É o seguinte... tá bem?
segunda-feira, junho 30, 2008
terça-feira, junho 24, 2008
Subsolo de Fábrica
E em meio a toda essa polêmica da top que desfilou de biquini com celulite no bumbum na São Paulo Fashion Week, o expoente filósofo Latino fechou a questão com uma declaração que mais uma vez demonstra toda sua vasta e profunda reflexão sobre o assunto:
Pegar uma mulher com celulite é igual a comer picanha com gordura, faz parte!
Pegar uma mulher com celulite é igual a comer picanha com gordura, faz parte!
segunda-feira, junho 23, 2008
Ode à solteirice
Hoje recebi de um amigo, solteiro, por email, um texto do psiquiatra Flávio Gikovate cujo título é Não precisa casar. Sozinho é melhor - O psiquiatra decreta a morte do amor romântico e diz que a vida de solteiro é um caminho viável para a felicidade.
Como recebi o mesmo texto de uma outra amiga minha, também solteira, bem no dia dos namorados, fiquei pensando se tinham me mandado a título de consolo. Confesso que da primeira vez eu não li tudo, mas desta vez, dada a recorrência do assunto, resolvi ler. Com olhos de Penélope, lógico.
O autor começa dizendo que apenas 5% das pessoas casadas são felizes, e toma como base os casos que ele atende nos consultórios e o círculo de amizades dele. Quanto ao círculo de amizades, não questiono, mas alguém pode me dizer se conhece algum casal feliz que vá ao consultório de um psiquiatra pra dizer: doutor, viemos aqui porque nosso casamento é tão feliz que achamos que há alguma coisa errada com ele? Então, a amostragem dele no consultório é de 100% de casais com problemas de relacionamento.
Ele afirma que Há muitos solteiros felizes. Levam uma vida serena e sem conflitos. Quando sentem uma sensação de desamparo, aquele "vazio no estômago" por estarem sozinhos, resolvem a questão sem ajuda. Mantêm-se ocupados, cultivam bons amigos, lêem um bom livro, vão ao cinema. Com um pouco de paciência e treino, driblam a solidão e se dedicam às tarefas que mais gostam. O que significa que tanto viver junto quanto viver sozinho tem suas vantagens e desvantagens, como tudo na vida aliás. Que a solteirice não é a melhor situação do mundo, apenas uma opção de vida. E que solteiros sozinhos têm suas angústias e vazios da mesma forma que os casados, só que ninguém acha que é caso deles se divorciarem de si mesmos por isso.
Continua citando que a maior parte dos casamentos é composta do binômio egoísta + generoso, em que o segundo tem sempre baixa auto-estima, abre mão da sua individualidade e se dedica a servir o outro. Como a amostragem dele, conforme citado acima, é de casais que procuram seu consultório de psiquiatria, é normal que, para ele, a maior parte dos casamentos seja composto por um binômio neurótico.
Em dado momento, ele afirma que o amor romântico está fadado ao desaparecimento e cita como exemplo como vivem as viúvas, todas elas felizes da vida. Gente, como assim??? O fato de fazer da sua vida o melhor possível dentro das circunstâncias - no caso a perda do seu marido - não pode ser sinônimo de felicidade em detrimento da felicidade dentro de um relacionamento a dois. Pergunte para a maioria se elas pudessem optar, se preferiam ser viúvas.
Eu não condeno quem decidiu viver sozinho. Cada um tem um desejo, um objetivo, uma forma de ver a vida, que pode ser com alguém ao seu lado ou não. O que condeno é a polaridade, a bandeira levantada. Penso que, em um mundo de pares, não deve ser fácil a decisão de viver sozinho, não se casar, não ter filhos. A sociedade cobra que as pessoas tenham alguém. Então, acho admirável quem consegue ir de encontro a essa pressão e opta por viver de outra maneira, sem precisar convencer as pessoas em volta.
De minha parte, adoro um grude. Adoro ter alguém. Adoro o pé enroscado na hora de dormir, dividir o banheiro, puxar o cobertor, reclamar do volume da tv, voltar pra casa e saber que vou encontrar com ele, ou que ele logo chegará. Fazer compras no supermercado com coisinhas que ele gosta, que nós gostamos juntos, ver filme, escrever bilhetinho. Ficar brava e fazer as pazes. Tomar café da manhã juntos no fim de semana, fazer planos de reformar a casa, querer o banheiro branco e ele querer verde, trocar de carro, esquecer os óculos escuros no carro dele. Usar a meia dele para dormir porque o pé dele é maior e fica mais folgadinha. Ter de parar de ler antes de acabar o capítulo porque ele reclamou que a luz tá atrapalhando. Decidir que nome vai dar aos filhos, em que escola vão estudar e se vão aprender francês ou alemão.
A doce rotina da vida a dois... Agora dá licença que eu tenho de voltar a bordar os monogramas do meu enxoval.
sábado, junho 21, 2008
Agregando valor
A top model tcheca Karolina Kurkova desfilou de biquini para a Cia. Marítima, na São Paulo Fashion Week, com celulite no bumbum.
Péssimo negócio para a marca. Por um décimo do cachê eu teria levado pelo menos dez vezes mais celulite no bumbum para a passarela. Uma verdadeira pechincha.
Péssimo negócio para a marca. Por um décimo do cachê eu teria levado pelo menos dez vezes mais celulite no bumbum para a passarela. Uma verdadeira pechincha.
quinta-feira, junho 19, 2008
Sem noção
No meu trabalho, eu convivo com mundos totalmente diversos. É bastante comum eu ir de uma reunião em uma agência de publicidade superbacana direto procurar uma amostra de tecido no Brás ou uma estamparia que faça alguma técnica diferente para algum projeto interessante. Toda arrumada mesmo.
Com isso, encontro todo tipo de pessoas, e passo por diferentes situações, de forma que poucas coisas me pegam realmente de surpresa como o email que recebi hoje.
Situação banal, um cliente querendo orçamento de camisetas pólos, coisa de sempre. Troca rápida de emails para detalhes e fico no aguardo do orçamento da matriz do bordado dos logotipos para finalizar o que ele precisa.
Hoje abro minha caixa de email e lá tem uma mensagem dele:
Estou aguardando....o orçamento Linda
Atenção: de um homem que eu nunca vi na vida, o qual venho tratando formalmente, apenas por email, uma ou duas mensagens trocadas no máximo. Na hora me veio à cabeça a imagem do Zé Bonitinho, ou do Vando, do Zé Mayer... Ou qualquer coisa cafona que o valha.
Eu achei que nada mais iria me surpreender na vida, desde que, no meio de uma reunião, o cliente quis me sensibilizar para resolver o problema dele - algo do tipo comprar um Audi pelo preço de um Fiesta - me chamando carinhosamente de gata. GATA. Pensa a minha cara diante do sujeito e das outras pessoas presentes na sala.
Ir ao Brás de salto alto e ser chamada de minha flor, meu anjo, lindinha, meu coração, princesa, boneca... tudo isso faz parte do cenário. Eu não espero que ali alguém me chame pelo primeiro nome ou muito menos de Dona Qualquer Coisa.
No fim, é tudo uma questão de contexto.
Com isso, encontro todo tipo de pessoas, e passo por diferentes situações, de forma que poucas coisas me pegam realmente de surpresa como o email que recebi hoje.
Situação banal, um cliente querendo orçamento de camisetas pólos, coisa de sempre. Troca rápida de emails para detalhes e fico no aguardo do orçamento da matriz do bordado dos logotipos para finalizar o que ele precisa.
Hoje abro minha caixa de email e lá tem uma mensagem dele:
Estou aguardando....o orçamento Linda
Atenção: de um homem que eu nunca vi na vida, o qual venho tratando formalmente, apenas por email, uma ou duas mensagens trocadas no máximo. Na hora me veio à cabeça a imagem do Zé Bonitinho, ou do Vando, do Zé Mayer... Ou qualquer coisa cafona que o valha.
Eu achei que nada mais iria me surpreender na vida, desde que, no meio de uma reunião, o cliente quis me sensibilizar para resolver o problema dele - algo do tipo comprar um Audi pelo preço de um Fiesta - me chamando carinhosamente de gata. GATA. Pensa a minha cara diante do sujeito e das outras pessoas presentes na sala.
Ir ao Brás de salto alto e ser chamada de minha flor, meu anjo, lindinha, meu coração, princesa, boneca... tudo isso faz parte do cenário. Eu não espero que ali alguém me chame pelo primeiro nome ou muito menos de Dona Qualquer Coisa.
No fim, é tudo uma questão de contexto.
E na cabeça deles...
Meninas,
vocês podem discordar, podem concordar, podem ficar fulas da vida e com vontade de matar o cara... ou podem morrer de rir com alguns posts e com a visão masculina nua e crua do Manual do Cafajeste.
vocês podem discordar, podem concordar, podem ficar fulas da vida e com vontade de matar o cara... ou podem morrer de rir com alguns posts e com a visão masculina nua e crua do Manual do Cafajeste.
quarta-feira, junho 18, 2008
Tempos modernos e tristes
Uma rixa entre duas estudantes terminou em assassinato dentro da sala de aula da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Renato Pinheiro Conduru, no bairro de Val-de-Cães, em Belém, no Pará. Soraya Barbosa Marinho, de 15 anos, foi morta com duas facadas, uma delas no pescoço, por Edilene dos Santos Gonçalves, de 18.
Alunos da turma contaram que as duas estudantes da 8ª série sempre brigavam e trocavam palavrões, mas uma brincadeira feita por Edilene, recomendando um creme alisante para o cabelo da colega, foi respondido com um palavrão por Soraya, o que teria sido o estopim para o crime.(notícia de hoje no ig)
Quando eu estava na 8a. série, esse tipo de briga gerava xingamentos como metida, nojenta, podre, mocréia, o brasiliense turu*, sebosa, e a ofensa máxima: galinha.
Muito triste ver que brigas comuns na adolescência passaram a ser casos de Código Penal.
*canhão
Alunos da turma contaram que as duas estudantes da 8ª série sempre brigavam e trocavam palavrões, mas uma brincadeira feita por Edilene, recomendando um creme alisante para o cabelo da colega, foi respondido com um palavrão por Soraya, o que teria sido o estopim para o crime.(notícia de hoje no ig)
Quando eu estava na 8a. série, esse tipo de briga gerava xingamentos como metida, nojenta, podre, mocréia, o brasiliense turu*, sebosa, e a ofensa máxima: galinha.
Muito triste ver que brigas comuns na adolescência passaram a ser casos de Código Penal.
*canhão
terça-feira, junho 17, 2008
Chão de fábrica
Minha amiga Tetê adorava um Chão de Fábrica. Vulgo peão.
Diretor de empresa, gerente, chefe de setor, editor de programa, CEO, VP, superintendente... nada disso a interessava. Agora, botasse você na frente dela um motorista, um cabo do Exército, um operador de máquina, e ela já se animava toda!
Já uma outra amiga minha dizia que tinha nascido pra namorar assistente administrativo e andar de Ford Ka.
Todo o resto da mulherada ria muito disso, mas quer saber? Tetê era uma sábia, e a gente não percebeu.
Chão de Fábrica, doravante denominado CF, pode não ter um puto pra te levar pra jantar fora, mas bate o ponto das 8h às 18h e depois não pensa mais no assunto trabalho. Não tem reunião fora de horário, aliás, nem reunião tem, não tem de pensar em estratégia, muito menos em política empresarial.
CF não se comunica com os demais diretores do outro lado do mundo às quatro da manhã porque lá no Japão são quatro da tarde, ou na Europa já são nove da matina. Não tem conference call no meio do almoço. Não viaja a trabalho.
CF não é proprietário de negócio, então não tem de se preocupar em abrir e fechar o estabelecimento, se as vendas caíram ou não, se o dólar subiu, desceu, foi ou voltou. Se a taxa de juros caiu, se a filha da Dilma casou. Não perde o sono por conta de ações trabalhistas e não tem nem noção do que significa o termo Responsabilidade Fiscal.
Pra completar, como normalmente CF mora lá na PQP - sigla que dispensa tradução - ele vai pra sua casa direto do trabalho na sexta e fica lá o fim de semana todo, pra não gastar os créditos do bilhete único indo e voltando. Bate um prato de arrozfeijãocarnedepanela todo dia, almoço e jantar, e tem uma disposição danada. Pra tudo. Como ele, conforme já mencionado, não tem grana pra te levar pra jantar fora, ou viajar, ou ir a um show bacana, sobra toda essa energia para o óbvio.
De quebra, sabe consertar todo tipo de eletrodoméstico, puxar fiação, instalar secador de teto, lustre, persiana, assentar um azulejo, rejuntar um piso, pintar uma parede e bater uma laje como ninguém.
Diretor de empresa, gerente, chefe de setor, editor de programa, CEO, VP, superintendente... nada disso a interessava. Agora, botasse você na frente dela um motorista, um cabo do Exército, um operador de máquina, e ela já se animava toda!
Já uma outra amiga minha dizia que tinha nascido pra namorar assistente administrativo e andar de Ford Ka.
Todo o resto da mulherada ria muito disso, mas quer saber? Tetê era uma sábia, e a gente não percebeu.
Chão de Fábrica, doravante denominado CF, pode não ter um puto pra te levar pra jantar fora, mas bate o ponto das 8h às 18h e depois não pensa mais no assunto trabalho. Não tem reunião fora de horário, aliás, nem reunião tem, não tem de pensar em estratégia, muito menos em política empresarial.
CF não se comunica com os demais diretores do outro lado do mundo às quatro da manhã porque lá no Japão são quatro da tarde, ou na Europa já são nove da matina. Não tem conference call no meio do almoço. Não viaja a trabalho.
CF não é proprietário de negócio, então não tem de se preocupar em abrir e fechar o estabelecimento, se as vendas caíram ou não, se o dólar subiu, desceu, foi ou voltou. Se a taxa de juros caiu, se a filha da Dilma casou. Não perde o sono por conta de ações trabalhistas e não tem nem noção do que significa o termo Responsabilidade Fiscal.
Pra completar, como normalmente CF mora lá na PQP - sigla que dispensa tradução - ele vai pra sua casa direto do trabalho na sexta e fica lá o fim de semana todo, pra não gastar os créditos do bilhete único indo e voltando. Bate um prato de arrozfeijãocarnedepanela todo dia, almoço e jantar, e tem uma disposição danada. Pra tudo. Como ele, conforme já mencionado, não tem grana pra te levar pra jantar fora, ou viajar, ou ir a um show bacana, sobra toda essa energia para o óbvio.
De quebra, sabe consertar todo tipo de eletrodoméstico, puxar fiação, instalar secador de teto, lustre, persiana, assentar um azulejo, rejuntar um piso, pintar uma parede e bater uma laje como ninguém.
domingo, junho 15, 2008
Jogo da Seleção
Semana passada perdemos pra Venezuela.
Hoje perdemos pro Paraguai.
Quarta que vem tem jogo contra a Argentina.
Dá até medo. A seleção pentacampeãdefuteboldomundo está em quarto lugar, perigando não se classificar para a copa de 2010, ou então cair na repescagem, olha que felicidade.
Mas o duro mesmo não é só perder. É perder vendo um time jogar feito um time de várzea - sendo que no dia anterior a seleção de vôlei deu um show de talento e garra no Ibirapuera, como sempre, ganhando ou perdendo - e ainda ouvir esses p... dando entrevista com um ar blazé, como se tivessem perdido um jogo de buraco com o cunhado e não um jogo de eliminatórias para a Copa do Mundo.
Hoje perdemos pro Paraguai.
Quarta que vem tem jogo contra a Argentina.
Dá até medo. A seleção pentacampeãdefuteboldomundo está em quarto lugar, perigando não se classificar para a copa de 2010, ou então cair na repescagem, olha que felicidade.
Mas o duro mesmo não é só perder. É perder vendo um time jogar feito um time de várzea - sendo que no dia anterior a seleção de vôlei deu um show de talento e garra no Ibirapuera, como sempre, ganhando ou perdendo - e ainda ouvir esses p... dando entrevista com um ar blazé, como se tivessem perdido um jogo de buraco com o cunhado e não um jogo de eliminatórias para a Copa do Mundo.
Política de reflorestamento
Tramita pela Câmara dos Deputados projeto de lei de autoria do deputado Manato (PDT-ES), que obriga, entre outras situações, o plantio de árvores em caso de casamento e de divórcio.
10 árvores em caso de casamento; 25 em caso de divórcio. Vinte e cinco???
É, 25. Segundo o genial raciocínio do autor do projeto, quando as famílias se dividem e vão morar separadas, há maior ocupação de espaço e maior consumo de energia e água. Daí a necessidade de mais que o dobro do número de árvores do que quando se casam. Ele deve imaginar, por exemplo, que mulheres divorciadas tomam mais banho que as casadas, uma vez que precisam estar mais cheirosas para conquistar um novo par. É, faz sentido.
Resumindo: como se não bastassem as dolorosas questões inerentes a qualquer divórcio, por mais amigável que seja ele, como divisão de bens, separação de corpos, separação de objetos cuja propriedade se confundiu ao longo do tempo, explicar para os filhos o que acontece, saudade dos filhos, saudade um do outro, confusão na hora de tratar o ex-parceiro que foi seu marido/mulher por tanto tempo, mudança de casa, abrir mão de amigos algumas vezes, as lembranças aqui e ali, os espaços vazios dentro dos armários e mais uma montanha de coisas que certamente não cabem nas linhas de um blog, as pessoas que se divorciam ainda terão que pagar o preço por não terem sido capazes de manter o compromisso firmado. Além, é claro, no caso de serem católicas, de não poderem mais se casar na igreja, nem comungar, nem ir para o céu quando morrerem.
O que, do ponto de vista ecológico, faz com que a dissolução do casamento seja muito mais benéfico para o planeta. Se você se casa, duas pessoas juntas têm de plantar 10 árvores. Se essas duas pessoas não se separarem, não precisam plantar mais nada, e se tiverem filhos, estão contribuindo de maneira decisiva para o aumento do consumo de energia, água e outros recursos naturais, diretamente proporcional ao número de filhos que tiverem. Tudo isso na conta daquelas 10 arvrinhas do começo da vida a dois.
Por outro lado, quanto mais rápido duas pessoas se divorciarem, mais elas estarão preservando o planeta, porque não terão tempo de ter muitos filhos - se forem realmente rápidas, não terão tempo de ter nenhum, o que, sob o ponto de vista do excelentíssimo deputado Manato, já os candidata a receber uma medalha de honra ao mérito do Greenpeace - e de cara já terão de plantar 25 árvores.
Levando em conta que pessoas divorciadas têm a possibilidade de se casar de novo, eis que o nobre deputado acaba de propor a multiplicação das árvores. Eu explico: os noivos plantam 10 árvores, certo? e os divorciados, 25. Só aí, temos 60 árvores: 10 dos noivos, que fazem tudo juntos, e 50 dos divorciados, 25 cada um, pois divorciados não fazem nada juntos. Quando cada um dos divorciados se casa novamente, cada um planta, junto com seu novo par, mais 10 árvores. Isso significa que cada casal original, divorciando-se apenas uma única vez e casando-se novamente tem potencial para o plantio de 80 novas árvores!
Não é maravilhoso que tenhamos parlamentares capazes de propor coisas tão geniais? E a gente aqui preocupadíssima, achando que a Amazônia ia acabar, olha só que bobagem!
sexta-feira, junho 13, 2008
TV Fama também é cultura
De vez em quando a gente precisa assistir ao TV Fama, pra não morrer de repente sem saber que a Luciana Picorelli é a musa da Escola de Samba Porto da Pedra, e que é a segunda(!) opção para ser rainha de bateria da mesma escola no Carnaval 2009, e que saiu pelada na Sexy, e é ex do Belo, e já foi musa da Portela e candidata a rainha de bateria da Grande Rio.
O outro
Yves Saint-Laurent dizia que o melhor traje para uma mulher eram os braços do homem amado em torno dela, e que para as que não tinham essa sorte, existiam as criações dele.
Como no meu caso não há nem um nem outro, eu e um amigo na mesma situassãn fomos tomar um negocinho ontem à noite. Comi um pastel que fez um estrago tal que hoje nem pude ir trabalhar, credo!, enquanto ele me contava sobre o relacionamento incipiente com uma moça, que o estava deixando em pânico.
Ele começou a me contar a história do que vinha rolando, que a moça mora em outro estado e estava passando uns dias aqui, que os encontros tinham sido megalegais, que as afinidades eram muitas, que ela era megacarinhosa, enfim, só coisa boa. Mas eis que a pobre de Cristo cometeu o crime, aos olhos dele, de demonstrar vontade de encontrar com ele mais uma vez antes de ir embora, de telefonar para ele e, pecado mortal, mandou um torpedo dando bom dia, querido.
Isso bastou para ativar todos os alertas do meu amigo e deixá-lo perturbado e sem saber o que fazer, a ponto de mandar, em resposta, um sms mal-criado, curto e grosso. No fim, ele mesmo chegou à conclusão que tinha reagido além da conta, pediu desculpas, e ficou tudo bem.
A partir daí, ficamos nós dois discutindo o assunto: de que o que é natural para uma pessoa pode ser um absurdo para outra. E que os conceitos variam de acordo com nosso interesse, nossas experiências, nossos medos, projeções e expectativas. Sob essa ótica, o bom dia, querido significava, para ela, tão somente isso, algo que ela falaria se tivesse acordado ao lado dele, mas para ele soou como se ela tivesse mandado um torpedo mandando a largura do dedo pra ele comprar as alianças de noivado.
Eu exemplifiquei com um cara com quem comecei a sair há um tempo atrás que tinha o péssimo hábito de me ligar em horários pouco convencionais e eu nem atendia aos telefonemas dele porque achava um abuso x um cara por quem eu era apaixonada que tinha o ótimo hábito de me ligar em horários pouco convencionais e eu atendia aos telefonemas dele feliz da vida. Pois é.
Assim como ela disse como um homem como você pode estar sozinho? e ele achou clichê, quando na verdade eu acho este meu amigo cheio de qualidades e entendo o estranhamento dela. Mas entendo também a reação dele, afinal, já tomei uma bronca feia por ter dito prum mocinho que ele era interessante, como se isso significasse que queria me casar, ter três filhos lindos e um labrador.
Meu amigo acabou concluindo, assim, de supetão, que o problema todo é que ele é muito carinhoso, mas não sabe receber carinho. Que em todos os relacionamentos anteriores o carinhoso era ele e que agora que ele se deparou com uma pessoa carinhosa, entrou em pânico, porque fugiu do seu seguro padrão já conhecido.
É uma arte nada fácil conseguir entender a atitude do outro e conseguir ajustar as suas atitudes ao universo do outro, sem que com isso você perca o seu jeito de ser e sua espontaneidade. Fazer com que o lado de lá entenda que receber carinho não significa obrigatoriamente um compromisso para toda vida, que dizer sinto sua falta não quer dizer mais nada além disso, e que não estamos esperando um anel de noivado da Tiffany's quando perguntamos quando iremos nos ver de novo. Que a pessoa carinhosa o é por que o é, independente do retorno, ela sempre o será porque faz parte da sua personalidade e ela será assim com seu amor, com seus pais, com seus amigos, com seu animal de estimação.
Porque no dia em que uma mulher não se importar nem um pouco se vai ou não se encontrar novamente com um cara que ela conheceu, se ele gostou ou não dela, se ele vai ligar de novo pra ela ou não, se ele vai responder à mensagem dela ou não, ele pode ter certeza de que ele não é a primeira opção da vida dela, e que não faz a menor diferença.
E quem quer ser segunda escolha?
Como no meu caso não há nem um nem outro, eu e um amigo na mesma situassãn fomos tomar um negocinho ontem à noite. Comi um pastel que fez um estrago tal que hoje nem pude ir trabalhar, credo!, enquanto ele me contava sobre o relacionamento incipiente com uma moça, que o estava deixando em pânico.
Ele começou a me contar a história do que vinha rolando, que a moça mora em outro estado e estava passando uns dias aqui, que os encontros tinham sido megalegais, que as afinidades eram muitas, que ela era megacarinhosa, enfim, só coisa boa. Mas eis que a pobre de Cristo cometeu o crime, aos olhos dele, de demonstrar vontade de encontrar com ele mais uma vez antes de ir embora, de telefonar para ele e, pecado mortal, mandou um torpedo dando bom dia, querido.
Isso bastou para ativar todos os alertas do meu amigo e deixá-lo perturbado e sem saber o que fazer, a ponto de mandar, em resposta, um sms mal-criado, curto e grosso. No fim, ele mesmo chegou à conclusão que tinha reagido além da conta, pediu desculpas, e ficou tudo bem.
A partir daí, ficamos nós dois discutindo o assunto: de que o que é natural para uma pessoa pode ser um absurdo para outra. E que os conceitos variam de acordo com nosso interesse, nossas experiências, nossos medos, projeções e expectativas. Sob essa ótica, o bom dia, querido significava, para ela, tão somente isso, algo que ela falaria se tivesse acordado ao lado dele, mas para ele soou como se ela tivesse mandado um torpedo mandando a largura do dedo pra ele comprar as alianças de noivado.
Eu exemplifiquei com um cara com quem comecei a sair há um tempo atrás que tinha o péssimo hábito de me ligar em horários pouco convencionais e eu nem atendia aos telefonemas dele porque achava um abuso x um cara por quem eu era apaixonada que tinha o ótimo hábito de me ligar em horários pouco convencionais e eu atendia aos telefonemas dele feliz da vida. Pois é.
Assim como ela disse como um homem como você pode estar sozinho? e ele achou clichê, quando na verdade eu acho este meu amigo cheio de qualidades e entendo o estranhamento dela. Mas entendo também a reação dele, afinal, já tomei uma bronca feia por ter dito prum mocinho que ele era interessante, como se isso significasse que queria me casar, ter três filhos lindos e um labrador.
Meu amigo acabou concluindo, assim, de supetão, que o problema todo é que ele é muito carinhoso, mas não sabe receber carinho. Que em todos os relacionamentos anteriores o carinhoso era ele e que agora que ele se deparou com uma pessoa carinhosa, entrou em pânico, porque fugiu do seu seguro padrão já conhecido.
É uma arte nada fácil conseguir entender a atitude do outro e conseguir ajustar as suas atitudes ao universo do outro, sem que com isso você perca o seu jeito de ser e sua espontaneidade. Fazer com que o lado de lá entenda que receber carinho não significa obrigatoriamente um compromisso para toda vida, que dizer sinto sua falta não quer dizer mais nada além disso, e que não estamos esperando um anel de noivado da Tiffany's quando perguntamos quando iremos nos ver de novo. Que a pessoa carinhosa o é por que o é, independente do retorno, ela sempre o será porque faz parte da sua personalidade e ela será assim com seu amor, com seus pais, com seus amigos, com seu animal de estimação.
Porque no dia em que uma mulher não se importar nem um pouco se vai ou não se encontrar novamente com um cara que ela conheceu, se ele gostou ou não dela, se ele vai ligar de novo pra ela ou não, se ele vai responder à mensagem dela ou não, ele pode ter certeza de que ele não é a primeira opção da vida dela, e que não faz a menor diferença.
E quem quer ser segunda escolha?
quarta-feira, junho 11, 2008
Meu Deus!
Alguém, além de mim, tem assim tanta inveja da Ana Paula Arósio, que resolveu colocá-la na novela das seis fazendo papel de imbecil.
terça-feira, junho 10, 2008
Justa causa
Funcionária da confecção, hoje, na hora do café da manhã:
- ah, tô tão feliz!!! Finalmente consegui chegar aos 50kg, não saía nunca dos 45!!!!
Dá ou não dá uma justa causa mais que fundamentada?
- ah, tô tão feliz!!! Finalmente consegui chegar aos 50kg, não saía nunca dos 45!!!!
Dá ou não dá uma justa causa mais que fundamentada?
quinta-feira, junho 05, 2008
Pecado Capital
Dizem que a inveja é uma m... e ela até é um dos pecados capitais. Ninguém admite que é invejoso, e quando admite, trata logo de dizer que é inveja branca.
Mas agora me digam: dá pra não ter inveja duma mulher que, depois de passar 20 anos na cadeia, sai do xilindró e vai passar a noite com o Carmo Della Vecchia?
Mas agora me digam: dá pra não ter inveja duma mulher que, depois de passar 20 anos na cadeia, sai do xilindró e vai passar a noite com o Carmo Della Vecchia?