É o seguinte... tá bem?
domingo, agosto 31, 2008
... que acho aquela série de propagandas do governo de "Quatro anos é muito tempo" uma coisa ridícula? Em especial a do tiozinho da abelha, a da tonta que anda em círculos e do bobo que sapateia?
Festa à fantasia
Volta e meia minha filha vai a festas à fantasia. Ontem mesmo teve uma.
Na volta, ela me conta da festa e das fantasias legais que apareceram por lá. Eu morro de rir com as mais criativas:
- na época do padre que voou com os balões, ela foi a uma festa onde havia um menino vestido de padre com uns balões amarrados nas costas. Na de ontem, também havia uns meninos com uma fantasia assim, mas agora, além de já ter passado o timing, o padre foi encontrado morto, aí perdeu a graça;
- um menino foi vestido de ratinho azul do Castelo Rá-tim-bum. E como a música de maior sucesso do ratinho é a do banho (lava lava lava... banho é bom, banho é muito bom), ele amarrou na cintura uma banheira de papelão, com chuveirinho, igual a do ratinho;
- agora, a melhor de todas foi a do garoto que foi com máscara de cachorro que ia até o meio do rosto, pantufas de patas de cachorro, uma manga nas mãos e a boca lambuzada de manga.
Isso mesmo, ele estava fantasiado de O Cão Chupando Manga.
Na volta, ela me conta da festa e das fantasias legais que apareceram por lá. Eu morro de rir com as mais criativas:
- na época do padre que voou com os balões, ela foi a uma festa onde havia um menino vestido de padre com uns balões amarrados nas costas. Na de ontem, também havia uns meninos com uma fantasia assim, mas agora, além de já ter passado o timing, o padre foi encontrado morto, aí perdeu a graça;
- um menino foi vestido de ratinho azul do Castelo Rá-tim-bum. E como a música de maior sucesso do ratinho é a do banho (lava lava lava... banho é bom, banho é muito bom), ele amarrou na cintura uma banheira de papelão, com chuveirinho, igual a do ratinho;
- agora, a melhor de todas foi a do garoto que foi com máscara de cachorro que ia até o meio do rosto, pantufas de patas de cachorro, uma manga nas mãos e a boca lambuzada de manga.
Isso mesmo, ele estava fantasiado de O Cão Chupando Manga.
Mitologia Viking
Você sabia que tem um deus nórdico protetor para chamar de seu, de acordo com o dia da semana em que nasceu? Não? Pois é, nem eu, até cinco minutos atrás. Como nasci numa quarta-feira, o meu é o deus Odin, e isso quer dizer que...
...quem nasce nesse dia recebe a proteção de Odin, o rei dos deuses. Num ato de auto-sacrifíco, Odin ficou pendurado por nove dias e nove noites na árvore do conhecimento. Ele também possuía a lança Gungnir, que nunca errava o alvo e em cujo cabo havia runas que ditavam a preservação da lei. Possuía também um cavalo de oito patas chamado Sleipnir. Odin também era o deus da sabedoria. Ele atirou um de seus olhos no poço de Mimir em troca de um gole de sabedoria. Ele se enforcou pendurando-se na árvore cósmica, Yggdrasil, para obter o conhecimento dos mortos e foi revivido por magia em seguida. Ele se mantinha informado sobre os acontecimentos em toda a parte através de seus dois corvos, Hugin (Pensamento) e Munin (Memória), que vigiavam o mundo e contavam tudo o que se passa e o que já se passou no mundo. Os germânicos, viam nele o protótipo da bravura, da altivez e do valor. Ao lado do deus Loki, é a personagem de mais complexa personalidade dentro do panteão germânico,Das suas lágrimas surgiram as runas, o oráculo wiking.
É o deus da fofoca. Mais adequado, impossível!
...quem nasce nesse dia recebe a proteção de Odin, o rei dos deuses. Num ato de auto-sacrifíco, Odin ficou pendurado por nove dias e nove noites na árvore do conhecimento. Ele também possuía a lança Gungnir, que nunca errava o alvo e em cujo cabo havia runas que ditavam a preservação da lei. Possuía também um cavalo de oito patas chamado Sleipnir. Odin também era o deus da sabedoria. Ele atirou um de seus olhos no poço de Mimir em troca de um gole de sabedoria. Ele se enforcou pendurando-se na árvore cósmica, Yggdrasil, para obter o conhecimento dos mortos e foi revivido por magia em seguida. Ele se mantinha informado sobre os acontecimentos em toda a parte através de seus dois corvos, Hugin (Pensamento) e Munin (Memória), que vigiavam o mundo e contavam tudo o que se passa e o que já se passou no mundo. Os germânicos, viam nele o protótipo da bravura, da altivez e do valor. Ao lado do deus Loki, é a personagem de mais complexa personalidade dentro do panteão germânico,Das suas lágrimas surgiram as runas, o oráculo wiking.
É o deus da fofoca. Mais adequado, impossível!
sexta-feira, agosto 29, 2008
Constatação
Já repararam a quantidade de música que tem por aí, na qual a metade do casal que é deixada pela outra metade que resolve se separar diz: aposto como ele/ela não te beija com eu te beijava, não te abraça como eu te abraçava, não te faz cafuné como eu fazia, não corta as unhas do seu dedão como eu cortava...
Óbvio né? Se fosse pra ser tudo igualzinho, por que raios a criatura teria decidido ir embora?
Óbvio né? Se fosse pra ser tudo igualzinho, por que raios a criatura teria decidido ir embora?
quinta-feira, agosto 28, 2008
No parking babe, no parking on the dance floor
Quem gosta de dance music, das antigas, não pode deixar de entrar aqui!
quarta-feira, agosto 27, 2008
Da Radical Chic
Certas dietas são simples. É só cortar açúcar, frituras, massas, molhos, bebidas alcoólicas, pães, biscoitos...
e os pulsos!
e os pulsos!
Mamma Mia
Fui assistir ao filme.
Vou resumir: é um dos filmes mais sensacionais que já assisti nos últimos tempos. Acho que ainda vou ver mais umas dez vezes pelo menos!
Vou resumir: é um dos filmes mais sensacionais que já assisti nos últimos tempos. Acho que ainda vou ver mais umas dez vezes pelo menos!
segunda-feira, agosto 25, 2008
Tomou?
Mãe para filho de 6 anos, que estava enchendo a paciência dela:
- eu vou é devolver você lá na feira, onde te peguei!
Menino pára, olha para a mãe, e solta:
- pegou na feira coisa nenhuma! Pensa que eu não vi foto sua com um barrigão? Então, mãe, as aves colocam ovos, mas as mães dos animais e as mães dos filhos levam o bebê é dentro da barriga mesmo, que a minha professora me ensinou.
- eu vou é devolver você lá na feira, onde te peguei!
Menino pára, olha para a mãe, e solta:
- pegou na feira coisa nenhuma! Pensa que eu não vi foto sua com um barrigão? Então, mãe, as aves colocam ovos, mas as mães dos animais e as mães dos filhos levam o bebê é dentro da barriga mesmo, que a minha professora me ensinou.
sexta-feira, agosto 22, 2008
quinta-feira, agosto 21, 2008
quarta-feira, agosto 20, 2008
Origem e significado do termo Titifoi, com sua variante menos conhecida Tititi
Titifoi é um termo usado aqui no blog para designar um homem bonito, charmoso, interessante. Pegável, em linguagem mais chula. Gostoso, para resumir. Enfim, para designar qualquer sonho de consumo do sexo masculino. Javier Bardem, por exemplo, é o titifoi-mor da autora deste blog, juntamente com Clive Owen e Nicolas Cage.
Cada mulher tem sua definição de titifoi, e o termo não se aplica indiscriminadamente. Ser apenas bonito, por exemplo, não merece a designação de titifoi. Benicio del Toro é feio mas é totalmente titifoi, já o Carlos Casagrande é lindo e não merece a alcunha.
Sob essa ótica, eu diria que titifoi é algo parecido com o suspiro AHHHHHH!!!...
O termo vem de uma tirinha do Garfield, antiga, na qual o Garfield está amuado e o dono dele chega falando em bebezês: titifoi? xaninho fez dodói? dessa dá bezinho... Então, toda vez que aparecia um cara bonito, a frase era dita usando a primeira e a terceira frases: titifoi? dessa dá bezinho..., até ser abreviada, com o tempo, para a introdução titifoi, e essa introdução passar a ser um adjetivo que se aplica nos casos já acima descritos. Não me pergunte porque ficou sendo titifoi e não dessa dá bezinho, provavelmente em nome da praticidade e do sigilo, já que dessa dá bezinho é algo muito mais declarado e comprido de falar do que o titifoi.
Outra variação do titifoi é o tititi, não para indicar fofoca, mas com o mesmo significado do titifoi. O termo tititi vem de uma priminha da minha filha que, quando tinha lá pelos dois anos de idade, toda vez que ela via alguém de quem ela tinha se agradado, ela sentava e batia a mãozinha ao lado dela, falando tititi (vem aqui, senta aqui). Mas esse não colou tanto como o titifoi, talvez pelo fato de tititi já ter um significado mais que consagrado.
Claro que ambos são termos muito particulares, e que como todos os termos muito particulares, a história é sempre originada em algo absolutamente nada a ver e a gente fica sem saber como foi que a coisa pegou.
Cada mulher tem sua definição de titifoi, e o termo não se aplica indiscriminadamente. Ser apenas bonito, por exemplo, não merece a designação de titifoi. Benicio del Toro é feio mas é totalmente titifoi, já o Carlos Casagrande é lindo e não merece a alcunha.
Sob essa ótica, eu diria que titifoi é algo parecido com o suspiro AHHHHHH!!!...
O termo vem de uma tirinha do Garfield, antiga, na qual o Garfield está amuado e o dono dele chega falando em bebezês: titifoi? xaninho fez dodói? dessa dá bezinho... Então, toda vez que aparecia um cara bonito, a frase era dita usando a primeira e a terceira frases: titifoi? dessa dá bezinho..., até ser abreviada, com o tempo, para a introdução titifoi, e essa introdução passar a ser um adjetivo que se aplica nos casos já acima descritos. Não me pergunte porque ficou sendo titifoi e não dessa dá bezinho, provavelmente em nome da praticidade e do sigilo, já que dessa dá bezinho é algo muito mais declarado e comprido de falar do que o titifoi.
Outra variação do titifoi é o tititi, não para indicar fofoca, mas com o mesmo significado do titifoi. O termo tititi vem de uma priminha da minha filha que, quando tinha lá pelos dois anos de idade, toda vez que ela via alguém de quem ela tinha se agradado, ela sentava e batia a mãozinha ao lado dela, falando tititi (vem aqui, senta aqui). Mas esse não colou tanto como o titifoi, talvez pelo fato de tititi já ter um significado mais que consagrado.
Claro que ambos são termos muito particulares, e que como todos os termos muito particulares, a história é sempre originada em algo absolutamente nada a ver e a gente fica sem saber como foi que a coisa pegou.
Mundo musical
Na memória do rádio do meu carro há várias estações, cada uma com seu estilo. Rádio de música velha, pop rock, classic rock, música eletrônica, e até essas rádios com nome de empresa que são moda agora, como a Mitsubish e a Oi, que, como bem observou um amigo meu, parece o iPod de alguém, não o seu.
E tem também uma rádio de música popular, onde dá pra saber tudo o que rola no mundo do Jeito Moleque, da Perlla, da Kelly Key, do Latino e do Cesar Menotti e Fabiano - cujo hit Ciumenta é uma das coisas mais bregas que já escutei nos últimos tempos depois da clássica e consagrada Feiticeira, do Carlos Alexandre.
Porque cultura popular é importante, quem não vê novela ou filme tipo cinemão, não sabe o que se passa no BBB, e nem tem noção do que tá bombando nas rádios acaba ficando por fora do que tem movido o mundo, seja isso coisa boa ou não.
Fui a uma festa na qual tocou a Dança do Quadrado: correu todo mundo pra pista pra ficar fazendo a coreografia e eu fiquei ali sentada, pensando que nunca na vida tinha escutado aquele grande sucesso da Sharon Axé Moi. Eu jamais teria feito aquela dancinha, naquelas circunstâncias, é quase tão vexaminosa quanto a da boquinha da garrafa, se é que isso é possível. Mas gostei de ficar sabendo, da mesma forma como um dia foi importante saber o que era a Macarena, e a coreografia do Ragatanga. Ou que na festa do apê rolava bundalelê.
Hoje de manhã estou eu vindo para o trabalho, ouvindo justamente a rádio popular - porque eu tenho uma alma brega que nem me esforço pra sufocar - começou a tocar um pagodinho que eu nunca tinha escutado antes e comecei a prestar atenção na letra.
Nunca tinha escutado nem era por algum motivo especial, é que não escuto música em casa, somente no carro, e o meu rádio anterior era de um modelo improgramável. Sabe essas coisas feitas por engenheiros, testadas por engenheiros, aprovadas por engenheiros, e que na hora que cai no mercado de consumo ninguém sabe usar porque cada botão tem trocentas funções, todas descritas com os nomes técnicos, nada friendly? Pois é, era um rádio modernérrimo, mas complicadíssimo, de maneira que eu tinha muita preguiça de ficar variando as rádios, e por conta disso, dificilmente colocava em uma rádio popular.
E aí tô escutando o tal pagodinho, prestando atenção na letra, e fiquei indignada com aquilo. Basicamente o cara queria terminar com a menina, mas não queria que ela ficasse triste com ele, nem se afastasse, porque quem sabe um dia eles não se reencontravam. E que ele queria sempre saber como ia a vida dela, queria estar sempre por perto, vê-la sempre, e nunca iria abandoná-la.
Sai pra lá, encosto, canta pra subir! Então o cara não quer mais namorar a menina, mas pretende que ela passe o resto da vida atrelada a ele, reportando o que faz e o que deixa de fazer, com ele rondando o terreiro para o caso de um dia, quem sabe, ele se arrepender de cair na vida e voltar para os braços dela, que, é claro, deve estar ali pronta para recebê-lo de volta. E feliz da vida dele dar a ela a oportunidade de ouro de voltar a ser namorada dele.
Não é revoltante? Neste caso é melhor fazer como a Kelly Key, em Corta Essa, e dar um chega pra lá no folgado!
E tem também uma rádio de música popular, onde dá pra saber tudo o que rola no mundo do Jeito Moleque, da Perlla, da Kelly Key, do Latino e do Cesar Menotti e Fabiano - cujo hit Ciumenta é uma das coisas mais bregas que já escutei nos últimos tempos depois da clássica e consagrada Feiticeira, do Carlos Alexandre.
Porque cultura popular é importante, quem não vê novela ou filme tipo cinemão, não sabe o que se passa no BBB, e nem tem noção do que tá bombando nas rádios acaba ficando por fora do que tem movido o mundo, seja isso coisa boa ou não.
Fui a uma festa na qual tocou a Dança do Quadrado: correu todo mundo pra pista pra ficar fazendo a coreografia e eu fiquei ali sentada, pensando que nunca na vida tinha escutado aquele grande sucesso da Sharon Axé Moi. Eu jamais teria feito aquela dancinha, naquelas circunstâncias, é quase tão vexaminosa quanto a da boquinha da garrafa, se é que isso é possível. Mas gostei de ficar sabendo, da mesma forma como um dia foi importante saber o que era a Macarena, e a coreografia do Ragatanga. Ou que na festa do apê rolava bundalelê.
Hoje de manhã estou eu vindo para o trabalho, ouvindo justamente a rádio popular - porque eu tenho uma alma brega que nem me esforço pra sufocar - começou a tocar um pagodinho que eu nunca tinha escutado antes e comecei a prestar atenção na letra.
Nunca tinha escutado nem era por algum motivo especial, é que não escuto música em casa, somente no carro, e o meu rádio anterior era de um modelo improgramável. Sabe essas coisas feitas por engenheiros, testadas por engenheiros, aprovadas por engenheiros, e que na hora que cai no mercado de consumo ninguém sabe usar porque cada botão tem trocentas funções, todas descritas com os nomes técnicos, nada friendly? Pois é, era um rádio modernérrimo, mas complicadíssimo, de maneira que eu tinha muita preguiça de ficar variando as rádios, e por conta disso, dificilmente colocava em uma rádio popular.
E aí tô escutando o tal pagodinho, prestando atenção na letra, e fiquei indignada com aquilo. Basicamente o cara queria terminar com a menina, mas não queria que ela ficasse triste com ele, nem se afastasse, porque quem sabe um dia eles não se reencontravam. E que ele queria sempre saber como ia a vida dela, queria estar sempre por perto, vê-la sempre, e nunca iria abandoná-la.
Sai pra lá, encosto, canta pra subir! Então o cara não quer mais namorar a menina, mas pretende que ela passe o resto da vida atrelada a ele, reportando o que faz e o que deixa de fazer, com ele rondando o terreiro para o caso de um dia, quem sabe, ele se arrepender de cair na vida e voltar para os braços dela, que, é claro, deve estar ali pronta para recebê-lo de volta. E feliz da vida dele dar a ela a oportunidade de ouro de voltar a ser namorada dele.
Não é revoltante? Neste caso é melhor fazer como a Kelly Key, em Corta Essa, e dar um chega pra lá no folgado!
terça-feira, agosto 19, 2008
Vida de torcedor não é moleza
Começou agora a semifinal do vôlei de praia masculino. Duas duplas brasileiras: Márcio e Fábio x Ricardo e Emanuel.
Como não entendo muito do assunto e não acompanho vôlei de praia - pra falar a verdade, tô vendo por pura falta do que fazer - resolvi usar critérios técnicos para decidir por qual dupla irei torcer: a que for mais titifoi, claro.
Estou num impasse: de um lado, o titifoi Ricado; do outro, o titifoi Márcio.
Melhor mudar de canal, já que não dá pra torcer pelo empate.
aquele suor todo, aquela areia grudando... argh! não sirvo pra isso não.
Como não entendo muito do assunto e não acompanho vôlei de praia - pra falar a verdade, tô vendo por pura falta do que fazer - resolvi usar critérios técnicos para decidir por qual dupla irei torcer: a que for mais titifoi, claro.
Estou num impasse: de um lado, o titifoi Ricado; do outro, o titifoi Márcio.
Melhor mudar de canal, já que não dá pra torcer pelo empate.
aquele suor todo, aquela areia grudando... argh! não sirvo pra isso não.
Definitivo
Quem quer emagrecer milhares de quilos, como é o meu caso, não deveria nem ao menos passar em frente à prateleira do Bis no supermercado, que dirá parar, pegar um pacote e levar para casa.
Pais
Há uma nova lei que não extingue automaticamente a pensão alimentícia paga pelo pai ao filho menor de 18 anos.
Sobre isso, tudo continua como antes: os pais amorosos continuarão tratando seus filhos com amor e carinho, tenham eles 18 ou 50 anos, e fazendo por eles tudo o que estiver ao alcance deles. Meus pais até hoje se preocupam comigo, me ligam todos os dias e não medem esforços para me ajudar até quando não preciso. Preocupam-se porque moram longe e acham que não me dão assistência.
Da mesma maneira jamais passaria pela cabeça do pai da minha filha desampará-la em qualquer momento da vida dela, não importando o motivo ou a idade que ela tenha.
Pais relapsos serão sempre relapsos e continuarão tentando sempre fazer o mínimo possível, para não dizer nada, pelos filhos, como se o fim do casamento implicasse o fim da paternidade. Tentarão sempre tirar vantagem e apelar para a Justiça para se livrar do encargo.
Uma pena que homens com este tipo de comportamento não nasçam já estéreis, sem a menor possibilidade de conceber uma criança. Eles simplesmente não merecem a alegria, a felicidade, o prazer, o desafio, a delícia, de ter um filho para chamar de seu.
O que é sempre lamentável.
Sobre isso, tudo continua como antes: os pais amorosos continuarão tratando seus filhos com amor e carinho, tenham eles 18 ou 50 anos, e fazendo por eles tudo o que estiver ao alcance deles. Meus pais até hoje se preocupam comigo, me ligam todos os dias e não medem esforços para me ajudar até quando não preciso. Preocupam-se porque moram longe e acham que não me dão assistência.
Da mesma maneira jamais passaria pela cabeça do pai da minha filha desampará-la em qualquer momento da vida dela, não importando o motivo ou a idade que ela tenha.
Pais relapsos serão sempre relapsos e continuarão tentando sempre fazer o mínimo possível, para não dizer nada, pelos filhos, como se o fim do casamento implicasse o fim da paternidade. Tentarão sempre tirar vantagem e apelar para a Justiça para se livrar do encargo.
Uma pena que homens com este tipo de comportamento não nasçam já estéreis, sem a menor possibilidade de conceber uma criança. Eles simplesmente não merecem a alegria, a felicidade, o prazer, o desafio, a delícia, de ter um filho para chamar de seu.
O que é sempre lamentável.
segunda-feira, agosto 18, 2008
Hoje...
... é aniversário da Maria do Socorro!
Parabéns para uma pessoa dedicada, profissional, amorosa, bem-humorada e fiel a seus princípios morais.
Que Deus te guie e te proteja por toda a vida, e obrigada por Ele tê-la colocado em meu caminho.
um beijo
Cláudia
Parabéns para uma pessoa dedicada, profissional, amorosa, bem-humorada e fiel a seus princípios morais.
Que Deus te guie e te proteja por toda a vida, e obrigada por Ele tê-la colocado em meu caminho.
um beijo
Cláudia
À moda antiga
Um verbo que eu nunca conjugo é o verbo ficar, no sentido mais usual dos últimos tempos, que é quando se está saindo com alguém, beijando este alguém e dormindo com este mesmo alguém. Apesar do primeiro menino que eu tenha beijado, aos 14 anos, tenha sido um mero ficante - porque eu sou tiavéia mas eu sou muderna! -, desde essa época eu já não gostei da história e vi que aquilo não tinha absolutamente coisa alguma a ver comigo.
Tem coisa pior do que ficar aos beijos e abraços com alguém e depois não saber se cumprimenta com beijo na boca, beijo no rosto, abraço, aperto de mão ou um tchauzinho? Não saber se anda de mãos dadas ou um ao lado do outro, se combina de viajar junto no feriado, se convida pra ir ao casamento da amiga dali a duas semanas, se planeja passar o ano novo junto... Isso não é pra mim.
Eu até acho que eu conjugo o verbo namorar significando a mesma coisa que para alguns significa o ficar: na fase inicial do relacionamento, aquela em que as partes ainda estão se conhecendo. Para mim, o resumo é simples: beijei mais de uma vez, passei uma noite junto, vou ao cinema e só faço isso com um único de cada vez - porque minha personalidade é totalmente monogâmica - tô namorando.
Namorar não implica necessariamente um compromisso ad eternum: pode durar um mês. O que faz diferença, para mim, é o compromisso em fazer aquilo dar certo, coisa que não ocorre num relacionamento de ficadas. É a sensação gostosa de planejar coisas a dois, de se sentir à vontade pra ligar para o outro depois das dez da noite, de ligar dizendo que está com saudades e querendo ficar junto, de combinar que no feriadão nós vamos para a praia. Se está apenas ficando, significa que amanhã pode acordar e não querer ficar mais, o que aborta qualquer plano que possa vir a ser feito.
Não sei conviver com isso, e nem de longe digo que estou certa. Cada um sabe o que é mais adequado para si. Mas em matéria de relacionamentos, nesse ponto tô com o Gastón: beijou de dia, tá namorando!
Tem coisa pior do que ficar aos beijos e abraços com alguém e depois não saber se cumprimenta com beijo na boca, beijo no rosto, abraço, aperto de mão ou um tchauzinho? Não saber se anda de mãos dadas ou um ao lado do outro, se combina de viajar junto no feriado, se convida pra ir ao casamento da amiga dali a duas semanas, se planeja passar o ano novo junto... Isso não é pra mim.
Eu até acho que eu conjugo o verbo namorar significando a mesma coisa que para alguns significa o ficar: na fase inicial do relacionamento, aquela em que as partes ainda estão se conhecendo. Para mim, o resumo é simples: beijei mais de uma vez, passei uma noite junto, vou ao cinema e só faço isso com um único de cada vez - porque minha personalidade é totalmente monogâmica - tô namorando.
Namorar não implica necessariamente um compromisso ad eternum: pode durar um mês. O que faz diferença, para mim, é o compromisso em fazer aquilo dar certo, coisa que não ocorre num relacionamento de ficadas. É a sensação gostosa de planejar coisas a dois, de se sentir à vontade pra ligar para o outro depois das dez da noite, de ligar dizendo que está com saudades e querendo ficar junto, de combinar que no feriadão nós vamos para a praia. Se está apenas ficando, significa que amanhã pode acordar e não querer ficar mais, o que aborta qualquer plano que possa vir a ser feito.
Não sei conviver com isso, e nem de longe digo que estou certa. Cada um sabe o que é mais adequado para si. Mas em matéria de relacionamentos, nesse ponto tô com o Gastón: beijou de dia, tá namorando!
domingo, agosto 17, 2008
É preciso mais
Prefiro o choro inconformado do Diego Hypolito, e a perplexidade na hora da queda, ao conformismo e o "errei e daí? acontece" da Daiane e da Jade com os erros que as tiraram da disputa por uma medalha.
Não que eu não as considere grandes atletas, ou minimize suas conquistas. Só acho que, para ganhar uma medalha olímpica, é preciso mais que técnica, mais que treinamento, mais que as privações sociais e alimentares.
É preciso sangue nos olhos, a não aceitação da derrota, o choro de raiva pelo erro, a revolta.
Por este motivo, parabéns ao Diego, ganhou minha admiração.
Não que eu não as considere grandes atletas, ou minimize suas conquistas. Só acho que, para ganhar uma medalha olímpica, é preciso mais que técnica, mais que treinamento, mais que as privações sociais e alimentares.
É preciso sangue nos olhos, a não aceitação da derrota, o choro de raiva pelo erro, a revolta.
Por este motivo, parabéns ao Diego, ganhou minha admiração.
sábado, agosto 16, 2008
Perguntinha
Alguém pode me dizer o que foi feito do sotaque carregado da Céu, do começo da novela? Não tem nem dois meses que a nêga foi do interior pra Capital e já perdeu o sotaque?
Sotaque esse que era mais pra mineiro que pro interior paulista, e que agora virou da zona sul do Rio de Janeiro.
No bordel da Cilene deve ter fonoaudióloga, só pode.
Sotaque esse que era mais pra mineiro que pro interior paulista, e que agora virou da zona sul do Rio de Janeiro.
No bordel da Cilene deve ter fonoaudióloga, só pode.
sexta-feira, agosto 15, 2008
Reminiscências
O Cauã Raymond é a cara do Mauro, cheguei a essa conclusão.
Mauro era um cara da minha sala do terceiro ano. Não era propriamente bonito - e já vem daí minha quedinha pelos homens feios, provavelmente - mas era dono de um charme arrasador, aos tenros 18 anos de idade.
Fez vestibular para Engenharia, na UnB, passou. Não achou legal e prestou novamente, dessa vez pra Música, sua verdadeira vocação.
Mas o que fazia mesmo a mulherada dos 16 aos 18 anos, que era nossa idade na época, ficar suspirando era o fato de que o coração dele ficava do lado direito do peito. E pra coroar, ganhou a eleição como o mais tímido da turma.
Ai ai...
Mauro era um cara da minha sala do terceiro ano. Não era propriamente bonito - e já vem daí minha quedinha pelos homens feios, provavelmente - mas era dono de um charme arrasador, aos tenros 18 anos de idade.
Fez vestibular para Engenharia, na UnB, passou. Não achou legal e prestou novamente, dessa vez pra Música, sua verdadeira vocação.
Mas o que fazia mesmo a mulherada dos 16 aos 18 anos, que era nossa idade na época, ficar suspirando era o fato de que o coração dele ficava do lado direito do peito. E pra coroar, ganhou a eleição como o mais tímido da turma.
Ai ai...
Mas rápido que um raio
A maior parte das empresas faz treinamento de incêndio com os funcionários, para que a evasão do prédio, em caso de incêndio, seja a mais rápida possível.
Aqui na confecção isso não é necessário. Se algum dia começar a pegar fogo, basta dizer que já são seis da tarde que não leva nem dois minutos para que todas as janelas sejam trancadas, todos os cabelos sejam penteados, todos os xixis sejam feitos, todos os desodorantes e perfumes passados, todas as bolsas e casacos recolhidos, todos os pontos batidos, e em fração de segundos todos os funcionários se encontrem na calçada, do lado de lá do portão.
Uma eficiência ímpar na arte da evacuação do ambiente de trabalho. Que hoje me custou R$ 20,00 e 40 minutos de espera por um chaveiro, para abrir o cadeado do portão da garagem, que na pressa ficou trancado, com meu carro dentro.
Aqui na confecção isso não é necessário. Se algum dia começar a pegar fogo, basta dizer que já são seis da tarde que não leva nem dois minutos para que todas as janelas sejam trancadas, todos os cabelos sejam penteados, todos os xixis sejam feitos, todos os desodorantes e perfumes passados, todas as bolsas e casacos recolhidos, todos os pontos batidos, e em fração de segundos todos os funcionários se encontrem na calçada, do lado de lá do portão.
Uma eficiência ímpar na arte da evacuação do ambiente de trabalho. Que hoje me custou R$ 20,00 e 40 minutos de espera por um chaveiro, para abrir o cadeado do portão da garagem, que na pressa ficou trancado, com meu carro dentro.
Tão difícil...
Noite dessas, numa happy intimista, um amigo meu começa a me contar sobre uma moça para a qual tinha telefonado. Aquela coisa: amiga da namorada de um amigo dele, resolveram apresentar os dois, o cara deu o telefone, mandou ligar, a namorada do amigo avisou a amiga que o namorado tinha um amigo disponível... tudo dentro da mais perfeita normalidade da vida de quem se propõe a ser Miss ou Mister Match.
Eis que meu amigo, querendo arrumar uma mocinha para quem mandar flores todo dia 12 de junho, faz o papel dele e liga pra tal amiga da namorada do amigo. E o desenrolar do telefonema era o assunto do nosso papo naquele momento.
Ele disse que não tinha gostado muito dela porque ela tinha sido monossilábica e pouco entusiasmada. Que não sabia se ia ligar de novo, que tinha se sentido esnobado e mais um monte de coisas negativas e defensivas. Tudo porque a moça foi contida e não jogou os confetes que ele esperava.
Eu acho que leva um certo tempo para você formar opinião sobre alguém que se conhece nesses termos, ou seja, já com um certo interesse dos dois lados. Apesar do ditado de que a primeira impressão é a que fica e que você não terá uma segunda chance de causar uma primeira impressão ser largamente batido, eu não concordo.
Nada pode ser mais intimidante que o primeiro encontro, mesmo que você seja uma beldade. Um encontro no qual você sabe que está sendo observada, analisada e julgada se é adequada para um determinado papel. Todo mundo fica nervoso na vésperas de um primeiro encontro e é por isso que sou partidária de que deve ser sempre algo casual, com um grupo pequeno de amigos, para diluir o peso, caso a intenção seja de aproximar dois amigos que a gente acha que podem dar certo.
Você pode achar, então, que no segundo encontro cada um mostrará o que efetivamente é. Não. Demora um pouco mais que isso, para que se fique á vontade o suficiente, relaxado e sem medir as palavras, a menos que se encha a cara, o que não é nada recomendável, penso eu.
Aí, é comum que as pessoas desistam, achando que não vai dar certo, e perdem muitas vezes a chance de perceber o quanto aquela pessoa do lado de lá é legal e pode combinar consigo. O fato é que todo mundo anda muito intolerante e impaciente, não cedendo um milímetro, não relevando, não compreendendo que aquele dia podia apenas ter sido um dia ruim. No caso específico do meu amigo, vai que a moça teve um dia péssimo no trabalho, ou trabalhou feito uma burra de carga e estava apenas cansada e desanimada, e mesmo assim atendeu à ligação de um desconhecido e foi gentil e interessada o suficiente para não pedir pra ele ligar em uma outra hora. Ou está tão cansada de relacionamentos furados que nem consegue mais se animar a conhecer alguém novo e precisa de uma forcinha?
Dar mais corda, se encontrar mais vezes, conhecer um pouco mais sobre a vida do outro, os amigos, a família, o trabalho, o jeito de ser... E só então definir se parte mesmo prum namoro bacana, que até pode virar casamento, ou se desiste de vez porque aquela pessoa não é mesmo seu número, mesmo sendo legal.
Uma intoleranciazinha aqui, uma encheção de saco ali, um pé atrás acolá... e assim vemos por aí tantas pessoas sozinhas, solitárias e carentes, desejando ter um amor para si, mas sem coragem de apostar um pouco que seja para consegui-lo.
Eis que meu amigo, querendo arrumar uma mocinha para quem mandar flores todo dia 12 de junho, faz o papel dele e liga pra tal amiga da namorada do amigo. E o desenrolar do telefonema era o assunto do nosso papo naquele momento.
Ele disse que não tinha gostado muito dela porque ela tinha sido monossilábica e pouco entusiasmada. Que não sabia se ia ligar de novo, que tinha se sentido esnobado e mais um monte de coisas negativas e defensivas. Tudo porque a moça foi contida e não jogou os confetes que ele esperava.
Eu acho que leva um certo tempo para você formar opinião sobre alguém que se conhece nesses termos, ou seja, já com um certo interesse dos dois lados. Apesar do ditado de que a primeira impressão é a que fica e que você não terá uma segunda chance de causar uma primeira impressão ser largamente batido, eu não concordo.
Nada pode ser mais intimidante que o primeiro encontro, mesmo que você seja uma beldade. Um encontro no qual você sabe que está sendo observada, analisada e julgada se é adequada para um determinado papel. Todo mundo fica nervoso na vésperas de um primeiro encontro e é por isso que sou partidária de que deve ser sempre algo casual, com um grupo pequeno de amigos, para diluir o peso, caso a intenção seja de aproximar dois amigos que a gente acha que podem dar certo.
Você pode achar, então, que no segundo encontro cada um mostrará o que efetivamente é. Não. Demora um pouco mais que isso, para que se fique á vontade o suficiente, relaxado e sem medir as palavras, a menos que se encha a cara, o que não é nada recomendável, penso eu.
Aí, é comum que as pessoas desistam, achando que não vai dar certo, e perdem muitas vezes a chance de perceber o quanto aquela pessoa do lado de lá é legal e pode combinar consigo. O fato é que todo mundo anda muito intolerante e impaciente, não cedendo um milímetro, não relevando, não compreendendo que aquele dia podia apenas ter sido um dia ruim. No caso específico do meu amigo, vai que a moça teve um dia péssimo no trabalho, ou trabalhou feito uma burra de carga e estava apenas cansada e desanimada, e mesmo assim atendeu à ligação de um desconhecido e foi gentil e interessada o suficiente para não pedir pra ele ligar em uma outra hora. Ou está tão cansada de relacionamentos furados que nem consegue mais se animar a conhecer alguém novo e precisa de uma forcinha?
Dar mais corda, se encontrar mais vezes, conhecer um pouco mais sobre a vida do outro, os amigos, a família, o trabalho, o jeito de ser... E só então definir se parte mesmo prum namoro bacana, que até pode virar casamento, ou se desiste de vez porque aquela pessoa não é mesmo seu número, mesmo sendo legal.
Uma intoleranciazinha aqui, uma encheção de saco ali, um pé atrás acolá... e assim vemos por aí tantas pessoas sozinhas, solitárias e carentes, desejando ter um amor para si, mas sem coragem de apostar um pouco que seja para consegui-lo.
quinta-feira, agosto 14, 2008
Macumbinha do bem
Pétalas de rosa vermelha, canela em pau, cravo-da-índia e mel.
Coloque tudo para ferver num caneco com água.
Tome um banho, do pescoço pra baixo, com essa mistura.
Seque-se sem esfregar a toalha e durma com uma peça de roupa vermelha.
Faça tudo isso mentalizando quem você deseja.
Segundo minha amiga, é tiro que queda para o amor. Me aguardem!
Importante: deixe esfriar a mistura antes de jogá-la no corpo. Caso contrário, em vez de amor, vai ganhar mesmo é uma bela queimadura. Se bem que vai que seu destino é justamente aquele médico plantonista bonitão, estilo Luca Kovac...
Coloque tudo para ferver num caneco com água.
Tome um banho, do pescoço pra baixo, com essa mistura.
Seque-se sem esfregar a toalha e durma com uma peça de roupa vermelha.
Faça tudo isso mentalizando quem você deseja.
Segundo minha amiga, é tiro que queda para o amor. Me aguardem!
Importante: deixe esfriar a mistura antes de jogá-la no corpo. Caso contrário, em vez de amor, vai ganhar mesmo é uma bela queimadura. Se bem que vai que seu destino é justamente aquele médico plantonista bonitão, estilo Luca Kovac...
quarta-feira, agosto 13, 2008
Ano de eleição
Eu simplesmente não posso mais escutar a palavra cidadania. Ou a expressão exercer a cidadania, com todas as variações possíveis, como exercendo a cidadania, ou exercício da cidadania, ou qualquer raio de alguma coisa + cidadania.
Pior que isso vai até outubro/novembro. E depois, nem serve de consolo a gente saber que a importância da cidadania vai dar uma bela decaída, de maneira que não mais ouviremos falar dela até as próximas eleições.
Pior que isso vai até outubro/novembro. E depois, nem serve de consolo a gente saber que a importância da cidadania vai dar uma bela decaída, de maneira que não mais ouviremos falar dela até as próximas eleições.
Miragem
Santo Amaro, 15h, passando de carro em frente à delegacia, um policial civil de pé em frente, na calçada, falava com alguém pelo celular.
Alto, magro mas não magrelo, queixo quadrado, cabelos pretos levemente grisalhos, um certo charme de latin lover, não era exatamente bonito, mas exalava charme.
Se fosse um filme, ele seria interpretado pelo Andy Garcia ou pelo Benicio del Toro.
Não dava nem pra acreditar que eu estava ali em pleno Mundo Maravilhoso de Santo Amaro com aquilo tudo parado na calçada. Fiquei procurando pelas câmeras da Globo e pela Carolina Dieckman. Devia ser gravação de novela, só podia!
Alto, magro mas não magrelo, queixo quadrado, cabelos pretos levemente grisalhos, um certo charme de latin lover, não era exatamente bonito, mas exalava charme.
Se fosse um filme, ele seria interpretado pelo Andy Garcia ou pelo Benicio del Toro.
Não dava nem pra acreditar que eu estava ali em pleno Mundo Maravilhoso de Santo Amaro com aquilo tudo parado na calçada. Fiquei procurando pelas câmeras da Globo e pela Carolina Dieckman. Devia ser gravação de novela, só podia!
(in)Justiça
Passa no Universal Channel um programa chamado Medical Detectives. Basicamente é um programa baseado em medicina forense, em como crimes são solucionados com a ajuda da ciência, de apurado e incansável trabalho de investigação e gente inteligente que presta atenção a detalhes, os mais bestas possíveis.
Aliás, o povo mata por uns motivos tão ínfimos que dá até medo de encontrar o vizinho no elevador e ele te dar dois tiros porque você disse que vai chover.
Claro que ali são listados apenas os casos em que o crime foi solucionado, o assassino pego e a justiça feita. Deve ter um monte de crimes dos quais a polícia não faz a vaga idéia de quem possa tê-lo cometido. O que me chama mais atenção em cada uma das histórias contadas, porém, é a pena que o criminoso tem de cumprir.
Para quem mora num país onde o cara mata 12 pessoas, é condenado à pena máxima de 30 anos por homicídio, em teoria 360 anos, mas só pode ficar no máximo 30 anos no xilindró - o que, grosso modo, excetuando as nuances jurídicas por mim desconhecidas, faz com que não haja diferença prática entre matar 2 ou 20 pessoas, a não ser o fato de que, no caso de matar 20, você não pode alegar que foi sem querer -, faz pensar quando se sabe que um incendiário serial pegue 40 anos de prisão por ter incendiado 5 ou 6 casas, e que se numa dessas alguém morre, ele pega prisão perpétua sem direito a condicional.
Ou seja, não vai sair de lá nem se virar um santo. Aliás, sou contra o preso ganhar vantagens porque se comporta bem dentro do presídio. Comportar-se bem é parte da obrigação. A pena é porque o cara matou alguém, por exemplo, e desde quando ser um fofo vai anular o crime anterior? Olha, você pega uma pena de 18 anos porque matou sua mulher, mas se for um cara legal, cumpre só x anos, porque, afinal de contas, o fato de você ter virado um fofo fará com que a sua vítima fique menos assassinada do que se você for um escroto total.
Que sentido tem isso? Por acaso eu tenho alguma vantagem na vida, vinda do governo, bem entendido, em cumprir minhas obrigações como cidadã? Somente punição se não cumprir, até onde sei, porque é subentendido que são, como o nome mesmo diz OBRIGAÇÕES. Portanto, uma vez que a pena recebida refere-se a um fato que já ocorreu e é irreversível - o crime em si -, comportar-se bem deveria fazer com que o preso cumprisse apenas a pena dada, e comportar-se mal acrescentaria mais tempo de cana à pena original.
Não sei se algum dia essa situação irá mudar, ou se colocaram esse absurdo na Constituição - que tem tantos itens de menor importância que só falta constar que toda vendedora da Daslu tem de ter cabelo liso chapinha com franja. Enquanto isso, resta-me continuar assistindo ao programa e ficar bem feliz quando o criminoso pega uma pena daquelas cabeludas.
Aliás, o povo mata por uns motivos tão ínfimos que dá até medo de encontrar o vizinho no elevador e ele te dar dois tiros porque você disse que vai chover.
Claro que ali são listados apenas os casos em que o crime foi solucionado, o assassino pego e a justiça feita. Deve ter um monte de crimes dos quais a polícia não faz a vaga idéia de quem possa tê-lo cometido. O que me chama mais atenção em cada uma das histórias contadas, porém, é a pena que o criminoso tem de cumprir.
Para quem mora num país onde o cara mata 12 pessoas, é condenado à pena máxima de 30 anos por homicídio, em teoria 360 anos, mas só pode ficar no máximo 30 anos no xilindró - o que, grosso modo, excetuando as nuances jurídicas por mim desconhecidas, faz com que não haja diferença prática entre matar 2 ou 20 pessoas, a não ser o fato de que, no caso de matar 20, você não pode alegar que foi sem querer -, faz pensar quando se sabe que um incendiário serial pegue 40 anos de prisão por ter incendiado 5 ou 6 casas, e que se numa dessas alguém morre, ele pega prisão perpétua sem direito a condicional.
Ou seja, não vai sair de lá nem se virar um santo. Aliás, sou contra o preso ganhar vantagens porque se comporta bem dentro do presídio. Comportar-se bem é parte da obrigação. A pena é porque o cara matou alguém, por exemplo, e desde quando ser um fofo vai anular o crime anterior? Olha, você pega uma pena de 18 anos porque matou sua mulher, mas se for um cara legal, cumpre só x anos, porque, afinal de contas, o fato de você ter virado um fofo fará com que a sua vítima fique menos assassinada do que se você for um escroto total.
Que sentido tem isso? Por acaso eu tenho alguma vantagem na vida, vinda do governo, bem entendido, em cumprir minhas obrigações como cidadã? Somente punição se não cumprir, até onde sei, porque é subentendido que são, como o nome mesmo diz OBRIGAÇÕES. Portanto, uma vez que a pena recebida refere-se a um fato que já ocorreu e é irreversível - o crime em si -, comportar-se bem deveria fazer com que o preso cumprisse apenas a pena dada, e comportar-se mal acrescentaria mais tempo de cana à pena original.
Não sei se algum dia essa situação irá mudar, ou se colocaram esse absurdo na Constituição - que tem tantos itens de menor importância que só falta constar que toda vendedora da Daslu tem de ter cabelo liso chapinha com franja. Enquanto isso, resta-me continuar assistindo ao programa e ficar bem feliz quando o criminoso pega uma pena daquelas cabeludas.
segunda-feira, agosto 11, 2008
êra êra êra, sobe na cadêra
Javier Bardem, vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante deste ano, afirmou à agência "WENN" que, certa vez, já tirou a roupa em público em troca de dinheiro.
Certa vez, estava dançando em uma casa noturna, e ofereceram dinheiro para que algum homem no local fizesse um striptease. E eu fui e fiz. Durou dez minutos. Eu precisava da grana.
(fonte: globo.com)
meus sais, por favor...
Certa vez, estava dançando em uma casa noturna, e ofereceram dinheiro para que algum homem no local fizesse um striptease. E eu fui e fiz. Durou dez minutos. Eu precisava da grana.
(fonte: globo.com)
meus sais, por favor...
sexta-feira, agosto 08, 2008
Saudade - Pablo Neruda
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
para combinar com esse dia cinza, chuvoso e melancólico de hoje.
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
para combinar com esse dia cinza, chuvoso e melancólico de hoje.
quarta-feira, agosto 06, 2008
Ê lasquera sô!
Moça descolada e viajada da cidade grande costumava visitar a família no interior nos fins de semana. De tanto bater o ponto na cidade, todo fim de semana, acaba arrumando um paquera, o Moço do Interior.
Belo dia, voltando do cinema com o nativo, começam os amassos dentro do carro. A coisa vai esquentando, até que ele passa a mão ali por perto da lateral dos seios dela e dá um pulo pra trás, olhos arregalados:
- você tem um probleminha aí, bem? O que foi, sofreu um acidente?
A moça, que era descolada e viajada da cidade grande e só estava visitando a família no interior, cai na gargalhada. Tira o sutiã meia-taça rendado que usava, cheia de segundas intenções, e faz as devidas apresentações:
- barbatana, este é o Moço do Interior. Moço do Interior, esta é a barbatana do sutiã meia-taça.
Essa história já tem bem uns 25 anos. Ela continua moça descolada e viajada da cidade grande, que visita a família todo fim de semana. Volta e meia encontra Moço do Interior, e em todas as vezes, o assunto rende boas risadas.
Belo dia, voltando do cinema com o nativo, começam os amassos dentro do carro. A coisa vai esquentando, até que ele passa a mão ali por perto da lateral dos seios dela e dá um pulo pra trás, olhos arregalados:
- você tem um probleminha aí, bem? O que foi, sofreu um acidente?
A moça, que era descolada e viajada da cidade grande e só estava visitando a família no interior, cai na gargalhada. Tira o sutiã meia-taça rendado que usava, cheia de segundas intenções, e faz as devidas apresentações:
- barbatana, este é o Moço do Interior. Moço do Interior, esta é a barbatana do sutiã meia-taça.
Essa história já tem bem uns 25 anos. Ela continua moça descolada e viajada da cidade grande, que visita a família todo fim de semana. Volta e meia encontra Moço do Interior, e em todas as vezes, o assunto rende boas risadas.
Elogio sincero
Acordo, e vejo que meu cabelo está péssimo. Claro, na noite anterior a preguiça não me deixou secá-lo até o final, somente perto da raiz.
Na frente do espelho, puxo de cá, torço de lá, enrolo num coque, puxo uns fios, afofo ali, ajeito a franja com uma fivelinha, e faço um penteado tentando dar um ar arrumado àquela massa capilar disforme.
Satisfeita com o resultado, pego minha bolsa e vou até a cozinha, para pegar um iogurte antes de sair:
- bom dia, Socorro, tudo bem?
- bom dia, dona Cláudia.
...
- dona Cláudia, sabe que a senhora é tão bonita que até quando faz esses cabelos esquisitos que servem pra deixar a gente feia a senhora continua bonita?
Por via das dúvidas, desmanchei a obra-de-arte e fiz um rabinho de cavalo mesmo.
Na frente do espelho, puxo de cá, torço de lá, enrolo num coque, puxo uns fios, afofo ali, ajeito a franja com uma fivelinha, e faço um penteado tentando dar um ar arrumado àquela massa capilar disforme.
Satisfeita com o resultado, pego minha bolsa e vou até a cozinha, para pegar um iogurte antes de sair:
- bom dia, Socorro, tudo bem?
- bom dia, dona Cláudia.
...
- dona Cláudia, sabe que a senhora é tão bonita que até quando faz esses cabelos esquisitos que servem pra deixar a gente feia a senhora continua bonita?
Por via das dúvidas, desmanchei a obra-de-arte e fiz um rabinho de cavalo mesmo.
terça-feira, agosto 05, 2008
A Favorita
Gente, foi a Flora mesmo, olha só... quem diria que ela era do tipo que joga o coelhinho na panela?
Achei que tinha sido o Silveirinha.
(e eu aqui me debulhando em lágrimas com a novela).
Alguém pode me dizer por que a Lara usa o mesmo sutiã todos os dias? Gente, passa ali na Puket e compra uns modelitos novos pra colocar aquele de molho uns 3 dias pra desencardir!
Achei que tinha sido o Silveirinha.
(e eu aqui me debulhando em lágrimas com a novela).
Alguém pode me dizer por que a Lara usa o mesmo sutiã todos os dias? Gente, passa ali na Puket e compra uns modelitos novos pra colocar aquele de molho uns 3 dias pra desencardir!