É o seguinte... tá bem?

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segunda-feira, outubro 29, 2007

Isso aqui ô ô... - parte II

Tudo na vida tem dia e hora pra acabar. Tudo vence, até desodorante. E como não poderia deixar de ser, minha carteira de motorista, verdadeira relíquia do tempo da carteira sem foto e com endereço do dono, venceu.

Fui então providenciar a renovação. Fiz exame médico e estudei pra prova escrita (digitada, aliás, com questões de múltipla escolha). Passei! olha que felicidade! E aí veio a notícia:

- não posso te entregar o certificado com o resultado da prova porque sua carteira é de Brasília e tem de transferir para São Paulo.
- ué, gente, mas a carteira de motorista não se chama Carteira NACIONAL de Habilitação?
- é, a carteira é nacional, mas os Detrans são estaduais.

Vai entender...

Com isso, tive de recorrer aos serviços de um despachante, porque não posso simplesmente pedir essa transferência pelo Poupatempo, só no Detran Central.
Levo os documentos e ele me explica o processo, simplérrimo:
- agora eu mando esses documentos para o Detran de São Paulo, que entra em contato com o Detran do Distrito Federal e pede a transferência da sua carteira pra cá.
- ah, então depois disso eles já me mandam a carteira nova, é isso?
- não. Eles me devolvem toda a documentação e eu mando pra lá, de novo, pra solicitar a sua carteira nova.

Todo esse processo, pleno século XXI, leva pelo menos uns 10 dias, nos quais ficarei dirigindo com uma copiazinha tosca. Tô podendo?

Sapatos

Domingo à tarde, na Shoestock.

Quem é mulher, gosta de sapato (praticamente um pleonasmo) e mora em São Paulo, sabe bem do que estou falando e já desenhou o cenário na cabeça para continuar a ler este post. Para quem não é daqui, um breve resumo do que significa a frase de abertura.

A Shoestock é uma loja de calçados e bolsas, famosérrima por ter produtos antenadíssimos e com ótimos preços. O sistema é self-service: você vai até a seção do número do seu pé, escolhe o que quer, prova ali mesmo, e vai pagar. Tudo muito simples e prático, ainda mais para pessoas como eu, que detestam ficar pedindo o sapato para o vendedor, que nunca tem o que você quer, mas traz uns 5 ou 6 pares completamente diferentes na esperança de que você leve algum. Eu adoro o fato de poder ficar ali olhando os sapatos o tempo que eu quiser, pegar, olhar, virar de cabeça pra baixo, ver se o preço é compatível, colocar no pé e tentar olhar no espelho.

Sim, tentar olhar, porque a loja vive permanentemente entupida de gente, gente esta composta de 95% de mulheres enlouquecidas pelos calçados e bolsas. Uma vez, uma mulher ia levando a minha bota - usada - para pagar. Fui atrás dela calçando apenas as meias. Ela se desculpou e disse que tinha achado tão bonita e nem reparou que não era nova.

Enfim, a Shoestock é o Mundo Maravilhoso e Caótico da dupla Sapato e Bolsa.

Tem gente que odeia e não vai. Minha mãe ama os sapatos e as bolsas de lá toda vez que levo de presente, mas uma vez eu a levei lá na intenção de que ela escolhesse um presente de aniversário e a nega quase surtou naquela confusão. Ela não conseguia focar no que desejava. Imagine uma pobre libriana no meio de 200 opções de modelos de sapatos? Não rolou. Fomos embora, depois eu voltei lá sozinha e comprei pra ela uma sandália linda linda, que ela amou mas que jamais teria condições de escolher ali no meião.

O que me deixa inconformada é o povo sem noção. Do tipo que leva o filho adolescente junto. Me digam pra que levar um moleque de 17 anos do tamanho dum poste prum lugar desses? Só pro menino ficar parado, com cara de saco cheio, bem no meio do corredor lotado, atrapalhando o fluxo. Ontem tinha uma mulher escolhendo sapatos e de pé, do lado dela, o marido com o filho de uns dois anos no colo. Na boa, se ela estivesse sozinha com a criança, você pode até ficar com pena dela não ter com quem deixar. Mas que justificativa há para você levar uma criança pequena e um marido entediado para comprar sapatos contigo num mafuá que só quem tem alma feminina e bem disposta é capaz de enfrentar? Pô, manda os dois pra brincar no parque do Ibirapuera, que fica bem pertinho, e depois liga na hora de buscar.

Mas o melhor mesmo foi a cena de ontem à tarde, quando fui comprar um presente para uma amiga da minha mãe que mora em Brasília e ama a Shoestock (e de quebra comprei uma sandalinha pra mim, pra aproveitar a viagem). Uma mulher com sapatos nas mãos, uns dois pares em cada. O marido do lado, pedindo a Deus pro mundo se acabar em televisão e futebol. aliás, acredito até que o motivo da discussão pode ter sido este, porque eram quase cinco da tarde e ele devia estar doido pra ir pra casa ver o jogo.

No meio da loja, ela pára e começa:

- Você não presta atenção às minhas coisas! Você nunca acha que eu sou importante! Tudo é sempre pra você! Você nunca quer me acompanhar nos lugares! Você acha que eu sou um nada! Toda vez que eu venho aqui você fica querendo ir embora!

Na boa, vamos à análise dos fatos: ela tinha pelo menos 4 pares de sapatos nas mãos, o que significa que ficou um tempo olhando, escolhendo, provando e decidindo até resolver levar tudo aquilo. Se já sabe que o marido fica querendo ir embora, pra que leva junto? Vai sozinha, chama uma amiga, pede pra ele levar, ver o primeiro tempo do jogo em algum barzinho por perto, e depois buscar.
E melhor: discutir a relação em plena tarde de domingo numa Shoestock explodindo de gente? É por essas e outras que a classe tem fama de louca.

sexta-feira, outubro 26, 2007

Lenda urbana

Hoje em dia os boatos e as lendas urbanas se espalham com incrível facilidade. Ou mesmo coisas que não são boatos nem fofocas, como o filme Tropa de Elite, que se alastrou internet afora em questão de poucos dias.

Basta criar um email convincente, espalhar para os amigos que irão espalhar para os outros amigos e pronto!, está feito o rastro de pólvora! Disseminar uma história por aí atualmente não é tarefa das mais difíceis. Se o email cair nas mãos do meu pai, então, pode contar com a eficiência do maior spammer de todos os tempos!

Acontece que nada disso existia nos anos 70/80. Nem email, nem msn, nem orkut. Ou melhor, nós até tínhamos um precursor do orkut, que eram aqueles cadernos que circulavam pela sala de aula com as perguntas, lembra? Na primeira página vinha uma lista de perguntas numeradas e cada pessoa respondia em uma página inteira só pra si, colocando apenas a numeração e as respostas na frente. A diversão era ficar lendo o que o outro escrevia. É ou não é o avô do orkut?

Bem, como eu ia dizendo, até telefone nessa época era difícil, porque celular não tinha, telefone em casa era um só e nem tinha esse monte de extensões que temos hoje, porque era uma fortuna cada extensão que se tinha em casa. O telefone ficava na sala, ou numa mesinha especial pra telefones, que consistia em mesa acoplada com uma espécie de poltroninha, com assento de palhinha ou de veludo, formando uma única peça. O grito da moda em matéria de decoração - sim, dava vontde de sair gritando ao ver aquilo, tamanho o mau gosto.

Tô dispersando né? Mas tudo isso é pra dizer que, nessa época em que as comunicações eram precárias, surgiu a maior lenda urbana de todos os tempos:

A LOIRA DO BANHEIRO!!!

A Loira do Banheiro (a partir de agora denominada LB) era uma mulher morta, loira e cadavérica, com dois algodõezinhos no nariz. Sim, afinal de contas, ela era um cadáver ambulante, então tinha de ter os algodões no nariz. Eu sempre achei que ela habitava apenas os banheiros femininos dos colégios (a LB era onipresente, aparecia em tudo quanto era escola, do Oiapoque ao Chuí), mas depois descobri que ela também dava as caras nos masculinos.

Por conta da existência indubitável da LB, menina alguma tinha coragem de ir sozinha ao banheiro. Aliás, para matar uma coleguinha de pavor, bastava largar ela sozinha no banheiro, ou ameaçar fazê-lo quando ela estava bem ali no meio dos trabalhos. Batia o desespero na pobre e era capaz dela sair correndo dali sem limpar o bumbum. Um amigo meu tem uma teoria de que vem daí o fato das mulheres sempre irem juntas ao banheiro e nunca sozinhas, do trauma da LB adquirido na infância.

A LB é uma verdade universal. Em toda parte do país ela é conhecida. Nem Xuxa , tão loira quanto, faz mais sucesso, em termos de loirice, do que a LB, e olha que ela nem canta Ilariê, ou melhor, ela nem fala, porque é uma morta, entende? Simplesmente todo mundo sempre soube que no banheiro do seu colégio tinha uma loira morta ambulante. Pessoas de diferentes lugares do país, de diferentes gerações, conhecem a loira. Outro dia uma amiga contou que os filhos pequenos dela chegaram em casa contando sobre a LB no banheiro do colégio deles. A LB não perdoa.

Mas o que fazia uma loira defunta dentro dos banheiros escolares? Como ela foi parar ali? Como ela morreu? Algumas vertentes acreditam ser ela uma aluna que matava aulas e se escondia no banheiro, até que um dia escorregou, caiu, bateu a cabeça no vaso sanitário e morreu. Daí vem o fato de usar algodões no nariz, para conter a hemorragia interna (a imaginação tem bases científicas). Outros dizem que ela era uma professora que se apaixonou por um aluno, o marido descobriu e a matou no banheiro a facadas. Mais convincente esta, por dois motivos: primeiro porque todo mundo sabe que a loira do banheiro é uma mulher e não uma menina; segundo porque uma morte trágica é motivo mais que plausível para ter sede de vingança e se dispor a passar a eternidade assombrando banheiros.

Recentemente descobri que a LB era ecológica, e só aparecia quando se dava descarga três vezes. Provavelmente para punir o esbanjador.
E pensar que eu passei tanto medo e nem sabia que ela só aparecia se a gente chamasse por meio da descarga, ou de um chutão no vaso sanitário. Pôxa, por que ninguém me contou isso antes????

Olhem atentamente a foto...


... e não é que eles faziam papel de alunos do colegial? E não é que a gente acreditava? E não é que todo mundo quis ser a Sandy (não a do Junior, a do Travolta) um dia?


Ah... ingenuidade que não volta mais!

quarta-feira, outubro 24, 2007

Hoje!!!


É o melhor dia do ano!!

Disparado o mais feliz, o mais iluminado, o mais maravilhoso de todos os dias que um ano tem, e continaria sendo, mesmo que o ano tivesse mil dias.


É aniversário da minha Estrelinha!!!


PARABÉNS, AMOR DA MINHA VIDA, QUERIDA DO MEU CORAÇÃO, ESTRELINHA DO MEU CÉU, CONCHINHA DO MEU MAR, AREINHA DA MINHA PRAIA, TOMATINHO DO MEU MOLHO...


Que você seja sempre muito feliz, tão feliz quanto a sua existência me faz sê-lo.


beijos da

Mamãe

domingo, outubro 21, 2007

Grande Prêmio Brasil de Fórmula Um


Valeu o sol quente.
Valeu o calor infernal.
Valeu tomar o refrigerante cola da Schin.
Valeram os banheiros químicos em péssimo estado de limpeza.
Valeram o cansaço, a dor no corpo, a sola dos pés sensíveis, o nariz vermelho a despeito das camadas de protetor solar, o ouvido zunindo por várias horas e uma semi-surdez.
Valeu a taquicardia de ansiedade até a bandeirada final.

O GP Brasil de Fórmula Um deste ano foi mais que irresistível. Foi um show!

O mau desempenho surpreendente de Lewis Hamilton. Surpreendente, será mesmo? Ou será que, na hora em que tudo dependia tão somente dele mesmo, nos dois últimos GPs, ele se mostrou o que efetivamente é: um talentosíssimo estreante, mas não um campeão.

A vitória de Kimi Haikonnen, não apenas no GP mas no campeonato, sendo ele o que tinha menos chances de ser campeão entre os três - além dele, Hamilton e Alonso em disputa fraternal -, acabou sendo um tapa na Mc Laren. Tivesse a equipe tratado Alonso como deveria, ou seja, como o bicampeão que ele é, em vez de se encantar com Hamilton por ser ele inglês e relegado ao espanhol um tratamento quase que de segundo piloto, certamente estariam comemorando o título agora.

Ok, concordo que meu preferido não é exatamente o homem mais simpático do circuito. Tá, vai, concordo que ele ganha qualquer concurso do mais arrogante do momento. Tal qual o preferido que o antecedeu, Michael Schumacher. Em comum entre eles, o que me faz ser torcedora: a paixão, a determinação, a garra, a vontade de vencer, o inconformismo com a derrota. São pilotos assim que fazem da Fórmula Um mais que um monte de carros correndo uns atrás dos outros.

Ano que vem, Alonso volta pra Renault e o campeonato promete: Massa na Ferrari, Alonso na Renault, Hamilton na Mc Laren... e todos nós brasileiros amantes da F1 torcendo para que, de novo, a decisão do título seja em Interlagos, onde valerá o sol quente, valerá o calor infernal, valerá o refrigerante cola da Schin...

Valerá a festa!

sexta-feira, outubro 19, 2007

Por um dia menos massacrante

Ontem fui até o Bom Retiro e na volta fiquei divagando e observando a cidade, enquanto atravessava a av. Tiradentes vendo os meninos que vendem balas no sinal, pessoas com deficiência atravessando a avenida larga com dificuldade, alguns prédios num tom triste de cinza-poluição.

São Paulo é uma cidade cruel. Adoro viver aqui, e não me imagino morando em outro lugar neste momento da minha vida, mas é uma cidade difícil de se enfrentar no dia-a-dia. Fiquei pensando em pessoas que fazem do deslocamento pela cidade o seu meio de vida, em especial motoristas de táxi, de ônibus, vendedores externos e mesmo os marronzinhos da CET. O stress deve bater nos píncaros.

Fiquei comparando com Brasília, uma cidade na qual anda-se por avenidas largas e descontionadas, cujo visual é lindo, muito arborizada e limpa. Onde os carros param para os pedestres passar e a maior parte das faixas de pedestres tem iluminação especial à noite. Onde as pessoas respeitam a preferencial de quem está no balão e não invadem a faixa alheia. Não que seja o paraíso do trânsito, mas em matéria de deslocamento, o belo visual da cidade ajuda. Se o seu caminho passar pela Esplanada dos Ministérios, Praça dos Três Poderes, Setor de Clubes Sul (descampado, nem parece que você está dentro da cidade), Ponte JK e Lago Sul, partes lindas da cidade, e se isto for feito no descer do sol... praticamente todo o cansaço do dia intenso que você teve vai-se indo embora pelo asfalto.

Mas tudo isso é pra dizer que pequenas gentilezas acabam fazendo toda a diferença no cotidiano de quem vive aqui neste emaranhado de prédios, carros e gente, muita gente. Atitudes gentis que por vezes nos surpreendem.

Todo dia que eu pego minha filha no colégio e levo pro cursinho eu dou carona para um amigo dela, do colégio, que pega o ônibus para ir para o cursinho dele num bairro mais afastado. Assim, em vez dele pegar dois ônibus ele pega apenas um. Para mim não faz diferença alguma a tal carona, porque o menino vai rigorosamente para o mesmo lugar que eu vou, não desviando um único milímetro.

Ontem ele entrou no carro e sacou um pacotinho da mochila:

- tenho uma coisa para você. Minha mãe mandou, em agradecimento por você me dar carona. Ela mandou dizer muito obrigada pela gentileza.

Achei de uma delicadeza enorme. Ela nem me conhece, a carona nem é um compromisso e não me dá trabalho algum.

Outra situação foi no Field Day, os tais jogos internos do colégio Pio XII. Desde sempre a minha confecção patrocina uma ou duas turminhas do primário ou da pré-escola, dando as camisetas. Quando a mãe representante de uma dessas turmas diz obrigada pessoalmente eu já acho um lucro, porque a maior parte nem se interessa em saber quem foi que deu as camisetas. E olha que eu sou mãe de aluna do colégio, e no dia da abertura praticamente ando com uma placa pendurada no pescoço fazendo propaganda da confecção.

Mas um dia, combinei com uma delas de entregar as camisetas da turma dela em frente à capela da escola. Só tínhamos nos falado por telefone. Cheguei com o pacotinho das camisetas, entreguei e ela me deu outro, embrulhado para presente:

- fiz esses bombons para você. Muito obrigada por patrocinar a nossa classe, as crianças estão felicíssimas!

Uma outra, certa vez, ficou me esperando no mesmo local com todas as criancinhas da classe. Olha que coisa mais lindinha! E cada aluno pegava a sua e agradecia pessoalmente. Fora a felicidade na cara deles, imediatamente vestindo a camiseta por cima da do uniforme.

Devo explicar aqui que ter as camisetas patrocinadas por uma empresa e ter as camisetas sem patrocínio, pagas pelos pais, faz toda a diferença do mundo para os alunos. Eles se sentem muito importantes em saber que uma empresa fez as camisetas para eles, mesmo que esta empresa seja do pai de algum aluno, da tia ou do avô. É uma alegria quando a mãe representante anuncia para a classe que eles têm um patrocinador. Ficam se sentindo atletas de verdade!

Um amigo meu mora no mesmo bairro e 80% das vezes em que combinamos de sair, os dois ou em grupo, ele se propõe a me buscar. Já fez isso várias vezes mesmo quando nem está por perto. Para mim, isso é uma delicadeza mais que imensa, considerando-se que o trânsito para o Morumbi não é fácil e fatalmente sairemos do bairro para fazer o que quer que seja, já que lá não tem nada para se fazer depois das dez da noite. Fico sem saber como retribuir, ainda mais que ele faz isso com tanta boa vontade e todo animado.

Junta-se isso às pessoas que te dão passagem ao volante, ao bom dia sorridente de um comerciante (diferente do bom dia protocolar dado automaticamente), a alguém que se abaixa na rua pra te ajudar a pegar algo que caiu, e a cidade torna-se um pouquinho mais cor-de-rosa e um pouquinho mais acolhedora.

quarta-feira, outubro 17, 2007

Jarno Trulli



Só marcou 7 pontos a temporada inteira, mas vai dizer que não enfeita que é uma beleza?

Carbon free

Com toda essa moda de crédito de carbono, de neutralização de carbono e por aí vai, em breve o alívio da consciência atingirá uma das formas mais cruéis e mortais de emissão de carbono: o pum dentro do elevador lotado.

A idéia é simples: uma caixinha seria instalada perto do painel dos botões. Soltou o pum, coloca uma moedinha de R$ 0,50 na caixinha. Foi pum pós almoço de feijoada? Põe R$ 2,00.

O dinheiro arrecadado servirá para comprar créditos de carbono. Ou seja, quanto mais puns você soltar, mais irá contribuir para a melhora do meio ambiente.

De quebra, uma atitude socialmente repugnante passará a ser vista com orgulho. Pense você chegando na sua empresa e as secretárias todas se cutucando: sabe que todo dia ele solta pelo menos um ou dois puns no elevador? adoro homens com consciência ecológica!


ah... é só falta do que fazer mesmo, não liguem...

Tentação

Então. Sucumbi.
Retomo a contagem a partir deste momento.

Serviço de utilidade pública

Como eu já disse aqui várias vezes, Deus é homem e se a gente não brifar direitinho o que deseja, ele manda qualquer coisa parecida com o que se deseja, só pra tirar o problema da to do list divina.

Iemanjá, por sua vez, anda sobrecarregada e até vem devolvendo umas oferendas aqui e ali. Então, preste muita atenção para saber que tipo de mandinga ou reza você tem de fazer para que seu piloto favorito seja o campeão da Fórmula Um deste ano:


Lewis Hamilton - o inglesinho sensação da Mc Laren

- se chegar em 1º ou 2º lugar, é campeão;
- se chegar em 3º, 4º ou 5º lugares e o Alonso não vencer, também leva o título;
- se chegar em 6º ou 7º lugares, tem de torcer pro Alonso chegar só até em 3º e o Raikkonen não vencer pra ser campeão;
- se chegar em 8º lugar, e o Alonso chegar até em 4º e o Raikkonen chegar no máximo em 3º, é campeão;
- se não pontuar, tem de cruzar os dedinhos pro Alonso chegar no máximo em 5º, com o Raikkonen no máximo em 3º.

Fernando Alonso - atual campeão e meu preferido, já que o Schumacher não corre mais

- se chegar em 1º lugar, só é campeão se o Hamilton chegar em 3º, no máximo;
- se chegar em 2º lugar, a coisa complica: tem de torcer pro Hamilton chegar no máximo em 6º;
- se chegar em 3º lugar, precisa que o Hamilton chegue do 8º lugar pra baixo e o Raikkonen não ganhe a corrida.

Kimi Raikkonen - aquela coisica xoxa

- se chegar em 1º lugar, o Hamilton do 6º pra baixo e o Alonso no máximo em 3º, é campeão;
- se chegar em 2º lugar, o Hamilton no máximo em 8º e o Alonso no máximo em 4º, é campeão.

Nos três casos, se ganhar a corrida e os outros dois quebrarem no meio do caminho, leva o título pra casa.

Xoooxoooooo....

Hoje é aniversário do Kimi Raikkonen, piloto da Ferrari com chances de conquistar o título mundial no próximo domingo - pra quem não acompanha Fórmula Um, o Massa já tá fora do páreo tem tempo, infelizmente...

Eu até devia torcer pro moço ganhar, uma vez que ele corre pela escuderia que é minha preferida (nossa, por que será?). Sendo aniversário então, mais um motivo.

Acontece que o bichinho é praticamente uma garrafinha de água mineral: insosso, inodoro e incolor. Ô coisinha sem graça... não dá nem pra empolgar. Tem gente que nunca nem ouviu falar no cara, tem gente que acha que ele é ex-piloto, tem gente que pensava que ele corria por uma equipe de terceiro escalão.

Pois é, o cara é da Ferrari e é apagadinho que só.

Desculpe, Ferrari, mas como você já é campeã de construtores, eu vou torcer mesmo é pro Alonso, tá bem?

segunda-feira, outubro 15, 2007

O nome dela é Célia Mara, gente boa!


Quem, neste mundo de Meu Deus, sai com o amante pra ir ao circo, a não ser Célia Mara?
E quem, oh! ceús!, usa aquele cabelinho de cachinhos doirados depois dos cinco anos de idade, a não ser Célia Mara?

Uma semana!!

Sem sobremesa depois do almoço, sem mariolinhas, sem chocolate, sem picolé, sem balinha, sem biscoito recheado, sem pão-de-mel... nem o bolo de aniversário da minha mãe eu comi!

Espero ficar sem gordura localizada (que agora se chamam volumes indesejáveis), sem celulite e sem alguns (muitos) quilos a menos.

Num mau humor de dar gosto, mas linda toda vida!

The Fab Four


domingo, outubro 14, 2007

Horário de verão

Começou!
Adoro!

quinta-feira, outubro 11, 2007

Posso te pedir um favor?

Cada vez que eu venho à Brasília, não resisto e trago sempre um presentinho para os meus sobrinhos. Ajuda o fato de eu ter uma confecção de camisetas entao, sempre acabo fazendo uma ou duas para cada um, junto com brinquedo para o menor, de 6 anos, e uma grana pro maior, de 17.

Desta vez, além do brinquedo e da graninha habitual, levei duas camisetas para o meu sobrinho de 17 e um mini-enxoval pro de 6: uma bermuda de moleton, duas camisetas camufladas (igual de exército, segundo ele) e duas pólos.

Minha mãe logo decretou que as pólos eram lindas, de menino de 6 anos porque tinha um 6 na etiqueta blá blá blá. Aquela conversa pra convencer a criança a usar ao menos uma delas hoje à noite, na festinha de aniversário dela.

Há poucos minutos, meu sobrinho entra no quarto onde estou, usando uma das pólos. Os ombros caídos, a silhueta curvada, a boca num muxoxo, os olhinhos com lágrimas:

- posso te pedir um favor?
- pode- respondi
- da próxima vez que você me trouxer camiseta, dá pra trazer uma QUE EU GOSTE?
- tá bem, combinado!

E o esforço pra conter o riso?

Depois ele quis usar a camiseta, motivado pela minha declaração de que a roupa dele combinava com o capacete de ciclista que eu dei pra ele (meus pais deram uma bicicleta nova, para meninos de 6 anos).
Tá lá na sala, sentado no sofá, vendo desenho, todo vestido e com o capacete na cabeça. Disse que vai à festa usando.

Dudu, a mamãe do dedo verde

A Mulher Solteira escreveu uma nota de falecimento da violetinha dela. Eu a entendo perfeitamente porque, no que depende só de mim, as plantas também não sobrevivem. Junta com Cindy Quebra-Barraco pra revolver a terra, comer as folhas e derrubar o vaso de cima dos apoios e está feita a devastação.

A sorte das de lá de casa é que Maria do Socorro quebra o galho delas. E também a minha mãe, quando vai passar uns dias lá em casa. Eu nunca conheci outra pessoa na vida com mão melhor pra plantas do que a minha mãe.

Acabei de chegar aqui em Brasília, para passar o aniversário dela e o feriadão. Na sala, um lírio da paz plantado em um vaso, maravilhoso, com 4 ou 5 flores e um tom de verde nas folhas que parece até artificial.

Em um móvel de vários patamares, desses pequenininhos de colocar num canto, nada menos que sete vasinhos de violetas. Sete, de cores variadas. Todos floridos.

Aliás, eu não me lembro na vida da minha mãe ter alguma violeta que não ficasse florida praticamente o ano inteiro.

Quando eu tinha lá meus 14, 15 anos, lembro que no apartamento onde morávamos havia uma UTI de violetas. Ao menor sinal de esmorecimento de uma de suas pupilas, minha mãe a transferia da sala para a UTI, que era um parapeito interno da janela da área de serviço, onde batia sol indireto e ficava meio abafadinho. Ali ela cuidava da paciente com desvelo de enfermeira, até que ela se recuperasse e voltasse, linda, viçosa e florida, para o lugar de destaque na sala de visitas.

Minha mãe tinha uma amiga, muito querida, mas que tinha olhar de seca-pimenteira. Não tinha jeito: bastava ela olhar pruma violeta daquelas e comentar "que coisa mais linda!", que a planta murchava em poucos dias. Como era amiga querida e as plantas tão queridas quanto, quando minha mãe sabia que a dona Dorinha tava indo lá em casa, ela recolhia as violetas e colocava todas na UTI:

- oi, Duziana, tudo bem? Ué, cadê as violetinhas?
- ah, tavam feias, coloquei todas lá fora, na área de serviço, pra ver se ficam melhores.

E as samambaias de cortina, hit do começo da década de 80? Aquelas enormes, que ficavam no xaxim, quando ter xaxim em casa era moda e ninguém sonhava que o bicho tava em extinção. Mamãe tinha três, uma ao lado da outra, penduradas no teto, com folhas que desciam até o chão. Mal havia espaço entre elas pra chegar até a janela, e penso que na caixa das fotos deve ter várias minhas, e de minha irmã, em pé, com uma das samambaias fazendo o fundo.

Um dia, resolvi dar uma festa na sala do apartamento, festa mesmo, com dj e tudo. Meu pai amarrou as samambaias com todo cuidado, para que não ficassem arrancando as folhas, já que tirá-las do lugar estava fora de cogitação.

Nem me lembro o que foi feito delas, acho que dona Dorinha se encarregou de dar cabo.

Há dois meses ela foi lá em casa e minha árvore da felicidade (eu tenho uma viu, Mulher Solteira?) tava altíssima, com um pendão lá em cima.

- filha, posso podar a sua árvore da felicidade pra ela se fortalecer?
- pode, mãe.

Ela desbastou a árvore. Não sobrou um galho pra contar a história, só um pedacinho lá embaixo, perto da terra. Virou uma moitinha. Ante o meu olhar desolado e surpreso, ela profetizou que logo ela cresceria cheia de galhos e folhas e que ficaria linda.

E não é que isso tem só dois meses e tá lá a árvore crescendo, cheia de galhos e flores, e ficando linda?

Por que tô contando tudo isso? Porque estou aqui, na minha cidade querida, na casa dos meus pais. Porque hoje é aniversário da minha mãe e estou muito feliz de ter podido vir pra cá comemorar com ela.

E porque ela é a maior autoridade no assunto violetinhas.

Devia mesmo era ser dona de floricultura, mas acho que teria dificuldade de vender as plantas. Vai que não tomam conta delas direito, colocam água demais, deixam a pobre morrer de sede, largam no vento ou no sol quente...

Parabéns, mamãe!!! Só que tem alma boa como a sua pode ter mão tão boa para as plantas como você tem! Te amo sempre e para sempre!

quarta-feira, outubro 10, 2007

AA*






Eu sempre achei que vontades reprimidas eram vontades represadas, e que quando tinham a chance de ser satisfeitas, a coisa passava da medida e fugia ao controle.



No meu caso específico, comer um pedaço de chocolate evitaria comer uma caixa inteira; comer uma colher de doce de abóbora evitaria que eu comesse um pote. Tomar uma bola de sorvete evitaria que eu devorasse um sundae.


Continuo acreditando que esta é a melhor estratégia, não deixar que a vontade se torne grande demais a ponto de perder o controle. Só que isso resolve apenas para quem gosta de doce. Para quem é alucinada por eles, é o caminho da perdição.

Porque meu nome é Cláudia e eu sou dependente do açúcar.
(clap clap clap clap... oi, Cláudia!)

Explico a diferença. Quem gosta de doces e adota o procedimento acima, come uma sobremesa vez por outra. Ou até todo dia depois do almoço, mas um pedacinho de bolo, ou um tantinho de doce, ou um bombom.

Quem é dependente, como eu, come doce de manhã. Come sobremesa na hora do almoço. Come doce no meio da tarde e depois à noite também. Nunca uma pratada de doce, mas imagine repetir o procedimento 4, 5 vezes em um único dia?
Não me refiro aqui ao açúcar que vem nas frutas, ou ao doce da coca light, ou uma gelatina diet, um suco com adoçante. Tô falando de doce pra valer. Coisa hard. Daqueles cuja contagem de calorias começa no 300, a meia porção.
Admiti então que sou viciada e dependente, e que para combater isso eu devo abdicar dos doces em geral. De todo e qualquer tipo de sobremesa que não seja uma fruta (o que significa sobremesa alguma, já que fruta pra mim não é sobremesa!). Abandonar a balinha do cinema, a mariolinha da tarde, a sobremesa do almoço, o biscoitinho de chocolate do fim do dia.
Zerar. Como fazem os dependentes de álcool que não podem colocar uma gota na boca que perdem o controle.
Então hoje, e somente por hoje, não vou me entupir de doces.
Já faz dois dias.
Quem puder, que agüente o meu mau humor.








* açucólatras anônimos




Crimes sem castigo

Na minha amada Brasília, cidade de largas e lisas avenidas, que convidam a pisar fundo no acelerador, onde exatamente por este motivo há uma quantidade imensa de radares espalhados pelas ruas, um boyzinho que não se mancou que tem 49 anos e já podia ser avô matou 3 pessoas num pega sobre a ponte JK - a terceira ponte que liga o Lago Sul ao Plano Piloto, uma obra lindíssima de arquitetura.

Em Santa Catarina, o motorista de uma carreta que achou bem melhor andar na contramão matou quase 30 pessoas ao atingir o carro do resgate que atendia vítmas de um acidente que acontecera alguns minutos atrás.

Ambos irão responder por homicídio doloso, quando assume-se a intenção de matar.

Penso que este avanço na forma de ver os crimes de trânsito pode começar a mudar a forma como os infratores são punidos: não como meros personagens de acidentes, mas como pessoas irresponsáveis. Que efetivamente haja punição adequada, e que com isso o número de pessoas que morrem por conta de gente que se acha acima do bem e do mal diminua.

Dirigir um caminhão que pesa muitas toneladas pela contramão, ou entrar em uma ponte a 120km por hora batendo pega com outro veículo é a mesma coisa que pegar uma arma e sair atirando a esmo numa multidão. Uma hora você mata alguém. Vai dizer que foi um acidente???

Na contramão (desculpe o trocadilho) disso, o caso do promotor que, bêbado, bateu com a caminhonete numa moto matando 3 pessoas da mesma família e nem mesmo foi preso. Aliás, recusou-se inclusive a fazer o teste do bafômetro e só se sabe que ele estava manguaçado porque um médico o examinou no momento em que chegou à delegacia.

A justificativa? De que atropelar e matar 3 pessoas não é crime inafiançável, então ele, como promotor, não podia ficar preso.

Ah tá, se ele tivesse passado por cima de um tucano, aí sim tinha motivo pra prender o cara né?

sábado, outubro 06, 2007

A Hora do Pesadelo

Meu Projeto Sílfide para virar Beyoncé tá parecendo aqueles filmes de terror: já estou no número 7 ou 8.

Vamos ver se agora vai!

Save the planet!

Já disse Lavoisier séculos atrás: nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.

E como reciclagem é um assunto em alta, depois de reciclar a Nazaré, a Globo recicla também o Pedro, do seriado Carga Pesada.

Cansado de ser caminhoneiro e conhecer cada palmo deste chão, ele largou a boléia e virou líder comunitário na novela das oito.



olha, bem que eu tento mudar de assunto, mas as novelas atualmente têm andado irresistíveis e rendendo muitos posts.

sexta-feira, outubro 05, 2007

Prioridades

Sobrinho de 6 anos:

- vovó, se eu fizer um pedido pra estrelinha, ele acontece?
- ah, acho que acontece sim, vai lá pedir.

Sobrinho olha confiante para o céu e pede fervorosamente:
- estrelinha, eu queria te pedir três coisas: a primeira é que eu tenha mais um animal de estimação, pra ficar com dois; a segunda é pra eu ter 7 anos; e a terceira é pra ser tão inteligente como o tio Oswaldo.

Mesmo sobrinho que há pouco tempo atrás estava desconsolado, porque tinha feito 6 anos e acordara do mesmo tamanho que quando tinha 5!

Múltipla escolha

Você passsa sete anos remoendo o fato da sua irmã mais velha ter tido um caso com seu noivo, ficado grávida, e achado que o momento ideal para contar a notícia pra Deus e o mundo é quando você está no altar, vestida de noiva, pronta para dizer sim.

Aí, alia-se a um moço que sua irmã fez passar um carão danado também há sete anos, recusando publicamente um pedido de noivado, cheio de rancor por ter sido desprezado, e ambos resolvem que vão se vingar da nêga fazendo-a acreditar que ela tem um tumor no cérebro e vai morrer.

Acontece que você, a certa altura, se arrepende da vingança e vê que cuidar da sua vida e ser feliz é muito melhor do que ficar atazanando a irmã e passa a achar tudo aquilo uma sujeira danada e quer contar a verdade.

O que você faz?

( ) fica na sua, arruma um aliado e pega o sujeito no pulo, desmascarando-o e livrando sua irmã da sentença fatal;

( ) fala pro vilão que vai contar todo o plano dele para todo mundo e que por conta disso ele será execrado em toda a cidade e muito odiado por todos, e vai pra cadeia, e vai ser enforcado, e o cabelo vai virar pixaim. Mas tem de falar tudo isso numa cabana abandonada no meio do mato, para que assim ele tenha chance de te dar uma gravata e te fazer desmaiar, pra poder te deixar ali amarrada, em cima do formigueiro, embaixo de sol e chuva, enquanto ele tem tempo de fazer sua caveira ou então fugir pra bem longe.

Ando tão noveleira não?

Dia dos Animais

Ontem foi dia de São Francisco, e como a Bela estuda num colégio franciscano, certamente que este dia seria lembrado e comemorado.

Não pela turma dela, claro, que tava pouco se lixando pra São Francisco, e sim com a cabeça já em Porto Seguro, para onde vão amanhã à noite, de viagem de formatura. Os professores das aulas pós-recreio resolveram poupar a própria energia dando aulas inúteis as quais ninguém iria assistir, apenas comparecer de corpo presente e pensamento lá em Porto, e liberar os alunos para ficar rodando pelos corredores do colégio cantando as músicas de Porto, fazendo as dancinhas de Porto, atazanando o segundo ano, que não vai este ano pra Porto, colando cartazes dizendo que amanhã vão pra Porto, e por aí vai.

Mas os menores comemoraram, e as criancinhas da Educação Infantil pediram aos pais para levar os bichinhos de estimação para o colégio, para uma bênção aos bichinhos.

E foi aquele festival de cachorrinho na coleira hoje na hora da saída do colégio, coisicas mais bonitinhas. Além das crianças carregando os aquários na mão (pobre mãe, que teve de dar um jeito de carregar aquilo pro colégio) e daqueles que levaram a fotografia do bichinho - em especial os que têm gato, que morrem de medo de sair de casa, ou algum cachorro bravo demais para conviver em sociedade.

É... já começo a sentir saudades...

Dignidade

Já repararam que dignidade é uma palavra que só aparece na boca de heroína de novela ou no bordão do Leão Lobo*?

A mocinha da novela perde pai e mãe, cai nas garras dum cafajestão que a engana e rouba tudo o que ela tem, e o que ela diz?

Quero minha dignidade de volta!

Como assim? Então você é enganada e roubada e não quer sangue, não quer que o canalha morra, não quer ver atrás das grades (outra expressão típica de novela), não cogita contratar uns mano de Santo Amaro pra dar um corretivo nele, nem de esperar na esquina pra jogar um ácido na cara... nada disso???

Depois as pesquisas de opinião não sabem porque as vilãs fazem tanto sucesso.


Por falar em novela das oito, e a Nazaré, hein? Se jogou lá de cima, caiu no lago, nunca acharam o corpo e olha ela aí! Vivinha da Silva fazendo NHOC no marido da Maria do Carmo!


*dignidade já!