É o seguinte... tá bem?

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quarta-feira, janeiro 31, 2007

Tão burrinha...

Vivemos num mundo masculino, é uma constatação. E de homens que se acham muito mais inteligentes e capazes do que qualquer ser que pinte as unhas e use rímel e batom. Aliás, já cheguei à conclusão que muitos homens acham que o esforço de fazer uma escova nos cabelos e andar de salto alto é tamanho que nós mulheres não temos mais capacidade de fazer outra coisa na vida.

Especialmente pensar.

Hoje eu tive de bater boca com dois representantes do sexo masculino, ambos criadores de programas de computador específicos para a minha empresa.

Fornecedor 1 - para calcular o preço dos produtos

- oi, tudo bem?
- tudo...
- então, estou com um problema no cálculo automático da mão-de-obra. Está dando distorção (pela terceira vez, talvez)de uma numeração para outra no mesmo produto. Acontece x, y, z.
- olha, veja bem, Cláudia. Este é um programa padrão, e o cálculo da mão-de-obra é vinculado ao preço do tecido: quanto mais caro, mais cara a mão-de-obra.
- não necessariamente. Há produtos que consomem mão-de-obra absurda cujo custo de tecido é irrisório.
- olha, veja bem, é como fabricar biscoito: tem o biscoito de morango, o de chocolate... cada um com um custo e a mão-de-obra também é proporcional.
- biscoito tem tamanho 2, 4, 6, 8 etc? Não. Então, pra biscoito, o programa não vai distorcer.
- olha, veja bem, é como o leite condensado e o creme de leite etc e tal (mesma resposta, também não tem leite condensado tam 2, 4, 6, 8...).
- não, já tentei, e não dá certo, uma coisa tem de ser desvinculada da outra.
- então me passa uma relação dos produtos que vc quer calcular para eu fazer uma média a ser aplicada automaticamente na fórmula, Cláudia - já impaciente o moço.
- não dá. São vários produtos, o tempo todo. Não posso toda vez ficar te fazendo uma relação do que é, do que vai na roupa, dos tamanhos, não tenho tempo pra isso.
E a distorção de um tamanho pro outro vai continuar.
- mas se diminuir a porcentagem de acordo com o mercado...
- a distorção continua, porque é do programa que você criou e mesmo que a margem de lucro seja de 1%, vai continuar distorcendo, em números relativos.
- entao é melhor você calcular no geral, depois dividir pelo número de peças, dar uma puxadinha daqui e dali pra ajustar, ver o que vc acha que vai ficar adequado, tirar daqui, botar ali...

Gente, eu tô sendo chata demais de achar que se fosse pra eu dar uma puxadinha aqui outra ali, uma ajeitada acolá e um gato do lado de cá, eu não precisava de um programa de computador específico???
Fornecedor 2 - para controlar estoque

(depois de horas de debate com minha sócia, eis que o mocinho 2 vem falar comigo no telefone)

- Leonardo, eu não quero saber quem comprou o quê no colégio, eu quero somente a quantidade global.
- Cláudia, você precisa é de um treinamento pra aprender a usar o programa. Na verdade, você é que tá fazendo tudo errado. Funciona assim, assim, assado, você faz isso, isso aquilo, e blá blá blá blá...

5 minutos ininterruptos o moço falando, e nem ajudava o fato dele ter sotaque de gaúcho. Histérico, não parava nem pra respirar. Muito menos pra me deixar explicar qual era a minha dificuldade e o que não era adequado no programa.

- entendeu, Cláudia?
- entendi, claro. Podemos agora voltar ao ponto inicial, ou seja eu não quero saber quem comprou o quê no colégio, eu quero somente a quantidade global.
- ahhh... tá....

Homens!

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Ataque de pânico

MInha amiga querida de faculdade vai fazer aniversário neste próximo fim de semana e vai dar uma festinha pra comemorar. Adoro, porque é sempre nessas ocasiões que nos vemos, aliás, não apenas nós duas mas também as outra duas que formam nosso quarteto.

Toda vez que nos encontramos, tiramos uma foto juntas, as quatro, pra atualizar. A última foi nos 15 anos da Isabela, em outubro de 2005, pode? De qualquer forma, uma delas vai se casar agora em junho, de maneira que teremos mais que uma atualização anual, o que é sempre um feito notável.

Pra melhorar, a comemoração vai ser num almocinho em Vinhedo, numa casa que a família dela tem por lá. Adoro esses encontros que a gente não faz outra coisa a não ser ficar batendo papo com os amigos, sem hora pra terminar. Enfim, tudo corria bem até que...

UÓ UÓ UÓ UÓ!!!!! PÉ PÉ PÉ PÉÉÉÉ´!!!! TRIM TRIM TRIIIIIIMMMMMMM!!!!

Todos os alarmes de pânico soaram ao mesmo tempo ao ler um trecho do email: "... tragam o seu traje de banho e fiquem à vontade para curtir o sol, a piscina..."

De biquini? Na piscina? Pensei logo nas banhinhas sem controle e sem educação, que teimam em pular pra fora do elástico do biquini. Pensei na tatuagem de ricota que ainda não fiz nas coxas, último recurso para disfarçar os furinhos da celú. Pensei que podia dizer que tinha me convertido naquele dia mesmo ao Islamismo e por isso estava com uma versão light da burka.

Ou sei lá, aproveitar a onda da Fashion Week e lançar moda usando um modelito legítimo anos 20, que cobre até a canela.

Dizer que tá menstruada não cola, nesses tempos de ob. Que não tô a fim de tomar sol também vai soar falso, porque todo mundo que me conhece sabe que eu adoro lagartear no sol.

Torço para chover?

sábado, janeiro 27, 2007

Sobre biquinis

Eu não sou uma pessoa fiel. Calma, não me refiro a relacionamentos. Neste caso, sou monogâmica até a raiz dos cabelos, sem o menor esforço. Não consigo e não tenho vontade de administrar mais de uma pessoa ao mesmo tempo na minha vida.

Refiro-me a coisas como restaurante. Adoro novidade, ir a lugares diferentes, comer coisas diferentes. Lugares fofinhos então, são os meus preferidos, tipo bistrô, ou restaurante envidraçado, ou num terraço, ou com plantas... Porque eu começo a comer com os olhos, com o ambiente, com a decoração, com as toalhas das mesas: tudo isso é meio caminho andado pra eu achar a comida deliciosa.

Não consigo entender quando alguém diz assim: ah, todo sábado eu vou ao bar X, há 3 anos. Como assim? O mesmo lugar? Sempre? Com tantos bares que São Paulo tem? Meu ex-marido almoça todo fim-de-semana na mesma churrascaria rodízio há pelo menos 5 anos. Tá certo que é a Fogo de Chão e não a biboca da esquina, mas mesmo assim. Quando ele me convida pra almoçar, é sempre no Espírito Santo (restaurante português), e ele come sempre a mesma coisa.

Nem de longe isso é uma crítica, é uma questão de personalidade.

Já quando o caso é biquini, a coisa muda de figura: variação quase zero. Começa a história que eu adoro biquini! Maiô eu nunca tive, a não ser os de natação, nas poucas vezes em que tive aulas de natação ou hidroginástica na vida, pelo simples fato de que o maiô concentra todas as banhas num lugar só e fico parecendo um botijão de gás. Se colocar uma estrla vermelha na barriga e pintar o cabelo de loiro, fico a própria Marisa Letícia.

No verão, elejo um modelo de biquini da minha preferência e mudo só a cor. Por vários motivos. Primeiro porque assim fica uma marca só, igual e uniforme, do mesmo modelo de biquini. Se os modelos são muito diferentes, acaba o verão e você está com o corpo parecendo o mapa da cidade, de tantas marcas aqui e ali. Segundo que, para quem tem comissão de frente a partir de 42/44, não é moleza arrumar um biquini cuja parte de cima segure o tchãn na hora de tentar jogar frescobol, não vá parar nas costas quando você fura a onda e cuja marca na pele não seja medonha.

Com tudo isso em mente, eis que leio hoje que a nova moda nas praias cariocas é fazer uma marquinha de calcinha de biquini fake, acima da marca normal, num formato bem asa delta, com o intuito dela aparecer pra fora da calça jeans de cintura baixa.

E vem na matéria a foto da mulherada na praia, de biquini, com duas tiras de esparadrapo ou fita isolante, uma de cada lado, acima da lateral da calcinha. Ali, na areia, pode?

Negada!!! Negaaaaadaaaaaa!!!!! Prestenssãn!

Não posso acreditar que essa coisa cafona e vulgar tenha virado mesmo moda no ridijanêro, indiscriminadamente. Parece mais coisa de baile funk - pode me chamar de preconceituosa.

Aí eu fiquei pensando que é uma coisa muito pra consumo externo. Pra aparecer quando tá vestida. E quando tira a roupa? Fica aquele monte de marca diferente aparecendo, é isso? Meio na linha da calcinha com enchimento talvez...

quinta-feira, janeiro 25, 2007

off line

Então que meu computador de casa quebrou de vez e fiquei sem ter como acessar o que quer que seja de casa. Como tenho tido muito trabalho na rua, também quase não tenho usado o da confecção.
Aí me perguntaram: como você vive sem computador?
E eu respondi: eu não vivo, vegeto.

Como eu tinha um pouco de trabalho acumulado, resolvi aproveitar o feriado pra vir até a confecção, que estaria silenciosa e vazia, pra adiantar o que tinha ficado pra trás e de quebra colocar minha vida virtual em dia, acessando orkut, lendo os blogs, comentando, essas coisas.

O resultado disso é que coloquei sim minha vida virtual em dia, mas o trabalho continua atrasado, porque não fiz absolutamente nada do que tinha de fazer.

Afinal de contas, o trabalho sempre pode ficar pro dia seguinte, que não é feriado, mas o blog, os emails e os papos no msn têm sempre o seu lugar ao sol garantido!

Sol brilhando, céu azul

Que dia mais legal para se comemorar um aniversário.
Parabéns, São Paulo!!!

terça-feira, janeiro 23, 2007

Vizinhos

As relações com o Mercosul andam cada vez mais difíceis!

Hereditariedade

Como já disse outras vezes, uma coisa bem legal de se ter filhos é reconhecer neles os traços e hábitos de familiares. Um dos meus sobrinhos, por exemplo, tem mania de ficar apertando as pontinhas da fronha do travesseiro antes de dormir, como eu fazia quando tinha a idade dele. Já a minha filha, quando pequena, enrolava um cachinho na testa, igual minha irmã fazia - até porque, elas duas têm cachos para isso.

Isso vale não apenas para as coisas boas, mas também para as neuroses. E neste fim de semana eu entendi de onde vinha uma neurose da Belinha quando criança.

Ela tinha uns 4 ou 5 anos de idade. Tênis de amarrar. O cadarço tinha de ser amarrado de maneira que o laço e a ponta do laço tivessem o mesmo tamanho, dos dois lados. Isso era moleza, o problema era que tudo isso tinha de ter o tamanho exato do peito do pé dela. Imagina o drama que era calçar um tênis nesta criança, com toda essa centimetragem a ser observada.

Por essas e outras, até os 10 anos de idade, Bela só tinha tênis de velcro. Velcro este que ela puxava até o talo, porque o começo do velcro da tira (não a ponta) tinha de ficar em cima do começo do velcro que ficava colado no tênis.

Outra mania era que o sapato branco tinha de ser abotoado no quarto furo. Isso mesmo, no quarto furo, não importando a posição da fivela, nem se ficaria apertado ou largo demais. No quarto furo. Já o preto tinha de ser no quinto furo, nem mais nem menos. Haja...

Tudo isso eu vi de onde saiu neste último sábado, quando fui com meu pai comprar o presente de aniversário dele. Um sapato e um cinto combinando. E eis que o vejo experimentando vários cintos, todos iguais.

Motivo: ele queria que ou o cinto terminasse antes de um determinado passador da calça, ou terminasse logo depois, sobrando apenas uma pontinha de tamanho X.

Quem sai aos seus não degenera. Eita ditado certeiro!

quinta-feira, janeiro 18, 2007

18 de janeiro de 2007

O divórcio é uma pequena morte. A morte dos sonhos, dos planos, das expectativas,
do compartilhar. Não importa se é a melhor solução para o que se apresenta,
ou se se refaz a vida ao lado de outra pessoa. Fica para sempre a sensação
de fracasso, de perda, de falta, a saudade, a ausência.

(Nicole Kidman, ao comentar o seu divórcio do Tom Cruise)

Hoje, depois de cinco longos anos tentando pacientemente, finalmente assinei o divórcio. Digo finalmente não como sendo algo que eu ansiava e desejava. Muito pelo contrário, todos que me conhecem sabem que eu sofri e chorei lágrimas muito ardidas com a separação. O quanto foi duro, difícil, o quanto achei que nunca mais ia recuperar a alegria, a vontade de ser feliz e de estar com alguém. O quanto foi árduo o caminho para me reencontrar, me refazer, cuidar de mim, da Bela, e sair do outro lado da travessia uma pessoa inteira.

Achei inclusive que hoje seria um dia horroroso. Pensei inclusive em ir com uma roupa a qual eu detestasse bastante, para depois poder queimar. Até tinha colocado uma blusinha nova, mas vai que depois eu tomo bode da bichinha, tão lindinha, preferi não arriscar...

Não foi um dia horroroso. Foi apenas cansativo, porque foram 3 horas e meia de espera para dois minutos com o juiz, naquele ambiente de fórum que ninguém merece.

Triste mesmo foi olhar para o meu ex-marido e tentar encontrar naquele homem ali na minha frente o homem com quem eu tinha me casado anos atrás.

Olhei para ele e não reconheci o namorado que dividia o sorvete comigo quando a gente era duro demais para comprar dois sundaes. Que me fez um noivado-surpresa. Não reconheci o homem amoroso com quem partilhei momentos bons e ruins. Não vi nem sombra do cara que vinha correndo pra casa na primeira oportunidade, que sentia saudades, que tratava a mim e à nossa filha como se fôssemos o centro do mundo dele. Que comemorava cada conquista da nossa vida como se fosse o maior prêmio do mundo. Que não queria nunca estar longe de mim. Que me ligava 4 vezes por dia pra dizer que me amava. E que dizia que o tema do filme do Robin Hood era uma frase que tinha sido roubada dele: Everything I do, I do it for you.

Não vi nada disso, e mais triste ainda foi pensar que, não tivesse eu vivido tudo aquilo, eu não acreditaria que aquele homem que estava ali na minha frente teria sido capaz de tantas coisas legais e bacanas.

Porque o meu Marcelo nem de longe era parecido com aquele que tinha ido assinar os papéis. Ou melhor, ele nem de longe se parecia com o Marcelo que se separou de mim.

Concordo com o que disse a Nicole Kidman, o divórcio é mesmo uma pequena morte. Com ele enterram-se todos os projetos e sonhos que você fez com alguém. E talvez por isso eu achei que hoje seria um dia terrível para mim, porque seria o enterro de algo que me foi muito caro durante muitos anos.

O que eu só soube depois foi que o enterro já havia sido há muito tempo e eu ainda não tinha nem me dado conta do quanto. Que hoje nada mais era do que a formalidade legal.

E mais ainda: quando saí do forum, nesta tarde chuvosa e escura, pela primeira vez em muitos anos eu me senti limpa, sem dever nada pra ninguém, sem dúvidas quanto ao estado civil, sem medos e sem temores.

Sim, o divórcio é mesmo comparável a uma pequena morte. Mas no meu caso, vai servir de semente para uma nova vida.

Pois então

Secador de cabelos que não faz barulho é igual methiolate que não arde: pode até funcionar direitinho, mas carece de uma dose de credibilidade.

Ó céus!!!!

Breve resumo de ontem à noite, no Superpop...

"... a Suzana Vieira é uma fofa, uma querida, tá sofrendo muito com tudo isso e preferindo se resguardar, mas o público tem direito à informação e como aqui no Superpop a gente faz um jornalismo sério e ouve todas as partes, hoje vamos ouvir a garota de programa que estava no motel com o Marcelo, marido da Suzana..." (Luciana Gimenez)

jornalismo sério? no superpop? ouvir todas as partes? quais, se nenhuma outra se manifestou até agora, a não ser esta mocinha, que pediu uns 50 mil contos pra dar a sua versão dos fatos?

"... esta é a Fabiana, inclusive ela está usando uma máscara porque não quer que sua identidade seja revelada, não quer aparecer..." (Luciana Gimenez)

sim, e exatamente por querer preservar tanto o próprio anonimato é que a nêga foi para um programa de Tv, em rede nacional, sem ter sido obrigada por ninguém, usando uma máscara modelo Tiazinha que não esconde nada.

"... ele chegou às 10 da manhã, como sempre, e ele sempre fica comigo, bebeu uma cerveja, aí quis ir pra outro lugar, porque tava achando que os paparazzos (sic), fomos para um motel. Mas ele não conseguiu ter relações comigo, não teve condições físicas, e na hora de pagar a conta, ele ligou pra mãe dele porque não tinha dinheiro..." (Fabiana, a garota de programa)

O cara é infiel, desleal, brocha e ainda dá o vexame de ligar pra mãe pagar o motel???


Ai gente, chega né? Não tenho paciência...

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Mundo cão

Em Miami, uma mulher colocou seu bebê de um ano de idade dentro do microondas, ligou o aparelho e saiu de casa. Motivo: se vingar do pai da criança, que havia saído de casa.

No Japão, uma mulher confessou ter matado o marido acertando-o na cabeça com uma garrafa de vinho na cabeça, enquanto ele dormia. Depois, cortou o corpo em pedaços e deixou o tronco num canto da rua, barriga e pernas num jardim de uma casa abandonada, e cabeça num parque da periferia de Tóquio.

Pensando bem, o título deste post é uma injustiça. Não sei de nenhum cachorro que tenha cometido algum ato meramente parecido com a barbárie acima.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Um minuto de silêncio

Adolescentes acampados, homens que moram sozinhos, criancinhas chatas para comer e amantes de gororoba em geral estão de luto.

Morreu o japonês Momofuku Ando, inventor do (blergh!) miojo.

De acordo com uma pesquisa feita no Japão em 2000, o miojo foi considerado a invenção japonesa mais importante no século XX. O karaokê, preferido do Gastón, veio em segundo lugar e o CD em quinto.

Venha a nós...

Fiquei sabendo que 5 milhões de internautas ficaram sem acesso ao You Tube por decisão da justiça, acatada pela Brasil Telecom e pela Telefonica.
Tudo por conta do tal vídeo da Daniela Cicarelli dando umazinha na praia com o namorado.

O assunto já rendeu mais do que tinha de render. E toca num ponto importante: a relação das celebridades com a imprensa.

É uma relação, por parte de uma parcela das ditas celebridades, totalmente baseada no Venha a Nós, Vosso Reino Nada. Concordo plenamente que a imprensa abusa em muitos casos e não dá trégua, que há muitos programas de mau gosto. Mas vamos diferenciar uma coisa da outra.

Caso da Suzana Vieira, que agora a garota de programa que tava com o marido dela no motel quer 50 mil pra dar entrevistas em programas de TV e contar sua versão dos fatos. Não duvido que um Superpop pague essa grana pra ter a fofa lá por duas horas. Uma exposição de um drama que a atriz não procurou, sobre o qual tem se mantido reservada. Um caso que aconteceu em um lugar privado.

Ou de flagrarem a Gisele Bunchen ajeitando o biquini numa praia quase deserta, ela quieta no canto dela, um ato que toda mulher faz na praia e que acontece algumas vezes por puro descuido. Acho até que pode se aplicar ao caso Chico Buarque beijando uma mulher casada no mar do Leblon, uma vez que ele é uma pessoa muito reservada. Mas beira a ingenuidade achar que um cantor com a projeção nacional dele não iria atrair a atenção de algum fotógrafo.

Não é a mesma coisa que ser filmado ou fotografado por meio da janela do hotel onde você está hospedado. Agora, se você sai na varanda totalmente pelado, sabendo que os fotógrafos o perseguem por todo lado, fica difícil reclamar depois.

Então o artista não tem direito à privacidade? Claro que tem! E muitos têm isso, mesmo com anos de carreira na televisão, sendo ídolos de multidões. Alguém sabe por exemplo qual é a cor do bibelô que fica em cima da mesa da sala da casa do Roberto Carlos? Não né? Mas provavelmente sabe da casa da Grazi Massafera.

Ou seja, querem usar a imprensa em proveito próprio, pra divulgar que foram esquiar em Aspen ou passar férias de verão em Ibiza. Que compraram isso, ou aquilo, ou assinaram um contrato no valor tal. Aparecer sem calcinha com vestido rodado num evento para gerar notícia e depois fazer beicinho de injustiçada.

Só não dá pra aparecer na capa de Caras com carinha triste, rezando na capela pelo irmão que morreu, como fez o Leonardo na ocasião do aniversário de um ano da morte do Leandro, e depois dizer que ninguém respeita a dor dele. Ou fazer como a Luana Piovani, que usa e abusa da imprensa para manter a imagem sempre buxixada e depois fica desdenhando dizendo que não precisa dela.

Quem não precisa da imprensa de fofoca de celebridades prova isso da forma mais eficiente possível: não fazendo parte dela como personagem.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

As gatinhas daqui de casa

sábado, janeiro 06, 2007

Frase

Não tente tirar da cabeça o que não sai do seu coração.

Amazônia

Acre, começo do século XX.
A coisa devia ser feia mesmo. Praquela mulherada toda ficar disputando o José Wilker...

Cartinha

Querido Deus,

eu sei que o Senhor é um homem (disso eu não tenho a menor dúvida, como já afirmei outras vezes) ocupadíssimo, que todo mundo pede tudo o tempo todo, as coisas mais estapafúrdias, tem gente que chega até com listinha.

São as obrigações do cargo, mas vamos combinar que o Senhor trabalha pacas mas é cheio de vantagens. Manda e desmanda, decide quem nasce com cabelo bom e com cabelo ruim... só neste quesito, imagine quantas mulheres neste mundo gostariam de ter este poder? Tá certo que tem horas que o Senhor não acerta, como é o caso da Ana Paula Arósio, que o Senhor achou que bastava um pixaim no topo pra nêga enfeiar. Na minha opinião, podia ter aberto mão do olho azul e enchido a cara dela de espinhas do tipo cratera, uma celulite grau 4 também cairia bem, mas já está feito e temos que nos conformar com os Teus desígnios.

Para as coisas que ainda não aconteceram, porém, peço ao Senhor especial atenção. Meu amigo Gastón fez um pedido muito especial de ano novo para mim: um italiano para eu chamar de meu. Fofo ele não? Olha, eu nem tava mais exigindo nacionalidade, até porque, com a globalização e a União Européia, a coisa ficou mais misturada. Isso não significa, porém, quero deixar claro, que serve um albanês, por exemplo. Por favor, me poupe desses sabores exóticos.

Croata, só se for o dr. Luka Kovac, do ER, aí eu até que aceitava, pra Te ajudar a fluir a demanda de começo de ano, que é a época mais cheia de trabalho para o Senhor, não? Mas, pra não Te confundir, melhor ficar no pedido do Gastón, no italiano mesmo.

Então, querido Deus, pelamordetumesmo, prestenssãn na hora de atender a este pedido feito de forma tão fervorosa e do fundo do coração. NÃO É QUALQUER ITALIANO, VIU? Não basta fazer como das outras vezes, em que o Senhor me mandava qualquer homem nascido naquele país me ligar, aparecer, se declarar etc. O primeiro que estivesse à mão. Exceção feita ao Eros Ramazzotti.

Por favor, trate o pedido que meu amigo fez pra mim com muito carinho e atenção. Pegue mais informações, pode inclusive aparecer em sonhos para me entrevistar, e seja mais seletivo, que eu realmente não tô mais podendo arcar com as Suas confusões nesta área.

Ou, se necessário for, contrate uma secretária para te ajudar a selecionar os candidatos. Talvez Maria Madalena, que tem experiência na área.

obrigada e um beijo

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Mãe...

... amanhã você me leva ao Jacques e Janine para cortar os cabelos e fazer a mão?
... leva a bolsa pra mim?
... me dá o rádio?
... tem arroz? Faz arroz com atum pra mim?
... compra outra bucha dessas pra mim amanhã?
... vou tomar banho no seu banheiro, tá?
... amanhã a Lah vem dormir aqui em casa.
... você marcou a limpeza de pele pra mim?
... que dia que nós vamos na dermatologista?
... quando que a arquiteta vem ver meu quarto?

(tudo isso num espaço de mais ou menos meia hora)

É a minha Estrelinha, que acabou de chegar de Brasília. Que saudade!!!!

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Cada coisa...

Segundo matéria publicada no iG, a revista Good Housekeeping revelou que uma em cada quatro britânicas prefere limpar a casa a fazer amor. Cerca de 40% das mulheres com até 35 anos ficam mais felizes com a casa limpa do que com uma noite de prazer ao lado do amado.

Olha, gente, eu tava até agora fazendo uma limpa geral no armário de livros, mas devo dizer que foi por pura falta de opção de coisa melhor pra fazer!

Oi, tudo bem?

Mas não é mesmo que basta a gente dar uma gelada pra eles fazerem contatinho?
Homens...

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Um capítulo de novela

Coisa mais difícil do mundo é eu assistir a um capítulo de Páginas da Vida. Se contar nos dedos a quantos capítulos assisti desde que a novela começou, não dá uma mão inteira. Se for capítulo inteirinho, de cabo a rabo, então, não da nem mesmo um dedo.

Mas hoje resolvi assistir, pra ver a quantas anda e ver se já conseguiram deixar a Marta vilã, porque até onde eu sei a mulherada toda tava se identificando bastante com ela (quantas neste Brasil afora não têm um marido banana que não resolve PN dentro de casa, hein hein?), se a Ana Paula Arósio tinha enfeiado ao menos um bocadinho pra eu poder voltar a acreditar em justiça divina, ou se a Deborah Evelyn tinha desistido do papel de Deborah Evelyn, ou a Daniele Winits desistido do papel de Daniele Winits. Bom...

Aí eu já me deparo com a cena do Renato dando tchauzinho pra Isabel. Nem sabia o que tava rolando, até que ele chega em casa, todo cambaleante naquelas muletas, e ainda tem a capacidade de dizer pra mulher que foi sim ver a Isabel, que precisava, que ela era muito importante pra ele etc etc. EM PLENA NOITE DE NATAL!! Na boa, depois a mulher levanta, dá uma bica nas muletas e o cara se esborracha no chão, ainda vão dizer que ela é megera. Covardão de tudo, se gosta da outra, por que não sai de casa de uma vez?

E a Nanda? Filha, canta pra subir! Êita, fantasminha que roda hein? Só no Leblon obviamente. Ela vai na casa da Helena, vai na casa do Francisco, nem sei se já apareceu para o pai das crianças - devia, pra puxar pelo pé todas as noites, pena que ela é fantasminha camarada! - vai à praia, compra jornal na banca, pão na padaria, faz as unhas no salão da esquina pra se inteirar das fofocas, e se duvidar até faz umas operações espirituais no hospital onde todos os médicos do Rio de Janeiro trabalham. Tem médium por aí se unindo pruma sessão de descarrego, porque com todo esse passe livre, a neguinha tá tirando o ganha-pão de muita gente que vive de intermediar o bate-papo entre os vivos e os mortos.

Agora me diga uma coisa: que mulher neste mundo de meu Deus fica grávida do namorado, esconde a notícia dele, tem o bebê, dá pra adoção e vira freira? Quem? Quem? Quem? A menos que o pai da criança seja um serial killer de criancinhas, absolutamente toda mulher contaria para o pai que está grávida, ainda mais sendo o pai um médico gentil, educado, bem-sucedido, gente boa, carinhoso, lindo, charmoso, inteligente, caridoso, humanitário e tudo de bom. Tá certo, ele namora a Helena, mas ninguém é perfeito neste mundo, a gente não pode querer tudo.

Outra coisa: por que a Lavínia não pode usar maquiagem e a irmã Má pode circular pelos corredores do hospital como se tivesse passado pelas mãos do Duda Molinos todo dia ao acordar? Se olharem bem, vão descobrir que a Bíblia dela é fake, que só a capa é da Bíblia, que dentro mesmo é aquele livro Maquiagem, podem apostar!

Chato, chato mesmo é aquele casalzinho teen. Pelamordedeus! Alguém bote um rock, um house, um psycho pra tocar quando eles aparecem, eu suplico! Pelo menos a música da Perlla, vai, ou uma Uánessa Camargo... Aquela música clássica no fundo, fúúúnebre toda vida, com todos aqueles diálogos lindos, edificantes, cabeça e fofos, ela sempre de vestidinho com rendinhas... Será que reeditaram Celebridade e resolveram contar a adolescência da chatérrima da Maria Clara Diniz?

E me digam porque o Lucas não instala a ex-mulher e a filha num flat, pensão, apartamento alugado, ou algo do tipo, em vez de ficar aquele mafuá todo dentro de casa ad eternum? Vai ser vaidoso assim na China e gostar de todo mundo em volta, hein?

No fim de tudo, o depoimento de alguém sobre alguma coisa. Sempre uma tragédia pessoal que no fim dá tudo certo, meio como Steve Austin, o Homem de Seis Milhões de Dólares: perdeu as duas pernas, um braço e um olho, mas ainda está vivo!

Aaaahhhh, bom!





(e agora que já denunciei a idade me lembrando do Steve Austin, fico por aqui mesmo...)

terça-feira, janeiro 02, 2007

Em 2007...




... mereço um desses, não acham?