É o seguinte... tá bem?
domingo, setembro 30, 2007
sábado, setembro 29, 2007
Mundo noveleiro
Final de novela sempre faz com que as pessoas colem na TV. Mesmo quem não acompanhou a novela o tempo todo, como é o meu caso, acaba se pendurando na frente da tela pra ver quem vai ficar com quem, quem matou, e outras revelações importantes para comentar no trabalho na segunda-feira - porque a novela sempre acaba na sexta - e não ficar de fora da conversa.
Novela das oito, claro, que as demais não dão assim tanta margem de papo furado no café.
Ontem foi o último capítulo de Paraíso Tropical, novelinha das mais chatas que já rolaram por essas bandas. Alguns atores conseguem se superar na canastrice.
Fábio Assunção fazendo papel de mocinho foi de revirar o estômago, ainda mais quando ele contracenava com o Wagner Moura, que deu um show de interpretação. O Daniel Dantas fez papel de Daniel Dantas do começo ao fim da novela, papel este evidenciado pela atuação da Beth Goulart. A atriz que fez a Joana não me convenceu também, e nem sei em quantas revistas eu li que ela tinha se entregado tanto ao papel que tinha emagrecido 4kg com o sofrimento da personagem blá blá blá. Bem, sob esta ótica, depois que passou a pegar o Marcelo Anthony, deve ter engordado pelo menos uns 10, ô homem bonito!
De chorar mesmo foi o Paulo Vilhena na cena de reconciliação com a Camila, que ia, voltava, subia, descia, ô nega indecisa! Na boa, como ele é péssimo ator! Sofrível. Pra piorar, tá envelhecendo sem saber como. Devia abrir uma escolinha de surf.
Vamos falar dos bons também. Todo mundo já falou sobre a Bebel, mas eu falo de novo: a melhor da novela inteira. A atriz, que até então eu achava condenada a eternamente ser a enfermeira da clínica, ou a amiga da irmã da protagonista, ou a prima que vem do interior, mostrou que tem talento pra segurar uma personagem importante. O país todo amou a Bebel, e eu idem.
Tony Ramos é outro ator que eu adoro sempre. Só podia parar de pintar o cabelo de preto, já deu né? A Vera Holtz é de longe a minha preferida, eu adoro as interpretações dela! Também gosto muito da Gloria Pires, mas achei que o papel dela nesta novela foi tão apagadinho...
Enfim, a novela acabou. Segunda começa outra, e já temo pela composição do par principal: Dalton Vigh e Marjorie Estiano. Vamos ver...
Novela das oito, claro, que as demais não dão assim tanta margem de papo furado no café.
Ontem foi o último capítulo de Paraíso Tropical, novelinha das mais chatas que já rolaram por essas bandas. Alguns atores conseguem se superar na canastrice.
Fábio Assunção fazendo papel de mocinho foi de revirar o estômago, ainda mais quando ele contracenava com o Wagner Moura, que deu um show de interpretação. O Daniel Dantas fez papel de Daniel Dantas do começo ao fim da novela, papel este evidenciado pela atuação da Beth Goulart. A atriz que fez a Joana não me convenceu também, e nem sei em quantas revistas eu li que ela tinha se entregado tanto ao papel que tinha emagrecido 4kg com o sofrimento da personagem blá blá blá. Bem, sob esta ótica, depois que passou a pegar o Marcelo Anthony, deve ter engordado pelo menos uns 10, ô homem bonito!
De chorar mesmo foi o Paulo Vilhena na cena de reconciliação com a Camila, que ia, voltava, subia, descia, ô nega indecisa! Na boa, como ele é péssimo ator! Sofrível. Pra piorar, tá envelhecendo sem saber como. Devia abrir uma escolinha de surf.
Vamos falar dos bons também. Todo mundo já falou sobre a Bebel, mas eu falo de novo: a melhor da novela inteira. A atriz, que até então eu achava condenada a eternamente ser a enfermeira da clínica, ou a amiga da irmã da protagonista, ou a prima que vem do interior, mostrou que tem talento pra segurar uma personagem importante. O país todo amou a Bebel, e eu idem.
Tony Ramos é outro ator que eu adoro sempre. Só podia parar de pintar o cabelo de preto, já deu né? A Vera Holtz é de longe a minha preferida, eu adoro as interpretações dela! Também gosto muito da Gloria Pires, mas achei que o papel dela nesta novela foi tão apagadinho...
Enfim, a novela acabou. Segunda começa outra, e já temo pela composição do par principal: Dalton Vigh e Marjorie Estiano. Vamos ver...
sexta-feira, setembro 28, 2007
Promoter funerário
A Cecília, cortadeira da confecção, é de uma cidade bem pequena do interior do Espírito Santo. Atílio Vivacqua deve ter uns 7 mil habitantes.
E aí que hoje passou um carro aqui na rua, desses com auto-falantes, anunciando uma liqüidação numa loja de Santo Amaro. Vem Cecília:
- nossa, passou esse carro aí na rua com o auto-falante e eu me lembrei de Atílio Vivacqua!
- ah é? por que? lá tem muitos?
- não. É que quando morre alguém, o carro da prefeitura passa rodando a cidade anunciando a morte, o velório e o enterro. A cidade toda pára pra prestar atenção e saber quem foi que morreu.
Agora pensa. De repente aparece um carro, com o auto-falante na maior altura, anunciando: Comunicamos com pesar o falecimento de Zé das Couves, pai de Couvinho e Couvinha, filho de Couvão e Couvona, neto de Couvo-mor e Couva-mor, dono da padaria Flor Vivaqüense. O velório será na capela mortuária e o enterro será às 15h - não precisa de nome da capela, nem do cemitério, porque a cidade só tem um de cada.
Passei todas as minhas férias da infãncia em João Neiva, e nunca vi isso. Deve ser porque João Neiva é uma cidade grande, com o dobro da população, que é pra arrasar logo, quase 15 mil habitantes. Se duvidar, tem até mais de um cemitério, o que faria com que o comunicado ficasse comprido demais.
Será que o anúncio é pra garantir que o funeral bombe?
E aí que hoje passou um carro aqui na rua, desses com auto-falantes, anunciando uma liqüidação numa loja de Santo Amaro. Vem Cecília:
- nossa, passou esse carro aí na rua com o auto-falante e eu me lembrei de Atílio Vivacqua!
- ah é? por que? lá tem muitos?
- não. É que quando morre alguém, o carro da prefeitura passa rodando a cidade anunciando a morte, o velório e o enterro. A cidade toda pára pra prestar atenção e saber quem foi que morreu.
Agora pensa. De repente aparece um carro, com o auto-falante na maior altura, anunciando: Comunicamos com pesar o falecimento de Zé das Couves, pai de Couvinho e Couvinha, filho de Couvão e Couvona, neto de Couvo-mor e Couva-mor, dono da padaria Flor Vivaqüense. O velório será na capela mortuária e o enterro será às 15h - não precisa de nome da capela, nem do cemitério, porque a cidade só tem um de cada.
Passei todas as minhas férias da infãncia em João Neiva, e nunca vi isso. Deve ser porque João Neiva é uma cidade grande, com o dobro da população, que é pra arrasar logo, quase 15 mil habitantes. Se duvidar, tem até mais de um cemitério, o que faria com que o comunicado ficasse comprido demais.
Será que o anúncio é pra garantir que o funeral bombe?
quarta-feira, setembro 26, 2007
Reza duas aves-maria e um pai nosso que tá tudo pago!
Agora empresas poluidoras podem aplacar suas consciências comprando, na Bolsa, créditos de neutralização de carbono. E fica tudo certo, em dia com sua obrigação de cuidar do meio ambiente.
Parece um episódio de Desperate Housewives, no qual Gabrielle (interpretada pela Eva Longoria, linda e perfeita no papel), ao saber que uma noviça estava dando em cima do marido dela, vai até o padre e inventa uma história cabeludíssima sobre a moça, que acaba sendo transferida pra nem sei onde, bem longe e inacessível.
Depois que a moça é transferida, Gabrielle entra no confessionário e diz:
- Padre, perdoa-me, porque pequei: eu menti.
E fica tudo certo.
Parece um episódio de Desperate Housewives, no qual Gabrielle (interpretada pela Eva Longoria, linda e perfeita no papel), ao saber que uma noviça estava dando em cima do marido dela, vai até o padre e inventa uma história cabeludíssima sobre a moça, que acaba sendo transferida pra nem sei onde, bem longe e inacessível.
Depois que a moça é transferida, Gabrielle entra no confessionário e diz:
- Padre, perdoa-me, porque pequei: eu menti.
E fica tudo certo.
Super mãe
Hoje tirei a tarde para fazer uma maratona medicinal com a Bela.
Eu explico: quando eles são pequenos, a gente não falha uma única consulta no pediatra. A criança tá ali, linda, saudável, esperta, alegre, crescendo, enfim, tudo certo, mas mesmo assim levamos no pediatra, só pra ouvi-lo falar tudo isso e sairmos de lá orgulhosas, nos achando a melhor mãe do mundo, grau 10!
Em defesa da classe materna devo dizer que bebês e crianças pequenas são uma incógnita. Quase umas bombas-relógio. E que essa ida mensal ao pediatra nos dá uma tranqüilidade incomparável de que aquela coisica no seu colo não vai adoecer no segundo seguinte (ok, tem vez que eles fazem exatamente isso! - a tal da virose).
Acontece que o tempo vai passando, e a gente vai deixando isso de lado, até porque cansa né? Todo mês bater ponto no médico. É como comprar uniforme escolar: os pais das criancinhas pequenas compram uma quantidade absurda de uniforme. Primeiro porque os menores se sujam mais mesmo, mas também porque pai de criança pequena manda o pimpolho pra escola todo arrumadinho, passadinho, penteado. Se a camiseta tiver um furinho, vira pano de chão.
Aí, enjoamos, enchemos o saco ao longo dos anos, e passamos a achar que aquele rasguinho ali na manga nem faz tanta diferença assim, que a calça furada no joelho em agosto pode perfeitamente ser usada até dezembro, e quem sabe no ano que vem?, e tudo o que cobramos pela manhã é se a criatura escovou os dentes.
Outro dia Bela foi pro colégio com um moleton que parecia um pijama. Mais meia e chinelo. Dois minutos na esquina e ela teria faturado uns trocos de esmola.
Voltando ao assunto inicial, quando nos damos conta, nunca mais levamos os bichinhos pra fazer uma revisão geral, a não ser a anual no dentista.
Hoje, entre outras coisas, levei-a para vacinar contra hepatite. Na mão, a carteirinha de vacinação de quando ela era pequena. Local: o mesmo posto de saúde no qual eu a vacinava anos e anos atrás.
Só que quando ela era menor, um belo dia eu esqueci de levar a carteirinha, me deram uma segunda via, fiquei usando a segunda via. Hoje, quando fui pegar a carteirinha, cadê que eu achei a segunda via? Catei mesmo a primeira, mais desatualizada impossível.
A senhora do posto olhou a carteirinha e me olhou:
- tá faltando um monte de vacina aqui (sua relapsa, que não vacinou a filha!).
- olha é que eu nao trouxe a primeira via, me deram outra blá blá blá.
- mas como é que eu vou saber qual vacina ela já tomou?
- quando pequena, todas do calendário oficial de vacinas, sem falhar uma única sequer. Agora, dos dez anos pra cima, já nem sei mais!
Ô, sinceridade! A mulher me olhou por cima dos óculos:
- ela devia ter tomado contra sarampo, rubéola, tétano, difteria, hepatite, unha encravada, chulé e mais uma novissima, pra alisar os cabelos.
- olha, tem problema tomar de novo? Se não fizer mal, pode dar tudo de novo, pronto, assim não fica nada pendente.
Três vacinas de uma só vez. Isabela saiu do posto naquele bom humor todo de alguém que toma três agulhadas numa tacada só.
Já eu saí de lá de alma lavada, me achando a melhor, a mais cuidadosa, a mais atenciosa de todas as mães all over the world!
Eu explico: quando eles são pequenos, a gente não falha uma única consulta no pediatra. A criança tá ali, linda, saudável, esperta, alegre, crescendo, enfim, tudo certo, mas mesmo assim levamos no pediatra, só pra ouvi-lo falar tudo isso e sairmos de lá orgulhosas, nos achando a melhor mãe do mundo, grau 10!
Em defesa da classe materna devo dizer que bebês e crianças pequenas são uma incógnita. Quase umas bombas-relógio. E que essa ida mensal ao pediatra nos dá uma tranqüilidade incomparável de que aquela coisica no seu colo não vai adoecer no segundo seguinte (ok, tem vez que eles fazem exatamente isso! - a tal da virose).
Acontece que o tempo vai passando, e a gente vai deixando isso de lado, até porque cansa né? Todo mês bater ponto no médico. É como comprar uniforme escolar: os pais das criancinhas pequenas compram uma quantidade absurda de uniforme. Primeiro porque os menores se sujam mais mesmo, mas também porque pai de criança pequena manda o pimpolho pra escola todo arrumadinho, passadinho, penteado. Se a camiseta tiver um furinho, vira pano de chão.
Aí, enjoamos, enchemos o saco ao longo dos anos, e passamos a achar que aquele rasguinho ali na manga nem faz tanta diferença assim, que a calça furada no joelho em agosto pode perfeitamente ser usada até dezembro, e quem sabe no ano que vem?, e tudo o que cobramos pela manhã é se a criatura escovou os dentes.
Outro dia Bela foi pro colégio com um moleton que parecia um pijama. Mais meia e chinelo. Dois minutos na esquina e ela teria faturado uns trocos de esmola.
Voltando ao assunto inicial, quando nos damos conta, nunca mais levamos os bichinhos pra fazer uma revisão geral, a não ser a anual no dentista.
Hoje, entre outras coisas, levei-a para vacinar contra hepatite. Na mão, a carteirinha de vacinação de quando ela era pequena. Local: o mesmo posto de saúde no qual eu a vacinava anos e anos atrás.
Só que quando ela era menor, um belo dia eu esqueci de levar a carteirinha, me deram uma segunda via, fiquei usando a segunda via. Hoje, quando fui pegar a carteirinha, cadê que eu achei a segunda via? Catei mesmo a primeira, mais desatualizada impossível.
A senhora do posto olhou a carteirinha e me olhou:
- tá faltando um monte de vacina aqui (sua relapsa, que não vacinou a filha!).
- olha é que eu nao trouxe a primeira via, me deram outra blá blá blá.
- mas como é que eu vou saber qual vacina ela já tomou?
- quando pequena, todas do calendário oficial de vacinas, sem falhar uma única sequer. Agora, dos dez anos pra cima, já nem sei mais!
Ô, sinceridade! A mulher me olhou por cima dos óculos:
- ela devia ter tomado contra sarampo, rubéola, tétano, difteria, hepatite, unha encravada, chulé e mais uma novissima, pra alisar os cabelos.
- olha, tem problema tomar de novo? Se não fizer mal, pode dar tudo de novo, pronto, assim não fica nada pendente.
Três vacinas de uma só vez. Isabela saiu do posto naquele bom humor todo de alguém que toma três agulhadas numa tacada só.
Já eu saí de lá de alma lavada, me achando a melhor, a mais cuidadosa, a mais atenciosa de todas as mães all over the world!
terça-feira, setembro 25, 2007
Te vira nega!
Iemanjá anda sobrecarregada, e por conta disso resolveu devolver uma oferenda aqui, outra ali, no melhor estilo ema ema ema cada um com seu problema.
domingo, setembro 23, 2007
De passagem
A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes, como o vento apaga as velas e atiça as fogueiras.
(La Rochefoucauld)
(La Rochefoucauld)
sábado, setembro 22, 2007
É som de preto, de favelado, mas quando toca ninguém fica parado
Cá estou eu, num sábado à tarde, assistindo à Furacão 2000 TV.
Eu adorava Furacão 2000 quando tinha uns 18, 20 anos. Depois disso, mudei pra São Paulo, onde nem se escutava falar em Furacão 2000 antes da moda do pancadão chegar à Vila Olímpia. Achei até que nem existia mais.
O programa em si é chato, porque é só merchandising o tempo todo. Os funks são cantados numa desfinação só, em especial se cantados por uma mulher, com aquela voz aguda. Mas a batida da Furacão é inconfundível, contagiante, empolgante. Sempre foi. Dá até vontade de baixar um ringtone da Furacão no celular, que agora o meu toca mp3.
E como tudo nesta vida é cultura, acabei de descobrir que existe um grupo de funk chamado Gaiola das Popozudas, e um cantor Menor do Chapa.
Desce, desce desce vem curtir um batidao // desce desce desce rebola remexe e vai até o chão
Eu adorava Furacão 2000 quando tinha uns 18, 20 anos. Depois disso, mudei pra São Paulo, onde nem se escutava falar em Furacão 2000 antes da moda do pancadão chegar à Vila Olímpia. Achei até que nem existia mais.
O programa em si é chato, porque é só merchandising o tempo todo. Os funks são cantados numa desfinação só, em especial se cantados por uma mulher, com aquela voz aguda. Mas a batida da Furacão é inconfundível, contagiante, empolgante. Sempre foi. Dá até vontade de baixar um ringtone da Furacão no celular, que agora o meu toca mp3.
E como tudo nesta vida é cultura, acabei de descobrir que existe um grupo de funk chamado Gaiola das Popozudas, e um cantor Menor do Chapa.
Desce, desce desce vem curtir um batidao // desce desce desce rebola remexe e vai até o chão
quinta-feira, setembro 20, 2007
A hora e a vez do cocô na publicidade brasileria
Primeiro a marca de iogurte inovou lançando a promoção cocô garantido ou seu dinheiro de volta.
Agora, a mesma marca lança um comercial no qual a protagonista é uma mulher, com um sotaque sulista super carregado que por si só já chamaria toda a atenção do mundo, dizendo que a médica dela disse que quando tu não vais ao banheiro, substâncias tóxicas se acumulam no seu organismo.
Do jeito que a coisa vem caminhando para cada vez mais longe do caminho da sutileza, daqui a pouco eles vão lançar a campanha CAGUE JÁ OU CALE-SE PARA SEMPRE! Ou então vão encenar no intervalo do Faustão a célebre piadinha da disputa entre o cérebro e o fim do intestino grosso sobre quem é a parte mais importante do corpo humano.
E com tudo isso, ainda temos de agüentar aquele moleque chato dizendo que quer fazer cocô na casa do Pedrrrrinho.
pior é que tem quem crie essas peças e tem quem ache superlegal e ainda aprove pra ser divulgadas!
Agora, a mesma marca lança um comercial no qual a protagonista é uma mulher, com um sotaque sulista super carregado que por si só já chamaria toda a atenção do mundo, dizendo que a médica dela disse que quando tu não vais ao banheiro, substâncias tóxicas se acumulam no seu organismo.
Do jeito que a coisa vem caminhando para cada vez mais longe do caminho da sutileza, daqui a pouco eles vão lançar a campanha CAGUE JÁ OU CALE-SE PARA SEMPRE! Ou então vão encenar no intervalo do Faustão a célebre piadinha da disputa entre o cérebro e o fim do intestino grosso sobre quem é a parte mais importante do corpo humano.
E com tudo isso, ainda temos de agüentar aquele moleque chato dizendo que quer fazer cocô na casa do Pedrrrrinho.
pior é que tem quem crie essas peças e tem quem ache superlegal e ainda aprove pra ser divulgadas!
22 de setembro
Sábado é o Dia Mundial Sem Carro.
Olha gente, eu não quero ser antiecológica, muito pelo contrário. Mas fica difícil deixar o carro em casa morando aqui nos confins do Morumbi, sem metrô, e só com uma linha de ônibus passando aqui na minha rua.
Então eu prometo que não vou acelerar demais se eu sair de carro no sábado, tá bem?
Olha gente, eu não quero ser antiecológica, muito pelo contrário. Mas fica difícil deixar o carro em casa morando aqui nos confins do Morumbi, sem metrô, e só com uma linha de ônibus passando aqui na minha rua.
Então eu prometo que não vou acelerar demais se eu sair de carro no sábado, tá bem?
Da série Você percebe que ficou velha quando...
Mãe e filha de quase 17 anos fazendo comprinhas para a viagem de formatura do terceiro ano, para Porto Seguro (bem, só essa informação já daria um post da série do título):
- filha, olha esta saia, parece saia de dançar lambada - diz a mãe com uma mini-saia branca de babados (na mão, bem entendido, porque é uma série para perceber quando se fica velha, e não quando se fica velha e ridícula, esta é uma fase posterior)
pausa
- mãe, o que é lambada?
- filha, olha esta saia, parece saia de dançar lambada - diz a mãe com uma mini-saia branca de babados (na mão, bem entendido, porque é uma série para perceber quando se fica velha, e não quando se fica velha e ridícula, esta é uma fase posterior)
pausa
- mãe, o que é lambada?
quarta-feira, setembro 19, 2007
O país está de luto
Como se não bastasse perder a liderança da Fifa para a seleção da Itália, no ranking mensal publicado hoje, o Brasil fica em terceiro lugar, atrás da... Argh!entina.
Ranking de seleções da Fifa
1. Itália
2. Argentina
3. Brasil
4. Alemanha
5. Holanda
6. França
7. Espanha
8. Portugal
9. Inglaterra
10. Croácia
11. República Tcheca
12. Romênia
13. México
14. Escócia
15. Grécia
16. Polônia
17. Ucrânia
18. Estados Unidos
19. Uruguai
20. Suécia
Ranking de seleções da Fifa
1. Itália
2. Argentina
3. Brasil
4. Alemanha
5. Holanda
6. França
7. Espanha
8. Portugal
9. Inglaterra
10. Croácia
11. República Tcheca
12. Romênia
13. México
14. Escócia
15. Grécia
16. Polônia
17. Ucrânia
18. Estados Unidos
19. Uruguai
20. Suécia
Haja alho!!
Uma amiga acaba de voltar de uma viagem de quase um mês com o namorado, pela Itália, Suíça e Irã - que só agora a gente pode chamar de Irã, antes só podíamos falar Pérsia, que era pra mãe dela não morrer de agonia.
A outra acaba de embarcar - também com o namorado - para férias de 20 dias entre Estados Unidos, Canadá e um cruzeirinho pelo Alasca, onde, inclusive, vai passar o próprio aniversário, no melhor clima Jack and Rose Dawson (se você não assistiu Titanic, não pertence a este mundo, te aviso!).
Felizmente não prometi a nenhuma das duas conter a minha inveja - que por enquanto tem se mostrado inofensiva, já que a primeira foi e voltou sem nenhum dano visível.
A outra acaba de embarcar - também com o namorado - para férias de 20 dias entre Estados Unidos, Canadá e um cruzeirinho pelo Alasca, onde, inclusive, vai passar o próprio aniversário, no melhor clima Jack and Rose Dawson (se você não assistiu Titanic, não pertence a este mundo, te aviso!).
Felizmente não prometi a nenhuma das duas conter a minha inveja - que por enquanto tem se mostrado inofensiva, já que a primeira foi e voltou sem nenhum dano visível.
segunda-feira, setembro 17, 2007
Na mosca!
Como disse uma conhecida minha, que encontrei no shopping e até demorei pra reconhecer, porque ela tinha virado loira:
Mulher não fica velha, fica loira.
E não é que a carapuça me serviu direitim?
Mulher não fica velha, fica loira.
E não é que a carapuça me serviu direitim?
domingo, setembro 16, 2007
sexta-feira, setembro 14, 2007
God save the Queen
Esses dias estava eu na Fnac, olhando os cds e os dvds. Antes de continuar, devo esclarecer que olhar cd e dvd não é minha praia. Meu interesse pelo assunto é realmente insuficiente para me fazer ir até o shopping e entrar numa loja assim. Normalmente só entro quando preciso comprar alguma coisa, e já pergunto logo pro vendedor se tem, se não tem viro e saio.
Mas eu estava com dois amigos que curtem, numa tarde de sábado bundante no shopping, e fiquei lá vendo os cds enquanto esperava que eles terminassem de ver o que queriam. No fim, eles não compraram nada e eu saí de lá com um cd do Queen.
Toda vez que eu ouço uma música do Queen, eu me lembro da minha irmã. Para mim, Queen e minha irmã Rosana são praticamente uma unidade. Ela foi a primeira pessoa que eu conhecia que adorava o Queen. Era fã, coisa meio inusitada para uma menina de sei lá, 13 anos. Mas como já disse numa outra ocasião aqui mesmo neste blog, minha irmã sonhava em estudar Oceanografia e ir numa expedição no navio do Jacques Cousteau, sonhos diferentes da maioria das meninas da nossa idade, então, gostar do Queen era fichinha.
Ela tinha um LP - Lp gente, não era cd não, era ELEPÊ mesmo, de vinil, preto com um buraco no meio. Nossa, eu me lembro de quando queriam inovar e faziam o disco em cor-de-rosa, ou verde-limão, coisa linda os anos 70/80, aquela tecnologia avançada - ao vivo do Queen. Ouvia direto, o que foi no mínimo um alívio, porque antes disso ela ouvia Simon & Garfunkel o tempo todo - hello darkness my old friend... JESUS! - e o Queen ao menos era mais animadinho. Lembro que depois ela deu este disco pro Ricardo, filho mais novo da madrinha dela, que aprendeu a gostar do Queen por causa dela.
Eu confesso aqui que eu até gostava, mas dizia que não gostava só pra não dar o braço a torcer e ser do contra, como é o papel do toda irmã mais nova que honra o cargo. Mas aí depois me rendi inteiramente ao som contagiante do Queen, e fiquei numa desilusão imensa quando soube que o Freddie Mercury era gay.
Tudo isso pra dizer que saí da loja com o cd do Queen ao vivo e já coloquei no carro a caminho de casa. Ouvindo aquelas músicas, tive tantas saudades da minha irmã... pensei tanto nela, e na admiração que eu sempre tive por ela ser sempre tão inteligente, inovadora, com umas ambições tão fora do comum...
Nos últimos dias, volta e meia coloco o cd e me vejo de volta ao nosso quarto, na 103 norte, em Brasília. Agora, toda vez que penso nela, no meu carro, escuto o cd. E mesmo com a distância geográfica dos mil quilometros entre São Paulo e Brasília nos separando, fico com a sensação de que ela está ali, bem do meu ladinho, e que a música que escuto não sai do cd do meu carro, mas do som CCE que ficava no nosso quarto, tocando o vinil do Queen.
We are the champions my friend
and we'll keep on fighting till the end
no time for loosers
cause we are the champions of the world.
quinta-feira, setembro 13, 2007
O que toda mulher quer
Um deslumbrante vestido tomara que caia,
uma calcinha tomara que tirem,
um sutiã tomara que sustente,
uma meia tomara que não desfie,
uma celulite tomara que não percebam,
um salto alto tomara que não quebre,
um namorado tomara que me ligue,
e um marido rico tomara que morra!
peguei do orkut da minha amiga Bianca!
uma calcinha tomara que tirem,
um sutiã tomara que sustente,
uma meia tomara que não desfie,
uma celulite tomara que não percebam,
um salto alto tomara que não quebre,
um namorado tomara que me ligue,
e um marido rico tomara que morra!
peguei do orkut da minha amiga Bianca!
quarta-feira, setembro 12, 2007
Privação
É duro ter de se contentar com uma mixirica quando cada fibra de seu ser clama por um waffer de chocolate!
Quem matou Taís?
Meu palpite é que foi o Edwin Luisi, o mesmo que matou o Salomão Hayala, tempos atrás.
Ele foi preso, cumpriu pena de 25 anos, e voltou a conviver em sociedade.
Infelizmente reincidiu na vida do crime e olhaí o resultado!
Ele foi preso, cumpriu pena de 25 anos, e voltou a conviver em sociedade.
Infelizmente reincidiu na vida do crime e olhaí o resultado!
Nada é eterno
Eu achava que nunca na vida ia aparecer uma atriz mais chata do que a Gabriela Duarte, ou mais afetada do que a Carolina Dieckman.
Mas taí a Juliana Didone, provando que nada nesta vida é definitivo.
em compensação, a Camila Pitanga tá cada vez mais linda e cada vez melhor como Bebel!
Mas taí a Juliana Didone, provando que nada nesta vida é definitivo.
em compensação, a Camila Pitanga tá cada vez mais linda e cada vez melhor como Bebel!
Isso aqui ô ô...
Uma posa pelada pra Playboy, aproveitando o holofote momentâneo do escândalo do qual faz parte, ainda que de forma passiva.
O outro é absolvido e continua senador, mesmo depois de tudo.
Triste constatar que continuamos na mesma lama.
O outro é absolvido e continua senador, mesmo depois de tudo.
Triste constatar que continuamos na mesma lama.
Pequenas considerações aqui e ali
Li hoje que, com a proibição da entrada no país dos brinquedos da Mattel, os lojistas estão prevendo que vai faltar Barbie no mercado na época do Natal.
Pensa a tragédia? Milhares de garotinhas tendo de ganhar aquela Suzy cafona - porque desde que resolveram abrasileirar a Suzy ela virou uma boneca baranga, erraram a mão - no lugar daquela Barbie de vestido cor-de-rosa cintilante de glitter dourado e longos cabelos loiros encimados por uma tiara de brilhantes.
Papai Noel tá ferrado, vai ter muito que explicar...
Por falar em loja, hoje o vendedor que me atendeu na pronta-entrega de tecidos no Braz tinha o sugestivo nome de... Misterdã (vai que é tuuuuaaaa, mc!)!
Depois da moda da calcinha à mostra, depois da moda da falta de calcinha à mostra, depois da moda de declarar que era tudo original, que não tinha colocado silicone - moda esta desbancada pelas fotos de antes e depois - agora a moda entre as capas de Playboy é dizer que não foi preciso photoshop para retocar nada.
Como se alguém na vida tivesse uma pele daquela, sem um poro, sem uma ondinha, sem um pelo fora do lugar.
Se tem coisa que me irrita no trânsito é falta de educação. Aquele povo que não dá passagem, e nem agradece quando você dá, por exemplo. Mas as Madres Terezas de Calcutá do volante também me tiram do sério. A cada cruzamento, elas deixam todos os carros passar na frente. Pô, usa a regra justa do um de cada vez né? Eu dou passagem, aí eu passo o de trás da passagem, depois ele passa, e assim ficamos todos felizes e o trânsito rola mais civilizado.
Já que o assunto é trânsito, acho desesperador ficar parada num engarrafamento em cima duma ponte. Isso acontece comigo quase todo dia em cima da ponte João Dias, ou em cima da ponte do Morumbi. Parada, dentro do carro, que chacoalha como se estivesse numa rave.
Eu sei que é necessário, que se assim não fosse a ponte partia, mas que dá uma má impressão dos infernos, lá isso dá!
Quem aqui já reparou que a aparição e o grau de inflamação de uma espinha são diretamente proporcionais à importância da festa que você tem pra ir? Véspera do seu aniversário é batata que alguma bichinha dessas vai dar o ar da graça. Casamento idem. Ou seja, qualquer ocasião em que a expectativa é ser fotografada para a posteridade.
Minha afilhada, a ex-Godinha Sem Pescoço, ainda Godinha, mas já com pescoço, fala "o leão com cabelo", referindo-se ao leão macho. Se fôssemos fazer uma analogia com os humanos, eu diria que é uma inversão de papéis, quem tinha de ter a juba era a leoa.
Mas pensa na vantagem: com isso, a leoa não tem de ficar se acabando na escova e na chapinha, na hidratação, no babyliss...
Pensa a tragédia? Milhares de garotinhas tendo de ganhar aquela Suzy cafona - porque desde que resolveram abrasileirar a Suzy ela virou uma boneca baranga, erraram a mão - no lugar daquela Barbie de vestido cor-de-rosa cintilante de glitter dourado e longos cabelos loiros encimados por uma tiara de brilhantes.
Papai Noel tá ferrado, vai ter muito que explicar...
Por falar em loja, hoje o vendedor que me atendeu na pronta-entrega de tecidos no Braz tinha o sugestivo nome de... Misterdã (vai que é tuuuuaaaa, mc!)!
Depois da moda da calcinha à mostra, depois da moda da falta de calcinha à mostra, depois da moda de declarar que era tudo original, que não tinha colocado silicone - moda esta desbancada pelas fotos de antes e depois - agora a moda entre as capas de Playboy é dizer que não foi preciso photoshop para retocar nada.
Como se alguém na vida tivesse uma pele daquela, sem um poro, sem uma ondinha, sem um pelo fora do lugar.
Se tem coisa que me irrita no trânsito é falta de educação. Aquele povo que não dá passagem, e nem agradece quando você dá, por exemplo. Mas as Madres Terezas de Calcutá do volante também me tiram do sério. A cada cruzamento, elas deixam todos os carros passar na frente. Pô, usa a regra justa do um de cada vez né? Eu dou passagem, aí eu passo o de trás da passagem, depois ele passa, e assim ficamos todos felizes e o trânsito rola mais civilizado.
Já que o assunto é trânsito, acho desesperador ficar parada num engarrafamento em cima duma ponte. Isso acontece comigo quase todo dia em cima da ponte João Dias, ou em cima da ponte do Morumbi. Parada, dentro do carro, que chacoalha como se estivesse numa rave.
Eu sei que é necessário, que se assim não fosse a ponte partia, mas que dá uma má impressão dos infernos, lá isso dá!
Quem aqui já reparou que a aparição e o grau de inflamação de uma espinha são diretamente proporcionais à importância da festa que você tem pra ir? Véspera do seu aniversário é batata que alguma bichinha dessas vai dar o ar da graça. Casamento idem. Ou seja, qualquer ocasião em que a expectativa é ser fotografada para a posteridade.
Minha afilhada, a ex-Godinha Sem Pescoço, ainda Godinha, mas já com pescoço, fala "o leão com cabelo", referindo-se ao leão macho. Se fôssemos fazer uma analogia com os humanos, eu diria que é uma inversão de papéis, quem tinha de ter a juba era a leoa.
Mas pensa na vantagem: com isso, a leoa não tem de ficar se acabando na escova e na chapinha, na hidratação, no babyliss...
E na novela das seis...
... o tempo passa, mas a chata da garotinha não aprende a tocar outra música naquela flauta!
sábado, setembro 08, 2007
Parecido não é igual
Lendo a matéria desta semana na revista Veja sobre a reforma ortográfica, especificamente na questão de que palavras com consoantes mudas como óptimo e electricidade, lembrei-me de uma historinha acontecida no período em que morei em Portugal.
A rádio em que eu e meu marido trabalhávamos era o grande sucesso de então. Na época, a televisão em Portugal era muito pobre. Para se ter uma idéia, não havia TV na parte da manhã, apenas um canal começava as transmissões na parte da manhã, com uns programas de entrevistas chatos e mal feitos. Isso nos anos 90.
Com isso, as rádios tinham uma audiência diferente da do Brasil: o tempo de escuta era alto, as pessoas, em especial os jovens, ouviam a rádio por longos períodos do dia, sem ficar zanzando pra lá e pra cá no dial. Eram fiéis. Mas isso é uma outra história.
Estreou então na rádio um programa de músicas que tinha um enigma a ser decifrado pelos ouvintes. O primeiro a ligar com a resposta certa ganhava um prêmio. As pistas para resolver o enigma eram dadas ao longo do programa e como a intenção era, claro, premiar o ouvinte, as dicas eram super óbvias.
O primeiro enigma, logo que chegamos, era o seguinte:
- dica 1: palavra de cinco letras;
- dica 2: terra dos faraós;
- dica 3: terra das pirâmides;
- dica 4: Cleópátra foi sua rainha.
E nada. Ninguém acertava. Ninguém sequer telefonava, pra falar a verdade. Nós, intrigados, checando se o telefone estava funcionando direito, e chegando à conclusão de que os portugueses eram mesmo uns tapados, aquelas coisas.
Até que toca o telefone, era um ouvinte:
- Por acaso a resposta seria Egipto?
- Nossa, aleluia!!! Umas dicas tão fáceis, só faltou a gente dar a resposta no ar, e você foi o único que ligou e acertou!
- Ah! - disse o ouvinte. - É que vocês nos confundiram no começo. Logo de cara vocês disseram: palavra de cinco letras. Acontece que Egipto tem seis letras.
PLOFT!!! Este foi o som do tabefe na cara que levamos. Como a rádio era feita predominantemente por brasileiros, absolutamente ninguém levou em consideração que, em Portugal, Egito é Egipto. Ou seja, os ouvintes sacaram que a resposta podia ser Egipto, mas como logo no começo a primeira dica dizia que a palavra era de cinco letras, Egipto não cabia, e nada mais fazia sentido. E por isso, ninguém ligava pra tentar acertar.
Foi minha primeira grande lição naquele país, e aprendi, com isso, a respeitar a lógica e a grafia de uma cultura diferente da minha, apesar de uma língua aparentemente tão igual.
No fim da história, os burros éramos nós.
sexta-feira, setembro 07, 2007
quinta-feira, setembro 06, 2007
Amizade ou tortura?
Uma amiga minha fez amizade com um top model. Amizade mesmo, íntima, com uma top legítima, daquelas que ganham 100 mil dólares por voltinha na passarela, manja?
Desde que a amizade começou, minha amiga, além de não declarar a idade publicamente nem com reza braba, entrou num processo de dieta/ginástica/aplique no cabelo/secagem de varizes, desconfio inclusive que ela andou aplicando botox na testa, apesar de ter negado veementemente quando perguntei, mas como ela nunca teve uma testa esticada daquelas, e como alguns meses depois a testa voltou a ser o que era antes, creio que minhas suspeitas eram corretas.
Aqui um adendo: não sou nem um pouco contra tratamentos estéticos ou cirurgia plástica. Muito pelo contrário, acho uma sorte poder contar com eles. Se eu pudesse, faria uma lipo todo ano pra tirar as banhinhas pululantes em volta do biquini. Na minha opinião, fazer uma plástica ou aplicar um botox está na mesma categoria de pintar os cabelos, fazer escova progressiva, clarear os dentes... fazemos pra ficar mais bonitas e só. O conceito de envelhecer com dignidade, ou seja, deixar como Deus fez, não é definitivamente o meu.
Voltando ao assunto, penso que essa corrida da minha amiga contra o tempo se dá pelo fato de que a tal top tem uns 23, 24 anos de idade - como a maioria das tops -, bem como suas amigas, todas modeletes (do tipo que pisa numa passarela uma ou duas vezes por mês, ganha 200 contos por desfile e nem imagino como sobrevive o restante do tempo), todas muito jovens, bonitas e magérrimas.
Solidarizo-me com esta amiga e fico pensando o que eu faria da vida se fosse amiga da Ana Hickman por exemplo. Imagina marcar de almoçar com ela? Acho que eu não teria coragem de comer uma batatinha sequer. Sobremesa nem pensar! Éuma amizade pra dar fim na auto-estima de qualquer reles mortal como eu. Mesmo que eu resolvesse seguir uma dieta exemplar e me matar na academia duas horas por dia, nada disso ia realçar do lado de uma mulher linda como ela.
Nm me venham com papo de que beleza é um conceito relativo, que o que é bonito pra um não é pro outro. Se alguém mencionar beleza interior, eu juro que deserdo deste blog.
Se além de tudo ela ainda for simpática, inteligente e bacana, na boa, saio do restaurante e me jogo debaixo do primeiro carro que passar!
Desde que a amizade começou, minha amiga, além de não declarar a idade publicamente nem com reza braba, entrou num processo de dieta/ginástica/aplique no cabelo/secagem de varizes, desconfio inclusive que ela andou aplicando botox na testa, apesar de ter negado veementemente quando perguntei, mas como ela nunca teve uma testa esticada daquelas, e como alguns meses depois a testa voltou a ser o que era antes, creio que minhas suspeitas eram corretas.
Aqui um adendo: não sou nem um pouco contra tratamentos estéticos ou cirurgia plástica. Muito pelo contrário, acho uma sorte poder contar com eles. Se eu pudesse, faria uma lipo todo ano pra tirar as banhinhas pululantes em volta do biquini. Na minha opinião, fazer uma plástica ou aplicar um botox está na mesma categoria de pintar os cabelos, fazer escova progressiva, clarear os dentes... fazemos pra ficar mais bonitas e só. O conceito de envelhecer com dignidade, ou seja, deixar como Deus fez, não é definitivamente o meu.
Voltando ao assunto, penso que essa corrida da minha amiga contra o tempo se dá pelo fato de que a tal top tem uns 23, 24 anos de idade - como a maioria das tops -, bem como suas amigas, todas modeletes (do tipo que pisa numa passarela uma ou duas vezes por mês, ganha 200 contos por desfile e nem imagino como sobrevive o restante do tempo), todas muito jovens, bonitas e magérrimas.
Solidarizo-me com esta amiga e fico pensando o que eu faria da vida se fosse amiga da Ana Hickman por exemplo. Imagina marcar de almoçar com ela? Acho que eu não teria coragem de comer uma batatinha sequer. Sobremesa nem pensar! Éuma amizade pra dar fim na auto-estima de qualquer reles mortal como eu. Mesmo que eu resolvesse seguir uma dieta exemplar e me matar na academia duas horas por dia, nada disso ia realçar do lado de uma mulher linda como ela.
Nm me venham com papo de que beleza é um conceito relativo, que o que é bonito pra um não é pro outro. Se alguém mencionar beleza interior, eu juro que deserdo deste blog.
Se além de tudo ela ainda for simpática, inteligente e bacana, na boa, saio do restaurante e me jogo debaixo do primeiro carro que passar!
terça-feira, setembro 04, 2007
Regime forçado
Acho que já comentei que aqui em casa tá tudo dando defeito, o que não deu defeito ainda, está prestes a dar.
Afinal de contas, o apartamento e os eletrodomésticos já têm 10 anos de idade, então é até compreensível.
Mês passado troquei a máquina de lavar antes que a anterior protestasse jogando minhas roupas pela janela.
Domingo foi a vez da geladeira pifar. Na boa, muita falta de noção desta geladeira, quebrar logo no domingo à noite.
Segunda de manhã, ligo pra assistência técnica e choro as mágoas de que toda a comida está estraando etc etc, e eles mandam um ténico algumas horas depois.
Que me dá a triste notícia de que tenho de trocar o motor da bichinha. 600 reais. Até pensei em trocar a geladeira, mas trocar a geladeira, na minha cozinha, significa refazer parte dos armários do lado onde ela fica, porque é lindo colocar a geladeira ali, embutida, mas quando você pensa em trocá-la, chega à conclusão de que SE CASOU com ela.
Refazer parte dos armários significa trocar o revestimento de fórmica de todo o resto: 29 portas e gavetas. Ou seja, algo que exige planejamento. Mandei trocar o motor mesmo que ia sair mais barato e menos transtorno.
Como o motor tem de funcionar sem nada dentro da geladeira, as coisas estão todas dentro da geladeira do salão de festas. Quer um iogurte? Tem de descer lá. Um queijinho? Um suco? Pra tudo tem de pegar o elevador.
E já que tudo na vida tem seu lado bom, pelo menos com isso estou assistindo o Nicolas Cage maravilhoso no papel de Capitão Corelli (gente, as mãos deste homem são tudo!) sem ter o que beliscar. Uma semana de geladeira quebrada, no fim, me faria um bem danado!
Afinal de contas, o apartamento e os eletrodomésticos já têm 10 anos de idade, então é até compreensível.
Mês passado troquei a máquina de lavar antes que a anterior protestasse jogando minhas roupas pela janela.
Domingo foi a vez da geladeira pifar. Na boa, muita falta de noção desta geladeira, quebrar logo no domingo à noite.
Segunda de manhã, ligo pra assistência técnica e choro as mágoas de que toda a comida está estraando etc etc, e eles mandam um ténico algumas horas depois.
Que me dá a triste notícia de que tenho de trocar o motor da bichinha. 600 reais. Até pensei em trocar a geladeira, mas trocar a geladeira, na minha cozinha, significa refazer parte dos armários do lado onde ela fica, porque é lindo colocar a geladeira ali, embutida, mas quando você pensa em trocá-la, chega à conclusão de que SE CASOU com ela.
Refazer parte dos armários significa trocar o revestimento de fórmica de todo o resto: 29 portas e gavetas. Ou seja, algo que exige planejamento. Mandei trocar o motor mesmo que ia sair mais barato e menos transtorno.
Como o motor tem de funcionar sem nada dentro da geladeira, as coisas estão todas dentro da geladeira do salão de festas. Quer um iogurte? Tem de descer lá. Um queijinho? Um suco? Pra tudo tem de pegar o elevador.
E já que tudo na vida tem seu lado bom, pelo menos com isso estou assistindo o Nicolas Cage maravilhoso no papel de Capitão Corelli (gente, as mãos deste homem são tudo!) sem ter o que beliscar. Uma semana de geladeira quebrada, no fim, me faria um bem danado!
Amigo da onça
Um estudo publicado do New England Journal of Medicine revela que a obesidade pode se espalhar entre as pessoas como um vírus. Segundo os pesquisadores, quando uma pessoa ganha peso, amigos próximos a ela tendem a engordar também.
Segundo o estudo, o simples fato de ter um amigo obeso aumenta em 57% a chance de alguém apresentar obesidade.
A proximidade também não importa: a influência do amigo permanece mesmo se ele está a quilômetros de distância. E a maior influência de todas é quando a pessoa é amiga próxima do obeso. Neste caso, as chances de se tornar obesa também é de 171%.
(notícia de hoje, no globo.com)
Se as coisas não derem certo lá no Texas, eu sempre posso me tornar a melhor amiga de infância da Carolina Ferraz.
Segundo o estudo, o simples fato de ter um amigo obeso aumenta em 57% a chance de alguém apresentar obesidade.
A proximidade também não importa: a influência do amigo permanece mesmo se ele está a quilômetros de distância. E a maior influência de todas é quando a pessoa é amiga próxima do obeso. Neste caso, as chances de se tornar obesa também é de 171%.
(notícia de hoje, no globo.com)
Se as coisas não derem certo lá no Texas, eu sempre posso me tornar a melhor amiga de infância da Carolina Ferraz.
Enfim, a redenção!
Cientistas americanos afirmam ter encontrado um gene que controla a formação de tecidos gordurosos no organismo. Quem possui uma cópia ativa dele teria resistência à acumulação de gordura e ao diabetes.
O efeito desse gene “antiobesidade” foi descoberto em grilos e moscas, sendo responsável por manter esses insetos “em forma” mesmo em épocas de muita comida disponível.
Agora, a equipe da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostrou que ele também pode deixar vermes e camundongos magrinhos. E espera que o mesmo seja possível em seres humanos.
O líder do estudo, Jonathan Graff, acredita que, se conseguir ativar esse gene, chamado de Adipose, mesmo um pouco, o resultado já seria visível. Isso porque ele encontrou uma relação direta entre a “dose” de ativação do gene e a quantidade de gordura no organismos dos animais. Quanto mais a Adipose trabalhava, mais magros eles eram.
(notícia de hoje, no globo.com)
Gente, tchauzinho pra quem fica que eu tô me mudando amanhã mesmo pro Texas, pra me oferecer como cobaia humana!
O efeito desse gene “antiobesidade” foi descoberto em grilos e moscas, sendo responsável por manter esses insetos “em forma” mesmo em épocas de muita comida disponível.
Agora, a equipe da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostrou que ele também pode deixar vermes e camundongos magrinhos. E espera que o mesmo seja possível em seres humanos.
O líder do estudo, Jonathan Graff, acredita que, se conseguir ativar esse gene, chamado de Adipose, mesmo um pouco, o resultado já seria visível. Isso porque ele encontrou uma relação direta entre a “dose” de ativação do gene e a quantidade de gordura no organismos dos animais. Quanto mais a Adipose trabalhava, mais magros eles eram.
(notícia de hoje, no globo.com)
Gente, tchauzinho pra quem fica que eu tô me mudando amanhã mesmo pro Texas, pra me oferecer como cobaia humana!
domingo, setembro 02, 2007
Receita multiuso
Passei no hortifruti e a caixinha de morango custava R$ 0,98. Me empolguei e comprei logo 3.
Acontece que eu sou praticamente a única em casa que come morangos regularmente, então a chance de parte desses morangos se estragarem antes de consumidos é grande.
Aí resolvi inovar e fazer um bolo de morango, com a mesma receita do já publicado bolo de maçã. Apenas tirei a canela e substituí a maçã pelo morango.
E não é que ficou bom???
Agora, a mesma receita serve pra fazer bolo de maçã, de banana, de cenoura, de ameixa e de morango. Dá pra fazer de beterraba também, mas fica um lixo.
a foto é só pra enfeitar, viu? o bolo nem de longe fica com essa aparência toda, mas fica gostoso!
Ninhada
Duas notícias hoje me chamaram a atenção: a primeira sobre uma americana de 39 anos, que teve trigêmeos pela segunda vez. A segunda, sobre uma argentina de 22 anos, grávida pela primeira vez de... sete meninas!
Ambas de forma natural, sem tratamento para fertilidade. Ai que medo!...
Fiquei pensando que o mundo caminha para duas vertentes distintas: a de famílias com filhos únicos e a de famílias com gêmeos e trigêmeos, originados dos tratamentos de fertilidade.
Que conseqüências esses dois cenários trarão no futuro, ninguém sabe, mas imagino que já deve ter gente estudando isso por aí.
Enquanto isso, tudo o que eu pensei foi que, se eu ficasse grávida de sete meninas, além de todos os problemas de ordem logística para cuidar de sete bebês de uma vez, pra não falar da montanha de dinheiro necessária, eu teria um problemão em mãos.
Escolher sete nomes de meninas de uma vez só. Já pensou?
Ambas de forma natural, sem tratamento para fertilidade. Ai que medo!...
Fiquei pensando que o mundo caminha para duas vertentes distintas: a de famílias com filhos únicos e a de famílias com gêmeos e trigêmeos, originados dos tratamentos de fertilidade.
Que conseqüências esses dois cenários trarão no futuro, ninguém sabe, mas imagino que já deve ter gente estudando isso por aí.
Enquanto isso, tudo o que eu pensei foi que, se eu ficasse grávida de sete meninas, além de todos os problemas de ordem logística para cuidar de sete bebês de uma vez, pra não falar da montanha de dinheiro necessária, eu teria um problemão em mãos.
Escolher sete nomes de meninas de uma vez só. Já pensou?