ou aquilo, acaba resolvendo que vai andar junto contigo pra forçar seu ritmo. No fim, se o cara é legal, é até bom, porque você realmente anda num ritmo mais forte. Se o cara é chato ou tem outras intenções que não são as mesmas que as suas, é um porre, porque você vai encontrá-lo ali toda vez que for andar e te dá um certo trabalho pra se livrar.

Dois grupos me chamam atenção: um é de empregadas domésticas, que caminham juntas cedinho, antes de entrar no trabalho. São em 3 ou 4, acho bem legal, elas são falantes e animadas. O outro é uma dupla patroa/empregada. Elas parecem ter a mesma faixa de idade, uns 55 anos, e a patroa é a personal trainer da empregada, que deve trabalhar há anos com ela. Hoje flagrei um papo das duas:
- dona xxx, a gente não pode ficar aqui sentadinha na sombra? Tá muito calor...
- não, yyy, você não ouviu o que o médico disse? Nós duas estamos com o colesterol alto e a pressão também, tem de fazer exercício físico.
- mas eu já faço tanto, limpo a casa, passo roupa...
- ele disse que isso não é exercício, que é trabalho. Vamos, yyy, deixa de ser mole, vamos caminhar que além de saudáveis nós vamos ficar umas gatas e quero ver seu marido continuar saindo pra ficar no bar com os amigos toda noite depois que ele te vir toda saradona.

E vão as duas em direção às trilhas, ajudando a compor a fauna do Burle Marx, tão variada e rica quanto à flora.




* Feel like making love (George Benson)

Efeito cobrinha

Tô descascando. No meio das costas, bem naquele pedacinho onde a gente não alcança passar protetor solar direito.

Tá certo que é aquela pele fininha, branquinha, e não aquela grossa parecendo couro de cobra. Mas é descascar, oras!

Descascar, como já contei certa vez aqui no blog, era meu sonho de adolescência quando morava em Brasília. Eu vinha de uma infância em Niterói, onde íamos à praia três vezes na semana, e voltávamos para casa com a cara ardida, a despeito do Noskote, de tanto ficar passando a mão pra tirar a água salgada do rosto - porque criança não arreda pé de dentro do mar né? - então, imagina a falta que fez uma praia quando nos mudamos para 1200km da mais próxima...

Todo mundo em Brasília ia de férias pra praia, inclusive eu, que ficava internada em Vila Velha torrando nas areias de Itapoã e da Praia da Costa, posteriormente em Nova Guarapari e Meaípe. Na volta, quando as aulas começavam, era aquele festival de gente despelando, tendo sardas nos ombros e no pauzinho do nariz, e eu... necas!

Portanto, fosse esse episódio atual das minhas costas há 20 anos, eu teria morrido de felicidade e publicado no jornal. Sendo hoje, só posso agradecer a Deus a pele que tenho, que não descasca, não solta as tiras e não tem cheiro - só de perfume!

terça-feira, março 03, 2009

Na linha notícia que você nunca ouviu antes na vida

Viviane Araújo vai posar nua.
Ah! em tempo: Nana Gouveia também.

domingo, março 01, 2009

De mulher pra mulher

A nova campanha das lojas Marisa começa com um comercial com um papo entre Taís Araújo e Carolina Dieckman.

Para ser mais chata, só se tirassem a Taís Araújo e colocassem a Gabriela Duarte.
Se bem que a Taís Araújo tá aprendendo a arte da chatice com a doutora phd(efg) no assunto. Porque não há, nunca houve e duvido que haverá atriz mais chatinha e nojentinha que a Carolina Dieckman.

Não rola trazer de volta o Wagner Moura, o Fabio Assunção, o Alexandre Borges, acrescentar um Rodrigo Hilbert?...