Um Amor Verdadeiro
Eu já falei aqui no blog que gosto muito do filme Um Homem de Família, e milagrosamente eu não o assisti nenhuma vez neste Natal, acho que as TVs se cansaram de passá-lo nesta época do ano. Gosto em especial da parte em que a personagem da Tea Leoni diz à personagem do Nicolas Cage que a escolha dela era sempre eles - ele, ela, a família que construíram - e isso explica de forma muito doce o motivo dela não se sentir frustrada com a vida limitada - na opinião dele - que eles levavam.
Outro filme que sempre me encanta quando assisto é Um Amor Verdadeiro, com a Meryl Streep e a Renée Zellweger como mãe e filha. A filha é uma jornalista com a carreira em ascensão que se vê obrigada a sair de NY, onde mora, para voltar para a cidadezinha onde moram seus pais. A mãe está morrendo, de câncer, e o pai diz à filha que ela tem de cuidar da mãe. Assim, compulsoriamente.
E é na maior má vontade que ela começa a cuidar da mãe, porque ela sempre achou a mãe uma idiota e o pai, um gênio, professor da Universidade, escritor, para ela, o pai era o máximo e a mãe uma tonta sem objetivos na vida, com ocupações bestas como decorar a pracinha para o Natal, cantar no coral da comunidade e outras atividades que só mereciam o desprezo filial.
À medida que a mãe vai piorando e a filha cada vez mais assumindo as funções maternas dentro de casa, ela descobre que as coisas não eram bem assim. Que o seu pai, que era seu ídolo, é um homem fraco e cheio de frustrações. Que sua mãe, aquela tonta, é na verdade o esteio da família, a base de tudo, a que sustentava o equilíbrio familiar, inclusive e principalmente do seu pai - um homem incapaz de lidar com a vida como ela é.
Nem sei porque me lembrei deste filme agora. Talvez por ter voltado da casa dos meus pais e cada vez que vou lá eu penso que só comecei a entender mais a minha mãe depois que eu mesma me tornei mãe. Acho que é comum que as meninas achem os pais o máximo e se esqueçam de perceber que ninguém brilha sozinho.
Mas isso, ninguém ensina. Só a vida.
Outro filme que sempre me encanta quando assisto é Um Amor Verdadeiro, com a Meryl Streep e a Renée Zellweger como mãe e filha. A filha é uma jornalista com a carreira em ascensão que se vê obrigada a sair de NY, onde mora, para voltar para a cidadezinha onde moram seus pais. A mãe está morrendo, de câncer, e o pai diz à filha que ela tem de cuidar da mãe. Assim, compulsoriamente.
E é na maior má vontade que ela começa a cuidar da mãe, porque ela sempre achou a mãe uma idiota e o pai, um gênio, professor da Universidade, escritor, para ela, o pai era o máximo e a mãe uma tonta sem objetivos na vida, com ocupações bestas como decorar a pracinha para o Natal, cantar no coral da comunidade e outras atividades que só mereciam o desprezo filial.
À medida que a mãe vai piorando e a filha cada vez mais assumindo as funções maternas dentro de casa, ela descobre que as coisas não eram bem assim. Que o seu pai, que era seu ídolo, é um homem fraco e cheio de frustrações. Que sua mãe, aquela tonta, é na verdade o esteio da família, a base de tudo, a que sustentava o equilíbrio familiar, inclusive e principalmente do seu pai - um homem incapaz de lidar com a vida como ela é.
Nem sei porque me lembrei deste filme agora. Talvez por ter voltado da casa dos meus pais e cada vez que vou lá eu penso que só comecei a entender mais a minha mãe depois que eu mesma me tornei mãe. Acho que é comum que as meninas achem os pais o máximo e se esqueçam de perceber que ninguém brilha sozinho.
Mas isso, ninguém ensina. Só a vida.